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Um estudo da Universidade de Barcelona, em Espanha, revelou, em 2015, que os telemóveis podem ter até 600 bactérias. Ou seja, 30 vezes mais do que as que estão numa sanita. Como tal, a sua limpeza é essencial.
A má higienização dos aparelhos pode fazer com que estes se tornem transmissores de vírus, bactérias e fungos infeciosos, como o Staphylococcus aureus, que provoca vários tipos de infeções, como as cutâneas e as endocardites (uma infeção da camada interior do coração). Este microrganismo está presente no nariz de cerca de 30% dos adultos e na pele de cerca de 20%.
De acordo com o otorrinolaringologista Frederico Keim, a melhor forma de prevenir o contato com a bactéria é higienizando os dispositivos móveis e outras superfícies de forma correta. "É importante higienizar o aparelho duas vezes por semana com álcool isopropanol, além de lavar as mãos com frequência", diz ao jornal Metrópoles. "Podemos encontrar até mesmo bolores e grupos de bactérias fecais nos smartphones. Por isso, devemos adotar hábitos que priorizem a higienização constante", sublinha.
Ainda segundo o médico, não devemos levar o telemóvel para a casa de banho. Por outro lado, devemos estar atentos às crianças, para que estas não coloquem o aparelho na boca.
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