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Dia do Transplante: Que cuidados depois de receber esta nova oportunidade

Lordelo

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Mal se entra nesta nova fase da vida, após o transplante pulmonar, são vários os cuidados a ter, e nem todos contam com o apoio médico, mas com o quotidiano de cada um.


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O dia de hoje é marcado pelos 49 anos desde a realização do primeiro transplante em Portugal. Esta é, segundo a Associação de Transplantados Pulmonares de Portugal, “a esperança de sobrevivência e também uma nova oportunidade” para quem o recebe.

Além dos cuidados médicos, que são bastante frequentes numa primeira fase, segue-se a adaptação do estilo de vida à nova condição que embora garanta uma maior saúde, importa não esquecer da sensibilidade a que se fica exposto.

O pulmão é o principal órgão do sistema respiratório, pelo que é necessário garantir a reabilitação respiratória antes de o paciente regressar a casa. Quando tal acontece, há recomendações a ter em conta.

Quem as aponta é Manuel Francisco, presidente da Associação de Transplantados Pulmonares de Portugal (ATPP), que indica em primeiro lugar a mais essencial: não fumar. O estilo de vida saudável passa também pela prática de exercício físico regular que pode, agora no verão, ser feita no mar. Contudo, deve evitar as piscinas.

Quanto à alimentação, deve contar com pouco sal, açúcar ou gorduras e o peixe e carne devem ser sempre bem cozinhados.

Porque o sistema imunitário estará mais enfraquecido, não deve descurar do uso da máscara de proteção em locais públicos e fechados nem da higiene pessoal, para garantir uma boa prevenção contra infeções. Do mesmo modo, o contato com quem tenha doenças infecciosas deve ser evitado e o cuidado com o sol deve ser redobrado, através do uso de creme com elevado fato de proteção, para que se evitem queimaduras que tenham como consequência reações do sistema imunitário.

A par desta nova rotina cuidada, a medicação é imprescindível para garantir que o sistema imunitário se adapta e não rejeita o novo órgão, aspeto que é prevenido através de um plano terapêutico estabelecido pela Equipa de Transplante.

O apoio destes especialistas é também garantido aquando dos exames requisitados, bem como nas consultas de observação.

A ideia é que quem recebeu o transplante se baseia na prevenção que garante uma vida completamente independente e normal. Por isso, acrescenta Manuel Francisco, deve-se “regressar ao trabalho ou à escola, de forma a manter a rotina habitual e a integração”. Por parte da família, o envolvimento é essencial para que o transplantado garanta o apoio e cuidado que merece o ajuda a toda a adaptação.

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