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Segundo a diretora do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, Amélia Machava, o dinheiro foi contado manualmente na Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique porque, devido à quantidade, "não foi possível contabilizar no local".
"Fizemos contagem manual, mas certamente quando levarmos o valor hoje ao Banco de Moçambique, para depositar na conta aberta pelo gabinete de gestão de ativos, vamos ter o valor exato contabilizado por máquinas e não por mãos humanas", disse Amélia Machava.
Segundo a responsável, além do dinheiro, durante a operação de busca e apreensão foram também encontrados documentos e dispositivos eletrónicos na residência dos supostos comerciantes de nacionalidade moçambicana.
"Conseguimos apurar (...) documentos contabilísticos, dispositivos eletrónicos e também o valor monetário que anda acima de 40 milhões de meticais", frisou Amélia Machava, referindo que também seguiram à PGR, no sábado, os suspeitos e seus advogados.
A PGR anunciou, no sábado, a detenção de duas pessoas com "avultadas somas de dinheiro" escondido numa residência em Maputo, capital moçambicana, no âmbito da execução de um mandado de busca e apreensão.
Segundo uma nota da PGR, enviada à comunicação social, os suspeitos constituíram empresas de fachada e recolhiam dinheiro em numerário, armazenando na referida residência, onde os valores apreendidos estavam escondidos em "diversos compartimentos e em fundos falsos".
"Trata-se de um caso em que dois indivíduos são indiciados da prática dos crimes [de] branqueamento de capitais, fraude fiscal e associação criminosa", lê-se no documento.
A operação de busca e apreensão do dinheiro, em meticais, foi conduzida por equipas da PGR de Moçambique e pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic).
IN:NM
