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Mais de 70 doentes com epilepsia foram operados em 2009 no âmbito de um programa financiado pelo Alto Comissariado da Saúde (ACS), que irá prolongar-se por mais um ano, anunciou à Lusa aquela entidade.
O Alto Comissariado da Saúde implementou em 2008, em conjunto com as Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo, o programa da cirurgia da epilepsia, que está a ser desenvolvido em quatro centros hospitalares portugueses. Para isso, o ACS disponibilizou uma verba de 780 mil euros, a atribuir às ARS, para operar 78 doentes em 2009.
Dados avançados à Lusa revelam que foram operados 72 doentes: 18 no Centro Hospitalar do Porto, 19 no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental/Hospital Egas Moniz, 28 no Centro Hospitalar Lisboa Norte/Hospital de Santa Maria e sete nos Hospitais da Universidade de Coimbra/Pediátrico de Coimbra.
O ACS vai continuar a apoiar durante mais um ano esta cirurgia, que está aconselhada para os doentes refractários, a quem o tratamento médico não é eficaz, que se estima que atinjam os 2500 em Portugal. «Após esse tempo, para continuação do projecto, esta cirurgia deverá entrar nos processos de negociação de contratualização entre os hospitais e as ARS», explicou o ACS.
Para o presidente da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia, Lopes Lima, os resultados obtidos com o programa foram bons e os centros ficaram «muito perto de chegar ao fim do protocolo».
«A meta passa agora por incluir a cirurgia da epilepsia no próximo Plano Nacional de Saúde e rever o financiamento actual dos actos cirúrgicos, que estão claramente subfinanciados», sublinhou.
As estimativas apontam para cerca de 50 mil doentes com epilepsia, dos quais 2500 iriam beneficiar desta cirurgia, adiantou.
«Estamos a operar doentes com muitos anos de epilepsia (30/40 anos), mas a tendência é operar cada vez mais precocemente para dar oportunidade às pessoas de adquirirem capacidades pela vida fora», sublinhou o neurologista.
Segundo o Alto Comissariado da Saúde, o programa contribuiu para diminuir a lista de espera para estas operações, uma vez que constituiu um incentivo à realização das cirurgias.
Lopes Lima adiantou que não existe uma grande lista de espera, o que existe é «um grande atraso na investigação do diagnóstico destes doentes que têm de realizar muitos exames até ser decidido que devem ser operados».
A selecção dos doentes é feita pelos médicos, de acordo com critérios clínicos. Por exemplo, se as crises epilépticas tiverem origem em vários focos no cérebro, esse doente, ainda que seja refractário, não poderá ser submetido a cirurgia.
Fonte: Agência Lusa
O Alto Comissariado da Saúde implementou em 2008, em conjunto com as Administrações Regionais de Saúde (ARS) do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo, o programa da cirurgia da epilepsia, que está a ser desenvolvido em quatro centros hospitalares portugueses. Para isso, o ACS disponibilizou uma verba de 780 mil euros, a atribuir às ARS, para operar 78 doentes em 2009.
Dados avançados à Lusa revelam que foram operados 72 doentes: 18 no Centro Hospitalar do Porto, 19 no Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental/Hospital Egas Moniz, 28 no Centro Hospitalar Lisboa Norte/Hospital de Santa Maria e sete nos Hospitais da Universidade de Coimbra/Pediátrico de Coimbra.
O ACS vai continuar a apoiar durante mais um ano esta cirurgia, que está aconselhada para os doentes refractários, a quem o tratamento médico não é eficaz, que se estima que atinjam os 2500 em Portugal. «Após esse tempo, para continuação do projecto, esta cirurgia deverá entrar nos processos de negociação de contratualização entre os hospitais e as ARS», explicou o ACS.
Para o presidente da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia, Lopes Lima, os resultados obtidos com o programa foram bons e os centros ficaram «muito perto de chegar ao fim do protocolo».
«A meta passa agora por incluir a cirurgia da epilepsia no próximo Plano Nacional de Saúde e rever o financiamento actual dos actos cirúrgicos, que estão claramente subfinanciados», sublinhou.
As estimativas apontam para cerca de 50 mil doentes com epilepsia, dos quais 2500 iriam beneficiar desta cirurgia, adiantou.
«Estamos a operar doentes com muitos anos de epilepsia (30/40 anos), mas a tendência é operar cada vez mais precocemente para dar oportunidade às pessoas de adquirirem capacidades pela vida fora», sublinhou o neurologista.
Segundo o Alto Comissariado da Saúde, o programa contribuiu para diminuir a lista de espera para estas operações, uma vez que constituiu um incentivo à realização das cirurgias.
Lopes Lima adiantou que não existe uma grande lista de espera, o que existe é «um grande atraso na investigação do diagnóstico destes doentes que têm de realizar muitos exames até ser decidido que devem ser operados».
A selecção dos doentes é feita pelos médicos, de acordo com critérios clínicos. Por exemplo, se as crises epilépticas tiverem origem em vários focos no cérebro, esse doente, ainda que seja refractário, não poderá ser submetido a cirurgia.
Fonte: Agência Lusa