Composição Étnica dos E.U.A.
Os Estados Unidos têm uma população muito diversificada: 31 grupos étnicos tem mais de 1 milhão de membros.
Os americanos brancos são o maior grupo racial:
- Americanos-alemães, irlandeses-americanos, ingleses-americanos, constituem três dos quatro principais grupos étnicos do país;
- Os afro-americanos são a maior minoria racial da nação e o terceiro maior grupo étnico;
- Os asiáticos-americanos são a segunda maior minoria racial do país: os dois maiores grupos étnicos asiático-americanos são chineses americanos e filipinos americanos.
Em 2008, a população norte-americana incluía um número estimado de:
- 4,9 milhões de pessoas com alguma ascendência de nativos americanos ou nativos do Alasca (3,1 milhões exclusivamente de tal ascendência);
- 1,1 milhões com alguma ascendência de nativos do Havai ou das ilhas do Pacífico (0,6 milhões exclusivamente).
De acordo com o censo de 2010, os hispânicos já são mais de 50 milhões nos Estados Unidos.
Segundo os dados do censo dos E.U.A., os norte-americanos que alegaram possuir um antepassado inglês formam o terceiro maior grupo, sendo superado somente pelos americanos de ascendência alemã e irlandesa. Representam 28.290.369 anglo-americanos.
Como a maioria dos grupos de imigrantes, o inglês migrou para os Estados Unidos da América desde os primórdios da imigração, e mais tarde, procurou a prosperidade económica e começou a migrar em grande número, sem apoio estatal, especialmente no século XIX. Isso deixou marcas profundas no país, influenciado o uso da língua, os costumes, a música, a gastronomia, a arquitectura, entre outros.
Em meados do século XIX, os ingleses foram superados pelos imigrantes irlandeses e alemães. Os irlandeses já imigravam para os Estados Unidos desde o século XVIII, na sua maior parte, presbiterianos ou escoceses-irlandeses. A grande onda de fome que assolou a Irlanda na década de 1940 impulsionou um incrível contingente de imigrantes da Irlanda católica. Mais de 1 milhão de irlandeses morreram de fome nesse período. Actualmente, vivem 34.487.790 irlandeses americanos nos E.U.A.
Os alemães e seus descendentes formam hoje, o maior grupo étnico dos E.U.A., somando mais de 50 milhões de habitantes ou 17,1% da população norte-americana. São mais numerosos, inclusive, que os ingleses e irlandeses.
Os primeiros colonos alemães chegaram aos E.U.A. no ano de 1608. Grande número de colonos teutônicos chegaram entre 1680 e 1760. Esses colonos, protestantes na maioria dos casos, fugiram de perseguições religiosas, estabelecendo-se sobretudo no Estado da Pensilvânia e norte de Nova Iorque.
A Pensilvânia tornou-se o destino preferido da emigração alemã durante o século XVIII, recebendo grandes levas de emigrantes entre 1712 e 1775, compondo, neste último ano, já 30% da população do Estado. Outras colónias alemãs foram criadas na Virgínia, Massachusets e Carolina do Norte, incluindo protestantes, menonitas, amish e outras minorias religiosas. No censo de 1790, os alemães constituíam 9% da população branca dos Estados Unidos.
Uma grande massa de emigrantes alemães rumaram para os Estados Unidos entre 1848 e a I Guerra Mundial, período em que entraram aproximadamente 6 milhões de alemães no país, sendo as cidades como Chicago, Detroit e Nova Iorque, destinos bastante procurados, porém, a maior parte dos alemães preferiam se estabelecer na Região Centro-Oeste dos Estados Unidos.
Depois de duas ou três gerações, os germano-americanos se assimilaram ao restante da população norte-americana e aos seus costumes e adotaram rapidamente a língua inglesa como idioma materno. Actualmente, é quase inexistente uma cultura teuto-americana, devido a essa fácil assimilação dos emigrantes alemães dentro dos Estados Unidos.
Alguns Estados americanos possuem uma clara maioria de ascendência alemã:
- Dakota do Norte e Wisconsin possuem, respectivamente, 43,9% e 42,2% de sua população descendente de alemães.
Esses dois estados são considerados os mais alemães dos Estados Unidos, possuindo uma larga população luterana (incluindo também noruegueses e suecos).
É notório, todavia, que os alemães não se mantiveram isolados dentro de seu próprio grupo étnico, e actualmente, a maior parte dos norte-americanos com ascendência alemã também possuem alguma origem escocesa, inglesa e irlandesa, etc. Uma combinação comum é alemão-irlandês, porque estas duas etnias formaram os primeiros grupos grandes de católicos nos Estados Unidos.
Os italianos e seus descendentes formam o 6º maior grupo étnico dos E.U.A, somando 15,6 milhões de habitantes, ou 5,6% da população norte-americana.
Os Estados Unidos começaram a dominar a emigração italiana a partir da década de 1890. Antes disso, a maior parte dos italianos tinha como destino o Brasil ou a Argentina. O factor que contribuiu para a preferência em emigrar para a América do Norte foi a melhor condição de emprego: na América do Sul os imigrantes eram submetidos, na maioria das vezes, a condições péssimas de trabalho, beirando a semi-escravidão no campo. Já nos E.U.A., a grande maioria dos emigrados italianos foram viver nas cidades e nas zonas industrializadas. Apenas uma pequena proporção tornou-se fazendeiros.
Entre 1880 e 1978, emigraram para os Estados Unidos 5,3 milhões de italianos. Apenas os alemães e irlandeses chegaram em maior número. A maior parte dos imigrantes eram camponeses oriundos do Sul da Itália, especialmente da Sicília e da Campânia, e se instalaram, na sua maioria, no Nordeste do país, sendo a cidade de Nova Iorque, o destino preferido. Dominaram bairros específicos (chamados Little Italy) onde podiam se interagir e encontrar comida típica. Esses bairros eram tipicamente favelas construídas com habitações colectivas, com péssimo ou praticamente inexistência de saneamento básico. Os imigrantes italianos chegaram com muito pouco dinheiro e capital, todavia os E.U.A. procuravam a mão-de-obra italiana. Aproximadamente 78% dos imigrantes italianos eram do sexo masculino e cerca de 30% regressou à Itália.[
Os imigrantes italianos na América do Norte, por serem católicos, sofreram diversos preconceitos por parte da população norte-americana. Além disso, pesava a característica étnica dos italianos: sendo a maior parte dos imigrantes oriundos do Sul da Itália, onde predominam os olhos e cabelos escuros, e a pele morena. Os italianos eram considerados imigrantes de segundo escalão por parte da população de origem anglo-saxónica do País.
Devido ao fenómeno da Mafia ter-se espalhado por parte da população ítalo-americana e ter sido popular nos filmes do país, muitos americanos ligavam os imigrantes italianos a facções criminosas. Embora até hoje seja frequentemente estereotipada, a comunidade ítalo-americana conseguiu se integrar quase que completamente nos Estados Unidos e apenas 1 milhão falam o italiano. Além disso, muitos se casaram com não-italianos, principalmente com irlandeses e descendentes.
No censo de 2010, quase 40 milhões de americanos declararam ser negros, afro-americanos ou negros hispânicos.
A maioria dos afro-americanos são descendentes de escravos que foram trazidos da África para a América do Norte e Caraíbas, entre 1609 e 1807, durante o tráfico negreiro. A maioria dos quais chegou no século XVIII. A maior parte era oriunda da África Ocidental e da África Central. Uma minoria é de origem recente, sendo imigrantes da África, Caraíbas, América Central e do Sul.
O primeiro registo da presença de africanos na América Britânica remete ao ano de 1619, sob a condição de trabalhadores não remunerados em Jamestown (Virgínia). Como muitos colonos ingleses estavam morrendo devido às condições adversas a que eram submetidos, aumentou gradualmente a importação de trabalhadores africanos. Por muitos anos, os africanos ficaram numa posição legalmente similar a dos colonos ingleses pobres, pois muitos colonos ingleses tinham que trabalhar de graça em troca da passagem para a América. Os africanos criavam famílias, casavam-se com outros africanos e às vezes se mesclavam com índios e ingleses.
Uma conceção racial da escravidão só se desenvolveu completamente no século XVIII:
- Por volta de 1775, os africanos totalizavam 20% da população das 13 colónias, fazendo deles o segundo maior grupo étnico, depois dos ingleses.
- Por volta de 1860, havia 3,5 milhões de escravos nos Estados Unidos e 500.000 afro-americanos livres.
Em 1863, durante a Guerra Civil Americana (1861-1865) o então presidente dos E.U.A., Abraham Lincoln assinou a Proclamação da Emancipação, que declarava que todos os escravos seriam livres.
Os afro-americanos criaram congregações para eles, como escolas, comunidades e associações civis, para que tivessem um espaço próprio para escapar do controle e da fiscalização dos brancos.
A partir da década de 1940, os afro-americanos organizaram-se para lutar por seus direitos, surgindo aí figuras importantes como Martin Luther King. A discriminação racial por lei só foi abolida definitivamente em 1965, por meio do “Voting Rights Act” que proibiu a supressão do voto dos negros.
Com base numa pesquisa genética, a ancestralidade dos afro-americanos foi assim descrita:
- 58% dos afro-americanos têm ao menos 12,5% de ancestralidade europeia (equivalente a um bisavô);
- 19,6% dos afro-americanos têm ao menos 25% de ancestralidade europeia (equivalente a um avô);
- 1% dos afro-americanos têm ao menos 50% de ancestralidade europeia (equivalente a um pai);
O estudo apontou que na sua maioria, os negros americanos possuem 80% da sua ancestralidade africana subsaariana. Os outros 20% são na sua maioria, oriundos de mistura com europeus e um pouco com indígenas.
A pesquisa genética incluiu afro-americanos famosos: a apresentadora Oprah Winfrey foi submetida à análise e descobriu que sua ancestralidade é 89% africana; 8% índio americano, 3% asiática e 0% europeia. O estudo ainda apontou que Oprah é descendente de escravos trazidos da Libéria e Zâmbia.
Em 1790, os afro-americanos eram 700.000 habitantes - cerca de 19% da população norte-americana. Em 1860, já eram 4,4 milhões de habitantes - cerca de 14%. Em 1900, alcançou a cifra de 8,8 milhões de habitantes.
Em 1910, cerca de 90% dos afro-americanos viviam no Sul dos Estados Unidos, porém um grande número de pessoas passaram a migrar para o norte mais desenvolvido. A Grande Migração, como ficou chamada, durou da década de 1890 a década de 1870. Entre 1916 e 1960, 6 milhões de negros migraram para o Norte.
Por volta de 1990, a população afro-americana alcançou 30 milhões de habitantes, representando 12% da população norte-americana. Actualmente, segundo fontes de 2005, vivem 39,9 milhões de afro-americanos, representando cerca de 13,8% da população norte-americana.
No censo de 2000:
- 54,8% dos negros americanos viviam no Sul dos Estados Unidos;
- 17,6% no Nordeste;
- 18,7% no Centro-Oeste
- 8,9% no Oeste.
Cerca de 88% dos afro-americanos viviam nas regiões metropolitanas em 2000. A cidade de Nova Iorque tem a maior população negra do país; com 2 milhões de negros, o que representa cerca de 20% da sua população total. Os Estados Unidos, ao lado do Brasil, tem uma das maiores populações negras fora da África.
A população afro-americana designa-se da seguinte maneira:
- 39.151.870 afro-americanos (13% da população dos E.U.A.);
- 38.167.719 negros não hispânicos (12,7% da população dos E.U.A.);
- 984.151 negros hispânicos (0,33% da população dos E.U.A.)
Hispânicos e latinos constituem 15,4% da população norte-americana, ou 50 milhões de habitantes, formando o segundo maior grupo étnico americano, depois dos brancos de origem não hispânica. A maioria dos hispânicos tem origens mexicanas (65,5%). Também são numerosos os que tem origem em Porto Rico, El Salvador, Cuba, República Dominicana e Guatemala. A maioria da população hispânica está concentrada no Sul dos E.U.A.
O estereótipo do latino varia de região para região:
- Em Miami (Florida), latino é sinónimo de cubano, enquanto que em Nova Iorque é sinónimo de porto-riquenho, mas no sudoeste americano refere-se a mexicanos.
Para haver uma união dos latinos, tinha que haver um chamariz ou algo que ensejasse essa união. A própria sociedade americana, historicamente racista, passou a forçar os latinos a assumir uma identidade racial. Alguns tentaram se encaixar no lado "Branco" da sociedade americana, tanto que no censo de 2000:
- 80% dos porto-riquenhos declararam ser brancos.
Ser assimilado no lado Branco da sociedade parecia ser o mais vantajoso para muitos hispânicos, tanto que a Associação dos Hispânicos Brancos fez pressão antes do censo de 2000 para que fosse criada uma categoria para eles. Porém, eles perceberam que isso causaria uma divisão na comunidade hispânica, pois a maioria dos hispânicos não conseguiriam se passar por "brancos". Um outro grupo de hispânicos, na maioria porto-riquenhos também, preferiram criar uma identidade "brown" (castanha ou morena), uma identidade que significasse solidariedade e resistência dos latinos. Porém, nem a identidade "branca" nem a "morena" funcionariam para ensejar uma união de latinos. Para muitos, o que propicia a união dos hispânicos não é a raça ou o fenótipo, mas os elementos culturais: língua, religião e tradições familiares, valores culturais, estilos musicais e modo de agir. Essa conceção parte do pressuposto de que ser latino não é pertencer a certa raça, pois o latino seria um grupo étnico que englobaria diversas nacionalidades e raças dentro dele. O censo americano absorveu essa ideia, deixando claro que latino não é raça, mas um grupo étnico
A corrida ao ouro nos EUA, em meados do século XIX, fez com que cerca de 200.000 chineses ocupassem progressivamente postos de trabalho na extração dos minérios, na construção dos caminhos de ferro e na agricultura, contribuindo de forma decisiva para um desenvolvimento mais rápido da nação americana. Uma posterior crise económica fez com que estes trabalhadores fossem perseguidos por movimentos segregacionistas e leis de exclusão que, em 1882, detiveram a imigração de origem chinesa. O recrutamento de trabalhadores japoneses, em 1882, teve os mesmos resultados de perseguição e exclusão, acabando por verem a sua entrada nos EUA restringida em 1908 e apenas autorizada a mulheres, o que provocou o nascimento de uma nova geração de nipo-americanos.
Os imigrantes asiáticos que se seguiram, oriundos da Coreia e da Índia, tiveram o mesmo tipo de tratamento, e em 1924, todos os imigrantes asiáticos passaram a ser considerados "inelegíveis para a cidadania" e impedidos de entrar no país. Até 1934, os filipinos foram os únicos asiáticos a serem aceites no mercado de trabalho com um estatuto especial de cidadãos norte-americanos, até que o seu trabalho deixou de ser necessário, sofrendo depois a mesma sorte de exclusão.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os americanos de ascendência japonesa foram detidos e confinados a campos de concentração. Depois da guerra, a imigração asiática esteve sujeita a quotas mínimas de cem pessoas por país e por ano, o que não incluía as "esposas de guerra" dos soldados americanos de origem asiática, que contribuíram para o aumento de famílias interétnicas. A partir de 1965, as quotas de imigração foram alargadas a 20 mil pessoas por país, o que fez com que na década de 80 cerca de 2 milhões de asiáticos imigrassem para os E.U.A. Os refugiados do Vietname, Camboja, Laos, Tailândia e Burma, uma consequência da guerra do Vietname, constituíram um fluxo de cerca de 1 milhão de pessoas, elevando o número total de ásio-americanos para cerca de 7 milhões em 1990, números oficiais.
Existem grandes diferenças também entre os indivíduos de cada nação, sendo que os fluxos mais recentes de imigração apresentam níveis de formação mais elevados do que a maior parte dos seus compatriotas anteriores. A imigração do Japão, em tempos dominante, deixou de ser significativa dado o desenvolvimento económico verificado naquele país.
O reflexo mais visível da cultura asiática na sociedade americana está na gastronomia e nos inúmeros restaurantes chineses, japoneses e indianos que povoam as ruas das grandes cidades. Uma das características das famílias asiáticas é a importância dada à educação e à formação dos seus filhos, mas a reduzida mobilidade social faz com que se dediquem maioritariamente aos negócios da restauração, lojas, hotéis e pequenas fábricas de confeção. Em conclusão, apesar de terem passado quase 200 anos sobre as primeiras levas de imigrantes asiáticos, as suas culturas nunca foram, verificando-se ciclicamente pontos críticos de exclusão e racismo sempre que ocorrem crises económicas.
Os nipo-americanos foram uma das três maiores comunidades americanas asiáticas, mas em décadas recentes tornaram-se a 6ª maior comunidade asiática.
- Aproximadamente vivem 1.204.205 nipo-americanos, incluindo os mestiços.
No censo de 2000, as maiores comunidades japonesas estavam estabelecidas nas seguintes áreas:
- Na Califórnia com 394.896 japoneses;
- No Havai com 296.674 japoneses;
- Em Washington com 56.210 japoneses;
- Em Nova Iorque com 45.237 japoneses;
- Em Illinois com 27.702 japoneses.
Todos os anos, aproximadamente 7000 imigrantes japoneses entram nos portos dos E.U.A., compreendendo aproximadamente 4% da imigração da Ásia; entretanto, a imigração é significativamente menor porque alguns nipo-americanos mais velhos emigram para o seu país ancestral, vivendo a sua reforma.
Os americanos nativos são os povos indígenas da Aérica do Norte que já integravam os Estados Unidos, incluindo partes do Alasca e do Estado-ilha do Havai. Eles compreendem um grande número de tribos distintas, estados e grupos étnicos, muitos dos quais sobrevivem intactos como comunidades políticas.
A colonização europeia levou séculos de conflito com os indígenas nativos da América. A maior parte do registo histórico escrito sobre os nativos americanos foi feita pelos europeus após o contacto inicial. Os nativos americanos viviam em sociedades de caçadores e agricultores de subsistência com os sistemas de valores significativamente diferentes dos colonos europeus. As diferenças culturais entre os nativos americanos e europeus e as alianças entre as diferentes nações, deslocamento de cada cultura levaram a mal-entendidos, grande e duradouros conflitos culturais.
Estimativas da população pré-colombiana do que hoje constitui os Estados Unidos da América, calculavam entre 1 a 18 milhões de índios que viviam nos E.U.A. antes dos europeus.
No início do século XIX, a maioria dos americanos nativos do sul dos E.U.A. foram removidas de suas terras para acomodar a expansão dos colonos europeus.
Actualmente, existem vários grupos de índios a viverem nos Estados do Alabama, Florida, Louisiana, Mississípi, Carolina do Norte e Tennessee. Pela Guerra Civil Americana, muitas nações indígenas americanas tinham sido transferidas a Oeste do rio Mississípi. A maior resistência dos índios americanos aconteceu em forma de Guerras Indígenas, que eram frequentes, até à década de 1890.
Hoje os nativos americanos tem uma relação única com os Estados Unidos da América, porque eles podem ser encontrados como membros de nações, tribos ou bandos de nativos americanos que têm a soberania ou independência do governo dos Estados Unidos. Suas sociedades e culturas ainda florescem no meio de uma maior população que emigrou do continente americano, do africano, asiático, Médio Oriente, e os povos europeus. Aos nativos americanos que não eram cidadãos dos E.U.A. foi concedida a cidadania em 1924 pelo Congresso dos E.U.A.
Actualmente, a composição étnica dos E.U.A. é a seguinte:
- 79,8% Brancos;
- 15,4% Hispânicos;
- 12,8% Afro-americanos;
- 4,5% Americanos Asiáticos;
- 1,0% Nativos Americanos e do Alasca;
- 0,2% Nativos do Havai e das ilhas do Pacífico;
- 1,7% Multirraciais.