Euro 2024 - Notícias e Resultados

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CROÁCIA-ALBÂNIA, 2-2
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Futebol! Puro futebol! Isto é um Campeonato da Europa! O teórico favorito nem sempre bate o suposto menos forte. Foi o que aconteceu, esta tarde, em Hamburgo.

A Croácia tinha (muito) mais peso e fazia pender um dos pratos da balança a seu favor, mas a Albânia tinha uma (imensa) vontade em demonstrar que dos fracos não reza a história e contrariou (quase) todas as expectativas.

Laci, logo aos 11 minutos, colocou a seleção orientada por Sylvinho na frente, golo esse que reforçou ainda mais a coesão albanesa. Que, até ao intervalo, não permitiu veleidades ao ataque croata.

A formação comandada por Zlatko Dalic entrou para a segunda parte decidida a alterar o rumo dos acontecimentos, mas a verdade é que ainda teve muito que penar até conseguir, finalmente, o que mais desejava: desbloquear a excelente organização defensiva adversária.

E fê-lo de forma perfeita: a dobrar e em apenas... dois minutos. O empate surgiu por Kramaric, aos 75 minutos, a reviravolta foi consumada no minuto seguinte, através de um autogolo de Gjasula. Pensava-se que a Croácia iria, por fim, vencer neste Europeu, mas... pura ilusão.

A crença albanesa veio ao de cima e, já em período de compensação, os holofotes voltaram a estar apontados para Gjasula. O médio que alinha no Darmstadt (Alemanha) subiu à área contrária e, junto à marca de penálti, colocando toda a sua fé (e, porventura, revolta, fruto da infelicidade por que tinha passado há alguns minutos), rematou para o fundo das redes da baliza de Livakovic, selando o 2-2 final.

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Alemanha-Hungria, 2-0

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A Hungria de Estugarda foi o oposto, pela positiva, daquela que na primeira parte do jogo inaugural com a Suíça se deixou cair numa desvantagem irrecuperável. Num jogo muito mexido e equilibrado, com oportunidades de parte a parte, acabou por ser a Alemanha a adiantar-se no marcador, a meio da primeira parte. Musiala, em grande forma, aproveitou assistência de Gundogan (ficou a dúvida a propósito de possível falta sobre um defensor húngaro) e tornou-se o primeiro jogador a marcar por duas vezes neste torneio.

A primeira parte não terminaria sem mais oportunidades de parte a parte, mas nada mudou no resultado. Na segunda, a Alemanha retirou um pouco o pé do acelerador, passou a controlar as operações à distância e pouco a pouco foi cimentando a superioridade natural. Sob a batuta de Gundogan, que marcou o segundo golo após excelente triangulação do ataque germânico entre Musiala, Mittelstaedt e o próprio médio do Barcelona.

Daí para a frente acentuou-se o domínio alemão, com controlo quase absoluto e meia dúzia de oportunidades, já na fase final, que teriam dado ao resultado uma expressão injusta face ao bom desempenho húngaro.

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Eslovénia-Sérvia, 1-1

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Em jogo de duas partes, não só distintas, mas totalmente diferentes, Eslovénia e Sérvia empataram 1-1, na segunda jornada do Grupo C do Euro 2024.

Dragan Stojkovic promoveu uma grande alteração no seu onze: a entrada de Tadic. O capitão, que se havia queixado de não ter sido titular, entrou para o onze inicial, para o lugar de Milinkovic-Savic, outra das estrelas da companhia. Do lado esloveno, Sesko deixou de ser o ponta de lança solitário, uma vez que Sporar passou para o centro. O 4-4-2 foi a tática escolhida por Matjaz Kek, com Mlakar a aproveitar, a partir da esquerda, para fazer movimentos mais interiores.

Todas estas alterações, porém, parecem não ter entrado em campo. Ou, se entraram, foi de maneira tão semelhante a nível qualitativo que se anularam. Isto porque, até ao minuto 35, salvo duas boas defesas de Rajkovic... pouco ou nada se jogou. A Eslovénia tentou mais do que o adversário, mas só ao minuto 38 conseguiu, por intermédio de Elsnik, acertar no poste. A partir daí, a Sérvia também tentou ameaçar, com um bom momento de Mitrovic, mas nada mais houve a apontar.

A forma como correu a primeira parte terá sido, certamente, alvo de queixas por parte dos técnicos. Isto porque as seleções que entraram, mesmo sendo os mesmos jogadores, com os mesmos equipamentos, não foram as mesmas. As dinâmicas de jogo aumentaram, a Sérvia, já com Gacinovic no lugar de Mladenovic, cresceu e, em duas ocasiões, colocou em Mitrovic a chance de fazer o golo. A Eslovénia não ficava atrás: tentava atacar, havia movimentos de ataque à área e só por causa de Rajkovic é que Sesko não fez um golaço.

Foi ao minuto 69 que tudo isto mudou. Os movimentos interiores foram, ao longo do jogo, o maior calcanhar de Aquiles da seleção sérvia e o lateral Karnicnik aproveitou isso. Veio para o meio, soltou em Elsnik e apareceu ao segundo poste, onde a bola lhe apareceu caprichosamente para fazer o primeiro golo da partida.

A Sérvia carregou, já sem Vlahovic - fez mais um jogo bastante apagado - e Mitrovic ainda acertou com estrondo na barra, mas a linha defensiva eslovena, especialmente a dupla de centrais Bijol e Drkusic, soube aguentar o ímpeto adversário... até ao sexto minuto da compensação. No último lance do jogo, num canto em que até Rajkovic estava na área, foi Luka Jovic que apareceu de cabeça para dar justiça ao resultado. Uma cabeçada fulminante que vale um ponto precioso e que, talvez até mais importante que isso, rouba dois pontos à Eslovénia. Tudo em aberto no grupo C.

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Escócia-Suíça, 1-1

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A Suíça apresentou-se com uma pequena diferença face ao teste passado com distinção frente à Hungria: Ndoye passou para o meio e Xherdan Shaqiri entrou na direita. Aebischer teve o mesmo papel de jogar por dentro a partir da esquerda, porém, sem o mesmo efeito - talvez causado pela surpresa - que teve na primeira jornada. Por seu turno, a Escócia apresentou-se à sua maneira: pragmática, física, com uma defesa forte sem descurar a vontade de subir. Houve uma nuance: a entrada de Billy Gilmour adicionou criatividade. Duas entradas que, como se verá, fizeram toda a diferença.

Foi logo ao minuto 13 que as redes mexeram pela primeira vez. De um canto da Suíça, Billy Gilmour lançou contra-ataque, McGregor temporizou, serviu McTominay e o médio do Manchester United viu o seu remate ser desviado por Fabian Schar para dentro da baliza. Minutos depois, Shaqiri brilhou: depois de um erro no passe à entrada da área, o extremo aproveitou para, de primeira, fazer um autêntico golaço.

O 1-1 era o resultado ao intervalo e, nessa fase, a Suíça era dominadora, com mais posse de bola, mas sem o brilho que apresentaram frente aos húngaros. Ndoye ainda havia marcado em fora de jogo e foi o mais perigoso, mas, no segundo tempo, a Escócia apresentou-se mais ofensiva. De um livre de Robertson, quase saía um cabeceamento para golo, com Hanley a crescer perante Schar - bem mais fraco que Akanji, que fez um belo jogo - no eixo defensivo.

Apesar do refinamento suíço justificar outro resultado na primeira hora de jogo, o que é certo é que, fisicamente, a Escócia mostrou-se superior e, na última meia hora, tal notou-se. Apenas Embolo conseguiu criar perigo (marcou, mas em fora de jogo) concreto, por ser rápido e estar fresco. Não fosse Akanji, podia até ter surgido o golo escocês na compensação, mas, aí, fica no ar certa falta de talento na decisão como possível razão para a pouca eficácia. Seja como for, uma coisa é certa: os escoceses mostraram que o jogo com a Alemanha foi mesmo um acidente de percurso.

Um ponto para cada lado e tudo fica para decidir na última jornada do grupo.

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Dinamarca-Inglaterra, 1-1

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Um disparo a 114 km/h de Morten Hjulmand foi o ponto alto de um jogo que não deixará saudades ao público que gosta de futebol e espera mais, principalmente de uma Inglaterra que se apresenta na Alemanha como candidata ao título.

O golo do médio do Sporting, num remate fora da área, apesar de apontado ainda aos 34’, tornou-se numa espécie de ponto final, sem que muito pouco significativo ocorresse a partir daí, fosse porque os britânicos não quiseram arriscar mais, fosse por incapacidade dos dinamarqueses de alcançar uma reviravolta que também não mereciam.

Começou melhor a Inglaterra, com algumas iniciativas individuais de Phil Foden e uma capacidade de pressão de Declan Rice que convidava ao atrevimento de Tren Alexander-Arnold, mas a utilização do lateral-que-já-não-é lateral naquela função híbrida também testada com João Cancelo por Roberto Martínez não trouxe efeitos e poucas vezes o vice-campeão da Europa em 2021 conseguiu criar situações de um para um nas alas.

Quando o fez, no entanto, teve a sorte a seu lado: Kristiansen, o lateral-esquerdo de uma Dinamarca sem Bah a titular e a jogar com uma linha de cinco no setor defensivo, teve um erro de perceção de espaço de principiante, deixando Kyle Walker roubar-lhe a bola, progredir pela área e oferecer, com um ressalto pelo meio, o 1-0 a Harry Kane.

Com um estádio maioritariamente a torcer pela equipa dos três leões, o golo do avançado do Bayern e a confiança que poderia daí advir, tudo correu, porém, ao contrário para os ingleses, que à primeira ameaça junto à sua área deram sinais de intranquilidade e alimentaram a esperança dos nórdicos, energicamente apoiados por uma mancha de mais de 20 mil pessoas que viriam a gritar com o golo de Hjulmand, concluindo jogada de passes e triangulações para quebrar linhas de pressão e criar superioridade numérica.

O benfiquista Bah ainda teve hipótese de desbloquear o encontro aos 83’, mas foi lento e permitiu a antecipação do adversário. No fundo, o espelho de um jogo fraco, feito de muitos erros e poucas virtudes. Por ter sido excecional no sentido de ter sido um momento único, há que emoldurar aquele pontapé do leão da Dinamarca que mantém tudo em aberto no grupo.

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ESPANHA-ITÁLIA, 1-0

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Exibição espanhola a roçar a perfeição, exceto nesse 'detalhe' da concretização. Mas há um culpado: Donnarumma. Que jogaço!

A Espanha venceu a Itália por 1-0, com um autogolo de Calafiori, mas passou ao lado daquela que poderia ter sido a segunda goleada histórica sobre o atual campeão da Europa, depois dos 4-0 da final de 2012. O domínio espanhol durou do primeiro ao último minuto e dois elementos evitaram o desastre italiano: alguns falhanços mas, sobretudo, a grande exibição de Donnarumma na baliza azzurra.

A vitória garantia a qualquer uma das equipas o primeiro lugar do grupo B, mas só a Espanha pareceu ter-se dado conta disso. Ou, então, a Itália sabia-se desde logo inferior e foi esconder-se no habitual jogo transalpino do gato e do rato. Quase conseguia, mas desta vez, além da subjugação, ainda leva para casa a ironia de um autogolo. Acontece.

A assertividade do meio-campo espanhol, com Rodri a segurar as pontas da liberdade de Pedri e Ruiz, foi o conforto de que precisavam os dois génios que moram nas alas. Yamal e Nico Williams (sobretudo este) inventaram futebol durante quase todo o jogo (acabaram ambos por sair, esgotados) e Morata foi sempre um porto seguro para tabelas, combinações e perfurações de uma defesa italiana que esteve bem longe da eficácia dos velhos tempos do catenaccio, à exceção do guarda-redes.

Vitória justíssima e... uma equipa jovem a deixar crescer água na boca.

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ESLOVÁQUIA-UCRÂNIA, 1-2

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Num jogo com o guarda-redes Trubin a titular, o avançado ex-Benfica entrou e operou a reviravolta no marcador, garantindo a primeira vitória da seleção na prova, frente à Eslováquia

A Ucrânia, com o benfiquista Trubin a titular, esteve a perder, mas venceu esta sexta-feira a Eslováquia (com o boavisteiro Bozeník no onze), na 2.ª jornada do Grupo E do Euro 2024. Vestiu o papel de herói Yaremchuk, avançado ex-Benfica que foi lançado na segunda parte e operou a reviravolta aos 80’.

O guarda-redes do Benfica fez a estreia no Euro 2024, rendendo Lunin, compatriota do Real Madrid, entre os postes, e cedo mostrou serviço, com boas intervenções a secar Haraslín (10’), Schranz (11’) e Hancko (17’), não resistindo, contudo, a nova investida de Schranz. O avançado eslovaco, herói frente à Bélgica (1-0), escapou à marcação de Zinchenko e cabeceou ao segundo poste para o fundo da baliza (17’).

Os ucranianos reagiram, mas a melhor ocasião esbarrou no poste direito (Tymchyk, aos 34’), antes de Zinchenko ser travado por Dúbravka na conversão de um livre (43’). Antes do intervalo, no entanto, novo aviso da Eslováquia, à atenção de Trubin, eficaz (44’).

Em desvantagem, a seleção de Leste veio do intervalo focada no empate, que chegaria após uma perda de bola da Eslováquia, contra-ataque finalizado por Shaparenko, penálti em movimento aos 54’.

A reviravolta ucraniana pairou, com um remate de Mudryk ao poste (74’) e concretizou-se pelo pé direito de Yaremchuk. O antigo avançado do Benfica entrou aos 67’ e operou a cambalhota no marcador aos 80’, assistido por Shaparenko.

Após derrota na ronda 1, a seleção ucraniana alimenta esperanças de seguir para os oitavos da prova.

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Polónia-Áustria, 1-3

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Vitória justíssima dos austríacos, que até podiam ter marcado mais; o estilo de jogo intenso dos comandados de Rangnick foi difícil de manter durante os 90 minutos, mas quando foi bem implementado, funcionou às mil maravilhas; estrela polaca ainda sem ritmo de jogo

A Áustria derrotou a Polónia de maneira decisiva por 3-1, na 2.ª jornada do Grupo D do Euro 2024, numa partida em que criou muito mais situações de perigo e foi, no geral, superior ao adversário. Lewandowski entrou na 2.ª parte, mas teve pouca ou nenhuma influência no jogo. A Polónia fica assim com a vida muito complicada no Grupo D.

No início do encontro, a Áustria quase que parecia ter um jogador a mais do que o adversário. Os homens de Ralf Rangnick trocavam de posições, jogavam de forma fluida e livre e chegavam com muita facilidade ao último terço do terreno, sobretudo através dos homens do flanco esquerdo, Sabitzer e Mwene.

E foi o segundo quem assistiu para o golo inaugural do encontro, marcado com um cabeceamento soberbo de Gernot Trauner (9’).

No entanto, em vez de capitalizar com o bom momento que criara, a Áustria acabou por se encolher no campo e a Polónia respondeu bem à desvantagem com remates perigoso de Buksa e de Zalewski. Pelo meio, Lewandowski dava a ajuda que podia… a partir do banco.

Talvez isso tenha ajudado, porque logo de seguida, Piatek (30’) aproveitou uma bola perdida na área para fazer o golo do empate. Il Pistolero voltou a ser feliz num palco que bem conhece, uma vez que jogou no Estádio Olímpico de Berlim nos dois anos em que representou o Hertha.

Foi uma boa resposta polaca à desvantagem. Depois, o empate acalmou o jogo até ao intervalo, onde a dúvida persistia: veríamos Lewandowski em campo?

A resposta foi dada aos 60’: sim. O avançado rendeu o autor do golo polaco Piatek para se estrear no Euro 2024. No entanto, o seu impacto não seria sentido.

Isto porque a Áustria voltou a aumentar os níveis de intensidade e atormentou, de novo, a Polónia. Baumgartner (66’) desatou o nó do empate após uma excelente jogada que envolveu um passe de Alexander Prass e uma simulação de Arnautovic.

A Áustria estava imparável e os polacos não encontravam resposta para as desmarcações e ritmo elevado da Áustria. Foi assim que Sabitzer ganhou um penálti (falta de Szczesny), convertido por Marco Arnautovic (78’) para selar um triunfo mais do que merecido.

E ainda foi a Áustria que continuou a jogar ao ataque e remates de Stefan Posch e de Konrad Laimer até podiam ter avolumado mais o resultado final, que não deixa de colocar a equipa em boa posição de se qualificar para os oitavos de final do Euro 2024.

Já a Polónia continua sem pontos, Lewandowski está longe da forma desejável e segue-se um jogo com a França.

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Países Baixos-França, 0-0

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Houve só um golo, e mascarado, pelo que ao 21.º jogo o Campeonato da Europa de 2024 teve o primeiro nulo, e logo num duelo que tanto prometia. Kylian Mbappé não esteve em campo, nem com proteção facial, mas também não foi por falta de oportunidades que o resultado do Países Baixos-França ficou igual de princípio a fim. Ídolo em Leipzig, Xavi Simons viu um golo anulado, mas a desinspiração atacante – sobretudo da equipa gaulesa – embrulhou as contas do Grupo D.

Novidade no onze laranja, Frimpong criou perigo logo no primeiro minuto, mas o remate, que ainda desviou em Theo Hernández, foi afastado por Maignan para canto. O guarda-redes francês voltaria a brilhar mais tarde, para segurar um remate de Gakpo, mas o grande protagonista da primeira parte do Antoine Griezmann.

O camisola 7 assumiu não só a braçadeira como também a responsabilidade de liderar o ataque gaulês, mas a finalização ficou muito aquém da capacidade para criar desequilíbrios entre linhas. Só na primeira parte desperdiçou quatro ocasiões para marcar, e na mais flagrante de todas só tinha de encostar, se bem que Rabiot também pecou ao trocar a finalização por um passe que saiu ligeiramente para trás.

A seleção neerlandesa viveu sobretudo da estronda capacidade de Reijnders a queimar linhas em condução, mas a inspiração na frente nem sequer era suficiente para criar repetidas situações de perigo.

A França gerou bem mais, até porque o tridente Kanté-Rabiot-Griezmann colocou sempre muitas dificuldades à organização defensiva neerlandesa, mas a equipa de Didier Deschamps foi tremendamente ineficaz. Na segunda parte até entrou mais dominante, sem deixar o adversário sair, mas Griezmann voltou a desperdiçar uma grande oportunidade, com Verbruggen a defender uma situação em que o atacante gaulês tinha tudo para marcar.

Acabaria por ser a seleção dos Países Baixos a festejar, na única situação de perigo criada na segunda parte, mas Xavi Simons viu o golo anulado por fora de jogo posicional de Dumfries.

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Geórgia-Chéquia, 1-1

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Checos tiveram mais oportunidades, mas foi o georgiano Lobzhanidze a falhar o golo que daria a vitória no último lance do jogo

Georgi Mamardashvili segurou um empate agridoce para a Geórgia. Os estreantes conquistaram o primeiro ponto em fases finais de Campeonatos da Europa, mas até podem ficar a lamentar ter deixado fugir a vitória. ainda que esse feito fosse bastante penalizador para a Chéquia. A equipa de Willy Sagnol tem muita alma, mas só graças à qualidade do seu guarda-redes conseguiu segurar um resultado (ainda assim) histórico.

A Geórgia entrou em campo de peito feito, mas esse atrevimento não se traduziu depois em capacidade para dividir o jogo. Antes do quinto minuto de jogo já Mamardashvili tinha sido chamado a intervir três vezes para negar o golo à Chéquia.

Depois da derrota com Portugal, o selecionador Ivan Hasek lançou o benfiquista David Jurásek de início, assim como Cerny e Hlozek , com o intuito de dar um pendor mais ofensivo à equipa. Apesar do domínio territorial, a Chéquia socorreu-se sobretudo dos lances de bola parada para criar perigo, e ao minuto 23, na sequência de um lançamento lateral longo, festejou um golo anulado com recurso ao VAR, já que a bola ressaltou da cara para o braço de Hlozek.

A Geórgia procurava sair em transição rápida, mas parecia bater insistentemente no muro checo, ao não conseguir juntar discernimento à coragem. Surpreendentemente, a equipa treinada pelo francês Willy Sagnol foi para o intervalo em vantagem, graças a um penálti convertido Mikautadze, a punir mão na bola de Hranac, que já estado associado aos dois golos de Portugal na ronda inaugural.

Uma fantástica defesa de Mamardashvili, ainda antes do intervalo, a negar o golo a Schick, lançou os dados para a segunda parte. A primeira ocasião até foi da Geórgia, com Mekvabishvili a concluir um contra-ataque com um remate ao lado, mas a etapa complementar foi disputada quase exclusivamente no meio-campo ofensivo da Chéquia.

Verdade seja dita, as principais ocasiões de perigo da equipa de Ivan Hasek surgiram na sequência de pontapés de canto. Foi assim que surgiu o empate de Patrick Schick, conseguido com o peito, e também assim surgiu um cabeceamento perigoso de Krejci.


A saída de Schick, limitado fisicamente, condicionou as aspirações checas, ainda que Matej Jurásek e Ondrej Lingr, saídos do banco, também tenham tentado o golo da reviravolta.

Com alma e sofrimento, mas sobretudo graças à qualidade do seu guarda-redes, a Geórgia conseguiu segurar um ponto histórico, que até podiam ter sido três se Lobzhanidze não tivesse rematado por cima no último lance do jogo, quando estava sozinho na cara do guarda-redes...

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TURQUIA-PORTUGAL, 0-3

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Portugal venceu com alguma folga (3-0) o jogo mais temido do Grupo F, dado que a Turquia seria, em teoria, o adversário mais poderoso desta primeira fase do Euro 2024.

Dois golos na primeira parte, o primeiro da autoria de Bernardo Silva, o segundo um autogolo de Akaydin, lançaram Portugal para o vitória. E com justiça.

A segunda parte tornar-se-ia ainda mais fácil quando Bruno Fernandes fez o 3-0, beneficiando de passe generoso de Ronaldo, e a superioridade lusa nunca foi contestada.

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Bélgica-Roménia, 2-0

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Já se sabe que a geração de ouro da Bélgica está a caminhar para o fim e a derrota com a Eslováquia na primeira jornada só contribuiu para alimentar a essa ideia. Mas, depois do triunfo sobre a Roménia, e, sobretudo, depois da exibição afirmativa dos diabos vermelhos, poderá dizer-se que, afinal, a Bélgica está viva, e bem viva. E que as notícias a anunciar a sua morte são manifestamente exageradas.

Domenico Tedesco fez quatro alterações no onze e até mudou a linha da defesa de dois para três centrais. Recuperou Vertonghen e sacrificou Debast. O antigo benfiquista respondeu à altura, o futuro sportinguista entrou aos 77 minutos, para desempenhar a função de lateral-direito, quando a equipa voltou a jogar com linha de quatro. Debast foi poucas vezes chamado a intervir, mas Tedesco viu nele alguém com velocidade e leitura para controlar Ianis Hagi (jogou no Alavés por empréstimo do Rangers), que se foi colocar junto à linha, procurando movimentos interiores.

A Bélgica dominou de início ao fim, marcou o terceiro golo mais rápido da história das fases finais dos Europeus (ver peça em cima), não se assustou quando a Roménia teve oportunidade de empatar aos 5’ e 68’, foi intensa a atacar e na recuperação rápida da bola, viveu também muito do improviso de Doku e Lukebakio, sentiu que podia contar com o peso de Lukaku na área e, sobretudo, que podia contar com o maestro Kevin de Bruyne, que emergiu quando os romenos deram sinais de reação.

Os diabos vermelhos acabam o jogo com nove oportunidades para marcar, contra três dos romenos. E acabam com a confiança reforçada de que há muito caminho pela frente.

Falar de morte só se for sobre o Grupo E - Bélgica, Roménia, Ucrânia e Eslováquia com três pontos. Aceitam-se apostas para quem prevalecerá na última jornada. Talvez seja prudente não apostar já contra a Bélgica...

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Euro 2024

Fase de grupos

2ª Jornada:

22/06/2024 Grp.E Bélgica 2-0 Roménia
22/06/2024 Grp.F Turquia 0-3 Portugal
22/06/2024 Grp.F Geórgia 1-1 Chéquia
21/06/2024 Grp.D Países Baixos 0-0 França
21/06/2024 Grp.D Polónia 1-3 Áustria
21/06/2024 Grp.E Eslováquia 1-2 Ucrânia
20/06/2024 Grp.B Espanha 1-0 Itália
20/06/2024 Grp.C Dinamarca 1-1 Inglaterra
20/06/2024 Grp.C Eslovénia 1-1 Sérvia
19/06/2024 Grp.A Escócia 1-1 Suíça
19/06/2024 Grp.A Alemanha 2-0 Hungria
19/06/2024 Grp.B Croácia 2-2 Albânia
 

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Suíça-Alemanha, 1-1

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Suíça esteve perto de terminar em primeiro lugar no Grupo A do Euro 2024, este domingo, mas um golo de Fullkrug roubou a glória para a Alemanha

Exibição muito desinspirada da Alemanha e uma Suíça extremamente competente, a defender de forma solidária e a marcar numa das poucas oportunidades claras que criou. Na segunda parte os alemães carregaram, os suíços mantiveram a personalidade, mas aos 90+2' Fullkrug subiu às alturas e marcou grande golo de cabeça.

A Alemanha qualifica-se para os oitavos em primeiro lugar do Grupo e a Suíça em segundo.

O grupo cruza com o Grupo C, onde estão Inglaterra, Dinamarca, Eslovénia e Sérvia.

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Hungria-Escócia, 1-0

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A Escócia teve mais bola, mas pagou o excesso de cautelas com uma derrota que chegou aos 90+10 minutos num contra-ataque em que Roland Sallai acelerou e fez passe de morte para o herói do jogo, Kevin Csoboth

A Hungria ainda sonha com o apuramento. Csoboth marcou o golo da vitória aos 90+10 minutos e, com três pontos, os magiares ainda podem ser um dos melhores terceiros e seguir em frente.

Entrou bem a Escócia, com um futebol muito apoiado, sem grandes correrias e muita posse de bola. Mas nunca os escoceses conseguiram criar perigo e com o passar dos minutos foram perdendo o controlo do jogo.

Já a Hungria foi crescendo ao longo da primeira parte e a grande oportunidade esteve na cabeça de Willi Orbán, que desviou para a barra um livre muito bem marcado por Szoboszlai, que viria a fazer o último remate do primeiro tempo, mas por cima da trave.

No segundo tempo não mudou muito o cariz do jogo, com a Hungria a ter mais facilidade em chegar à área contrária a a Escócia a continuar a ter posse de bola, sem que com isso conseguisse levar perigo à baliza de Peter Gulacsi.

Ambas as equipas precisavam de ganhar e por isso foram perdendo o excesso de cautelas e, com mais riscos, as duas equipas iam permitindo transições rápidas ao adversário. Bola cá, bola lá… só faltava o golo.

Aos 69 minutos, momentos de grande preocupação. Barnabás Varga foi atingido, a realização não deixou ver em que estado se encontrava, mas o avançado perdeu os sentidos e seguiu para o hospital.

Mas o jogo tinha de continuar e a Hungria não perdia apetite pelo golo. Nos descontos, primeiro foi Szoboszlai que falhou o golo quando estava isolado, só com Peter Gulácsi pela frente; depois foi Csoboth a rematar ao poste. O apuramento ali tão perto…

O jogo ficou louco nos últimos minutos. Sem tática, sem cautelas, olhos na baliza e muito coração de um e de outro lado.

Ate que Csoboth foi herói e marcou o golo da esperança húngara, respondendo a passe primoroso de Roland Sallai. Por tudo o que fez, pelo muito que acreditou, merece a Hungria este momento de festa.

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benfas69

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Albânia-Espanha, 0-1

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Com o primeiro lugar já garantido, a Espanha entrou em campo frente à Albânia com a segunda equipa, mas foi o suficiente para vencer por 1-0 e fazer o pleno de

Apenas Laporte repetiu a titularidade face ao jogo de la roja com a Itália. Luis de la Fuente apostou num meio-campo menos fluido: Merino e Zubimendi ficaram mais atrás e, na posição de criativo, brilhou Dani Olmo. Foi o médio do Leipzig que, com um grande passe, isolou Ferran Torres que, aos 13', depois duas chances seguidas dos espanhóis, finalizou à base do poste de Strakosha para fazer o único golo da partida.

Sylvinho, por seu turno, apostou no mesmo onze que colocou frente à Croácia, salvo a saída de Hysaj, que deu lugar a Balliú. Apesar disso, certo é que a Espanha mostrou que, taticamente, é uma das melhores - ou até a melhor - de entre todas as seleções da prova. A organização era visível e, com ela, vinham muitas chances de perigo. Merino esteve perto de marcar, tal como Joselu, mas sem fazer mossa. Só ao minuto 45 conseguiu Laci fazer perigo, com um remate à distância, mas David Raya apareceu, atento, com uma grande defesa.

No segundo tempo, começou a Espanha mais perigosa e assim continuou. Dani Olmo continuou a espalhar magia e Joselu até podia ter marcado um golaço. Foi preciso esperar até ao minuto 85... pela Albânia. Só aí surgiu perigo de forma consistente, com pressão eficaz face aos espanhóis e Armando Broja até podia ter marcado na compensação, mas o seu remate frouxo acabou nas mãos de Raya.

O 1-0 acaba por pecar por escasso, face ao domínio espanhol. A Albânia ainda deu bons sinais, mas la fúria roja revelou-se demasiado rendilhada para conseguir bater. A Espanha vence e faz o pleno no 'grupo da morte': em 9 pontos possíveis, 9 pontos conquistados.

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benfas69

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Croácia-Itália, 1-1

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Num jogo de loucos, Modric quase deu o apuramento à equipa (e bateu um recorde em Europeus), mas os italianos empataram nos descontos e garantiram o 2.º lugar do Grupo B

A Itália empatou com Croácia com um golo de Mattia Zaccagni aos 90+8', depois de Modric se ter tornado no jogador mais velho de sempre a marcar num Campeonato da Europa. Os transalpinos vão assim jogar com a Suíça nos oitavos de final, os croatas estão quase eliminados.

O plano de Luciano Spalletti para o encontro correu-lhe de feição na 1.ª parte. A linha defensiva de cinco homens era praticamente impenetrável, Di Lorenzo e Dimarco tinham sempre espaço para progredirem nas alas e Barella e Jorginho eram fortes nas saídas para o ataque. Pellegrini tentava chegar à área, para dar apoio a Raspadori e Retegui, mas esta linha ofensiva teimava em não estar ao mesmo nível da restante equipa.

Só no início da partida é que a Croácia ameaçou o golo, com um remate fortíssimo de Sucic, parado por uma intervenção de belo efeito de Donnarumma.

Livakovic não se quis ficar atrás do colega e faria depois, aquilo que parecia ser impossível. Como se tivesse asas, fez uma defesa que valeu ouro, após um cabeceamento que parecia ser imparável de Bastoni.

Os maiores adversários da Croácia eram o processo defensivo transalpino, Donnarumma e a precipitação, todos eles fatores que pareciam inibir os jogadores, impedindo-os de criarem situações de perigo e de ganharem, que era a única coisa que importava.

No início da 2.ª parte, 30 segundos mudaram por completo o rumo do jogo.

Frattesi, que entrara ao intervalo, desviou com o braço um remate de Kramaric dentro da grande área. Modric assumiu a responsabilidade do momento e falhou o penálti, defendido por Donnarumma. Só que logo a seguir, o médio aproveitou uma recarga para fazer o golo com um remate pleno de raiva e de intenção.

A Itália partiu logo para cima do adversário, mas o golo inverteu por completo o jogo. Os italianos passaram a ser a equipa nervosa, e os croatas transformaram-se nos cínicos.

Scamacca e Chiesa estavam perdidos, a Croácia até ameaçava o 2-0, e quando já tudo parecia perdido, no último lance do jogo, Calafiori apanhou uma defesa desposicionada, galgou pelo terreno e ofereceu a bola a Zaccagni, que desferiu um remate perfeito e fez um golo inesquecível neste Euro 2024. Foi ainda a sua estreia a marcar pela seleção italiana.

Deste modo, a Itália fica em 2.º no Grupo B, atrás de Espanha. A Croácia acaba em 3.º com dois pontos e tem somente uma ínfima hipótese de ser um dos quatro melhores terceiros classificados da fase de grupos. Ou seja, está quase eliminada do Campeonato da Europa.

A Bola
 
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