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Portugal entrou de pé esquerdo no Europeu de sub-21 ao perder, por 0-2, frente à Geórgia, um dos países organizadores da competição (o outro é a Roménia).
Com o selecionador Rui Jorge a apostar num 4x4x2 losango, com Afonso Sousa no apoio aos avançados Pedro Neto e Vtinha, Portugal teve mais bola na primeira parte, mas foi incapaz de criar uma verdadeira ocasião de golo.
Com uma defesa muita baixa (e segura), a Geórgia foi, acima de tudo, eficaz. Aos 37 minutos, Tsitaishvili lançou Gagua, que ganhou no corpo a corpo a Tomás Araújo (embora com um ligeiro encosto que com um árbitro mais severo poderia ter dado falta...) e isolado rematou de pé esquerdo para o fundo da baliza de Celton Biai.
A surpresa em Tbilissi ganhou contornos de escândalo no primeiro minuto de compensação antes do intervalo: pontapé de canto de Tsitaishvili e golpe de cabeça de Sazonov, que nem precisou de tirar os pés do chão, para o 2-0!
Ao intervalo, Portugal perdia, pois, por 0-2 e aguardava-se com expectativa a reação da Seleção Nacional.
Rui Jorge lançou Henrique Araújo e Francisco Conceição (para os lugares de Afonso Sousa e Vitinha) e avançado do Ajax agitou, pelo menos até aos 60 minutos, o jogo.
Ao minuto 52, centrou da direita, a bola sofreu um desvio e embateu na barra. Foi a melhor oportunidade de uma Seleção que nunca foi capaz de furar a muralha defensiva georgiana.
E para piorar (ainda mais) o cenário português, Tomás Araújo, com exibição para esquecer, viu o cartão vermelho direto aos 76 minutos ao impedir que Giorgi Gocholeishvili ficasse isolado.
Com esta derrota, e o nulo no outro jogo do Grupo A entre Bélgica e Países Baixos, Portugal, que sábado, pelas 17 horas, defronta a seleção neerlandesa, está no último lugar, com zero pontos.
Portugal venceu a Bélgica por 2-1 na última jornada da fase de grupos e está nos quatros de final do Campeonato da Europa de sub-21, onde irá defrontar Inglaterra, no próximo domingo. Marcaram para Portugal João Neves e Tiago Dantas, de penálti. Para os belgas o golo foi de Vertessen.
Portugal entrou de forma desastrosa no jogo com a Bélgica e para quem não tinha qualquer margem de erro pareceu milagre que Openda não colocou a Bélgica em vantagem. O avançado belga, no coração da área e sem marcação conseguiu falhar o remate e ver a bola bater no poste, tendo na recarga permitida a Celton Biai fazer a primeira grande defesa.
Serenou Portugal, que após o susto subiu no terreno, foi encostando a Bélgica junto da sua área e aos 10 minutos, Fábio Silva surge isolado, mas o remate com o pé esquerdo não sai muito forte e Vandevoordt defende para canto.
Por essa altura, a equipa portuguesa dominava o jogo, condicionava a saída da Bélgica com pressão altíssima e conseguia romper as linhas mais recuadas dos belgas, mas esse domínio não duraria muito mais tempo e aos 25 minutos mais uma grande defesa de Celton Biai, com Balikwisha completamente isolado… e mais um erro defensivo de Portugal.
Até ao fim, a única festa dos portugueses aconteceu porque no outr encontro a Geórgia se colocou em vantagem frente aos Países Baixos, o que por essa altura significava que Portugal estava a apenas um golo da presença nos quatros definal do Europeu de sub-21.
Na segunda parte Portugal entrou melhor e aos 48 minutos João Neves desvia canto no primeiro poste, a bola cai nos pés de Fábio Silva, que remata fraco e permite que Debast afaste. Sem conseguir criar grandes oportunidades, a equipas das quinas procurava o golo que desse o apuramento.
E ele chegou mesmo, aos 56 minutos num lance em que André Amaro colocou a bola na esquerda, Fábio Silva correu até à área, cruzou para a entrada da área e João Neves disparou uma bomba que só parou no fundo da baliza.
Estava Portugal mais perto dos quartos de final, mas a seleção baixou demasiado as suas linhas e a vantagem durou apenas 10 minutos, com o recém entrado Vertessen a devolver o empate para a Bélgica.
No outro jogo, Geórgia e Países Baixos continuavam empatados e por isso continuava a faltar um golo a Portugal para garantir lugar na próxima fase. Sem criar grandes oportunidades, a equipa das quinas ia empurrando o adversário para junto da sua área e o minuto 88 foi como que milagroso: alívio defeituoso de um defesa belga, o guarda-redes tem saída atabalhoada e Debast comete um erro incrível, acertando com o cotovelo no rosto de Paulo Bernardo, o que levou o árbitro a assinalar penálti.
Tiago Dantas não tremeu, correu para a bola e apesar de Vandevoordt ter tocado na bola, esta entrou mesmo e colocou Portugal nos quartos de final. O sonho continua.
Seleção despede-se do Europeu e fica fora dos Jogos Olímpicos
Portugal despediu-se do Europeu sub-21 após uma derrota por 0-1 frente à Inglaterra, nos quartos de final. Garantida fica também a ausência nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
É uma derrota por culpa própria. A Seleção concedeu 45 minutos aos ingleses, assumindo que era uma equipa inferior, jogando com linhas recuadas e sem ponta de atrevimento. Ainda assim, pertenceu-lhe a primeira oportunidade perigosa do jogo, por Pedro Neto (14’), numa das raras vezes em que a equipa esteve balanceada no ataque, após um canto.
Autoritária com bola, a Inglaterra desenhou várias jogadas construídas a partir de trás e num desses desenvolvimentos coletivos fez o 1-0, por Anthony Gordon, que respondeu com acerto ao passe de Gibbs-White. Foi um golo que trouxe justiça porque a Inglaterra era a equipa que dominava e o jogo foi assim para o intervalo.
No segundo tempo foi um outro jogo. Não apenas por causa da entrada de Paulo Bernardo para o lugar de Samuel Costa e a passagem do 4x1x3x2 para um 4x3x3: porque Portugal passou a acreditar que não era, afinal, inferior ao adversário. Foi toda uma outra atitude e como sequência multiplicaram-se as jogadas de perigo, ora desenvolvidas pelo irrequieto Francisco Conceição muito bem apoiado por João Neves, ora pelas jogadas no lado esquerdo entre Paulo Bernardo e um desgastado Pedro Neto.
Henrique Araújo ainda cabeceou uma bola à trave e mais lances surgiram para causar medo a Trafford, mas a coesão defensiva dos ingleses e o desacerto no último toque ou no último passe dos portugueses conduziram a este desfecho. Tivesse a equipa de Rui Jorge entrado no jogo como entrou na segunda parte e a história poderia ter sido outra.
Abel Ruíz falha penálti nos descontos e Inglaterra é campeã europeia Sub-21
Que final. Num jogo com direito a minutos finais à filme de Hollywood, onde Abel Ruíz, avançado do SC Braga, falhou uma grande penalidade já para lá do tempo de compensação dado pelo árbitro, a Inglaterra acabou por vencer por 1-o, guiada por uma enorme exibição do guardião Trafford e um golo solitário de Cole Palmer, e é a nova campeã europeia de Sub-21.
Depois de quase um mês intenso de competição, tudo se decidia neste sábado, com ingleses e espanhóis a encontrarem-se no Estádio Batumi, na Geórgia, para decidir quem se sagrava o novo campeão europeu masculino de Sub-21. Do lado de Espanha, destacava-se a titularidade de Abel Ruíz e Víctor Gómez, jogadores do SC Braga.
Do lado inglês, que vinha sendo a seleção mais atrativa em prova, o arranque ditou a continuidade do dinamismo ofensivo visto até então. Sem um verdadeiro avançado, os ingleses trouxeram permutas posicionais constantes e causaram dificuldades nos primeiros minutos, criando um par de grandes oportunidades, onde faltou eficácia. A Espanha, no entanto, respondeu com uma pressão muito alta e deixou ingleses em sentido, embora apenas criando perigo com cruzamentos e remates de meia distância.
Depois de um bom arranque de jogo, a verdade é que o ritmo foi diminuindo e a agressividade seguiu o caminho inverso, com o jogo a parar constantemente com uma série de faltas durinhas (e algumas desnecessárias, assinaladas pelo árbitro) e isso retirou atratividade. Os ingleses, no entanto, estavam mais assertivos e voltaram a criar perigo por Colwill, de cabeça, a responder a um livre indireto, que atirou ao poste. Isto serviu de aviso, uma vez que já nos descontos Cole Palmer marcou mesmo, com felicidade, de livre direto.
Com, pelo menos, mais 45 minutos pela frente, pedia-se uma maior assertividade espanhola, mas a verdade é que agora era a vez de Inglaterra jogar com o resultado e procurar baixar o ritmo de jogo, defendendo-se e causando frustração do outro lado. Vimos, por isso, uma 2ª parte muito à semelhança do que se tinha visto frente a Portugal, com Espanha a dominar, a ter bola e a tentar criar sempre fiel ao seu registo, com Inglaterra coesa defensivamente, com Trafford e Colwill em grande, e a apostar na transição.
A Espanha tardou em assumir a mudança de mentalidade e foi só nos descontos que apostou nas bolas longas para a área, mas, curiosamente, foi dessa forma que, já para lá do tempo de compensação dado pelo árbitro, o bracarense Abel Ruíz ganhou uma grande penalidade, apenas vista pelo VAR. Era o tudo ou nada, mas o inglês Trafford voltou a agigantar-se, defendeu o remate de Ruíz, a recarga e ainda viu uma 3ª tentativa sair por cima da sua baliza.
Depois destes minutos finais à filme de Hollywood, a Inglaterra acabaria mesmo por vencer por 1-0 e sagrar-se campeã europeia de Sub-21, um título que lhe fugia desde 1984, num torneio onde não sofreu qualquer golo e marcou 11, deixando pelo caminho, na fase a eliminar, Portugal, Israel e Espanha.