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Exército dá salto no futuro para travar novas ameaças
Programa Força Terrestre 2045 já está em andamento e prevê evolução tecnológica através da inovação no seio do Exército.
O Exército está a dar um salto de 20 anos através da mudança de conceito estratégico para fazer face às mudanças internacionais e às exigências da NATO e União Europeia. Os pormenores da Força Terrestre 2045 (FT2045) foram divulgados no Inovarmy Summit, que decorreu esta semana em Oeiras. O foco está na inovação e nas parcerias com indústria e academia nacionais.
“A inovação é uma necessidade estratégica, não é uma opção. As pessoas são quem dá sentido à inovação. O que estamos a fazer é para que os nossos cidadãos possam cumprir a sua missão quando forem destacados”, afirmou o chefe do Estado-Maior do Exército, que deu como exemplo a adaptação dos velhinhos M113 em plataformas não tripuladas - um projeto em parceria com o Instituto Superior Técnico e que já está em testes no terreno - e as investigações em novas fontes de energia. “Os soldados do Exército não podem ir com um gerador atrás e todos os sistemas no terreno requerem muita energia, cada vez mais. E também produzem calor, que pode ser detetado... É preciso inovar, é isso que estamos a fazer”, avisou o general Eduardo Mendes Ferrão.
De acordo com o conceito FT2045, o Exército português vai precisar de mais 12 500 soldados e 3700 veículos, que terão de ser acompanhados dos respetivos sistemas de armas e equipamento. As mudanças serão tecnológicas e preveem a modernização dos Pandur e Leopard, mas também a aquisição de helicópteros e drones.
Todo o desenvolvimento do FT2045 será feito através de “parcerias estratégicas” com empresas e universidades, com o objetivo de “dinamizar sinergias”, abandonando o modelo meramente “transacional”.
Correio da Manhã
Programa Força Terrestre 2045 já está em andamento e prevê evolução tecnológica através da inovação no seio do Exército.
O Exército está a dar um salto de 20 anos através da mudança de conceito estratégico para fazer face às mudanças internacionais e às exigências da NATO e União Europeia. Os pormenores da Força Terrestre 2045 (FT2045) foram divulgados no Inovarmy Summit, que decorreu esta semana em Oeiras. O foco está na inovação e nas parcerias com indústria e academia nacionais.
“A inovação é uma necessidade estratégica, não é uma opção. As pessoas são quem dá sentido à inovação. O que estamos a fazer é para que os nossos cidadãos possam cumprir a sua missão quando forem destacados”, afirmou o chefe do Estado-Maior do Exército, que deu como exemplo a adaptação dos velhinhos M113 em plataformas não tripuladas - um projeto em parceria com o Instituto Superior Técnico e que já está em testes no terreno - e as investigações em novas fontes de energia. “Os soldados do Exército não podem ir com um gerador atrás e todos os sistemas no terreno requerem muita energia, cada vez mais. E também produzem calor, que pode ser detetado... É preciso inovar, é isso que estamos a fazer”, avisou o general Eduardo Mendes Ferrão.
De acordo com o conceito FT2045, o Exército português vai precisar de mais 12 500 soldados e 3700 veículos, que terão de ser acompanhados dos respetivos sistemas de armas e equipamento. As mudanças serão tecnológicas e preveem a modernização dos Pandur e Leopard, mas também a aquisição de helicópteros e drones.
Todo o desenvolvimento do FT2045 será feito através de “parcerias estratégicas” com empresas e universidades, com o objetivo de “dinamizar sinergias”, abandonando o modelo meramente “transacional”.
Correio da Manhã