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Ex-ajudante-de-ordens e ex-ministro de Bolsonaro presos por tentarem obter passaporte português
Prisões estão relacionadas com a tentativa de obtenção de um passaporte português para Mauro Cid sair do Brasil e fugir de uma eventual condenação.
O ex-ajudante-de-ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foram presos esta sexta-feira pela Polícia Federal. Nos dois casos, as prisões estão relacionadas com a tentativa de obterem um passaporte português para Mauro Cid sair do Brasil e fugir de uma eventual pesada condenação no âmbito do processo sobre tentativa de golpe de Estado que tramita no Supremo Tribunal Federal e no qual o tenente-coronel é, ao mesmo tempo, denunciante e arguido.
Mauro Cid foi preso em casa, na Vila Militar, em Brasília, e Gilson Machado em Recife, capital do estado de Pernambuco, onde vive. Os dois são acusados de crime de obstrução de justiça por estarem a tentar facilitar a fuga de um arguido, Cid, ouvido na passada segunda-feira no STF sobre as denúncias que fez contra Jair Bolsonaro e os outros mais de 30 arguidos no processo sobre o plano de golpe de Estado que Jair Bolsonaro terá tentado dar em 2022 para se manter no poder após perder as presidenciais desse ano.
De acordo com a Polícia Federal, Gilson Machado tentou insistentemente no passado mês de Maio junto ao Consulado de Portugal em Recife conseguir a emissão de um passaporte português em nome de Mauro Cid, para permitir que este deixasse o Brasil de forma discreta. Em 2023, quando ainda estava com Bolsonaro nos EUA, Mauro Cid já tinha, também sem sucesso, tentado conseguir a nacionalidade portuguesa.
A colaboração de Mauro Cid com a justiça fundamentou a denúncia da PGR, Procuradoria-Geral da República, contra Bolsonaro e os outros mais de 30 arguidos no processo, entre eles diversos generais e outros oficiais de alta patente. Hoje odiado pelos seus antigos companheiros de farda por ter denunciado o plano para conseguir benefícios, Cid também está a contas com a própria justiça que ajudou, pois nos seus depoimentos foram detetadas omissões e contradições.
Correio da Manhã

Prisões estão relacionadas com a tentativa de obtenção de um passaporte português para Mauro Cid sair do Brasil e fugir de uma eventual condenação.
O ex-ajudante-de-ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, e o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foram presos esta sexta-feira pela Polícia Federal. Nos dois casos, as prisões estão relacionadas com a tentativa de obterem um passaporte português para Mauro Cid sair do Brasil e fugir de uma eventual pesada condenação no âmbito do processo sobre tentativa de golpe de Estado que tramita no Supremo Tribunal Federal e no qual o tenente-coronel é, ao mesmo tempo, denunciante e arguido.
Mauro Cid foi preso em casa, na Vila Militar, em Brasília, e Gilson Machado em Recife, capital do estado de Pernambuco, onde vive. Os dois são acusados de crime de obstrução de justiça por estarem a tentar facilitar a fuga de um arguido, Cid, ouvido na passada segunda-feira no STF sobre as denúncias que fez contra Jair Bolsonaro e os outros mais de 30 arguidos no processo sobre o plano de golpe de Estado que Jair Bolsonaro terá tentado dar em 2022 para se manter no poder após perder as presidenciais desse ano.
De acordo com a Polícia Federal, Gilson Machado tentou insistentemente no passado mês de Maio junto ao Consulado de Portugal em Recife conseguir a emissão de um passaporte português em nome de Mauro Cid, para permitir que este deixasse o Brasil de forma discreta. Em 2023, quando ainda estava com Bolsonaro nos EUA, Mauro Cid já tinha, também sem sucesso, tentado conseguir a nacionalidade portuguesa.
A colaboração de Mauro Cid com a justiça fundamentou a denúncia da PGR, Procuradoria-Geral da República, contra Bolsonaro e os outros mais de 30 arguidos no processo, entre eles diversos generais e outros oficiais de alta patente. Hoje odiado pelos seus antigos companheiros de farda por ter denunciado o plano para conseguir benefícios, Cid também está a contas com a própria justiça que ajudou, pois nos seus depoimentos foram detetadas omissões e contradições.
Correio da Manhã