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- Set 23, 2006
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Fafe é uma cidade jovem, no quadro de um concelho cujas raízes remontam a tempos imemoriais. Por aqui andaram antigas civilizações, como os lusitanos e os romanos, que moldaram alguns dos recantos mais belos desta terra.
Em 1513, o Rei D. Manuel I concedeu foral ao concelho de Montelongo, antiga designação de Fafe, que em 1840 ascende a Vila e em 1986 é elevada a cidade, como reconhecimento do surto de progresso a vários níveis ocorrido após o 25 de Abril.
Fafe integra 36 freguesias e cerca de 50 mil habitantes, com a maioria da população activa empregue na indústria, mas também dispersa pelo comércio, serviços e agricultura.
Serpenteada pelo Rio Vizela, esta terra oferece aos forasteiros as mais pitorescas paisagens, admiráveis dos troços do Rali, de Ruivães ao Confurco, da Lagoa a Luílhas. E a remansosa barragem de Queimadela, magnífico cenário para desportos náuticos; e a Zona Turística de Caça da Serra de Fafe, paraíso para os amantes da arte cinegética.
Fafe é a deliciosa gastronomia: a famosa vitela assada, os doces regionais de Fornelos e Arões e o vinho verde da região; é o artesanato mais tradicional e autêntico, dos artefactos de palha aos belíssimos bordados regionais.
Cidade moldada pela arquitectura "dos brasileiros", que a singulariza, tem para oferecer o encanto do Jardim do Calvário, de onde se avista a Serra da Lameira, a história e a arte da igreja matriz, os palacetes d'Arte Nova, o Museu Municipal, a Casa da Cultura, a Fábrica do Ferro, esplêndido mostruário de arqueologia industrial.
Não conhecerá Fafe se não visitar a Igreja Românica de Arões (Monumento Nacional, séc. XIII), as belíssimas casas senhoriais disseminadas pelo concelho, o Museu Hidroeléctrico de Santa Rita (Fornelos, 1914); ou não assistir às seculares festas em honra de Nossa Senhora de Antime, no segundo domingo de Julho.