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Falso corretor é preso em flagrante por aplicar 'golpe do sonho da casa própria'
Leandro da Silva responderá por estelionato e associação criminosa
Rio - Leandro da Silva foi preso em flagrante, nesta quinta-feira (24), no Centro, por integrar uma quadrilha que aplicava o golpe da falsa imobiliária. Segundo as investigações, o grupo usava anúncios verdadeiros de imóveis para enganar as vítimas que tinham o sonho da casa própria. O homem responderá por estelionato e associação criminosa.
De acordo com a Polícia Civil, os falsos corretores prometiam facilitar o processo da compra. Eles tinham como alvos, principalmente, pessoas com baixo poder aquisitivo, que possuíam restrições para acesso ao crédito imobiliário formal.
A quadrilha identificava anúncios verdadeiros em plataformas digitais e os reproduzia em uma página falsa, trocando o contato dos proprietários pelo dos golpistas. Os criminosos planejavam o processo de visitas e reuniões, e convenciam as vítimas que era necessário fazer o pagamento do valor da entrada do imóvel.
"O dono do imóvel fazia um anúncio [verdadeiro] em um site, os golpistas entravam em contato com o dono pedindo mais fotos dizendo que trabalhavam em uma imobiliária e que iam ajudar na venda. O dono enviava mais fotos, os golpistas reproduziam esse anúncio em outra plataforma digital e colocavam o telefone deles. A vítima entrava em contato com os golpistas [acreditando que eram corretores], agendavam uma visita ao imóvel, a vítima ia, porém era alertada de que não poderia falar nada sobre valores e meios de pagamento com o dono. Após a visita, a vítima acertava o local para realizar o pagamento do sinal, acreditando que estaria comprando a sua casa, quando, na verdade, estava caindo em um golpe", disse o delegado Mário Jorge Ribeiro de Andrade, titular da 4ª DP (Presidente Vargas), responsável pela investigação.
Durante as investigações, os agentes monitoraram uma vítima, que, após visitar um imóvel em Cosmos, na Zona Oeste, foi chamada para assinar os documentos e fazer o pagamento da entrada. O valor do falso contrato era R$ 30 mil, facilitada pelo depósito inicial de R$ 5.600, mais 390 parcelas fixas de R$ 860.
O encontro aconteceu em um escritório, em uma sala compartilhada, na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio. O espaço era alugado pela quadrilha, porém sem vínculo com o grupo. Essa prática se tornou comum após a pandemia de covid-19, quando floresceram empresas de fachada para prática de crimes.
Agentes da 4ª DP acompanharam a reunião entre Leandro e a vítima e, depois da realização do depósito, os policiais interromperam a conversa e autuaram o golpista em flagrante.
"Essa prisão serve de alerta não só para as pessoas que estão vendendo o imóvel como, também, para as que estão adquirindo. Não basta apenas acreditar em pessoas que ligam se passando por corretores. As pessoas precisam pedir informações sobre a empresa que está vendendo. Se possível, vá até o local da empresa. Essa, por exemplo, tinha um endereço falso no Centro como sendo a sua sede. Ora, se tem uma sede no Centro, por qual motivo estaria alugando sala, em outro endereço, para 'fechar o contrato'? Toda visita de imóvel o corretor acompanha o pretenso comprador. Nesse golpe, o comprador ia sozinho até o imóvel para conhecê-lo. Verifique junto ao Sindicato dos Corretores Imobiliários se aquela imobiliária existe. Consiga informações sobre os profissionais. Fundamental, também, é o comprador pesquisar a matrícula do imóvel junto ao Registro Geral de Imóveis (RGI) para obter todo o histórico", orientou o delegado.
As investigações continuam para localizar outros dois golpistas e identificar demais envolvidos.
O Dia

Leandro da Silva responderá por estelionato e associação criminosa
Rio - Leandro da Silva foi preso em flagrante, nesta quinta-feira (24), no Centro, por integrar uma quadrilha que aplicava o golpe da falsa imobiliária. Segundo as investigações, o grupo usava anúncios verdadeiros de imóveis para enganar as vítimas que tinham o sonho da casa própria. O homem responderá por estelionato e associação criminosa.
De acordo com a Polícia Civil, os falsos corretores prometiam facilitar o processo da compra. Eles tinham como alvos, principalmente, pessoas com baixo poder aquisitivo, que possuíam restrições para acesso ao crédito imobiliário formal.
A quadrilha identificava anúncios verdadeiros em plataformas digitais e os reproduzia em uma página falsa, trocando o contato dos proprietários pelo dos golpistas. Os criminosos planejavam o processo de visitas e reuniões, e convenciam as vítimas que era necessário fazer o pagamento do valor da entrada do imóvel.
"O dono do imóvel fazia um anúncio [verdadeiro] em um site, os golpistas entravam em contato com o dono pedindo mais fotos dizendo que trabalhavam em uma imobiliária e que iam ajudar na venda. O dono enviava mais fotos, os golpistas reproduziam esse anúncio em outra plataforma digital e colocavam o telefone deles. A vítima entrava em contato com os golpistas [acreditando que eram corretores], agendavam uma visita ao imóvel, a vítima ia, porém era alertada de que não poderia falar nada sobre valores e meios de pagamento com o dono. Após a visita, a vítima acertava o local para realizar o pagamento do sinal, acreditando que estaria comprando a sua casa, quando, na verdade, estava caindo em um golpe", disse o delegado Mário Jorge Ribeiro de Andrade, titular da 4ª DP (Presidente Vargas), responsável pela investigação.
Durante as investigações, os agentes monitoraram uma vítima, que, após visitar um imóvel em Cosmos, na Zona Oeste, foi chamada para assinar os documentos e fazer o pagamento da entrada. O valor do falso contrato era R$ 30 mil, facilitada pelo depósito inicial de R$ 5.600, mais 390 parcelas fixas de R$ 860.
O encontro aconteceu em um escritório, em uma sala compartilhada, na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio. O espaço era alugado pela quadrilha, porém sem vínculo com o grupo. Essa prática se tornou comum após a pandemia de covid-19, quando floresceram empresas de fachada para prática de crimes.
Agentes da 4ª DP acompanharam a reunião entre Leandro e a vítima e, depois da realização do depósito, os policiais interromperam a conversa e autuaram o golpista em flagrante.
"Essa prisão serve de alerta não só para as pessoas que estão vendendo o imóvel como, também, para as que estão adquirindo. Não basta apenas acreditar em pessoas que ligam se passando por corretores. As pessoas precisam pedir informações sobre a empresa que está vendendo. Se possível, vá até o local da empresa. Essa, por exemplo, tinha um endereço falso no Centro como sendo a sua sede. Ora, se tem uma sede no Centro, por qual motivo estaria alugando sala, em outro endereço, para 'fechar o contrato'? Toda visita de imóvel o corretor acompanha o pretenso comprador. Nesse golpe, o comprador ia sozinho até o imóvel para conhecê-lo. Verifique junto ao Sindicato dos Corretores Imobiliários se aquela imobiliária existe. Consiga informações sobre os profissionais. Fundamental, também, é o comprador pesquisar a matrícula do imóvel junto ao Registro Geral de Imóveis (RGI) para obter todo o histórico", orientou o delegado.
As investigações continuam para localizar outros dois golpistas e identificar demais envolvidos.
O Dia