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Arte: Galeria Tate lança campanha para impedir saída de obra de Rubens do Reino Unido
Londres, 20 Mar (Lusa) - A galeria Tate de Londres lançou hoje uma campanha pública destinada a obter os seis milhões de libras (11,8 milhões de euros) necessários para que uma obra de Rubens de grande valor artístico e histórico não saia do Reino Unido.
Trata-se de um esboço de 95 por 63 centímetros pintado pelo mestre flamengo, que tinha recebido o encargo de decorar o tecto monumental da residência conhecida como "Banqueting House", um edifício concebido pelo famoso arquitecto britânico Inigo Jones.
A encomenda foi feita pelo rei Carlos I em 1696 para celebrar a glorificação do seu pai, Jaime I, que aparece no quadro a ser elevado aos céus pela Justiça.
O próprio Rubens apresentou ao rei o esboço de "A Apoteose de Jaime I" para que ele tivesse uma ideia do que pensava pintar no tecto.
O esboço foi comprado no século XVIII pelo segundo visconde Hampden, que tentou vendê-lo em 1799, mas sem êxito.
A leiloeira Christie's está agora a negociar uma venda privada em nome dos descendentes do visconde, que aceitaram emprestar a obra à Tate para a ajudar a reunir o dinheiro.
A galeria tem apenas assegurados 1,5 dos seis milhões de libras que pede a família do aristocrata.
"A Apoteose de Jaime I" ficará exposta temporariamente na galeria Tate Britain a partir de hoje até 31 de Julho, a data-limite para arrecadar o dinheiro em falta.
RMM.
Lusa/fim
Londres, 20 Mar (Lusa) - A galeria Tate de Londres lançou hoje uma campanha pública destinada a obter os seis milhões de libras (11,8 milhões de euros) necessários para que uma obra de Rubens de grande valor artístico e histórico não saia do Reino Unido.
Trata-se de um esboço de 95 por 63 centímetros pintado pelo mestre flamengo, que tinha recebido o encargo de decorar o tecto monumental da residência conhecida como "Banqueting House", um edifício concebido pelo famoso arquitecto britânico Inigo Jones.
A encomenda foi feita pelo rei Carlos I em 1696 para celebrar a glorificação do seu pai, Jaime I, que aparece no quadro a ser elevado aos céus pela Justiça.
O próprio Rubens apresentou ao rei o esboço de "A Apoteose de Jaime I" para que ele tivesse uma ideia do que pensava pintar no tecto.
O esboço foi comprado no século XVIII pelo segundo visconde Hampden, que tentou vendê-lo em 1799, mas sem êxito.
A leiloeira Christie's está agora a negociar uma venda privada em nome dos descendentes do visconde, que aceitaram emprestar a obra à Tate para a ajudar a reunir o dinheiro.
A galeria tem apenas assegurados 1,5 dos seis milhões de libras que pede a família do aristocrata.
"A Apoteose de Jaime I" ficará exposta temporariamente na galeria Tate Britain a partir de hoje até 31 de Julho, a data-limite para arrecadar o dinheiro em falta.
RMM.
Lusa/fim