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Guerra Hamas-Israel

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Israel anuncia reforço de contingente no sul do Líbano


Israel anunciou hoje que vai enviar mais soldados para o sul do Líbano para "incursões controladas e limitadas" contra o movimento xiita libanês Hezbollah em curso desde domingo à noite.


Israel anuncia reforço de contingente no sul do Líbano






De acordo com um comunicado, as forças israelitas indicaram que a Divisão 36, que incluiu brigadas blindadas e infantaria, vão juntar-se à ofensiva no sul do Líbano.



Os militares no terreno vão receber apoio da Força Aérea e de artilharia de campanha.



Hoje, o exército israelita ordenou a evacuação de mais de 20 localidades no sul do Líbano.



Segundo as Forças Armadas de Israel, as "incursões controladas" em território libanês têm como objetivo desmantelar as instalações do Hezbollah (Partido de Deus) no sul do Líbano.



Até ao momento desconhecem-se detalhes, através de fontes independentes, sobre eventuais confrontos diretos entre militares israelitas e as forças do Hezbollah.



A milícia xiita disse hoje que dispersou um grupo de soldados israelitas que se encontravam na localidade de Odaiseh, perto da fronteira com Israel, "causando baixas".



O movimento pró iraniano também reclama ataques efetuados com foguetes de artilharia contra "uma grande força de infantaria" em Misgav Am, no norte de Israel, e tropas em três outras áreas ao longo da fronteira de Israel.



Israel não se pronunciou sobre os supostos confrontos.



As autoridades israelitas que acusam o Hezbollah de utilizar instalações civis no Líbano para armazenas armamento intensificaram os bombardeamentos aéreos na semana passada provocando dois mil mortos e um milhão de deslocados internos.


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Teerão nega contactos com EUA antes do ataque a Israel


O Irão negou contactos com os Estados Unidos antes do ataque de terça-feira contra Israel, efetuados em resposta aos assassinatos dos líderes do Hamas e do Hezbollah, disse hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano.

Teerão nega contactos com EUA antes do ataque a Israel






Abbas Araghchi disse, contudo, que Teerão comunicou com Washington após o disparo dos mísseis contra território israelita.



"Antes do ataque, não houve qualquer troca de mensagens" com os Estados Unidos, disse à televisão estatal, referiu.



A Guarda Revolucionária do Irão lançou na terça-feira à noite um ataque com "200 mísseis balísticos" contra Israel, em resposta aos assassinatos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.




Entretanto, a Organização da Aviação Civil do Irão prolongou o encerramento do espaço aéreo do país e a suspensão de voos até quinta-feira de manhã.



"Todos os voos em todo o país serão cancelados até às 05h00 (02h30 em Lisboa) de quinta-feira, para garantir a segurança face à situação na região", anunciou o porta-voz da Organização de Aviação Civil iraniana, Jafar Yazerlu, citado pela agência IRNA.



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Houthis reivindicam lançamento de três mísseis contra Israel


Os rebeldes iemenitas Houthis reivindicaram hoje o lançamento de três mísseis de cruzeiro contra Israel, que "atingiram com sucesso os seus objetivos", afirmando ainda que estão dispostos a realizar uma "operação conjunta contra o inimigo israelita".


Houthis reivindicam lançamento de três mísseis contra Israel





Os rebeldes iemenitas Houthis reivindicaram hoje o lançamento de três mísseis de cruzeiro contra Israel, que "atingiram com sucesso os seus objetivos", afirmando ainda que estão dispostos a realizar uma "operação conjunta contra o inimigo israelita".



"Em apoio do povo palestiniano e libanês (...), a unidade de mísseis das Forças Armadas do Iémen realizou uma operação militar contra instalações militares nas profundezas da entidade sionista na Palestina ocupada", declarou o porta-voz militar das operações militares do grupo, Yahya Sari, num comunicado publicado na rede social X.



Assim, o porta-voz especificou que o grupo rebelde lançou "três mísseis de cruzeiro Quds 5", sublinhando que "os mísseis conseguiram atingir com sucesso os seus alvos, em meio ao secretismo do inimigo sobre os resultados da operação".



Além disso, os Houthis reiteraram o seu apoio ao ataque com mísseis lançado na terça-feira pelo Irão contra Israel e disponibilizaram-se para se juntarem a "qualquer operação militar contra o inimigo israelita em apoio ao povo palestiniano e libanês e em resposta a qualquer agressão israelita nas frentes de apoio".



Sari enfatizou que "o apoio contínuo dos Estados Unidos e do Reino Unido ao inimigo israelita coloca os interesses norte-americanos e britânicos numa zona de alcance de fogo".




"Não hesitaremos em expandir as operações militares contra o inimigo israelita e aqueles que estão por trás dele até que a agressão termine, o cerco a Gaza seja removido e até que a agressão contra o Líbano se encerre", concluiu, depois de Israel ter iniciado uma invasão ao território libanês.



Israel ainda não fez comentários sobre estes ataque realizado pelos rebeldes iemenitas.



Os rebeldes iemenitas - que controlam a capital do Iémen, Sana, e outras zonas do norte e oeste do país desde 2015 - lançaram vários ataques contra o território israelita e contra navios com algum tipo de ligação a Israel após o início da ofensiva militar na Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023.



Além disso, os Houthis atacaram navios norte-americanos e britânicos e outros ativos estratégicos em resposta aos bombardeamentos destes dois países contra o Iémen, em operações que Washington e Londres realizam para garantir a segurança da navegação no Mar Vermelho, no Golfo do Áden e no Oceano Índico.



O exército israelita realizou no domingo um novo bombardeamento contra a cidade portuária iemenita de Hodeida (oeste) em resposta a um ataque com mísseis contra o país, após o qual os Huthis confirmaram a morte de pelo menos cinco pessoas e cerca de 60 feridos. O recrudescimento das hostilidades concretizou-se na madrugada desta terça-feira com o início de uma operação militar terrestre israelita no Líbano.



Os Houthis, aliados do Irão, afirmam que atacam Israel em solidariedade aos grupos islamitas Hamas (palestiniano) e Hezbollah (libanês), que estão em confronto com as forças israelitas.




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Milhares nas ruas de Teerão para comemorar ataque contra Israel


Milhares de iranianos concentraram-se hoje nas ruas de Teerão para comemorar o ataque de terça-feira com mísseis contra Israel, embora a grande maioria da população tenha demonstrado indiferença, segundo relatou a agência noticiosa espanhola EFE.


Milhares nas ruas de Teerão para comemorar ataque contra Israel






Com cânticos de "morte a Israel" e "morte à América", os manifestantes reuniram-se na Praça Imam Hussein, onde também se ouviram frases de apoio ao "Eixo da Resistência", uma aliança informal anti-israelita liderada por Teerão e que integra os libaneses do Hezbollah, os palestinianos do Hamas, os Huthis do Iémen e as milícias xiitas do Iraque.




"Haniyeh, Hassan, o vosso caminho continua", cantavam os manifestantes, referindo-se aos líderes mortos do Hamas (Ismail Haniyeh) e do Hezbollah (Hassan Nasrallah).



A multidão agitava as bandeiras do Irão e dos seus aliados Hezbollah, Líbano e Palestina, bem como as fotografias de Nasrallah, segundo os relatos da agência noticiosa estatal IRNA.



A manifestação ocorreu um dia depois do lançamento de cerca de 200 mísseis, incluindo mísseis hipersónicos, segundo o regime de Teerão, contra o território israelita, em resposta aos assassinatos de Nasrallah, do general de brigada da Guarda Revolucionária iraniana Abbas Nilforushan, e de Haniyeh. Da parte de Israel foi estimado o disparo de 180 mísseis.



Apesar desta concentração na capital do Irão, e de acordo com a EFE, a grande maioria dos iranianos viveu o dia com aparente normalidade e com uma certa despreocupação no rescaldo dos ataques.




"Por agora estou a viver normalmente, a fazer as compras de rotina e na cidade até está tudo normal e parece que não aconteceu nada", disse Mahan, uma dona de casa de 58 anos, que estava num supermercado cheio de clientes no norte de Teerão.



Ainda assim, expressou receio sobre as consequências do ataque contra Israel.



"Acho que teria sido melhor se o Irão não tivesse atacado Israel", disse a mulher, em declarações à EFE.



Israel prometeu punir o Irão pelos mísseis disparados contra o seu território na terça-feira à noite, ameaçando ainda com uma resposta ainda mais forte se o país voltar a ser visado.


O bombardeamento iraniano de terça-feira foi o segundo feito por este país diretamente contra Israel, após um outro realizado em abril em resposta a um ataque aéreo mortal ao consulado iraniano em Damasco, que Teerão atribuiu a Israel.



Os israelitas têm bombardeado redutos dos xiitas libaneses do Hezbollah, incluindo ataques violentos no sul de Beirute na madrugada de hoje.



Desde o mês passado, Israel divergiu a atenção da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque de 07 de outubro de 2023 contra o seu território pelo movimento islamita palestiniano Hamas, para proteger a sua fronteira norte com o Líbano, onde o exército de Telavive combate o Hezbollah.



Israel e Hezbollah estão envolvidos num intenso fogo cruzado diário desde outubro de 2023, após o ataque do Hamas em solo israelita que desencadeou a atual guerra na Faixa de Gaza, levando a que dezenas de milhares de pessoas tenham abandonado as suas casas em ambos os lados da fronteira israelo-libanesa.



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Bases aéreas israelitas atingidas por mísseis iranianos sem danos


O exército israelita informou hoje que "vários mísseis" disparados terça-feira pelo Irão contra Israel caíram em bases aéreas do país, mas sem causar quaisquer danos.


Bases aéreas israelitas atingidas por mísseis iranianos sem danos






"Durante o ataque iraniano de ontem [terça-feira], vários mísseis caíram sobre bases da força aérea israelita. Nenhuma infraestrutura (...) foi danificada", declarou o exército em comunicado, acrescentando que o ataque não provocou feridos, nem danificou aparelhos.


O Irão lançou na terça-feira o seu segundo ataque direto contra Israel na história, disparando cerca de 200 mísseis, incluindo mísseis hipersónicos, segundo Teerão.



Da parte de Israel, que ordenou a população civil a refugiar-se em abrigos, foi estimado o disparo de 180 mísseis.



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Irão ameaça Israel com medidas esmagadoras se responder a ataque


O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, congratulou-se hoje com o ataque de terça-feira contra Israel e ameaçou que o Irão vai tomar medidas "muito mais esmagadoras" se o exército israelita responder.


Irão ameaça Israel com medidas esmagadoras se responder a ataque





"As forças armadas iranianas mostraram mais uma vez que a chamada 'cúpula de ferro' dos sionistas é mais frágil do que o vidro", afirmou Pezeshkian durante uma reunião do Conselho de Ministros, aludindo ao sistema de defesa de Israel.



O Irão lançou na terça-feira cerca de 200 mísseis contra Israel que justificou como uma resposta ao assassinato do líder da ala política do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, e do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute.



O grupo extremista palestiniano Hamas e o partido xiita libanês Hezbollah integram o chamado "eixo de resistência" liderado pelo Irão para lutar contra Israel e os seus aliados ocidentais, como os Estados Unidos.



A Guarda Revolucionária do Irão afirmou que 90% dos mísseis atingiram os alvos com sucesso, incluindo "centros estratégicos israelitas", bases de radar e instalações de agências envolvidas nos ataques que mataram Haniyeh e Nasrallah.



O exército israelita admitiu hoje que várias bases aéreas foram atingidas no ataque do Irão, mas negou danos significativos e disse que não houve ataques a aviões ou armazéns de armas.



"Não houve danos que impedissem as operações da força aérea em qualquer momento", afirmou o exército israelita.



Israel recusou-se a dar pormenores sobre a percentagem de interceções dos mísseis iranianos para "evitar dar ao Irão e ao Hezbollah informações que os ajudariam a tirar lições".



O Presidente iraniano disse que a morte de Haniyeh, em julho, num atentado em Teerão, foi "uma clara violação da soberania e da segurança nacional do Irão".



Segundo Pezeshkian, o Irão não agiu nessa altura "na esperança de que o genocídio contra o povo oprimido e inocente de Gaza parasse".
"Os países ocidentais pediram-nos contenção e prometeram-nos estabelecer imediatamente um cessar-fogo em Gaza", afirmou.



Pezeshkian denunciou que "o regime criminoso e sanguinário [de Israel] não só continuou a matar mulheres e crianças (em Gaza], como alargou o âmbito dos seus crimes ao Líbano".



Defendeu, por isso, a legitimidade do ataque iraniano e disse que "mostra também que ninguém brinca com a honra e o orgulho da nação".
"Se este regime quiser cometer um erro, receberá uma resposta muito mais esmagadora", assegurou, sem especificar.



Pezeshkian criticou também a "duplicidade de critérios" e a inação da comunidade internacional em relação a Israel, segundo um comunicado divulgado pelo seu gabinete e citado pela agência espanhola Europa Press.



O Presidente iraniano lamentou que "as organizações internacionais e os países ocidentais permitam que o criminoso [Israel] continue a cometer os crimes mais atrozes e a destruir os direitos humanos".



Pezeshkian assegurou que o Irão "não procura a guerra, mas não tem medo da guerra".



"Não há limites para proteger a segurança, a autoridade e a dignidade do nosso povo e do nosso país", afirmou, acrescentando que espera "paz, segurança e tranquilidade na região e no mundo o mais rapidamente possível".



Os ataques ocorreram horas depois de Israel ter iniciado uma invasão do Líbano, após mais de 11 meses de combates com o Hezbollah devido aos atentados do Hamas em solo israelita em 07 de outubro de 2023.



Israel respondeu aos atentados do Hamas com um ofensiva militar na Faixa da Gaza.



A escalada das tensões fez aumentar os receios de uma guerra em grande escala na região.



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Oito israelitas morrem no Líbano em combates com Hezbollah


Israel anunciou hoje a morte em combate de oito soldados no sul do Líbano, um dia depois de ter anunciado uma incursão terrestre no país vizinho.


Oito israelitas morrem no Líbano em combates com Hezbollah






As forças israelitas tinham anunciado anteriormente uma primeira baixa no sul do Líbano, mas acrescentou agora mais sete soldados mortos depois de ter avisado as respetivas famílias.



Os combates entre as tropas israelitas e militantes do grupo xiita libanês Hezbollah prosseguiam no sul do Líbano, disseram as duas partes em declarações separadas.



O anúncio surge numa altura em que Israel envia mais tropas e artilharia para a zona fronteiriça, segundo a agência norte-americana AP.



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Netanyahu diz que país vive "dura guerra contra o eixo do mal iraniano"


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que o país vive "uma dura guerra contra o eixo do mal iraniano", numa declaração em que expressou condolências pela morte de oito soldados no Líbano.


Netanyahu diz que país vive dura guerra contra o eixo do mal iraniano






"Deus guarde o seu sangue. Que a sua memória seja abençoada", afirmou o líder do executivo, numa declaração vídeo divulgada pelo seu gabinete e na qual assegurou ainda o regresso dos deslocados que vão garantir "a eternidade de Israel".



Quase dois dias depois de Israel ter anunciado a entrada das suas tropas em território libanês, oito soldados - todos na casa dos 20 anos - foram mortos, as primeiras vítimas no país vizinho desde a guerra de 2006.



De acordo com o jornal The Times of Israel, seis soldados foram mortos em combate corpo a corpo com milicianos do Hezbollah, numa cidade do sul do Líbano, enquanto outros quatro soldados ficaram feridos.



Num outro confronto, sobre o qual as forças armadas não forneceram mais pormenores, morreram dois outros militares, ficando ferido um soldado da brigada de infantaria de elite Golani. Registou-se ainda um outro ferido.




Segundo o diário israelita Haaretz, citando fontes hospitalares, cinco dos soldados feridos estão a ser tratados no hospital Beilinson, no centro do país.



Israel está a mobilizar cada vez mais soldados ao longo da fronteira com o Líbano, onde na terça-feira criou uma nova "zona militar fechada" em três locais a apenas um quilómetro da fronteira, idêntica à erguida na segunda-feira à noite, pouco antes do lançamento da operação terrestre.



Esta tarde, as Forças Armadas anunciaram a entrada da 36.ª divisão, que inclui brigadas blindadas e de infantaria, no Líbano para se juntar à ofensiva hebraica contra o Hezbollah, que deixou quase 2.000 mortos nas últimas duas semanas.



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Hezbollah mostra bastião fantasma em Beirute e avisa: Guerra mal começou


O Hezbollah abriu hoje as portas do seu bastião em Beirute, no grande subúrbio xiita de Dahieh, onde mostrou edifícios alegadamente civis arrasados pelos últimos bombardeamentos israelitas, num cenário ainda fumegante de desolação e abandono quase total.


Hezbollah mostra bastião fantasma em Beirute e avisa: Guerra mal começou





Durante uma visita organizada pelo grupo armado libanês para jornalistas em Beirute, ainda se sentem os efeitos dos últimos raides aéreos israelitas, que deixaram vários edifícios reduzidos a grandes pilhas de entulho, de onde ainda se erguem colunas de fumo negro, após os clarões das explosões terem iluminado na passada madrugada os céus dos arredores da capital do Líbano.



Segundo o porta-voz do Hezbollah, Mohammad Afif, tratava-se de edifícios civis, tal como outros atingidos há dois dias, incluindo os serviços do canal televisivo Al-Sirat, próximo do grupo xiita aliado do Irão, embora Israel reclame que os seus ataques foram dirigidos contra "alvos terroristas" do movimento armado.



"Estamos agora em frente ao edifício destruído do canal cultural e religioso Al-Sirat para vos confirmar que as reivindicações do inimigo sionista sobre a presença de armas ou depósitos de armas neste edifício ou noutros [...) são afirmações falsas que não têm qualquer base na verdade", declarou Afif, discursando sobre um monte de escombros, encimado por um retrato do líder histórico do Hezbollah, Hassan Nasrallah, eliminado na sexta-feira num bombardeamento israelita no seu quartel-general neste subúrbio.



A visita preparada pelo Hezbollah conduziu apenas aos lugares dos ataques supostamente ocorridos nos últimos dois dias e na passada madrugada, que deixaram marcas profundas em Dahieh, somando-se a vários outros desde que Israel intensificou nas passadas duas semanas as suas ofensivas militares contra os arredores predominantemente xiitas de Beirute.



Todos os edifícios bombardeados são "puramente civis, habitados por civis libaneses e não contêm quaisquer atividades militares", sublinhou o porta-voz do Hezbollah, trajado de negro, antes de indicar que, nos primeiros confrontos para travar as incursões terrestres das tropas israelitas no Líbano, os combatentes do movimento tinham "travado uma batalha heroica esta manhã" em Odaisseh e Maroun al-Ras, no sul do país, e infligido "perdas claras" aos militares de Telavive.



"É apenas o início do que espera as forças de ocupação", observou Mohammad Afif, ao assinalar que os homens do Hezbollah "estão totalmente preparados para o confronto, heroísmo e sacrifício" e que "as capacidades de resistência militar estão boas, especialmente de mísseis", tal como a sua estrutura de comando, apesar das importantes baixas sofridas nas últimas semanas.



A multiplicação da figura tutelar de Nasrallah e de outros "mártires" do Hezbollah acompanha a visita a Dahieh, ao longo de artérias despojadas e cobertas de escombros e vidros partidos, comércio encerrado e prédios residenciais abandonados por uma população em fuga para o centro da capital, quando Israel começou a deixar avisos nas redes sociais para os habitantes abandonarem as suas casas e a bombardear os subúrbios sul numa base quotidiana ou várias vezes ao dia ou à noite.



Esta "cidade fantasma" e quase proibida, de acesso altamente condicionado à luz verde do Hezbollah, entra em contraste total com o centro de Beirute, agora sobrelotado com milhares de novos deslocados pelo conflito.



Apenas ficaram para trás escassos residentes que se recusaram a partir, membros do movimento armado xiita e das forças de defesa do bairro, que cuidam da proteção dos bens dos ausentes. "Vamos ficar", gritam em desafio dois homens do Hezbollah, que patrulham o bairro numa 'scooter'.



Mesmo as áreas dos edifícios demolidos pela aviação israelita são de acesso reservado, bem como a aproximação a veículos esmagados sob restos de tijolos e betão, numa demarcação quase sagrada de enormes cicatrizes a céu aberto, tão recentes como o fumo espesso e gases tóxicos que ainda libertam ou como as bandeiras do Hezbollah penduradas nas varandas partidas dos prédios vizinhos, ou ainda uma faixa vermelha deixada sobre as ruínas: "Isto foi feito pela América e por Israel".



Além das instalações destruídas do canal Al-Sirat, ao longo da visita, os jornalistas puderam observar os restos de um edifício declarado como em uso pela defesa civil local e outros três assinalados como de uso civil, embora já não restasse ninguém no seu interior.



Sobram ainda os prédios residenciais circundantes, de janelas arrancadas, com partes das fachadas escurecidas pelo fogo, deixando à vista o interior de apartamentos e mobílias de famílias em parte incerta, tal como lojas sem vendedores nem clientes e mesquitas sem fiéis.



Apesar da desolação hoje autorizada a observar pelo Hezbollah e das perdas sofridas em resultado dos bombardeamentos israelitas, o movimento aliado do Irão, que na terça-feira lançou um ataque aéreo com mísseis contra Israel, avisa que "os assassínios, a bestialidade e a destruição" correspondem a uma "primeira volta", segundo o seu porta-voz, para quem a guerra mal começou.




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Israel mata genro do ex-líder do Hezbollah (assassinado há dias)


Outubro está a ficar marcado pelo aumento de tensão no Médio Oriente, onde se disparam mísseis de vários - para vários - países na região.


Israel mata genro do ex-líder do Hezbollah (assassinado há dias)






Os ataques israelitas no Médio Oriente continuam a matar pessoas com ligações ao Hezbollah, e desta vez foi na Síria.



De acordo com uma fonte próxima do grupo xiita libanês, desta feita foi Hassan Jaafar al-Qasi, que era o genro de Hassan Nasrallah, antigo líder do Hezbollah. Nasrallah foi morto na semana passada, depois um ataque em Beirute.



"Hassan Jaafar al-Qasir, genro de Hassan Nasrallah, estava entre as duas vítimas libanesas do ataque israelita que teve como alvo um apartamento num edifício residencial no bairro de Mazze, em Damasco", explicou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, e confirmou depois a fonte do Hezbollah à agência France-Presse.



Morte de Nasrallah era

Morte de Nasrallah era "condição essencial" para "atingir objetivos"



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que a morte do líder do movimento xiita libanês pró-iraniano Hezbollah, Hassan Nasrallah, era uma "condição essencial" para que Telavive atingisse os seus objetivos de guerra.



Telavive tem vindo a realizar várias agressões na Síria há vários anos, no entanto, com a subida de tensão no Médio Oriente intensificou os ataques.



El ataque en Damasco eliminó a Hassan Qassir, cuñado de Nasrallah y hermano de Jafar Qassir, el líder económico y financiero de Hezbollah que fue eliminado por las #FDI ayer en #Beirut.A la derecha Jafar Qassir y a la izquierda Hassan Qassir. pic.twitter.com/cqhNeWuOlL
— THE SNIPER (@thesniperx15) October 2, 2024



Na terça-feira, o Irão levou a cabo um ataque contra várias regiões de Israel, lançando cerca de 200 mísseis contra o país. Já esta quarta-feira, Telavive 'virou-se' ao final da noite para o Líbano, onde Beirute foi alvo de um "ataque de precisão".



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Mais rápidos que o som e de grande alcance: Os mísseis usados pelo Irão


Teerão lançou cerca de 200 mísseis em direção a Israel na noite de terça-feira. Um dia depois do ataque, são analisados os tipos de armas que estão a ser usadas pelo país.


Mais rápidos que o som e de grande alcance: Os mísseis usados pelo Irão






Um 'think-thank' com sede nos Estados Unidos analisou os ataques do Irão contra Israel e deu conta de que Teerão está a usar, pelo menos, 12 tipos diferentes de mísseis balísticos.



Segundo o Projeto de Defesa Anti-Míssil, incluído no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, estes mísseis são de médio e curto alcance.



De acordo com a análise feita, os mísseis vão desde instrumentos com um alcance de 150 km, como o Tondar 69, até dois mil quilómetros, como o Khorramshahr, por exemplo.



Eis a lista e características:



  • Sejjil, capaz de voar a mais de 17.000 km/h e com um alcance de 2.500 km;
  • O míssil hipersónico do Irão, o 'Fattah', com um alcance de 1.400 km e a capacidade de viajar a Mach 5, ou seja, cinco vezes a velocidade do som;
  • Kheibar, com um alcance de 2.000 km;
  • Haj Qasem, com um alcance de 1.400 km;
  • Shahab-1, com um alcance estimado de 300 km;
  • Zolfaghar, com um alcance de 700 km;
  • Shahab-3, com um alcance de 800-1.000 km;
  • Emad-1, um míssil em desenvolvimento com um alcance de até 2.000 km;
  • Kh-55, uma arma com capacidade nuclear lançada do ar com um alcance de até 3.000 km;
  • O avançado míssil anti-navio Khalid Farzh, com um alcance de cerca de 300 km (186 milhas), capaz de transportar uma ogiva de 1.000 kg.


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Cinco mortos no ataque israelita no centro de Beirute


Cinco pessoas morreram no ataque israelita que atingiu na quarta-feira à noite um centro de primeiros socorros do Hezbollah no centro de Beirute, de acordo com o Ministério da Saúde libanês e uma fonte próxima do movimento xiita.


Cinco mortos no ataque israelita no centro de Beirute





Fonte próxima do Hezbollah tinha apontado que duas pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas, num ataque israelita contra Bachoura.



"Três feridos" também sucumbiram aos ferimentos, elevando o número de mortos para cinco, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.



As forças israelitas revelaram na quarta-feira à noite que lançaram um ataque aéreo contra um edifício no centro de Beirute, enquanto fonte do Hezbollah denunciou também três ataques israelitas nos subúrbios a sul de Beirute, bastião do movimento xiita pró-iraniano.



A nota do Exército israelita apenas descreve o ataque como preciso, remetendo informações para mais tarde.



O jornal libanês Annahar referiu que o ataque foi dirigido contra uma sede da Autoridade Islâmica de Saúde, uma organização ligada ao Hezbollah e responsável pela prestação de cuidados e serviços de saúde.



Mais tarde, as Forças de Defesa de Israel (FDI) emitiram uma nova ordem para evacuar áreas do sul de Beirute, anunciando prováveis ataques contra o Hezbollah.



"Vocês estão perto de instalações e interesses relacionados com o Hezbollah, contra os quais o Exército israelita irá agir num futuro próximo", detalhou esta força, em comunicado, apontando para edifícios localizados nas áreas de Haret, Burj al-Barajneh e Hadath Gharb.



Israel está a mobilizar cada vez mais soldados ao longo da fronteira com o Líbano, de acordo com o movimento xiita apoiado pelo Irão.
Também o exército libanês anunciou que tropas israelitas tinham atravessado a chamada Linha Azul, a fronteira de facto que separa os dois países vizinhos.



A ofensiva terrestre de Israel ocorre após 10 dias de pesados bombardeamentos aéreos no sul e leste do Líbano e nos subúrbios do sul de Beirute, os principais redutos do Hezbollah no Líbano.



Os bombardeamentos mataram dirigentes do Hezbollah, incluindo o chefe máximo da organização apoiada pelo Irão, Hassan Nasrallah.



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Israel registou ataque de dois drones perto de Telavive


Israel intercetou hoje um drone e detetou um segundo que acabou por cair perto da cidade de Telavive, num ataque que não fez vítimas, mas que desencadeou um alerta na vizinha cidade de Bat Yam.



Israel registou ataque de dois drones perto de Telavive






As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que detetaram dois drones, sendo que um deles foi destruído pela Força Aérea israelita no espaço marítimo ao largo da costa do centro do país.



O exército acrescentou que o incidente não fez vítimas, enquanto o jornal The Times of Israel afirmou que o segundo drone caiu numa área sem edifícios.



O ataque não foi até ao momento reivindicado por qualquer grupo ou movimento.




Uma hora antes, as forças israelitas tinham alertado a população de Bat Yam, a sul de Telavive, para que se dirigissem para abrigos.



Depois do ataque iraniano com 180 mísseis contra Israel na terça-feira, o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão, lançou na quarta-feira cerca de 100 foguetes, sem causar feridos nem vítimas mortais.



De acordo com um comunicado militar israelita, foram detetados 70 lançamentos de foguetes num período de duas horas contra a zona da Galileia Ocidental, no norte de Israel, e os projéteis caíram em zonas abertas.



Da mesma forma, foram detetados outros dois mísseis que atravessaram a fronteira entre o Líbano e Israel e outros 30, novamente contra a Galileia Ocidental ao final da tarde, todos atingindo zonas despovoadas.



Israel anunciou na quarta-feira a morte em combate de oito soldados no sul do Líbano, um dia depois de ter anunciado uma incursão terrestre no país vizinho.



O Hezbollah disse num comunicado que estava a combater um grupo de soldados israelitas na cidade de Maron al Ras, no sul, perto da chamada Linha Azul, a fronteira de facto que separa os dois países.



A ofensiva terrestre de Israel ocorre após 10 dias de pesados bombardeamentos aéreos que fizeram quase dois mil mortos no sul e leste do Líbano e nos subúrbios do sul de Beirute, os principais redutos do Hezbollah no Líbano.



Seis pessoas morreram num bombardeamento israelita que atingiu na quarta-feira à noite um centro de primeiros socorros do Hezbollah no centro de Beirute, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.



As vítimas incluem Hassan Jaafar al-Qasir, genro do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que tinha sido morto num ataque israelita na sexta-feira passada, avançou a organização não governamental Observatório Sírio para os Direitos Humanos.




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Israel agirá se Hezbollah usar principal posto fronteiriço sírio-libanês


O exército israelita garantiu hoje que o movimento xiita Hezbollah está a utilizar o principal posto fronteiriço sírio-libanês para introduzir material bélico no país e ameaçou "agir" caso o exército libanês não impeça a entrada de armamento.


Israel agirá se Hezbollah usar principal posto fronteiriço sírio-libanês






"O Exército [de Israel] não permitirá o contrabando dessas armas e não hesitará em agir se for forçado a fazê-lo, como tem feito durante esta guerra", disse o porta-voz árabe das Forças Armadas israelitas, Avichay Adraee, num comunicado divulgado na rede social X, aludindo ao posto fronteiriço - conhecido como Masnaa, no Líbano, e Jdeidet Yabous, na Síria - e controlado pelos militares libaneses.




O comunicado israelita denuncia que o grupo xiita libanês Hezbollah transferiu as operações de transporte de "equipamento de guerra" para o posto de Masnaa, utilizado para transporte civil.



"Desde que os centros de contrabando na fronteira sírio-libanesa foram atacados há uma semana, a passagem fronteiriça de Masnaa tornou-se a principal através da qual o Hezbollah transporta meios de combate", disse o porta-voz militar israelita.



"O Estado libanês é responsável pelas passagens fronteiriças oficiais e pode impedir o Hezbollah de as atravessar", acrescentou Andraee.



Segundo a declaração militar israelita, aviões de Israel já bombardearam passagens de fronteira usadas pelo Hezbollah para trazer armas da Síria para o Líbano, o que, segundo a sua versão, forçou o movimento a transportar material de guerra através de Masnaa.



A passagem de Masnaa está localizada na principal artéria que liga Beirute a Damasco e tem sido utilizada pela maioria dos 128 mil refugiados sírios e libaneses que fugiram dos ataques israelitas a várias cidades libanesas.



No último ano, mas em particular nos últimos dias, cerca de 2.000 pessoas foram mortas por ataques israelitas, enquanto a violência também forçou mais de 1,2 milhões de pessoas a fugirem das suas casas, segundo o governo libanês.



Face às ameaças, as autoridades libanesas limitaram-se a confirmar que são elas que controlam a referida passagem, bem como todos as outras fronteiras do país.



O ministro das Obras Públicas e Transportes libanês, Ali Hamie, garantiu hoje numa conferência de imprensa em Beirute que "todas as passagens fronteiriças, a primeira das quais é Masnaa" estão sob vigilância de instituições estatais, como do próprio departamento estatal que tutela, das autoridades aduaneiras, a Direção Geral de Segurança e o exército.




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Israel anuncia ter abatido palestiniano que linchou dois soldados em 2000


Israel anunciou hoje ter "eliminado" num ataque em Gaza um palestiniano que tinha mostrado as mãos ensanguentadas a uma multidão após linchar dois soldados israelitas em 2000 na Cisjordânia ocupada, crime pelo qual foi condenado a prisão perpétua.



Israel anuncia ter abatido palestiniano que linchou dois soldados em 2000






A Defesa Civil da Faixa de Gaza confirmou a morte de Abdelaziz Salha num ataque israelita durante a madrugada de hoje em Deir al-Balah, no centro do território palestiniano.



Num comunicado, o exército israelita lembra que Salha foi condenado a prisão perpétua em 2004 pela participação no linchamento do cabo Vadim Norzich, morto ao mesmo tempo que um segundo soldado, Yossi Avrahami, em outubro de 2000.



Salha foi fotografado a mostrar as suas mãos cobertas de sangue a uma multidão reunida à porta da esquadra da polícia de Ramallah, na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, após a morte dos dois soldados israelitas.



A fotografia, que foi divulgada a nível mundial, é considerada uma das imagens mais fortes e icónicas da segunda Intifada, a revolta palestiniana do início da década de 2000.



Em 2011, Abdelaziz Salha foi libertado da prisão como parte de uma troca de 1.027 prisioneiros palestinianos pela libertação do soldado israelita Gilad Shalit, feito refém por grupos armados palestinianos em 2006.



Na declaração, o exército afirmou que, após a libertação, Salha esteve envolvido em "atividades terroristas" na Cisjordânia ocupada "durante os últimos anos".



Um irmão e uma irmã de Abdelaziz Salha estão atualmente detidos em prisões israelitas, de acordo com o Clube dos Prisioneiros, uma organização de defesa e apoio aos presos palestinianos que afirmou "lamentar o martírio do prisioneiro libertado".




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Israel reivindica ataque a quartel-general dos serviços do Hezbollah


O exército israelita anunciou ter realizado hoje um ataque aéreo contra o quartel-general dos serviços de informações do grupo xiita libanês Hezbollah, em Beirute, e à sede do seu órgão de comunicação social na mesma cidade.


 Israel reivindica ataque a quartel-general dos serviços do Hezbollah






Segundo avançaram os militares israelitas, numa declaração divulgada na plataforma Telegram, caças da força aérea israelita atacaram vários alvos dos serviços de informação interna da organização política e paramilitar Hezbollah, considerada terrorista por Israel e por vários países do Ocidente.


Entre os alvos atacados, acrescentaram, conta-se o quartel-general destes serviços da organização xiita libanesa que, segundo o exército israelita, são responsáveis pela recolha de informação sobre Israel e as suas forças armadas.



Vários bombardeamentos israelitas foram registados hoje, de acordo com a agência de notícias do Líbano (ANN), que adiantou que as manobras das forças de Telavive visaram os bairros de Haret Hreik, Burj al Barajna, Al Amirikan e Al Ghobeiry, tendo um edifício "colapsado completamente" na área de Muawad.



O exército israelita não especificou os bairros de Beirute que atacou.



O alvo em Muawad foi a sede do órgão de comunicação social do Hezbollah, segundo avançou a agência de notícias espanhola EFE, citando uma fonte próxima do grupo xiita libanês, que pediu para não ser identificada.



Várias imagens do edifício a ruir foram transmitidas por plataformas em redes sociais associadas ao grupo.



O município de Dahye, um importante bastião do Hezbollah nos arredores da capital libanesa, tem sido alvo constante de ataques israelitas nas últimas semanas, mas, nos últimos dias, o alcance dos bombardeamentos tem sido expandido para outras zonas de Beirute.



Israel continua também a bombardear intensamente várias cidades do sul e do leste do Líbano, onde se encontram outros bastiões do Hezbollah, ao mesmo tempo que prossegue a sua ofensiva terrestre.



Israel tem atacado alvos do Hezbollah no Líbano nos últimos 11 meses, provocando, segundo o Governo libanês, cerca de 2.000 mortos e obrigando mais de 1,2 milhões de pessoas a fugirem das suas casas.


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Um total de 28 profissionais de saúde mortos no Líbano nas últimas 24h


Um total de 28 profissionais de saúde morreram nas últimas 24 horas no Líbano e 37 instalações de saúde tiveram de ser encerradas no sul do país, anunciou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Um total de 28 profissionais de saúde mortos no Líbano nas últimas 24h






"Apenas no Líbano, 28 profissionais de saúde foram mortos nas últimas 24 horas. Muitos trabalhadores da saúde não se apresentam ao serviço, porque deixam os locais de trabalho devido aos bombardeamentos", lamentou o diretor-geral da OMS, em conferência de imprensa.


Israel intensificou nas últimas duas semanas a campanha contra o grupo xiita libanês Hezbollah, que já fez quase dois mil mortos no Líbano, entre os quais vários membros destacados do movimento, incluindo o líder Hassan Nasrallah.



O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, adiantou ainda que, em Beirute, três hospitais foram forçados a retirar todo o seu pessoal e os doentes, enquanto outros dois tiveram de ser parcialmente evacuados.



"Os trabalhadores humanitários e da saúde, incluindo pessoal da OMS, têm feito um trabalho incrível sob condições muito difíceis e perigosas e com meios limitados. E, mesmo assim, os cuidados de saúde continuam sob ataque", salientou o responsável da organização que integra o sistema da ONU.



Tedros Adhanom Ghebreyesus adiantou ainda que a OMS, que está a trabalhar com o Ministério da Saúde Pública do Líbano para apoiar os hospitais do país, pretende enviar um grande carregamento de material médico na sexta-feira para o Líbano, mas o "quase completo encerramento do aeroporto de Beirute" pode inviabilizar essa pretensão.



"A OMS apela a todas as partes para facilitarem os voos que permitam entregar o material muito necessário nos hospitais libaneses", referiu também o diretor-geral da organização.



As Forças Armadas de Israel (IDF, na sigla em inglês) iniciaram esta semana ataques terrestres "limitados, localizados e direcionados" contra "alvos terroristas e infraestruturas do Hezbollah no sul do Líbano".



O recrudescimento das hostilidades insere-se nos combates que se arrastam há cerca de um ano, depois de o Hezbollah ter atacado o território israelita um dia após a ofensiva de 07 de outubro de 2023 do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e de outras fações palestinianas contra Israel, na qual morreram cerca de 1.200 pessoas e outras 250 foram raptadas.



O Hezbollah integra o chamado "Eixo da Resistência", uma coligação liderada pelo Irão e contra Israel de que fazem parte também, entre outros, o grupo extremista palestiniano Hamas e os rebeldes huthis do Iémen.



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Irão: É "dever" apoiar "grupos de resistência" para libertar Palestina


O Presidente iraniano, Massud Pezeshkian, defendeu hoje ser "um dever" o apoio a "grupos de resistência" para "a libertação da Palestina", afirmando que Teerão evita escaladas, mas dará uma "resposta decisiva" em caso de uma agressão israelita.


Irão: É dever apoiar grupos de resistência para libertar Palestina






"Consideramos ser nosso dever apoiar os grupos de resistência até à libertação da amada Palestina", afirmou Pezeshkian a partir do Qatar, onde está a realizar uma visita oficial, acrescentando que estes grupos "são uma árvore firme" apesar dos ataques "criminosos" israelitas.




Num comunicado divulgado pelo gabinete presidencial, o governante denunciou "o genocídio e os crimes continuados do regime sionista durante os últimos 12 meses" e disse que a ofensiva contra a Faixa de Gaza, iniciada em outubro de 2023, "é apenas uma parte das páginas negras da história contemporânea".



E frisou que a Palestina e o Líbano estão "expostos à violência de um regime que não respeita os princípios dos direitos humanos nem as normas internacionais".



O governante garantiu que o Irão dará "uma resposta decisiva" a qualquer "agressão militar" por parte de Israel, mas reiterou que Teerão não procura um escalar as tensões.



"É o regime sionista que persegue os seus objetivos sinistros implicando outros países", argumentou.



Estas declarações de Massud Pezeshkian surgem depois de a República Islâmica ter lançado, na terça-feira à noite, cerca de 200 mísseis em direção a Israel, no segundo ataque direto contra o seu inimigo declarado, após os ataques com mísseis e 'drones' (aeronaves não-tripuladas) em abril.




Pezeshkian sublinhou que o ataque a Israel "foi uma resposta à violação da soberania do Irão" no âmbito do assassinato em julho, em Teerão, do líder da ala política do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), Ismail Haniyeh.



As hostilidades na região do Médio Oriente eclodiram depois de os islamitas palestinianos do Hamas terem atacado Israel, a 07 de outubro de 2023, causando cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.



Em resposta, o exército israelita lançou uma investida contra a Faixa de Gaza que, até à data, causou a morte de aproximadamente 41.800 pessoas, além de mais de 700 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, de acordo com as autoridades locais.



Os atentados de 07 de outubro, apelidados de "Dilúvio de Al Aqsa" pelo Hamas e seus aliados, e a retaliação israelita desestabilizaram toda a região e levaram também à intensificação das hostilidades entre Israel e o grupo xiita libanês pró-iraniano Hezbollah.




Na terça-feira, Israel anunciou que tinha iniciado ataques terrestres "limitados e direcionados" contra o Hezbollah na zona fronteiriça do sul do Líbano.



Os Huthis do Iémen e as milícias pró-iranianas no Iraque lançaram mísseis e 'drones' contra Israel, que realizou igualmente bombardeamentos em território libanês, sírio e iemenita.



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Hamas pede "escalar do conflito" após 18 mortos na Cisjordânia


O grupo islamita palestiniano Hamas apelou aos habitantes da Cisjordânia ocupada para se manifestarem hoje, para "escalar o conflito" com Israel, depois de um ataque israelita ter causado 18 mortos num campo de refugiados.



Hamas pede escalar do conflito após 18 mortos na Cisjordânia






"Apelamos ao povo da Cisjordânia para que saia às ruas em todas as províncias com demonstrações massivas de raiva, para trabalhar para escalar o conflito e enfrentar a ocupação", disse o braço militar do Hamas, as Brigadas al Qassam, num comunicado.



A organização defendeu a "necessidade de mobilização" hoje, ao mesmo tempo que classificou o ataque aéreo de quinta-feira contra o campo de refugiados de Tulkarem, no norte da Cisjordânia, como "uma escalada perigosa".



A Autoridade Palestiniana anunciou quinta-feira à noite a morte de 18 pessoas na sequência do ataque israleita.



Israel ocupa a Cisjordânia desde 1967.



Num breve comunicado militar, as forças israelitas tinham confirmado que a Força Aérea realizou um ataque em Tulkarem numa operação conjunta com o Shin Bet (agência de segurança interna de Israel).



Mais tarde, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) reivindicaram a morte de um líder do Hamas no ataque, identificado como Zahi Yaser Abdel Razaq Awfi, e "outros membros proeminentes" do grupo foram mortos.



Os militares sustentaram que Awfi planeava realizar uma "operação terrorista" dentro de Israel "em breve".



Tulkarem foi uma das cidades e campos de refugiados palestinianos alvo, no final de agosto, de uma ofensiva em grande escala do Exército israelita contra grupos armados que combatem Israel no norte da Cisjordânia.



As hostilidades na região do Médio Oriente eclodiram depois de o Hamas ter atacado Israel, a 07 de outubro de 2023, causando cerca de 1.200 mortos e mais de 250 reféns, segundo as autoridades israelitas.



Em resposta, o exército israelita lançou uma investida contra a Faixa de Gaza que, até à data, causou a morte de aproximadamente 41.800 pessoas, além de mais de 700 palestinianos mortos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, de acordo com as autoridades locais.



Os atentados de 07 de outubro e a retaliação israelita desestabilizaram toda a região e levaram também à intensificação das hostilidades entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do Irão.



O Irão lançou na noite de terça-feira 200 mísseis contra Israel, em retaliação pelos assassínios do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.



Cerca de 20 foguetes foram lançados hoje a partir do Líbano contra a zona de Haifa, no norte de Israel, a maioria dos quais foram intercetados, informaram as IDF, em comunicado, sem avançar com quaisquer vítimas motais ou feridos.



"A maior parte dos lançamentos foram intercetados pela Força Aérea, os restantes caíram em área aberta", indicaram as IDF.



Segundo as autoridades do Líbano, os bombardeamentos israelitas já provocaram a morte de cerca de duas mil pessoas e deixaram um milhão de desalojados.




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