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Há guerra na Ucrania

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Kyiv garante que vai continuar a realizar ataques na Rússia


A Ucrânia defendeu hoje a importância de prosseguir os ataques contra infraestruturas de guerra em território russo, um dia depois de o secretário do Estado norte-americano, Antony Blinken, ter dito que não apoiava essas ações.



Kyiv garante que vai continuar a realizar ataques na Rússia





Blinken assegurou, durante uma visita oficial a França, que a ajuda às Forças Armadas da Ucrânia vai permanecer, mas desmarcou-se dos ataques lançados contra a Rússia, que se intensificaram nas últimas semanas e chegaram a estender-se a zonas afastadas da fronteira comum.


Hoje, um dos principais assessores do Presidente Volodymyr Zelensky, Mijailo Podoliak, deixou claro que as forças ucranianas vão continuar com essas ações.



"Se não atacarmos as infraestruturas de guerra da Rússia, incluindo o petróleo refinado, como poderemos reduzir significativamente o potencial de agressão?", interrogou Podoliak.



O consultor de Zelensky explicou que se tratam de ataques específicos e sustentados pelo Direito Internacional, no mesmo sentido de sanções da comunidade internacional, incluindo dos Estados Unidos, para procurar travar o financiamento dos esforços de guerra russos.



"Ou será que preferimos viver com o medo existencial de esperar por uma Terceira Guerra Mundial?", questionou Podoliak.



nm
 

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Russos querem combater na Ucrânia para vingar mortos de atentado


Cerca de 16.000 russos alistaram-se para combater na Ucrânia desde o ataque que matou 144 pessoas nos arredores de Moscovo em 22 de março, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Rússia.


Russos querem combater na Ucrânia para vingar mortos de atentado





"A maioria dos candidatos indicou como principal motivação para a assinatura do contrato o desejo de vingar os mortos na tragédia de 22 de março", disse o ministério num comunicado citado pela agência espanhola EFE.



O ataque terrorista foi reivindicado pelo Estado Islâmico da Província de Khorasan (ISPK), mas as autoridades russas insistem que o rasto do ataque leva à Ucrânia, o que Kiev nega veementemente.



Apesar de reconhecerem o envolvimento de islamistas no atentado, os investigadores russos afirmam que receberam "quantias significativas de dinheiro e criptomoedas da Ucrânia" para preparar o ataque.



Na segunda-feira, o Serviço de Informações Externas da Rússia (FSB) associou o ataque terrorista aos ataques ucranianos nas regiões fronteiriças russas nos últimos meses, sobretudo Kursk e Belgorod.



As forças de segurança russas comunicaram a detenção de 15 pessoas relacionadas com o ataque de 22 de março.



Todos os detidos são de etnia tajique, incluindo os quatro presumíveis autores do massacre na sala de espetáculos Crocus City Hall.




nm
 

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Ucrânia. "Secreta" planeia explodir ponte da Crimeia até junho




A Ucrânia está a planear explodir a ponte Kerch, que liga a península da Crimeia à Rússia, ainda no primeiro semestre de 2024, segundo fontes da "secreta" ucraniana citadas hoje pelo jornal britânico The Guardian.


Ucrânia. Secreta planeia explodir ponte da Crimeia até junho







Altos funcionários do serviço de informações militares da Ucrânia (GUR) disseram ao jornal que, a somar aos ataques conduzidos com 'drones' contra alvos russos na península anexada por Moscovo em 2014, Kyiv tem o objetivo de tentar pela terceira vez a destruição da ponte Kerch.





O GUR pretende destruir a ponte de 19 quilómetros "na primeira metade de 2024", disse um funcionário do GUR ao The Guardian, acrescentando que Kyrylo Budanov, o chefe dos serviços secretos, já tinha "a maior parte dos meios para realizar este objetivo".




Para o Presidente russo, Vladimir Putin, a ponte é um forte símbolo daquilo que considera uma das suas maiores conquistas políticas: o "regresso" da península à Rússia em 2014, embora não reconhecido internacionalmente.




Os ucranianos consideram igualmente a ponte como um símbolo, mas neste caso da anexação ilegal pelo Kremlin, e a sua destruição reforçaria a campanha ucraniana de libertação da Crimeia e aumentaria o moral dentro e fora do campo de batalha.




O The Guardian referiu que o plano já teve a aprovação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, com vista a minimizar a presença naval da Rússia no Mar Negro, onde a Ucrânia reivindica a destruição de um terço dos navios desta frota.




Dentro deste contexto, Zelensky pediu à Alemanha o seu míssil Taurus KEPD-350 de longo alcance, um dos mais modernos sistemas de armas dos militares alemães, mas o chanceler alemão, Olaf Scholz, tem recusado, alegando que pretende evitar uma escalada da guerra, envolvendo um confronto direto das forças da NATO com a Rússia.



Em julho do ano passado, um ataque com 'drones' navais ucranianos causou danos consideráveis na ponte e, em outubro de 2022, uma explosão, segundo a Rússia, provocada por uma bomba escondida num camião, fez com que vários vãos da estrada caíssem à água.


A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.




A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.




Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.




Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontam-se com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.



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Ataques russos causam quatro mortos e 11 feridos em Kharkiv


Uma série de ataques por parte das forças da Rússia causou quatro mortos e 11 feridos esta madrugada em Kharkiv (nordeste), a segunda maior cidade da Ucrânia, anunciaram as autoridades.



Ataques russos causam quatro mortos e 11 feridos em Kharkiv





O chefe da região militar de Kharkiv referiu que a cidade foi alvo de ataque por parte de "pelo menos 15 drones inimigos" Shahed, fabricados pelo Irão, durante a noite, alguns dos quais foram abatidos pela defesa antiaérea.




Oleg Synegubov acrescentou que os ataques causaram quatro vítimas mortais, incluindo três socorristas, e levaram à hospitalização de três feridos, um dos quais em estado grave.


O autarca de Kharkiv, Igor Terekhov, disse que os socorristas morreram durante um "segundo ataque" contra edifícios residenciais que tinham acabado de ser bombardeados num "distrito densamente povoado" da cidade.


Numa mensagem publicada na plataforma Telegram, Terekhov alertou que os ataques causaram danos nas infraestruturas, pelo que "são possíveis cortes de energia em algumas áreas de Kharkiv".


As cidades da Ucrânia são alvo de ataques russos quase todas as noites, sendo Kharkiv, situada no nordeste do país, perto da fronteira com a Rússia, uma das mais regularmente atacadas.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética, e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, mas não conheceu avanços significativos no teatro de operações nos últimos meses, mantendo-se os dois beligerantes irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.



Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, enquanto as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontam-se com falta de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.



O primeiro-ministro, Luís Montenegro, que manteve uma conversa telefónica com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, garantiu na quarta-feira o apoio político, económico, humanitário e militar de Portugal à Ucrânia "enquanto for necessário".



"A Ucrânia pode contar com o nosso apoio político, económico, humanitário e militar enquanto for necessário. Trabalharemos juntos para construir a paz na Europa e no mundo", escreveu Montenegro na rede social X (antigo Twitter).




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Pelo menos oito mortos em ataques russos no leste da Ucrânia




Pelo menos oito pessoas morreram e 12 ficaram feridas em novos ataques russos em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, e nas regiões de Sumy (nordeste) e Donetsk (leste), anunciaram hoje as autoridades locais.


Pelo menos oito mortos em ataques russos no leste da Ucrânia






Ao mesmo tempo, as autoridades nos territórios ocupados pela Rússia afirmaram que ataques ucranianos separados deixaram pelo menos mortos nestas regiões.





Em Kharkiv, localizada junto da fronteira russa, três socorristas morreram num "segundo ataque" num bairro densamente povoado que acabara de ser bombardeado, segundo o autarca da cidade, Igor Terekhov.



Doze pessoas ficaram feridas "em graus variados", acrescentou.



Os três socorristas eram homens de 32, 41 e 52 anos, de acordo com o ministro do Interior, Igor Klimenko. Um quarto socorrista está entre os feridos.



Os chamados "ataques duplos" envolvem bombardear primeiro um local e depois uma segunda vez, quando os serviços de emergência chegam.


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como "desprezível e cínico".



Nos subúrbios de Kharkiv, um outro homem morreu num ataque separado, disse o governador regional.



Uma mulher de 68 anos também perdeu a vida num bombardeamentoa um prédio noutro bairro da cidade, segundo a polícia.



Na região vizinha de Sumy, um funcionário de 47 anos de uma rede de distribuição de gás foi morto num bombardeamento russo, revelou o Ministério da Energia.


Na cidade de Donetsk, um casal -- um homem de 53 anos e uma mulher de 51 -- perdeu a vida hoje num disparo de artilharia russa e outras duas pessoas ficaram feridas, informou o Ministério Público.


A Força Aérea Ucraniana relatou um ataque russo de "20 Shahed", 'drones' explosivos de fabrico iraniano, na região de Kharkiv, 11 dos quais foram destruídos pela defesa antiaérea.



A infraestrutura energética foi danificada por estes ataques nesta região, segundo o Ministério da Energia ucraniano.



As autoridades ucranianas estão a aumentar os pedidos aos seus aliados ocidentais de mais munições e meios de defesa antiaérea para combater os ataques russos diários.


No seu discurso noturno de hoje, Volodymyr Zelensky apelou aos países que ainda pensam em "como lutar contra o terror russo" para enviarem "alguns sistemas de defesa antiaérea que possam mudar fundamentalmente a situação".


Na zona do sul da Ucrânia sob ocupação russa, dois civis que viajavam num camião foram mortos por um 'drone' ucraniano na aldeia de Babyne, nas margens do rio Dnieper, indicou o chefe das autoridades regionais instaladas por Moscovo, Andrei Alekseyenko.



Dois homens também morreram num ataque ucraniano em Donetsk (leste), muito perto da linha da frente, disse na noite de quinta-feira o chefe da administração de ocupação local, Denis Pushilin.



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Rússia diz ter neutralizado 53 drones ucranianos em várias regiões


A Rússia afirmou ter neutralizado esta madrugada 53 drones ucranianos em várias regiões, tendo os ataques visado principalmente a cidade de Rostov, que alberga o quartel-general militar da operação russa na Ucrânia.

Rússia diz ter neutralizado 53 drones ucranianos em várias regiões





"Durante a noite e a manhã de 05 de abril, foram evitadas várias tentativas do regime de Kiev de realizar ataques terroristas utilizando drones aéreos", afirmou hoje o Ministério da Defesa russo.


No total, 53 aparelhos aéreos não tripulados, conhecidos como drones, foram abatidos ou intercetados, incluindo 44 na região de Rostov, no sul da Rússia, avançou o ministério, num comunicado.



A cidade de Rostov-on-Don, capital da região, acolhe o quartel-general das tropas russas envolvidas na ofensiva na Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022.



A cidade foi também palco, em junho, de um motim dos mercenários do grupo paramilitar Wagner, que tomaram brevemente o quartel-general do exército antes de pôr um fim à rebelião.



A região de Krasnodar também foi alvo de ataque de seis drones hoje, enquanto outros drones foram ainda localizados nas regiões de Saratov, Kursk e Belgorod, disse o Ministério da Defesa russo.



A Ucrânia, confrontada com a ofensiva russa há mais de dois anos, aumentou os ataques contra a Rússia nas últimas semanas, visando particularmente instalações energéticas.



Mais de 9.000 crianças foram retiradas da região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, informou na quarta-feira o governador regional, Vyacheslav Gladkov.



"Cerca de 400 das nossas crianças chegaram a Vologda e Volgogrado. No total, mais de 9.000 menores que residem na região de Belgorod estão atualmente em outras regiões", escreveu Gladkov na plataforma de mensagens Telegram.



A 19 de março, as autoridades de Belgorod anunciaram planos para retirar cerca de 9.000 crianças para locais mais seguros devido à intensidade dos ataques ucranianos com drones, foguetes e fogo de artilharia.



Kiev prometeu levar os combates para solo russo em retaliação pelos numerosos bombardeamentos do território ucraniano.



Na quinta-feira, a Força Aérea Ucraniana relatou um ataque russo de "20 Shahed", drones explosivos de fabrico iraniano, na região de Kharkiv, 11 dos quais foram destruídos pela defesa antiaérea.




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Pelo menos oito mortos no ataque russo contra Chernihiv​


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"Oito pessoas morreram e 18 ficaram feridas na sequência de ataques de mísseis russos hoje em Chernihiv. As operações de busca e salvamento prosseguem", declarou o Presidente da Câmara, Oleksandre Lomako.






Às 09h03 locais (07h03 em Lisboa), "ocorreram três explosões na cidade", disse o presidente da autarquia a uma estação de televisão ucraniana.


Tratou-se de um "ataque direto a um edifício de infra estruturas sociais", acrescentou.


O governador da região disse anteriormente que o ataque tinha atingido o centro da cidade, referindo que tinham "morrido civis" e que "muitos tinham ficaram feridos".


Uma das cidades mais antigas da Ucrânia, fundada há mais de mil anos, Chernihiv, que tinha uma população de quase 300 mil habitantes antes da invasão russa há dois anos, fica a cerca de 60 quilómetros da fronteira com a Bielorrússia, país aliado da Rússia.

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Zelensky lamenta vítimas de ataques russos por falta de ajuda militar​


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"Isto não teria acontecido se a Ucrânia tivesse recebido equipamento de defesa aérea suficiente e se o mundo estivesse suficientemente determinado a resistir ao terror russo", disse Zelensky, citado pela agência francesa AFP.






Os líderes ucranianos têm criticado as hesitações dos líderes ocidentais no fornecimento de ajuda militar ao país, sobretudo após uma contraofensiva no verão com resultados modestos pelos atrasos na chegada de armamento.


A administração norte-americana tem um pacote de ajuda à Ucrânia de 60 mil milhões de dólares (56,4 mil milhões de euros, ao câmbio atual) bloqueado há meses no congresso por oposição dos republicanos.


Os Estados Unidos têm sido o maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia desde que o país foi invadido pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.


A Rússia tem intensificado os ataques contra alvos na Ucrânia nas últimas semanas, sobretudo infraestruturas de energia, tirando partido da fragilidade das defesas aéreas ucranianas.


Zelensky disse que as operações de salvamento continuavam em Chernigiv (norte) após os ataques russos.


"Há pessoas debaixo dos escombros. Neste momento, temos 20 feridos e 10 mortos", escreveu Zelensky nas redes sociais, citado pela agência espanhola EFE.


O líder ucraniano admitiu que o número de mortos poderá aumentar.


As autoridades locais já tinham comunicado um ataque com três mísseis contra a cidade perto da fronteira com a Bielorrússia, que tinha quase 300 mil habitantes antes da invasão russa de 2022.

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Ucrânia? "Qualquer conflito" deve ser resolvido "através de negociações"​


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O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, recordou que o Presidente chinês, Xi Jinping, já tinha dito na segunda-feira, em Pequim, ao Chanceler alemão, Olaf Scholz, que encoraja "todos os esforços que conduzam a uma resolução pacífica da 'crise' na Ucrânia" e que apoia a "convocação atempada de uma conferência internacional de paz reconhecida pela Rússia e pela Ucrânia, com a participação de todas as partes".






Lin afirmou que, apesar de a conferência estar ainda "numa fase preparatória", o seu país está "pronto a manter a comunicação" com todas as partes.


O porta-voz recordou que Xi disse a Scholz, na segunda-feira, que as conversações deveriam "lidar de forma justa com todas as propostas de paz".


Scholz apelou a Xi para que use a sua influência sobre Moscovo para pôr fim à guerra na Ucrânia e reiterou a necessidade de evitar o envio de bens com dupla utilização militar e civil para a Rússia.


"A palavra da China tem peso na Rússia. Por isso, pedi ao Presidente Xi que exercesse influência sobre a Rússia para que [o Presidente russo Vladimir] Putin pare finalmente a sua cruzada insana, retire as suas tropas e ponha fim a esta guerra terrível", afirmou o Chanceler alemão na sua conta na rede social X.


O líder chinês declarou que "não se deve atirar lenha para a fogueira", apelando ao esforço de reunir condições para que a paz seja restabelecida e se evite nova escalada do conflito.


Desde o início dos combates na Ucrânia, a China tem apelado ao respeito pela "integridade territorial de todos os países", incluindo a Ucrânia, e à atenção às "preocupações legítimas de todos os países", referindo-se à Rússia.

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"Ucrânia deixou de ser um Estado soberano. É um protetorado do Ocidente"​


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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, defendeu, na quarta-feira, que a Ucrânia "deixou de ser um Estado soberano", referindo que o país é agora "um protetorado" da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos.






"A Ucrânia deixou de ser um Estado soberano. A Ucrânia é agora apenas um protetorado do Ocidente. Sem receber o dinheiro e as armas da União Europeia e dos Estados Unidos, a Ucrânia deixaria de existir enquanto Estado", afirmou, em Bruxelas, segundo cita a agência estatal russa TASS.


O chefe do Governo húngaro defendeu ainda que deveria existir uma 'zona tampão' entre a NATO e a Rússia e que a Ucrânia poderia servir como tal, indica a agência, que refere ainda que Orbán disse que não deixará que ninguém arraste a Hungria para o conflito.


Recorde-se que a ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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Shmygal diz que se a Ucrânia "cair" poderá haver uma III Guerra Mundial​


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"Precisamos deste dinheiro ontem, não amanhã, não hoje. Se não protegermos a Ucrânia, a Ucrânia cairá. O sistema de segurança global será destruído e todos terão de encontrar um novo sistema de segurança", alertou Shmygal em declarações ao canal britânico, em Washington.






O primeiro-ministro ucraniano observou que uma hipotética queda do seu país diante da Rússia levaria a "muitos conflitos, muitos tipos de guerras e, no final, isto poderia levar à III Guerra Mundial".


Shmygal apelou ainda ao Congresso dos Estados Unidos que aprove o projeto de lei sobre os fundos destinados a ajudar a Ucrânia, que se encontra há tempos bloqueado.


O político ucraniano manifestou um "otimismo cauteloso" sobre a possibilidade da Câmara dos Representantes dos EUA aprovar a medida, que engloba 61 mil milhões de dólares (cerca de 71 mil milhões de euros) a serem atribuídos a Kyiv.


A Câmara dos Representantes norte-americana deverá votar este sábado um pacote de ajuda à Ucrânia que incluiria também Israel e o Indo-Pacífico.


O presidente dos EUA, Joe Biden, comprometeu-se a assinar imediatamente a medida se os legisladores autorizarem os fundos, depois de vários meses de atrasos no Congresso norte-americano

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UE envia sistemas de defesa antiaérea à Ucrânia em "dias e semanas"​

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"Isto não é uma questão de meses, é uma questão de dias e semanas", disse Charles Michel, em declarações aos jornalistas no final do primeiro dia de reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas.






O presidente do Conselho Europeu revelou que já há países a equacionar "utilizar mais dos 'stocks' de sistemas de defesa antiaérea que têm disponíveis", acedendo a um pedido que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem feito incessantemente nas últimas semanas.


"É muito importante cumprirmos com as nossas promessas e posso assegurar-vos que todos os intervenientes estão a fazer os possíveis para acelerar [a produção de munições]. Num período curto conseguimos aumentar as nossas capacidades de defesa ao nível da produção, mas precisamos de fazer mais", completou Charles Michel.


O presidente do Conselho Europeu reaproveitou as palavras que Zelensky tem repetido: "Não precisamos de mais palavras, eles precisam de mais armas".


O Presidente ucraniano tem pedido sistemas de defesa antiaérea, em simultâneo com mais munições de artilharia, para tentar repelir as ofensivas russas com 'drones' (veículos não tripulados) aéreos e mísseis.


Volodymyr Zelensky reforçou o pedido nos últimos dias após vários países apoiarem Israel a proteger o seu território de uma ofensiva iraniana com 'drones' -- os mesmos utilizados pela Rússia já que Teerão os fornece -- e mísseis balísticos.


Zelensky chegou a pedir um "Iron Dome" ("Cúpula de Ferro") semelhante ao que Telavive tem ao seu dispor para proteger o território ucraniano, que há meses está a ser fustigado por ataques aéreos, enquanto o gelo dificulta avanços terrestres.


Ainda na quinta-feira, a primeira-ministra da Estónia defendeu que os países da União Europeia podem enviar os sistemas de defesa antiaérea que têm.


O presidente do Conselho Europeu também revelou que os líderes concordaram com a imposição de sanções às empresas iranianas que fabricam 'drones' e mísseis.


Sobre a interferência russa nas eleições europeias, assunto que foi denunciado pelos primeiros-ministros da Bélgica e República Checa, Chalres Michel considerou que "é um desafio para todos os Estados-membros" combater a influência que Moscovo está a tentar exercer.


"É um sinal claro de que temos sido ingénuos", completou.

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Ucrânia. Alemanha envia carta a aliados a pedir mais defesas antiaéreas​


Na carta, divulgada hoje pelo semanário Der Spiegel, os ministros alemães dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, Annalena Baerbock e Boris Pistorius, respetivamente, pedem aos seus parceiros em todo o mundo que "revejam novamente com muito cuidado as reservas de sistemas de defesa aérea", para estimarem o que pode ser transferido para a Ucrânia.






Segundo este meio, Baerbock regressou com frustração de uma reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE realizada no início de abril, na qual o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, instou os Vinte e Sete a enviarem urgentemente sistemas de defesa aérea para a Ucrânia, de preferência Patriot ou Iris-T. Mas após o pedido, nenhum país da NATO anunciou medidas concretas.


Perante a inação, a ministra procurou liderar pelo bom exemplo e conversou com Pistorius. No sábado, o Ministério da Defesa alemão anunciou a entrega de outro sistema Patriot das suas reservas para a Ucrânia.


Posteriormente, enviaram a carta aos seus homólogos, instando-os a contribuir imediatamente para a melhoria da defesa antiaérea da Ucrânia, cujas infraestruturas sofreram mais danos do que em todo o inverno de 2022, quando a Rússia bombardeou intensamente os sistemas energéticos do país.


A iniciativa terá o apoio da França e surge quando o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu ao secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que convocasse com urgência uma reunião do Conselho NATO-Ucrânia ao nível dos ministros da Defesa, depois de ver como Israel conseguiu repelir o ataque iraniano com a ajuda de parceiros como os EUA, o Reino Unido e a Jordânia.


O encontro terá lugar na sexta-feira, algo que Zelensky agradeceu hoje numa mensagem na rede social X, onde aproveitou para exigir "medidas imediatas para reforçar a defesa antiaérea" da Ucrânia, que voltou a sofrer esta madrugada outro ataque com mísseis russos contra Chernígiv, no norte, no qual morreram 17 pessoas.


Antes de viajar para a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, que decorrerá em Capri (Itália) e na qual Kuleba também participará, Baerbock realçou, em comunicado, que a Alemanha e os seus parceiros em todo o mundo devem estar "determinados a intensificar a defesa contra o terror russo pelo ar".


"Reforçar as defesas aéreas é uma questão de sobrevivência para milhares de pessoas na Ucrânia e a melhor proteção para a nossa própria segurança. E isso requer o nosso total compromisso", sublinhou
 

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Países Baixos entregam 3 F-16 à Ucrânia (para formação na Roménia)​


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A transferência dos aparelhos para o Centro Europeu de Formação F-16 foi acompanhada por uma reunião entre o ministro da Defesa romeno, Angel Tilvar, e a sua homóloga neerlandesa, Kajsa Ollongren na Base Aérea n.º 86 de Borcea, na Roménia, segundo o portal ucraniano Euromaidan.






Os Países Baixos, juntamente com a Dinamarca e os Estados Unidos, lideraram uma coligação internacional, à qual Portugal também pertence, de reforço das capacidades aéreas da Ucrânia, através do fornecimento de caças norte-americanos F-16 e formação de pilotos ucranianos.


"Poucos meses após a abertura do Centro de Formação F-16, os pilotos romenos estão a treinar, com planos de integrar pilotos ucranianos em breve", escreveu Angel Tilvar na rede X.


Desde novembro de 2022, os Países Baixos forneceram oito caças à Roménia, com um compromisso total de 18 aeronaves para a formação de militares ucranianos.


Além disso, os Países Baixos comprometeram-se a fornecer 24 F-16 diretamente à Ucrânia para utilização nos palcos de combate contra as forças russas, mas a data de transferência, inicialmente prevista para o primeiro semestre deste ano, ainda não foi anunciada.


No total, Países Baixos, Dinamarca, Bélgica e Noruega prometeram o envio de 45 caças para a Ucrânia.


No início do mês, o porta-voz da Força Aérea ucraniana indicou que dois grupos estavam a aprimorar as suas aptidões na aeronave, na Dinamarca e nos Estados Unidos, e outro grupo estava a fazer a transição da sua formação base no Reino Unido para a França, com vista ao treino concreto em F-16.


Illya Yevlash indicou igualmente que uma equipa técnica ucraniana estava a receber formação específica para ministrar no futuro o treino de outros pilotos e pessoal de terra na Ucrânia.


As autoridades de Kiev têm exigido desde o começo da invasão da Rússia, em fevereiro de 2022, o envio de caças modernos, mas só em agosto do ano passado os Estados Unidos aprovaram a transferência dos caças norte-americanos da Dinamarca e da Holanda, que já se tinham oferecido para ceder estes aparelhos.


Em 21 de fevereiro, a Guarda Nacional do Arizona informou ao canal norte-americano CNN que os primeiros quatro pilotos ucranianos nos Estados Unidos deveriam terminar a sua formação em F-16, iniciada em outubro do ano passado, até ao próximo verão, e outros 12 aviadores fariam progressos até agosto.


Também o Presidente romeno, Klaus Iohannis, aprovou a formação de 50 pilotos ucranianos em F-16, prevendo-se que a formação termine no final do ano, mas este processo ainda não começou.


A ex-ministra da Defesa Helena Carreiras anunciou que Portugal vai dar este ano formação, em território nacional, a militares da Força Aérea da Ucrânia, com uma duração de quatro a seis meses, nas áreas do controlo de tráfego aéreo e manutenção de caças F-16, mas não se comprometeu com o envio de aeronaves, conforme o solicitado, em declarações em fevereiro à Lusa, pelo gabinete do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

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Morreu um dos tripulantes do bombardeiro russo que caiu em Stavropol



Um dos quatro tripulantes de um bombardeiro russo que caiu hoje na região de Stavropol, no sul da Rússia, morreu, revelou o governador regional.


Morreu um dos tripulantes do bombardeiro russo que caiu em Stavropol





Dois outros tripulantes do bombardeiro Tu-22M3 foram encontrados vivos e as equipes de resgate ainda procuram o quarto, acrescentou.



Ainda não se sabe se o bombardeiro de que fala o governador e que caiu na região de Stavropol é o mesmo que o exército ucraniano afirmou ter abatido hoje de manhã.



A Força Aérea Ucraniana anunciou hoje ter abatido um bombardeiro russo Tu-22M3 de longo alcance, pela primeira vez desde o início da invasão lançada por Moscovo.



"Pela primeira vez, unidades de mísseis antiaéreos da Força Aérea e em cooperação com a inteligência de defesa da Ucrânia destruíram um bombardeiro estratégico de longo alcance Tu-22M3, que transportava 22 mísseis de cruzeiro X", revelou o comandante da Força AéSBrea na plataforma de mensagens Telegram.



Moscovo assumiu a queda de um bombardeiro Tu-22M3 na região de Stavropol, quando regressava à sua base após completar uma missão de combate, mas disse que os dados preliminares apontavam para um defeito técnico.



O Ministério da Defesa russo disse que o bombardeiro não transportava mísseis e caiu numa área despovoada, sem causar qualquer destruição.
O Tu-22M3 (Backfire, segundo classificação da NATO) é um bombardeiro supersónico com asas de geometria variável e capaz de transportar armas nucleares.



Esta classe de bombardeiros tem sido usada pela Rússia para atacar a Ucrânia com mísseis a partir do seu próprio espaço aéreo, longe do alcance das defesas aéreas ucranianas.



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Um morto e nove feridos em ataques da Rússia no sul ucraniano


Pelo menos uma pessoa morreu e nove ficaram feridas na sequência de ataques da Rússia, na noite de quinta-feira, na região de Dnipropetrovsk, no sul da Ucrânia, anunciaram as autoridades.



Um morto e nove feridos em ataques da Rússia no sul ucraniano





Uma mulher morreu em Sinelnykivskyi, sudeste da cidade de Dnipro, escreveu o governador regional Serguii Lysak na plataforma de mensagens Telegram, sem dar pormenores.



"Um edifício de cinco andares está em chamas em Dnipro. Está parcialmente destruído. Poderá haver pessoas sob os escombros", declarou Lysak, referindo ainda danos em Kryvyi Rig, sudoeste de Dnipro.



Nove pessoas ficaram feridas no ataque no centro da cidade, disse, por sua vez, o presidente da Câmara de Dnipro, Borys Filatov.



Na Rússia, o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, anunciou que foram abatidos 25 projéteis quando se dirigiam para a cidade próxima da fronteira ucraniana.



Não se registaram feridos, escreveu Gladkov no Telegram, referindo, porém, vários edifícios danificados.



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Pelo menos oito mortos em ataque russo com mísseis a Dnipropetrovsk


Pelo menos oito pessoas morreram hoje em Dnipropetrovsk, no sul da Ucrânia, quando a Rússia atacou a região com vários mísseis, anunciou fonte militar ucraniana.


Pelo menos oito mortos em ataque russo com mísseis a Dnipropetrovsk






"Oito pessoas foram mortas, incluindo duas crianças pequenas", escreveu o chefe da administração militar ucraniana na zona, Serguii Lisak, na plataforma de mensagens Telegram, calculando pelo menos 25 feridos.



Um balanço anterior das autoridades dava conta de pelo menos um morto e nove feridos.



Parte dos mísseis russos aterraram na capital regional de Dnipro, onde atingiram um edifício de cinco andares, provocando vítimas mortais.




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou o ataque e referiu danos na estação de comboios de Dnipro, cidade com cerca de um milhão de habitantes perto da linha da frente.



"Temos de derrotar o terror russo", escreveu Zelensky no Telegram, pedindo novamente aos aliados que enviem mais sistemas de defesa aérea para poderem abater "todos os mísseis e todos os [drones] Shahed" usados por Moscovo.



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Detido polaco que terá proposto ao Kremlin ajudar a matar Zelensky


Homem terá abordado a Rússia, oferecendo os seus serviços para ajudar a planear o assassinato de Volodymyr Zelensky.



Detido polaco que terá proposto ao Kremlin ajudar a matar Zelensky





Uma operação conjunta das autoridades da Ucrânia e da Polónia resultou na detenção de um homem polaco que terá, alegadamente, oferecido os seus serviços à Rússia com o propósito de planear uma tentativa de assassinato do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.



A história é contada pelo jornal The Kyiv Independent, citando os serviços de segurança ucranianos (SBU). Ao que tudo indica, o homem terá, por iniciativa própria, sugerido à Rússia fazer espionagem no sistema de segurança do aeroporto de Rzeszow, na Polónia, com a intenção de ajudar os serviços de inteligência russos a planear um eventual assassinato de Zelensky durante a sua última visita à Polónia.




Não foi esclarecido, no entanto, se Moscovo recebeu a proposta do agora detido, ou qual terá sido a resposta do Kremlin.



"Este caso é mais uma prova de que a Rússia é uma ameaça não só para a Ucrânia e os ucranianos, mas também para todo o mundo livre. O regime criminoso do Kremlin tenta constantemente minar a segurança europeia e global", disse o procurador-geral da Ucrânia, Andrii Kostin.



Antes da detenção, diz o The Kyiv Independent, a SBU e a Procuradoria-geral da Ucrânia notificaram Varsóvia sobre uma possível tentativa de homicídio, fornecendo-lhes informações sobre o caso.




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Ucrânia. Bombardeiro russo abatido tinha atacado duas cidades


A Ucrânia afirmou que o bombardeiro estratégico russo Tu-22M3 que destruiu hoje tinha atacado duas cidades de uma região do centro-leste onde foram registados ataques noturnos mortíferos.



Ucrânia. Bombardeiro russo abatido tinha atacado duas cidades





"Foi o avião que bombardeou Dnipropetrovsk e Kryvyi Rig", disse o porta-voz da força aérea ucraniana, Illia Yevlach, à agência francesa AFP.



"Vingámos as nossas cidades e os nossos civis", acrescentou o porta-voz.



As autoridades ucranianas disseram que os ataques russos de hoje na região provocaram nove mortos e 32 feridos, mas admitiram que poderá haver vítimas sob os escombros de edifícios.



Os ataques danificaram duas dezenas de edifícios, uma estação de serviço e quase meia centena de automóveis, disse o chefe da administração militar local, Serguii Lisak, citado pela agência ucraniana Ukrinform.



Moscovo admitiu que perdeu hoje um bombardeiro Tu-22M3, que se despenhou na região de Stavropol, no sul da Rússia.



Um dos quatro tripulantes morreu, dois foram encontrados vivos e equipas de resgate estavam a procurar o outro, disse o governador regional.
O Ministério da Defesa russo disse que o bombardeiro não transportava mísseis e caiu numa área despovoada, mas não revelou as causas do despenhamento.



A força aérea ucraniana disse que foi a primeira vez que abateu um Tu-22M3 desde o início da guerra, há mais de dois anos.



O Tupolev Tu-22M3 é um bombardeiro supersónico com asas de geometria variável e capaz de transportar armas nucleares.



Estes bombardeiros têm sido usados pela Rússia para atacar a Ucrânia com mísseis a partir do espaço aéreo russo, longe do alcance das defesas aéreas ucranianas.



As forças russas aumentaram a intensidade dos ataques nas últimas semanas, em especial contra infraestruturas de energia ucranianas.



As autoridades ucranianas receiam uma nova ofensiva russa, depois de a contraofensiva que Kyiv lançou no verão ter tido resultados modestos.
A Ucrânia tem multiplicado os apelos aos aliados ocidentais para que forneçam mais armamento.



Também tem criticado as hesitações de alguns governos e o atraso na entrega de armas e munições.



A guerra em curso foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.



Desconhece-se o número de vítimas, civis e militares, mas diversas fontes têm alertado que serão elevadas.




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