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Ataque russo a centro de instrução militar mata 3 soldados e fere 18
Um ataque russo contra um centro de instrução militar esta noite na Ucrânia fez pelo menos três mortos e 18 feridos, anunciou o exército ucraniano.

"O inimigo lançou um ataque com mísseis contra as instalações de uma das unidades de treino das forças terrestres", informou o exército no Facebook.
"Três soldados foram mortos e 18 ficaram feridos", acrescentou, sem especificar onde ocorreu o ataque.
Segundo a mesma fonte, foi iniciada uma investigação oficial às causas das perdas de pessoal e criada uma comissão para investigar o ataque, liderada pelo chefe do Serviço de Aplicação da Lei Militar.
"Se for constatado que as ações ou omissões de oficiais levaram à morte e ferimentos de militares, os autores serão responsabilizados", afirmaram as Forças Terrestres ucranianas.
De acordo com os media ucranianos, os serviços de emergência médica ainda se encontram no local.
A liderança militar, informaram as Forças Terrestres, está também a implementar "medidas de segurança adicionais" para proteger a vida dos soldados durante os ataques russos a campos e centros de treino.
Na última noite, pelo menos 25 civis foram mortos e mais de 70 ficaram feridos numa série de ataques russos, segundo as autoridades.
Entre os mortos estavam cerca de quinze reclusos de uma colónia penal na região de Zaporijia, no sul do país.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou o ataque à prisão nas redes sociais, afirmando que se tratou de "um ataque deliberado e intencional" e que "os russos não podiam ignorar que estavam a visar civis".
O Kremlin, através do seu porta-voz Dmitry Peskov, negou visar "alvos civis", afirmando que os militares russos realizaram bombardeamentos apenas "em infraestruturas militares ou relacionadas com militares".
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump advertiu na terça-feira que o seu ultimato ao homólogo russo, Vladimir Putin, para pôr fim à guerra na Ucrânia vai expirar dentro de dez dias.
No regresso da Escócia, Trump disse aos jornalistas a bordo do avião presidencial Air Force One, que o prazo dado a Moscovo na segunda-feira era de "dez dias a partir de hoje (terça-feira)", sob pena dos Estados Unidos imporem sanções à Rússia.
Trump sublinhou que não tinha recebido qualquer notícia de Putin desde então, acrescentando que era "uma pena".
"Vamos impor tarifas e outras coisas", disse, não sem antes observar que não sabia "se isso vai afetar a Rússia, porque obviamente ele [Vladimir Putin] quer que a guerra continue".
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, na sequência da desagregação da antiga União Soviética.
Kiev tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
nm