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Há guerra na Ucrania

kok@s

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Finlândia acusa neonazi russo de crimes de guerra na Ucrânia em 2014


Um cidadão russo detido na Finlândia foi acusado de uma série de crimes de guerra na Ucrânia em 2014, anunciou hoje o Ministério Público finlandês.


Finlândia acusa neonazi russo de crimes de guerra na Ucrânia em 2014






Vojislav Torden, líder do grupo paramilitar neonazi Rusich Group, foi detido pela polícia finlandesa no aeroporto de Helsínquia em julho de 2023.




Segundo os meios de comunicação social finlandeses, o russo de 37 anos é suspeito de ter participado no assassinato de 22 soldados ucranianos na região separatista pró-russa de Lugansk, no leste da Ucrânia, no outono de 2014.



É também suspeito de ter "ferido gravemente" outros quatro soldados ucranianos.



"O procurador-geral adjunto acusou [Torden] perante o tribunal de Helsínquia por cinco alegados crimes de guerra", disse o gabinete do procurador num comunicado citado pela agência francesa AFP.



As outras acusações referem-se, em particular, aos métodos utilizados, como a mutilação de soldados ucranianos, afirmou o Ministério Público.




Anteriormente conhecido como Yan Petrovsky, o suspeito negou qualquer envolvimento nos crimes de que foi acusado.



O Supremo Tribunal da Finlândia já se pronunciou contra a extradição de Torden para a Ucrânia, invocando o risco de ser sujeito a condições de detenção desumanas.



A Finlândia aplica o princípio da jurisdição universal para este tipo de crimes, o que significa que pode julgar certos crimes graves independentemente do local onde foram cometidos.



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Condenado na Rússia a 16 anos de prisão por planear incendiar gabinete


Um estudante russo foi condenado a 16 anos de prisão por um tribunal militar por ter planeado incendiar um gabinete de recrutamento do Exército em Moscovo, em nome dos ucranianos, informaram hoje as agências noticiosas russas.



Condenado na Rússia a 16 anos de prisão por planear incendiar gabinete






Ibrahim Orudjev foi detido a 10 de novembro de 2023 quando fotografava o edifício, o que o tribunal considerou ser fazer "um reconhecimento do local, com a intenção de o incendiar posteriormente".




Condenado por "terrorismo", o estudante declarou-se inocente, explicando que só tinha tirado fotografias para ficar a saber o horário de funcionamento do gabinete e ir alistar-se.



Segundo a acusação, que o descreveu como um "apoiante" de organizações nacionalistas ucranianas, foram encontrados em sua casa, numa busca, "livros e apontamentos sobre o fabrico de explosivos", além de "fotografias da entrada do gabinete de recrutamento no seu telefone".



Desde o início da guerra russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022, multiplicaram-se os processos por "espionagem", "traição", "terrorismo" e "sabotagem", tanto na Rússia como nos territórios ucranianos anexados por Moscovo.



A maioria destes julgamentos decorre à porta fechada e há pouca informação disponível.


nm
 

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Força Aérea ucraniana intercetou 66 drones de 96 lançados pela Rússia


A Força Aérea Ucraniana informou hoje que intercetou 66 drones, dos 96 lançados pela Rússia durante a noite.



Força Aérea ucraniana intercetou 66 drones de 96 lançados pela Rússia






"Drones russos foram abatidos em 12 das 25 regiões da Ucrânia, incluindo Kyiv, onde o alarme aéreo durou 11 horas. 27 drones desapareceram dos radares e um entrou no espaço aéreo bielorrusso", informou a Força Aérea Ucraniana.




Segundo as autoridades municipais, todos os drones que visavam a capital foram intercetados, mas os seus fragmentos e explosões danificaram vários edifícios residenciais.



Nenhuma vítima foi relatada até agora.




Os drones russos estão constantemente a mudar de tática, viajando em altitudes muito baixas para evitar grupos móveis de defesa aérea, disse a administração da cidade de Kyiv.



De acordo com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no total, a Rússia lançou quase 500 drones Shaded, de fabrico iraniano, mais de 900 bombas guiadas e 30 mísseis contra a Ucrânia só esta semana.



A maioria destes ataques foram contra alvos civis e infraestruturas críticas, sublinhou. Segundo Zelensky, todos estes ataques teriam sido impossíveis se a Ucrânia tivesse tido apoio suficiente do mundo.



O líder ucraniano insistiu na importância de tomar decisões políticas que arruínem a vontade de lutar da Rússia, dando à Ucrânia a capacidade de atacar alvos militares russos com mísseis de longo alcance.



"As sanções devem aumentar e ser eficazes. Qualquer plano para evitá-las é um crime contra as pessoas e o mundo", sublinhou Zelensky, observando que a capacidade da Rússia de escapar às sanções também fortalece os regimes do Irão e da Coreia do Norte e, portanto, representa uma ameaça global.



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Zelensky pede mais sanções para empresas que apoiam "terror russo"


O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, exigiu que a comunidade internacional impusesse sanções mais fortes às empresas chinesas e ocidentais que contribuem para o "terror russo".


Zelensky pede mais sanções para empresas que apoiam terror russo







"Microchips, microcontroladores, processadores e muitas peças diferentes sem as quais este terrorismo seria simplesmente impossível (...) chegam à Rússia vindos do estrangeiro e, infelizmente, também de empresas na China, na Europa e nos Estados Unidos, o que significa uma grande quantidade de microcontribuições para o constante terror russo", lamentou Zelensky.



Na sua tradicional mensagem diária, divulgada no sábado à noite, o presidente ucraniano disse que, só no mês de outubro, a Rússia "utilizou contra a Ucrânia mais de dois mil drones Shahed por dia".




Zelensky sublinhou que estes aparelhos aéreos não tripulados, desenhados pelo Irão, possuem "componentes de outros países" e defendeu que o fornecimento destes componentes à Rússia "deveria ter sido bloqueado".




Os ataques com estes dispositivos estão a intensificar-se gradualmente e, "infelizmente [a Rússia] ainda pode usar componentes ocidentais para isso", lamentou o chefe de Estado ucraniano.




Zelensky exaltou "o poder das sanções" e insistiu na "necessidade de trabalhar muito mais para controlar a exportação de componentes e recursos especiais, para evitar que a Rússia escape às sanções que lhe foram impostas".




"As sanções devem ser mais severas e eficazes", acrescentou.




O Presidente da Ucrânia esclareceu que esta realidade não é um problema exclusivo de Kiev, mas antes "é uma ameaça global" e, como tal, "só a pressão global e especial a pode derrotar".




Um dia antes, Zelensky tinha apelado aos aliados para tomarem medidas concretas antes que as tropas norte-coreanas destacadas na Rússia cheguem ao campo de batalha.




O chefe de Estado levantou a possibilidade de um ataque preventivo ucraniano contra os campos onde as tropas norte-coreanas estão a ser treinadas e disse que Kiev conhece a sua localização, mas lembrou que a Ucrânia não pode fazê-lo sem a permissão dos aliados para usar armas de longo alcance fabricadas no Ocidente.




Líderes ucranianos insistem que precisam de permissão para usar armas ocidentais para atacar depósitos de armas, campos de aviação e bases militares longe da fronteira, para motivar a Rússia a procurar a paz.




O Presidente russo, Vladimir Putin, alertou em 12 de setembro que a Rússia estaria "em guerra" com os EUA e os países da NATO se a utilização desse armamento fosse aprovada.




A administração norte-americana disse na quinta-feira que cerca de oito mil soldados norte-coreanos estão na região russa de Kursk, perto da fronteira com a Ucrânia, e preparam-se para ajudar o Kremlin na luta contra as tropas ucranianas.




Os serviços de informações militares ucranianos disseram no sábado que mais de sete mil norte-coreanos foram transportados para áreas próximas da Ucrânia.


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Seis mortos e nove feridos em ataque russo a Zaporijia


Seis pessoas morreram e outras nove ficaram feridas num ataque russo realizado hoje de manhã na cidade de Zaporijia, no sul da Ucrânia, anunciou o governador regional, adiantando que foram incendiadas infraestruturas.



Seis mortos e nove feridos em ataque russo a Zaporijia







Pouco antes do ataque, foi acionado o alerta aéreo de ataque com mísseis balísticos nesta região, onde está localizada a maior central nuclear da Europa, ocupada pela Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, no início de 2022.




O chefe da administração presidencial ucraniana, Andriï Iermak, reagiu ao ataque, publicando uma mensagem na plataforma Telegram, na qual apela aos ocidentais para que façam mais para ajudar a Ucrânia.



"Zaporijia. Um novo ataque russo. Há mortos, feridos. A violência deve ser travada por ações firmes. Os aliados devem agir com mais firmeza", defendeu.



Kiev acusa o Ocidente de timidez face à Rússia, numa altura em que esta acelera as suas conquistas no leste da Ucrânia e é acusada de enviar tropas norte-coreanas para combater a Ucrânia.



Dividida pelo rio Dnieper, a cidade de Zaporijia, que tinha mais de 700 mil habitantes antes desta guerra, fica a aproximadamente 35 quilómetros em linha reta das posições russas.



Vários meios de comunicação e 'bloggers' ucranianos evocaram, nos últimos dias, o risco de uma possível ofensiva russa na região de Zaporijia, palco do principal ataque de Moscovo na frente oriental, onde o exército ucraniano foi obrigado, em 2022, a recuar durante meses.



No final desse ano, o Kremlin (presidência russa), cujas forças controlam parte da região de Zaporijia, reivindicou a anexação de todo o território.




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Tropas norte-coreanas na Rússia bombardeadas pelas forças ucranianas


As tropas norte-coreanas recentemente destacadas para ajudar a Rússia na guerra com a Ucrânia foram alvo de fogo ucraniano, afirmou hoje Andrii Kovalenko, chefe do centro de combate à desinformação do Conselho de Segurança do Governo de Kyiv.


Tropas norte-coreanas na Rússia bombardeadas pelas forças ucranianas







"As primeiras tropas norte-coreanas já foram bombardeadas na região de Kursk", escreveu Kovalenko na rede social Telegram, sem fornecer pormenores.



As afirmações de Kovalenko não foram ainda confirmadas por fontes independentes.



Trata-se da primeira vez que um funcionário ucraniano afirma que as unidades oriundas de Pyongyang foram atingidas, na sequência de um destacamento que está a dar ao conflito em curso desde fevereiro de 2022 uma nova dimensão.



A Rússia e a Coreia do Norte têm incrementado as relações sobretudo depois da invasão russa da Ucrânia.



A Coreia do Sul, a Ucrânia e os Estados Unidos denunciaram nos últimos dias que Pyongyang enviou até 12 mil soldados para a Rússia alegadamente para combaterem as forças ucranianas, nomeadamente na região russa de Kursk.



A Coreia do Norte e a Rússia não confirmaram explicitamente o destacamento norte-coreano, mas argumentaram que a sua cooperação militar está em conformidade com as leis internacionais.



Segundo relata a agência noticiosa Associated Press (AP), os governos ocidentais esperavam que os soldados norte-coreanos fossem enviados para a região fronteiriça russa de Kursk, onde uma incursão iniciada há três meses pelo exército ucraniano constitui a primeira ocupação de território russo desde a Segunda Guerra Mundial e tem envergonhado o Kremlin.



Uma análise publicada hoje pelo Conselho Europeu das Relações Externas, um grupo de reflexão internacional, adiantou que mais tropas do exército norte-coreano, com 1,3 milhões de efetivos, poderão ser destacadas para a Rússia.



"Apesar dos desafios de integração -- incluindo as barreiras de comunicação e as diferentes doutrinas militares -- o envio de tropas norte-coreanas para a Rússia representa uma mudança significativa nas relações de segurança entre a Europa e a Ásia. Pela primeira vez em gerações, tropas da Ásia Oriental estão ativamente envolvidas num conflito europeu", referiu a análise.



As tropas norte-coreanas, cuja qualidade de combate e experiência de batalha são desconhecidas, estão a contribuir para o agravamento da situação da Ucrânia na linha da frente.



As defesas ucranianas, especialmente na região oriental de Donetsk, estão a ceder à pressão da dispendiosa mas implacável investida russa ao longo de meses.



Os avanços russos aceleraram recentemente, com ganhos no campo de batalha de até nove quilómetros em algumas partes de Donetsk, segundo avançou hoje o Ministério da Defesa do Reino Unido na rede social X.



A Rússia tem um número superior de tropas e, apesar das pesadas baixas, a campanha de recrutamento do Kremlin (presidência russa) está a fornecer novos soldados, os suficientes para manter a pressão na frente de combate.




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Ataques russos atingem hospital ucraniano e causam quatro mortos


Ataques russos que atingiram um hospital em Zaporijia, no sul da Ucrânia, causaram hoje quatro mortos e 18 feridos, anunciou o governador regional.


Ataques russos atingem hospital ucraniano e causam quatro mortos






"Ataque maciço em Zaporijia. O inimigo efetuou cinco ataques" atingindo "edifícios residenciais e um hospital", disse Ivan Fedorov nas redes sociais, segundo a agência francesa AFP.



Um balanço inicial de um morto e 18 feridos foi atualizado entretanto pelos serviços de emergência ucranianos.



"O número de mortos na sequência dos ataques russos em Zaporijia subiu para quatro, enquanto 18 pessoas ficaram feridas. As equipas de salvamento retiraram dos escombros duas crianças e uma mulher feridas", afirmaram os serviços nas redes sociais.



Fedorov disse anteriormente que uma criança de 1 ano estava entre os feridos e que duas pessoas, incluindo um trabalhador médico, estavam em estado grave.



"As tropas russas atacaram a cidade com bombas aéreas. Um edifício residencial, casas e o edifício de um hospital de oncologia foram danificados", confirmou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, nas redes sociais.



Zelensky disse que as equipas de socorro estavam "à procura de pessoas debaixo dos escombros".



O líder ucraniano apelou mais uma vez aos aliados ocidentais da Ucrânia para que forneçam sistemas de defesa antiaérea para combater os bombardeamentos russos.



Insistiu também que a Ucrânia deve poder utilizar mísseis enviados pelos Estados Unidos, Reino Unido e França contra os aviões que lançam bombas em território ucraniano a partir de bases no interior da Rússia, segundo a agência espanhola EFE.



A cidade de Zaporijia, no sul do país, é frequentemente alvo das forças russas.


Os parceiros ocidentais da Ucrânia proíbem Kiev de utilizar as armas que lhes entregam contra alvos dentro da Rússia por receio de uma reação de Moscovo.


A Rússia afirmou que consideraria um ataque ucraniano com mísseis ocidentais no seu território como uma declaração de guerra da NATO, a Organização do Tratado do Atlântico Norte.



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Guerra na Ucrânia. Tropas norte-coreanas 'viciadas' em pornografia?


Os soldados da Coreia do Norte já estão a combater com as tropas russas na guerra da Ucrânia.



Guerra na Ucrânia. Tropas norte-coreanas 'viciadas' em pornografia?







Antes de se dirigirem para a linha da frente na guerra contra a Ucrânia, os soldados norte-coreanos, aparentemente, terão descoberto o acesso livre à internet e ao mundo da pornografia, na Rússia, segundo escreve o Daily Mail. Esta informação foi avançada pelo jornalista do Financial Times, Gideon Rachman, através de um post na rede social X.




O porta-voz do departamento de defesa dos Estados Unidos, Charlie Dietz, também comentou o assunto dizendo que "não foi possível confirmar quaisquer hábitos de internet dos norte-coreanos" e acrescentou que esta questão sobre o acesso à internet é melhor ser "direcionada" à Rússia.



Concluiu dizendo que "a nossa atenção continua no apoio à Ucrânia".



O acesso à internet na Coreia do Norte é limitado para a população. Apenas os funcionários e militares de 'alto nível' têm acesso livre.



As tropas ucranianas revelaram, no início desta semana, que já se encontraram com tropas da Coreia do Sul quando estas estavam com os militares russos na região de Kursk.




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Exércio ucraniano abate 62 drones lançados pela Rússia


A Força Aérea da Ucrânia anunciou ter abatido 62 drones lançados pelo exército russo contra território ucraniano na noite de sábado, no que Kyiv diz ser um dos maiores ataques da Federação Russa com este tipo de dispositivos.



Exércio ucraniano abate 62 drones lançados pela Rússia






Numa mensagem na sua conta no Telegram, a Força Aérea refere que um total de 62 drones foram abatidos em 12 regiões ucranianas, incluindo Kiev, Chernobyl, Zhitomir (noroeste), Kharkov, Poltava e Sumi (nordeste), Vinnitsia e Khmelnitsky (oeste), Dnipropetrovsk, Donetsk e Zaporiyia (leste), Odessa e Nicolaev (sul).




Durante o ataque, o exército diz ter detetado até 145 dispositivos lançados pela Rússia, incluindo drones "Shahed" de fabrico iraniano.



"Odessa e outras regiões sofreram com o ataque dos ocupantes. Edifícios de apartamentos e propriedade privada foram destruídos", refere, avançando que não houve mortos, embora esteja a ser prestada assistência às vítimas.



Ainda segundo o exército ucraniano, um total de "67 drones perderam-se em várias regiões da Ucrânia" e "outros 10 drones deixaram o espaço aéreo ucraniano em direção à Moldávia, Bielorrússia e Federação Russa".



Também hoje, o presidente da Câmara de Moscovo anunciou que as forças antiaéreas do exército russo repeliram um ataque de drones ucranianos na região de Moscovo, abatendo pelo menos 32 aparelhos que se dirigiam para a capital russa.



"Até agora, 32 drones que voavam em direção a Moscovo foram abatidos", disse o autarca Sergey Sobyanin, no Telegram.



De acordo com a agência espanhola EFE, começaram a ouvir-se explosões por volta das 08:30 locais (05:30 em Portugal) a sul da capital russa, em resultado do fogo antiaéreo e do impacto nos drones.



Os drones foram abatidos sobre os bairros de Ramenskoe, Domodedovo e Kolomna e obrigaram ao encerramento temporário do aeroporto internacional de Domodedovo e do aeródromo militar e civil de Zhukovsky.



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Rússia diz ter abatido 70 drones ucranianos, metade na região de Moscovo


O Ministério da Defesa russo anunciou ter abatido hoje um total de "70 drones ucranianos", quase metade dos quais na região de Moscovo, no maior ataque à capital desde o início do conflito em 2022.



Rússia diz ter abatido 70 drones ucranianos, metade na região de Moscovo







Numa nota publicada no Telegram, o exército russo avança que, além de 34 drones perto da capital, foram neutralizados drones nas regiões limítrofes de Kaluga (sete) e Tula (dois) e em três regiões fronteiriças com a Ucrânia: Bryansk (14), Oriol (sete) e Kursk (seis).




De acordo com o comando russo, os drones foram abatidos pela defesa aérea entre as 07h00 e as 10h00 desta manhã (04h00-07h00 em Lisboa).




Após o fim do alerta aéreo, a Rosaviatsia, a agência federal russa para a aviação civil, anunciou que os aeroportos de Domodedovo, Zhukovsky e Sheremetyevo retomaram as operações.



De acordo com a agência federal, 36 voos para estes destinos foram desviados durante os ataques de drones.




Anteriormente, o presidente da Câmara de Moscovo, Sergey Sobyanin, tinha já avançado que as forças antiaéreas do exército russo tinham repelido um ataque com pelo menos 32 drones que se dirigiam para a capital russa.



"Até agora, 32 drones que voavam em direção a Moscovo foram abatidos", disse o autarca no Telegram.



De acordo com a agência espanhola EFE, começaram a ouvir-se explosões por volta das 08:30 (05:30 em Portugal) a sul da capital russa, em resultado do fogo antiaéreo e do impacto nos drones.



Os drones foram abatidos sobre os bairros de Ramenskoe, Domodedovo e KoSFlomna e obrigaram ao encerramento temporário do aeroporto internacional de Domodedovo e do aeródromo militar e civil de Zhukovsky.



O canal de telegrama Baza publicou vários vídeos de drones e informou que duas casas na aldeia de Stanovoe, no distrito de Ramenskoe, se incendiaram após a queda de fragmentos, que também danificaram um carro e feriram uma pessoa.



O aeroporto internacional de Sheremetyevo, a norte da capital, também limitou as suas operações.




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Médica condenada na Rússia a 5 anos por criticar exército em consulta


Um tribunal russo condenou hoje uma pediatra de Moscovo a cinco anos e meio de prisão, depois de a mãe de um dos seus doentes a ter acusado de criticar a invasão russa da Ucrânia.


Médica condenada na Rússia a 5 anos por criticar exército em consulta






Nadejda Bouianova, 68 anos, foi considerada culpada da prática do crime de divulgação pública de informações falsas sobre as Forças Armadas da Rússia utilizando uma posição oficial, segundo a agência russa TASS.



Após a leitura da sentença, os apoiantes da pediatra gritaram "vergonha", relatou um jornalista da agência francesa AFP presente na sala de audiências do tribunal distrital de Tushinsky, em Moscovo.




Momentos antes, Nadejda Bouianova tinha denunciado ser vítima de um "processo absurdo".



Um dos seus advogados, Oscar Tcherdjiev, disse aos jornalistas que a sentença era "dura e ilegal".



"Não foi apresentada qualquer prova", afirmou.



A acusação tinha pedido uma pena de seis anos de prisão, enquanto a defesa queria a absolvição da médica, que proclamou a sua inocência em tribunal.



"Não reconheço a minha culpa, estou inocente", declarou, em lágrimas, antes do início de uma audiência anterior.
"Nada disto é verdade", acrescentou.




Bouianova foi denunciada em 31 de janeiro pela companheira de um soldado desaparecido russo na frente de combate na Ucrânia, Anastassia Akinchina, 34 anos.




Akinchina, mãe de um menino de 7 anos tratado pela médica, acusou-a de lhe ter dito, durante uma consulta, que o companheiro "era um alvo legítimo" e que "a Rússia era um agressor e atacava os civis ucranianos".



Esta versão foi refutada por Bouianova, que descreveu a denunciante como "uma pessoa de caráter instável" que tinha saído "nervosa e infeliz" de uma consulta para tratar uma infeção ocular do filho.



Na sequência das acusações, a pediatra foi imediatamente despedida, tendo tido apenas 10 minutos, segundo contou, para fazer as malas e deixar o hospital onde trabalhava há quatro anos.



A médica foi acusada em fevereiro e detida em abril por "divulgar informações falsas" sobre o exército russo, alegadamente motivadas por "ódio étnico".



Nadejda Bouianova vive na Rússia há 30 anos, mas nasceu em Lviv, uma cidade no oeste da Ucrânia, considerada na Rússia como o bastião do nacionalismo ucraniano.



"Que ódio poderia eu sentir? Estou ligada a três povos eslavos: a Rússia, a Bielorrússia e a Ucrânia", defendeu-se a pediatra em tribunal, na semana passada, antes de irromper em lágrimas e de denunciar a falta de provas.



Os colegas de Bouianova lançaram uma petição na Internet para a apoiar e o seu despedimento foi anulado em julho por um tribunal de Moscovo, mas isso não teve qualquer efeito no processo penal.



O caso ilustra a repressão implacável dos críticos, reais ou aparentes, da ofensiva do exército russo contra a Ucrânia, ordenada em fevereiro de 2022 pelo Presidente Vladimir Putin, segundo a AFP.




As detenções por espionagem, traição, sabotagem, extremismo ou simples críticas ao exército multiplicam-se, o que faz com que os acusados, muitas vezes vítimas de denúncias, recebam penas de prisão muito pesadas.



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Ucrânia reivindica atentado que matou oficial russo na Crimeia


O militar russo foi morto hoje de manhã em Sebastopol, na Crimeia, quando o carro em que seguia explodiu, admitiram as autoridades russas da península ucraniana anexada por Moscovo.



Ucrânia reivindica atentado que matou oficial russo na Crimeia







A Ucrânia matou um oficial russo da Frota do Mar Negro com a explosão de um carro armadilhado na Crimeia anexada, disse à agência France-Presse uma fonte dos serviços de segurança de Kyiv.




Foi uma "operação especial bem sucedida do SBU" (Serviços de Informações e Segurança da Ucrânia), disse a fonte.




O oficial era "um criminoso de guerra que ordenou o lançamento de mísseis de cruzeiro a partir do Mar Negro contra alvos civis na Ucrânia" referiu, considerando que se tratava "de um alvo absolutamente legítimo".




O militar russo foi morto hoje de manhã em Sebastopol, na Crimeia, quando o carro em que seguia explodiu, admitiram as autoridades russas da península ucraniana anexada por Moscovo.



O oficial "foi morto hoje no bairro de Gagarin, em Sebastopol, na sequência da explosão de um engenho colocado na parte inferior do veículo", indicou num comunicado o Comité de Investigação russo, que abriu um inquérito sobre o "ato terrorista".



"As pessoas envolvidas estão a ser identificadas", disse o comité russo.



"No interior do veículo encontrava-se o condutor [o oficial russo], que foi rapidamente retirado" e transferido para um hospital onde acabou por morrer devido aos ferimentos.




A Rússia anexou a Crimeia em 2014.



Os tribunais russos da península ucraniana anexada proferem regularmente sentenças pesadas contra os residentes acusados de serem agentes de Kyiv e que são geralmente condenados por "espionagem, traição, colaboração ou sabotagem" a favor da Ucrânia. .




A Rússia lançou uma invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, reivindicando a anexação de outras regiões ucranianas.




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Seul reitera acusação sobre presença de tropas de Pyongyang na Rússia


Os serviços de informações da Coreia do Sul afirmaram hoje que há militares norte-coreanos na região russa de Kursk, depois de os Estados Unidos terem indicado o envolvimento de Pyongyang na guerra da Rússia contra a Ucrânia.


Seul reitera acusação sobre presença de tropas de Pyongyang na Rússia






"As tropas norte-coreanas enviadas para a Rússia deslocaram-se para a região de Kursk nas últimas duas semanas", refere um comunicado do Serviço de Informações de Seul.




O mesmo documento difundido hoje em Seul menciona a o alegado destacamento das forças da Coreia do Norte no "campo de batalha".



"(Os militares de Pyongyang) já estão envolvidos em operações de combate", afirmou ainda a mesma fonte.



Entretanto, o secretário de Estado norte-americano Antony Blinken referiu-se a uma resposta "firme" face ao envolvimento da Coreia do Norte, ao lado da Rússia, na guerra na Ucrânia, e apelou aos países europeus para que façam mais para acelerar a ajuda a Kiev.



Antony Blinken realiza hoje uma visita a Bruxelas, numa deslocação considerada urgente e num contexto de preocupações por parte da Ucrânia e de várias capitais europeias sobre a continuidade do apoio a Kiev após a reeleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.



"As forças norte-coreanas estão envolvidas em combate e agora literalmente em combate: este novo elemento exige uma resposta firme e ela será dada", disse o chefe da diplomacia norte-americana ao jornalista numa conferência de imprensa em que participou o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.



"Trata-se de um desenvolvimento profundo e perigoso", acrescentou Blinken, sem especificar como os Estados Unidos e os aliados tencionam reagir.



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Russo condenado por tentar incendiar centro de recrutamento militar


Um tribunal militar russo condenou um homem a 24 anos de prisão por ter tentado incendiar um centro de recrutamento militar, o mais recente caso do género, noticiaram hoje as agências noticiosas russas.



Russo condenado por tentar incendiar centro de recrutamento militar






Nos últimos dois anos, a Rússia tem aumentado o número de pessoas acusadas de "traição", "sabotagem", "terrorismo", "extremismo" ou de delitos relacionados a qualquer crítica ao exército envolvido na guerra na Ucrânia. Estes casos são normalmente julgados à porta fechada e implicam penas muito pesadas.



Regra geral, poucos pormenores destes casos são tornados públicos.



Neste caso, Sergei Andreyev, identificado como um operador de grua, foi condenado por "traição" depois de ter incendiado um centro de recrutamento do exército em Moscovo, por ordem, segundo a acusação, dos serviços secretos ucranianos, segundo a agência estatal de notícias russa TASS.




De acordo com o meio de comunicação social russo independente Sota, um dos últimos 'media' a cobrir a repressão na Rússia a partir do interior do país, Andreyev foi também julgado por "terrorismo" e "posse de explosivos".




De acordo com esta fonte, Andreyev foi detido no início de novembro de 2023 e foram encontrados componentes pirotécnicos em sua casa, acrescentando que, pouco tempo antes, tinha tentado incendiar este centro de recrutamento militar em duas ocasiões, sem causar vítimas ou danos importantes.



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Militares franceses treinam tropas ucranianas que se vão juntar à guerra contra a Rússia


 

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Ataque aéreo russo faz um morto em Odessa


Um ataque aéreo russo matou pelo menos uma pessoa em Odessa, no sul da Ucrânia, disseram hoje os serviços de emergência ucranianos.


Ataque aéreo russo faz um morto em Odessa







"Odessa sofreu mais uma vez um ataque inimigo maciço (...). De acordo com os dados preliminares, uma pessoa morreu" e 10 ficaram feridas, acrescentaram, na plataforma de mensagens Telegram.




A vítima mortal era "uma mulher de 35 anos que estava a dormir perto de uma janela", indicou o presidente da câmara deste importante porto do mar Negro, Gennady Troukhanov, na mesma rede social.



O governador regional, Oleg Kiper, disse que "um edifício de apartamentos no centro de Odessa foi destruído, apartamentos incendiaram-se e cerca de 30 veículos foram danificados", na sequência do ataque.



Fotografias divulgadas pelos serviços de emergência mostram as equipas de socorro a tentar apagar o fogo num edifício de três andares e a cuidar de uma mulher idosa.



Pouco antes das 06:00 (04:00 em Lisboa), a força aérea ucraniana avisou que seis bombardeiros russos Tu-95 estavam a voar para sudeste a partir da base de Olenia, no noroeste da Rússia.



Os Tu-95 são bombardeiros de longo alcance desenvolvidos pela antiga União Soviética que podem transportar mísseis de cruzeiro.



As forças russas intensificaram recentemente os ataques no sul da Ucrânia, incluindo a destruição de navios civis nos portos da região de Odessa, enquanto Kiev aumentou os ataques contra alvos militares e energéticos nas zonas controladas pela Rússia.



As forças de Moscovo abateram 51 drones ucranianos durante esta noite, incluindo 36 só na região sudoeste de Krasnodar, informou o Ministério da Defesa russo no Telegram. O governador deste território, Veniamine Kondratiev, relatou que este ataque não causou vítimas.



Há meses que as autoridades ucranianas pedem aos aliados ocidentais mais sistemas de defesa aérea para repelir ataques russos.



O chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Sergei Shoigu, instou os aliados ocidentais de Kiev a entrarem em negociações com Moscovo se quiserem pôr fim aos ataques contra os ucranianos.




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Kyiv diz ter situação controlada em Kursk apesar dos esforços de Moscovo


As autoridades ucranianas garantiram hoje que a situação na província russa de Kursk está estabilizada, após o recente ataque das forças russas onde, de acordo com Kyiv, não participaram as tropas norte-coreanas destacadas para apoiar Moscovo.



Kyiv diz ter situação controlada em Kursk apesar dos esforços de Moscovo






"Até agora, a situação estabilizou, mas o Exército russo mantém a capacidade de realizar novas tentativas", frisou Andri Kovalenko, chefe do centro de luta contra a desinformação do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia.



"Os russos testaram-nos sem sucesso durante a batalha: perderam equipamento e pessoas", vincou Kovalenko, numa mensagem na sua conta na rede social Telegram.



Quanto às tropas norte-coreanas, Kovalenko explicou que embora não tenham participado neste último ataque do exército russo, "mantêm-se em posição".



Nos últimos dias, Washington e Seul têm afirmado que militares norte-coreanos já participaram em algumas operações com as Forças Armadas russas.



A Ucrânia também confirmou combates de "pequena escala". Estima-se que cerca de 10 mil soldados do país asiático tenham sido enviados para território russo, no âmbito do acordo de segurança entre Moscovo e Pyongyang.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.



No terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.



As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.



As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.



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"EUA e Ocidente estão a travar" guerra contra Rússia, diz Kim Jong-un


Kim Jong-un acusou o Ocidente de provocar a guerra na Ucrânia para expandir "o seu intervencionismo militar a todo o mundo", informou hoje a agência noticiosa KCNA, numa altura em que Pyongyang enviou tropas para apoiar Moscovo.


EUA e Ocidente estão a travar guerra contra Rússia, diz Kim Jong-un






"Devemos considerar a guerra contra a Rússia, que os Estados Unidos e o Ocidente estão a travar, enviando a Ucrânia como guarda avançada, como uma guerra para aumentar a sua experiência prática", disse o líder da Coreia do Norte.



Kim falava na sexta-feira em Pyongyang, durante uma conferência de comandantes e instrutores militares, num discurso tornado público pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.



"À medida que os belicistas dos EUA continuam a prestar apoio militar à Ucrânia e a Israel, mais países são apanhados na guerra e a situação de segurança internacional torna-se mais perigosa, aumentando a ansiedade de que a Terceira Guerra Mundial possa eclodir", disse o chefe de Estado.



Kim não mencionou os cerca de 11 mil soldados que, de acordo com a Ucrânia e alguns dos aliados de Kiev, a Coreia do Norte já enviou para a Rússia.



O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse no domingo em Darwin, norte da Austrália, que os EUA ainda não viram "muito combate" por parte das tropas norte-coreanas na Ucrânia, mas que acredita que verão "em breve".



"Não vimos muito combate até agora, mas penso que veremos em breve", disse Austin, numa conferência de imprensa com os homólogos australiano e japonês, Richard Marles e Gen Nakatani, respetivamente.



O chefe do Pentágono referiu que as tropas norte-coreanas vão enfrentar desafios na guerra na Ucrânia, incluindo na comunicação com os militares russos, devido à barreira linguística.



Por outro lado, o líder da Coreia do Norte acusou a aliança militar entre a Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unidos de ameaçar a paz e a estabilidade na Ásia-Pacífico e na península coreana, através da realização de manobras militares conjuntas e do envio de armas estratégicas.



Kim defendeu que os três procuram formar uma "NATO asiática" ao mesmo tempo que arrastam membros da Aliança Atlântica e outros aliados para a região.



"Em suma, a aliança militar liderada pelos EUA está a expandir-se para um âmbito mais amplo que abrange a Europa e a região Ásia-Pacífico, e o peso da sua agressão está a ser concentrado em nada menos que o nosso país, o inimigo hostil e beligerante mais antigo dos Estados Unidos", disse o chefe de Estado.



Kim considerou necessário continuar a reforçar a defesa da Coreia do Norte face à possibilidade, sempre presente, de eclosão de um conflito.



"Deixem-me enfatizar mais uma vez que a tarefa mais importante e vital para as nossas Forças Armadas é a guerra, a preparação para enfrentar a guerra", disse o líder.



Kim garantiu que a Coreia do Norte continuará a "reforçar o poder de autodefesa do país focado nas armas nucleares".





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Biden autoriza Ucrânia a usar armas norte-americanas contra a Rússia


Em causa está o uso dos mísseis ATACMS, com um alcance de cerca de 300 quilómetros. Em setembro, o presidente russo alertou que autorizar a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance para atingir alvos em território russo significaria guerra com a Rússia.


Biden autoriza Ucrânia a usar armas norte-americanas contra a Rússia







O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou, este domingo, a Ucrânia a atacar o interior da Rússia com mísseis de longo alcance norte-americanos. A informação está a ser avançada pelo jornal The New York Times, que cita fonte da Casa Branca.




Em causa está o uso dos mísseis ATACMS com um alcance de cerca de 300 quilómetros, que poderão ser utilizados contra as tropas russas e norte-coreanas na região de Kursk, no oeste da Rússia.



Tal decisão constitui uma importante alteração à política dos Estados Unidos e ocorre no momento em que Biden está prestes a deixar a Casa Branca e o Presidente eleito, Donald Trump, prometeu reduzir o apoio norte-americano à Ucrânia e acabar com a guerra o mais rapidamente possível.




Sublinhe-se que os EUA forneceram à Ucrânia mísseis de longo alcance ATACMS, mas não tinham dado autorização ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky para os utilizar contra território russo.



Em setembro, o presidente russo, Vladimir Putin, chegou a alertar que autorizar a Ucrânia a usar mísseis de longo alcance para atingir alvos em território russo significaria que os membros da NATO, os Estados Unidos e os países europeus estariam em guerra com a Rússia.




A ofensiva russa em larga escala contra a Ucrânia iniciou-se em fevereiro de 2022 e os países ocidentais têm apoiado militarmente Kyiv na sua defesa.



Durante a reunião do Conselho de Segurança da Rússia, Putin não especificou se a Rússia poderia responder a um ataque nos termos descritos.




A atual doutrina prevê que Moscovo use o seu arsenal nuclear "em resposta ao uso de armas nucleares e outros tipos de armas de destruição em massa contra si e/ou seus aliados, bem como em caso de agressão contra a Federação Russa com o uso de armas convencionais, quando a própria existência do Estado está em perigo".




Citada pela AP, a versão revista do documento prevê mais pormenorizadamente as condições do uso de armas nucleares, como em caso de um forte ataque aéreo envolvendo aviões, mísseis de cruzeiro ou 'drones' (aeronaves não-tripuladas).




A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.



A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.




No terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.




As tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguem o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.




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"Ninguém quer esta guerra". Oposição russa protesta em Berlim


Irina Revina Hofmann destaca-se entre a multidão nas ruas de Berlim, vestida de amarelo, com botas azuis, trazendo uma espécie de boneco com a cara de Vladimir Putin em corpo de prisioneiro e pedindo, sobretudo, uma Rússia livre.



Ninguém quer esta guerra. Oposição russa protesta em Berlim








"Vim de Munique de propósito para estar aqui, protesto desde 2014 e hoje é muito importante. Fiz esta figura nessa altura e levo-o sempre comigo para as manifestações, com algumas alterações que vou fazendo", conta a russa à Lusa, uma de largas centenas de manifestantes que saíram hoje às ruas da capital alemã.



Vive há 33 anos na Baviera, na Alemanha, e acredita que, mais do que nunca, os russos fora do país devem lutar.


"Putin tem de ir embora. Quando ele sair, a guerra termina. Acredito que sem o Putin, e mais um par de idiotas que o acompanham, isto acaba. Ninguém quer esta guerra", diz, apontando para a mensagem "sou russa, e sou contra a guerra".




A marcha "anti-guerra", convocada pela oposição russa no exílio, liderada por Yulia Navalnaya, viúva de Alexsei Navalny, mistura cores das bandeiras russa e ucraniana e mensagens de diferentes ativistas e associações. O principal opositor do presidente russo, Navalny, morreu em fevereiro deste ano na prisão "Lobo Polar", no Ártico, onde cumpria uma pena de três décadas.



"A marcha tem como objetivo reunir todos aqueles que se opõem à guerra de Vladimir Putin na Ucrânia e à repressão política na Rússia", revelaram os organizadores em comunicado, acrescentando que o protesto exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia, a demissão de Putin e o seu julgamento como "criminoso de guerra".



Ao som dos gritos "Não à guerra" ou "Rússia sem Putin", a marcha segue em direção à embaixada da Rússia em Berlim. O protesto é liderado por Navalnaya, Ilya Yashin - um antigo deputado municipal de Moscovo recentemente libertado da prisão - e Vladimir Kara-Murza, um crítico do Kremlin que sobreviveu à prisão e a duas tentativas de envenenamento.




Mais concretamente, este protesto exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia, a demissão de Vladimir Putin e o seu julgamento como "criminoso de guerra" e a libertação de todos os presos políticos detidos na Rússia.




Os organizadores estimam que cerca de duas mil pessoas participem nesta marcha.



Vladimir traz um cartão pintado à mão com soldados a verde e uma mensagem em russo.




"Peço que as pessoas apoiem os russos desertores que abandonam o seu país porque não querem lutar. Quanto mais as pessoas mostrarem o seu apoio, menos soldados terão de combater, e menos gente morrerá. Acho que é lógico", explica o russo a viver há 10 anos na Alemanha.




"Estamos aqui para mostrar à Alemanha e ao mundo que nem todos os russos são pró-Putin e pró-guerra. Muitos russos querem liberdade e paz, que se pare de matar ucranianos, e que Putin seja afastado do poder de uma vez por todas", destaca.




O jovem, acompanhado da namorada, admite estar cauteloso em relação ao futuro com Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.




"Pode ser que sim, que seja diferente. Se calhar a guerra terá de ser terminada de uma forma mais negativa daquela que gostaríamos, mas mesmo assim, preferimos que termine já", assume, não escondendo o desejo de voltar para o seu país logo que possível.




"Quero muito voltar para a Rússia, mas sei que não posso. Se o fizer vou imediatamente preso", lamenta.



O poder russo erradicou metodicamente toda a dissidência nos últimos anos, colocando centenas, até milhares, de pessoas atrás das grades e tornando impossível qualquer ação de protesto.



A oposição, que perdeu a sua figura de proa, Navalny, que morreu em fevereiro em circunstâncias obscuras na prisão, está privada de meios para agir na Rússia e, portanto, forçada a relançar o movimento a partir do estrangeiro.




Outro dos motivos desta marcha anti-guerra é a libertação imediata de todos os presos políticos detidos na Rússia, razão que trouxe Ross ao centro de Berlim.



"Queremos mostrar a nossa solidariedade com os prisioneiros que estão na Rússia. Viemos mostrar o nosso apoio, não apenas aos russos que estão no nosso país, como também aos que estão fora e que não apoiam a guerra", admite.



Veio para a Alemanha há dois anos por causa da guerra. Todos os seus familiares já tinham saído do país, ele foi o último.




"Pode ser que as coisas com Trump mudem, que haja novas negociações. Ainda assim, não acredito que seja agora, numa altura em que as coisas no cenário de guerra não estão a correr bem para a Ucrânia. Talvez quando a Rússia esteja mais pressionada, possa haver diálogo", assume.




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