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Há guerra na Ucrania

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Negociações com Putin? "Temos boas conversas que vão a lado nenhum"




O presidente dos Estados Unidos confirmou ter cancelado a reunião com o seu homólogo russo, na Hungria. Pouco antes disto, a administração Trump tinha anunciado novas sanções contra duas das maiores empresas petrolíferas da Rússia.



Negociações com Putin? Temos boas conversas que vão a lado nenhum







O presidente dos Estados Unidos afirmou, esta quarta-feira, que as suas conversas com o presidente russo nunca resultam num acordo para terminar com a guerra na Ucrânia.



"A única coisa que eu posso dizer é que cada vez que eu falo com Vladimir [Putin], tenho boas conversas, e elas vão a lado nenhum", disse em conferência de imprensa, durante uma visita do secretário-geral da NATO, Mark Rutte, à Casa Branca.


"Eu diria que está na altura de celebrar um acordo. Muitas pessoas estão a morrer", acrescentou, confirmando que a reunião prevista com Putin na Hungria foi, afinal, cancelada.


"Não fazia sentido para mim", explicou Trump. "Não senti que fossemos chegar onde precisávamos de chegar, por isso, cancelei-a [a reunião]. Mas vamos tê-la no futuro", disse ainda.



Recorde-se que, na segunda-feira, o presidente norte-americano já tinha dito aos jornalistas que não ia realizar uma "reunião inútil" com Putin.


"Não, não, não quero uma reunião inútil. Não quero perder tempo, por isso veremos o que acontece", afirmou, na altura, Donald Trump.



Putin?


Putin? "Não, não, não quero uma reunião inútil. Não quero perder tempo"



O Presidente norte-americano, Donald Trump, rejeitou hoje realizar uma "reunião inútil" com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, após o adiamento por tempo indeterminado da anunciada cimeira entre ambos em Budapeste sobre o conflito na Ucrânia.




Pouco antes da conferência de imprensa com Mark Rutte, a administração Trump anunciou novas sanções contra dois grandes grupos petrolíferos russos (Rosneft e Lukoil).



Em comunicado, a Casa Branca considerou que a medida era uma resposta apropriada tendo em conta a "recusa de Putin em parar esta guerra insensata", referindo-se ao conflito com a Ucrânia.



A sanções vão aumentar a pressão no setor energético russo e "degradar a capacidade do Kremlin de conseguir financiamento para a sua máquina de guerra e apoiar a sua economia enfraquecida", disse ainda a mesma nota.



Questionado sobre as novas sanções, Donald Trump afirmou que se tratavam de "sanções massivas" e que "certamente vão ter impacto".



"Esperemos que isto pressione [Putin]. Esperemos que ele se torne razoável e esperemos que [Volodymyr] Zelensky também seja razoável", disse o presidente norte-americano. "São precisos dois para dançar o tango, como se costuma dizer", acrescentou.



Mais tarde, na mesma conversa com jornalistas, o secretário-geral da NATO foi também questionado sobre um possível plano de paz para a Ucrânia, e se planeava apresentá-lo a Trump.



Mark Rutte respondeu que "não há nenhum plano de paz em cima da mesa".


"Se há um plano de paz, é aquele que o presidente [dos EUA] disse na passada sexta-feira ou domingo e que é: 'Parem onde estão, parem de lutar'", afirmou.



Um plano com o qual o próprio presidente ucraniano concordou, dizendo que é "um bom compromisso".



"Mas não tenho a certeza de que Putin o aceite e disse-o ao presidente Trump", acrescentou Volodymir Zelensky.



A guerra na Ucrânia teve início em 2022, há já três anos, após uma invasão terrestre das forças russas ao território ucraniano. Apesar dos diversos esforços de paz, tanto pelos Estados Unidos como pelas entidades europeias, ainda não foi possível travar o conflito.


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"EUA são nossos adversários". Trump "entrou na guerra contra a Rússia"




O ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou que Trump, "o falador 'pacificador'" dos Estados Unidos, "entrou em pleno na guerra contra a Rússia" e descreveu os Estados Unidos como "adversários".



EUA são nossos adversários. Trump entrou na guerra contra a Rússia





O ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, comentou, esta quinta-feira, o cancelamento da cimeira entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, que deveria ocorrer em Budapeste, na Hungria.



Numa publicação, na plataforma Telegram, Medvedev lembrou o facto de Trump ter cancelado a cimeira sobre o conflito na Ucrânia e anunciado novas sanções contra a Rússia e questionou se "haverá novas armas", além dos "famosos Tomahawks".



"Se algum dos inúmeros comentadores ainda tinha ilusões, aqui está. Os EUA são nossos adversários, e o seu falador 'pacificador' entrou agora em pleno na guerra contra a Rússia", escreveu, referindo-se a Donald Trump.


Medvedev defendeu que "agora este é o conflito" de Trump e não da "demência" do seu antecessor, Joe Biden, e afirmou que "as decisões tomadas são um ato de guerra contra a Rússia".



"E agora Trump solidarizou-se totalmente com a louca da Europa", atirou.



Trump anunciou encontro com Putin em Budapeste. Dias depois, rejeitou "reunião inútil"



Recorde-se que Donald Trump anunciou, na semana passada, que tinha acordado com o seu homólogo russo um encontro em Budapeste, na Hungria. O objetivo seria, segundo o republicano, "pôr fim à guerra ‘inglória’ entre a Rússia e a Ucrânia".


No mesmo dia, Trump estimou que o encontro poderia ocorrer "dentro de duas semanas", mas, na terça-feira, um responsável da Casa Branca afirmou que a cimeira não deverá ocorrer "num futuro próximo".



Segundo o responsável, a decisão foi tomada na sequência de um telefonema, na segunda-feira, entre Marco Rubio e Serguei Lavrov, para debater os contornos da cimeira entre os líderes norte-americano e russo sobre o fim do conflito na Ucrânia.



Também o próprio Trump rejeitou realizar uma "reunião inútil" com o seu homólogo russo, após o adiamento por tempo indeterminado da cimeira.


Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não era urgente o encontro entre Putin e Trump, sublinhando que "é necessária uma preparação, uma preparação séria".



Administração Trump prepara-se para aumentar sanções à Rússia



Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, adiantou que a administração de Donald Trump anunciará publicamente um "aumento substancial" das sanções à Rússia.



"Vamos anunciar depois do fecho desta tarde ou no início de amanhã um aumento substancial das sanções à Rússia", declarou o responsável da administração Trump aos meios de comunicação social em frente à Casa Branca.



Segundo o secretário do Tesouro norte-americano Putin não foi "nem honesto nem franco" com Trump.


"O presidente Putin não foi nem franco, nem honesto à mesa das negociações, como esperávamos", declarou Bessent numa entrevista à cadeia Fox Business, assegurando que o presidente americano estava "desapontado com o estado atual das negociações" sobre a guerra na Ucrânia.



Desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, Washington sancionou mais de 6.000 pessoas e entidades ligadas à máquina bélica russa, ações que tem vindo a ampliar e a endurecer como resposta aos novos ataques russos e à escalada no conflito.



Washington tem coordenado estas medidas com a União Europeia, Reino Unido e outros países aliados.



Como parte da guerra comercial que trava contra os seus parceiros comerciais, Trump impôs tarifas de até 50% aos produtos oriundos da Índia como medida de retaliação pela compra de petróleo russo por parte daquele país e ameaçou em julho passado colocar taxas adicionais sobre as elevadas que já incidem sobre Moscovo se a nação russa não trabalhar em prol de um cessar-fogo duradouro com Kyiv.



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Rússia abateu 139 drones do maior ataque ucraniano em duas semanas




As defesas aéreas russas abateram 139 drones na noite passada sobre 10 regiões do país e a península anexada da Crimeia, no maior ataque ucraniano das últimas duas semanas, afirmou hoje o Ministério da Defesa russo.



Rússia abateu 139 drones do maior ataque ucraniano em duas semanas





De acordo com os militares, 113 aeronaves foram abatidas na quarta-feira à noite e intercetadas e destruídas sobre as regiões de Belgorod (56), Bryansk (22), Voronezh (21), Rostov (13) e Kursk (1), todas na fronteira com a Ucrânia.



O comando militar acrescentou que outros quatro drones foram abatidos sobre a Península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.



As outras aeronaves não tripuladas (drones) foram destruídas sobre as regiões de Ryazan (14), Tambov (2), Volgogrado (2), Oryol (2) e Kaluga (29), que não fazem fronteira com a Ucrânia.


Devido ao ataque de drones ucranianos na noite passada, o maior desde o dia 07, quando a Rússia abateu 200 aeronaves não tripuladas, os aeroportos de sete cidades russas suspenderam temporariamente as suas operações.


A Ucrânia tem intensificado, desde agosto, os seus ataques aéreos contra as infraestruturas de petróleo e gás russas com o objetivo de prejudicar a sua capacidade de fornecimento de combustível e as suas receitas de exportação.


A guerra na Ucrânia está hoje em debate em Bruxelas, com os líderes da União Europeia a discutirem a intensificação do apoio a Kyiv e da pressão sobre Moscovo.


À chegada à cimeira, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, prometeu hoje ao Presidente ucraniano uma "decisão política" europeia para apoiar o financiamento da Ucrânia nos próximos dois anos.



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Entre mortos e feridos, Pyongyang já sofreu seis mil baixas na Ucrânia




A Coreia do Norte já sofreu seis mil baixas em combate, entre mortos e feridos, na guerra da aliada Rússia contra a Ucrânia, mais de metade do efetivo inicialmente enviado, segundo os serviços de informação britânicos.


Entre mortos e feridos, Pyongyang já sofreu seis mil baixas na Ucrânia





A mesma fonte refere que as tropas do regime ditatorial de Kim Jong Un foram primeiro enviadas para a região de Kursk, mas que terão sido entretanto destacadas para outras zonas do conflito, desencadeado em 24 de fevereiro de 2022, pelo Kremlin.



O Exército de Pyongyang assumiu na passada semana que os seus militares no terreno participavam em missões de vigilância e ajuda técnica para as operações de ataque da Federação Russa, dentro da Ucrânia, algo destacado como sendo inédito pelos responsáveis de Londres.



Os peritos britânicos concluíram que a Coreia do Norte quer aproveitar as oportunidades para melhorar a sua própria capacidade militar, sobretudo no recurso a 'drones' (aeronaves telepilotadas), algo já executado em bombardeamentos da região ucraniana de Sumy.



A Rússia invadiu a Ucrânia em 2014, anexando a Península da Crimeia e lançou uma ofensiva de grande escala contra todo o território ucraniano há três anos e meio, justificando-a com a necessidade de "desnazificar" o regime de Kyiv e travar a aproximação daquele 'vizinho' - ex-república da União Soviética - à União Europeia e à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa).



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Sanções a petrolíferas? "Não agimos contra ninguém, mas a favor de nós"




O Kremlin desafiou hoje o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impôs sanções às duas maiores empresas petrolíferas da Rússia, friseando que em seis meses se verá se tiveram qualquer efeito.


Sanções a petrolíferas? Não agimos contra ninguém, mas a favor de nós





"Veremos, se Deus quiser, o que acontecerá em seis meses. Já estamos a ver o que está a acontecer agora. Estamos a ver o que aconteceu há um ano, dois anos atrás", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, na conferência de imprensa diárias por telefone.



"Neste momento, estamos a analisar as sanções. [...] Obviamente, faremos o que for melhor para os nossos interesses. Essa é a chave das nossas ações. Não agimos contra ninguém, mas a favor de nós mesmos. É isso que faremos", afirmou.



O presidente russo, Vladimir Putin, classificou na quinta-feira as sanções como um "ato hostil", mas negou que tenham um impacto "significativo"na economia nacional.



"Estou encantado que você veja dessa forma. Veremos daqui a seis meses. Veremos então como tudo estará", respondeu Trump.



Putin, que alertou que as sanções não contribuem para melhorar as relações russo-norte-americanas, também afirmou que o objetivo dos Estados Unidos é "exercer pressão" sobre o Kremlin e previu um aumento dos preços do petróleo no mercado internacional.



"Nenhum país ou povo que se respeita a si mesmo toma decisões sob pressão. Sem dúvida, a Rússia tem esse privilégio", afirmou, acrescentando que "o diálogo é sempre melhor do que qualquer tipo de confronto ou discussão, ainda mais do que uma guerra".



Ao anunciar na quarta-feira as sanções contra as petrolíferas russas Rosneft e Lukoil, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos declarou que são uma resposta à "falta de compromisso sério por parte da Rússia com um processo de paz para pôr fim à guerra na Ucrânia".



Na quinta-feira, a União Europeia (UE) também anunciou o 19.º pacote de sanções contra a Rússia, que inclui restrições contra a 'frota fantasma' russa e antecipa em um ano a proibição da importação de gás natural liquefeito russo.



Além disso, sancionaram também empresas chinesas e indianas, entre outros países, que ajudam Moscovo a contornar as sanções internacionais.



No mesmo dia, a Rússia criticou as novas sanções dos Estados Unidos e disse estar imune às decisões económicas de Washington.



"Consideramos esta medida como sendo exclusivamente contraproducente", declarou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, durante a conferência de imprensa semanal em Moscovo.


"O nosso país desenvolveu uma imunidade sólida contra as restrições ocidentais e continuará a desenvolver com confiança o seu potencial económico, incluindo no domínio energético", assegurou.


As sanções foram aprovadas um dia depois de Washington ter anunciado que não estava previsto para breve um segundo encontro entre Trump e Putin, depois do falhanço da cimeira do Alasca em agosto.


Trump tinha admitido o novo encontro, mas acabou por considerar que seria uma perda de tempo depois ter falado ao telefone com Putin pouco antes de receber o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em 17 de outubro.


Na sequência do anúncio das sanções norte-americanas, o crude de referência dos Estados Unidos subiu 2,70 dólares (2,32 euros, ao câmbio atual), para 61,21 dólares (52,78 euros) por barril.


O Brent, o padrão internacional, aumentou 2,85 dólares (2,45 euros), para 65,44 dólares (56,43 euros) por barril.


As sanções ocidentais visam dificultar o financiamento do esforço de guerra da Rússia na Ucrânia, que invadiu em fevereiro de 2022, e tentar forçar Putin a negociar o fim do conflito.




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Enviado de Putin viaja para EUA após sanções contra petrolíferas russas




O enviado russo para a cooperação económica com os Estados Unidos (EUA), Kiril Dmitriev, viajou hoje de urgência para Washington, depois da imposição de sanções norte-americanas às duas maiores petrolíferas da Rússia.



Enviado de Putin viaja para EUA após sanções contra petrolíferas russas







Dmitriev divulgou na rede social Instagram uma fotografia do mapa de voo do avião em que seguia e, segundo o portal norte-americano Axios, o enviado económico do Presidente Vladimir Putin deverá reunir-se ainda hoje com o enviado da Casa Branca (presidência norte-americana) para a Rússia, Steve Witkoff, numa tentativa de aliviar as tensões bilaterais agravadas pelas novas medidas.



Os EUA anunciaram esta semana a imposição de sanções às duas maiores petrolíferas da Rússia, a Rosneft e a Lukoil, e garantiram estar dispostos a ir ainda mais longe para travar a guerra na Ucrânia.



Washington também decidiu esta semana suspender os planos de uma futura cimeira entre Trump e Putin em Budapeste, Hungria.


A decisão de impor as sanções - descrita por analistas como um "sinal de endurecimento" da política de Washington face a Moscovo - marca um novo ponto de tensão nas relações entre os dois países.



Na quinta-feira, a União Europeia (UE) aprovou o 19.º pacote de sanções contra a Rússia, que inclui restrições à chamada "frota fantasma" russa de petroleiros bem como antecipa em um ano a proibição de importações de gás natural liquefeito proveniente de Moscovo.


O pacote abrange ainda empresas chinesas e indianas acusadas de ajudar a Rússia a contornar as sanções internacionais.



O porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, reagiu às sanções internacionais, afirmando que o Governo russo "fará o que melhor servir" os interesses de Moscovo.



"Não estamos a agir contra ninguém, mas em nosso próprio benefício", disse Peskov, acrescentando que Trump poderá "verificar dentro de seis meses" se as sanções terão impacto real.



Putin classificou as medidas de Washington como uma "ação hostil", mas garantiu que não terão "efeitos significativos" na economia do país.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.




Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



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Pelo menos três mortos e 17 feridos na Ucrânia após ataques da Rússia




As autoridades da Ucrânia disseram hoje que os ataques aéreos da Rússia nesta última noite mataram pelo menos três pessoas e fizeram 17 feridas.


Pelo menos três mortos e 17 feridos na Ucrânia após ataques da Rússia







De acordo com a conta de Telegram Timur Tkachenko, chefe da administração militar da cidade de Kiev, uma pessoa morreu na capital ucraniana no mais recente ataque russo e dez ficaram feridas.



Já a administração militar de Dnipropetrovsk, no leste do país, estimou o número provisório de um ataque russo em dois mortos e sete feridos.



A força aérea ucraniana informou que o ataque aéreo russo, nesta última noite (de sexta-feira para sábado), incluiu um ataque com drones e cinco ataques com mísseis balísticos em onze locais em território ucraniano.


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Rússia afirma ter interceptado 193 'drones' ucranianos durante a noite




O Ministério da Defesa russo anunciou hoje ter intercetado 193 'drones' ucranianos durante a madrugada, num ataque que causou uma morte, de acordo com as autoridades locais.


Rússia afirma ter interceptado 193 'drones' ucranianos durante a noite





Um motorista de uma carrinha foi morto e cinco passageiros ficaram feridos na aldeia de Pogar, afirmou, na plataforma de mensagens Telegram, Aleksandre Bogomaz, governador da região de Briansk, na fronteira com a Ucrânia.



Entre os 'drones' contabilizados, 47 sobrevoaram a região de Briansk e 40 a região de Moscovo, a maioria dos quais dirigia-se para a capital russa, de acordo com o Ministério da Defesa.



Desde o início da ofensiva, há três anos e meio, a Rússia lança quase diariamente 'drones' e mísseis sobre a Ucrânia, que responde regularmente com ataques ao território russo.



Kyiv intensificou os ataques e visa, em particular, as infraestruturas energéticas russas.



Na frente diplomática, o Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou no sábado que não vai "perder tempo" a marcar um novo encontro com o homólogo russo, Vladimir Putin, sem um acordo à vista para pôr fim ao conflito na Ucrânia.



Por seu lado, a Rússia denunciou no domingo "as tentativas" de minar o diálogo com os Estados Unidos, que descreveu como construtivo.



No final de setembro, Moscovo exercia controlo total ou parcial sobre 19% do território ucraniano, de acordo com uma análise da agência de notícias France-Presse (AFP) a dados fornecidos pelo Instituto Americano para o Estudo da Guerra.



Cerca de 7% --- Crimeia e zonas da região industrial de Donbass --- já estavam sob controlo antes do início do ataque russo em fevereiro de 2022.


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Kyiv reivindica autoria de ataque a barragem na região russa de Belgorod




A Ucrânia reivindicou hoje a responsabilidade por um ataque, no fim de semana, que danificou uma barragem num reservatório na região russa de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia.


Kyiv reivindica autoria de ataque a barragem na região russa de Belgorod







Os 'drones' ucranianos provocaram uma fissura na estrutura e, em consequência, o nível da água desceu um metro, afirmou o comandante das Forças de Sistemas Não Tripulados do exército ucraniano, Robert Brovdi.




Os meios de comunicação ucranianos noticiaram, este fim de semana, que o reservatório na região russa de Belgorod tinha sido atingido por lançadores de foguetes HIMARS, um sistema norte-americano que a Ucrânia tem vindo a utilizar desde o primeiro ano da invasão.




As autoridades regionais de Belgorod declararam no sábado que a barragem - no rio Seversky Donets - tinha sido danificada por fogo de artilharia ucraniana.




De acordo com as autoridades de Belgorod, a intenção do ataque era destruir por completo a barragem, o que teria provocado inundações na zona adjacente, onde vivem mil pessoas.




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem afirmado repetidamente que a Ucrânia responderá à campanha russa de ataques ao sistema energético e a outras instalações civis do país, neste outono, com bombardeamentos semelhantes contra infraestruturas críticas russas.



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Kyiv repeliu 55 ataques russos em Pokrovsk nas últimas 24 horas




As tropas ucranianas repeliram nas últimas 24 horas um total de 55 ataques russos na frente de Pokrovsk, uma cidade na região de Donetsk, onde ocorrem combates entre soldados de ambos os lados.


Kyiv repeliu 55 ataques russos em Pokrovsk nas últimas 24 horas





De acordo com as últimas informações publicadas pela plataforma ucraniana de acompanhamento da guerra DeepState, o exército russo continua a tentar ultrapassar as defesas ucranianas infiltrando na cidade grupos de cinco a 10 homens.



No seu discurso à nação na quarta-feira à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a situação mais difícil para a Ucrânia na frente está neste momento em Pokrovsk, uma cidade que antes da guerra tinha cerca de 60.000 habitantes, e onde a Rússia concentra agora o maior número de efetivos.



"Os ocupantes tentam consolidar posições por todos os meios, e cada invasor eliminado lá é uma conquista para o nosso país", afimou Zelensky.



O Presidente ucraniano também se referiu, sem dar muitos detalhes, à situação em Kúpiansk, uma cidade menor, mas também importante pela conexões ferroviárias privilegiadas, localizada na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.



"A situação em Kúpiansk continua difícil, mas as nossas tropas aumentaram o controlo (da cidade) nos últimos dias. Continuamos a defender as nossas posições», disse Zelenski.



De acordo com o Estado-Maior ucraniano, as tropas de Kyiv repeliram 15 ataques russos nessa zona da frente durante o último dia.



Segundo deu a entender na quarta-feira o Presidente russo, Vladimir Putin, as tropas ucranianas estariam cercadas nesse teatro de operações pelas forças russas.



Putin pediu a Kyiv que ordenasse aos seus soldados que se rendessem, como aconteceu no primeiro ano da guerra, quando a Ucrânia perdeu completamente a cidade de Mariupol e centenas de militares ucranianos se renderam e foram feitos prisioneiros de guerra pelos russos.



A Ucrânia reagiu com um comunicado do Exército negando que as suas tropas estejam cercadas em Kupiansk.



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Rússia atacou centrais térmicas em várias regiões da Ucrânia




As forças armadas da Federação Russa voltaram hoje a atacar infraestruturas de energia em diversas regiões da Ucrânia, segundo informou em comunicado a companhia privada DTEK, que admitiu "sérios danos" nas suas instalações.


Rússia atacou centrais térmicas em várias regiões da Ucrânia





"Sérios danos nos equipamentos das centrais térmicas", lê-se na nota, que refere tratar-se do terceiro ataque russo, só em outubro, contra instalações daquela empresa do setor energético, saldando-se já em 210 as ofensivas contra as suas unidades de produção desde o início da guerra, em 24 de fevereiro de 2022.


A DTEK opera cinco centrais térmicas na Ucrânia e outras três em território ocupado pela Rússia, tendo uma sido destruída completamente pelos bombardeamentos.


Entretanto, as tropas ucranianas repeliram nas últimas 24 horas 55 ataques russos na frente de Pokrovsk, uma cidade na região de Donetsk, onde ocorrem combates entre soldados de ambos os lados.



De acordo com as últimas informações publicadas pela plataforma ucraniana de acompanhamento da guerra DeepState, o exército russo continua a tentar ultrapassar as defesas ucranianas infiltrando na cidade grupos de cinco a 10 homens.



Segundo deu a entender na quarta-feira o presidente russo, Vladimir Putin, as tropas ucranianas estariam cercadas e o líder russo pediu a Kiev que ordenasse aos seus soldados que se rendessem, como aconteceu no primeiro ano da guerra, quando a Ucrânia perdeu completamente a cidade de Mariupol.



A Ucrânia reagiu com um comunicado do Exército negando que as suas tropas estejam cercadas em Kupiansk.


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Rússia destrói 130 drones ucranianos em 14 regiões




As defesas aéreas da Rússia abateram durante a última madrugada 130 drones ucranianos em 14 regiões do país, um deles perto de Moscovo, informou hoje o Ministério da Defesa russo, na plataforma de mensagens Telegram.


Rússia destrói 130 drones ucranianos em 14 regiões





"Durante a noite, entre as 23 horas do dia 30 de outubro e as 8 horas do dia 31 de outubro [das 20 horas de quinta-feira às 5 horas de hoje], as defesas aéreas intercetaram e destruíram 130 drones ucranianos de asa fixa", referiu o relatório militar.



Do total dos drones, 81 foram abatidos nas cinco regiões fronteiriças com a Ucrânia, sendo a mais afetada Kursk, zona onde foram destruídas 31 aeronaves não tripuladas.



O comando militar russo informou que um drone ucraniano foi abatido perto da capital.



Devido aos ataques com drones, as autoridades russas suspenderam temporariamente as operações nos aeroportos de Volgogrado, Kaluga, Yaroslavl e Tambov, que retomaram as atividades assim que a ameaça à segurança de voo cessou.


O antigo ministro da Defesa e atual secretário do Conselho de Segurança russo, Sergei Shoigu, admitiu que o número de ataques com drones ucranianos aumentou consideravelmente nos últimos tempos.



"Se há dois anos falávamos de algumas unidades, depois passaram a ser dezenas, e agora estamos a falar de centenas", disse Shoigu, que sublinhou, no entanto, que apenas um em cada 100 drones ucranianos atinge alvos em território russo.


Os ataques com drones ucranianos intensificaram-se após o cancelamento de uma cimeira, prevista para Budapeste, entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo norte-americano, Donald Trump, na semana passada.


Após o anúncio, Trump adotou as primeiras sanções contra Moscovo durante o segundo mandato presidencial do republicano.



As perdas anuais russas com as novas sanções contra o setor petrolífero poderão ascender até 50 mil milhões de dólares (42,3 mil milhões de euros), segundo estimativas divulgadas na quinta-feira pelo Presidente ucraniano.


Trata-se da primeira estimativa da Ucrânia sobre o custo que a Rússia terá de suportar com as sanções aplicadas aos dois gigantes do setor petrolífero, Lukoil e Rosneft, recentemente anunciadas por Trump.



"Prevemos que, se a pressão sobre Moscovo continuar de forma sólida e coerente, as perdas causadas apenas pelas medidas recentemente impostas ascenderão a pelo menos 50 mil milhões de dólares", escreveu Volodymyr Zelensky nas redes sociais.


As estimativas citadas por Zelensky constam de um relatório dos serviços secretos da Ucrânia, segundo a agência de notícias EFE.


As sanções dos Estados Unidos, da União Europeia e de outros aliados de Kyiv visam afetar a capacidade da Rússia de financiar o esforço de guerra na Ucrânia, país que Moscovo invadiu em fevereiro de 2022.


Zelensky mostrou-se confiante de que os parceiros de Kyiv vão em breve impor novas sanções às exportações de petróleo russo.



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Rússia atacou ferrovias na região fronteiriça com a Ucrânia




As forças armadas da Federação Russa atacaram hoje infraestruturas ferroviárias nas regiões raianas de Sumi e de Kharkiv (noroeste da Ucrânia), registando-se confrontos entre ambas as tropas, segundo a companhia de transportes Ukrzaliznytsia.


Rússia atacou ferrovias na região fronteiriça com a Ucrânia





A companhia ferroviária denunciou que militares russos provocaram danos num depósito de composições de passageiros, inutilizando várias carruagens e instalações, em Sumi.



Outra ação militar russa causou estragos na ferrovia de Lozova (Kharkiv), na linha que faz a ligação de Gusarivka, nordeste da Ucrânia, a Ivano-Frankivsk, já na parte ocidental do país.



A primeira-ministra ucraniana, Yulia Sviridenko, já tinha admitido que a Rússia está a tentar isolar as zonas mais próximas das fronteiras, com mais de 300 ataques a este tipo de infraestrutura desde agosto, pois os comboios têm sido meio vital para o transporte de pessoas, mercadoria e material militar.



Segundo deu a entender na quarta-feira o presidente russo, Vladimir Putin, as tropas ucranianas estariam cercadas e o líder do Kremlin pediu a Kyiv que ordenasse aos seus soldados que se rendessem, como aconteceu no primeiro ano da guerra, quando a Ucrânia perdeu completamente a cidade de Mariupol.



A Ucrânia reagiu com um comunicado do Exército negando que as suas tropas estejam cercadas em Kupiansk.


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Morreram três mercenários argentinos que combatiam na Ucrânia




A guerra na Ucrânia fez três mortos argentinos que combatiam com o exército ucraniano contra a Rússia no início do mês de outubro, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa argentina na quinta-feira.


Morreram três mercenários argentinos que combatiam na Ucrânia







Os soldados morreram no início do mês durante uma missão de assalto na região noroeste da Ucrânia, Sumi, ou seja, os argentinos tentavam atacar ou roubar a posição russa no local.



Na primeira missão dos argentinos, perto da fronteira com a Rússia, os três soldados foram atacados por drones russos, sendo que os militares foram contratados como mercenários há dois meses e não faziam parte do Exército argentino, segundo o `site´ de notícias Infobae.



As vítimas do conflito desencadeado pelo ataque russo à Ucrânia, em 2022, foram identificadas como José Adrián Gallardo, de 53 anos, Ariel Hernán Achor, de 25, e Mariano Alberto Franco, de 47.



Sumi foi uma das doze regiões atingidas esta quarta-feira durante um ataque russo com 653 drones e mais de 50 mísseis que matou pelo menos duas pessoas e teve como alvo o sistema energético ucraniano, de acordo com uma declaração na rede social X do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.


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Instalações petrolíferas russas? Kyiv reivindica 160 ataques bem-sucedido




A Ucrânia realizou quase 160 ataques bem-sucedidos contra instalações petrolíferas russas desde o início do ano, afirmou hoje o responsável do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).


Instalações petrolíferas russas? Kyiv reivindica 160 ataques bem-sucedido







"Desde o início do ano, ocorreram quase 160 ataques bem-sucedidos contra instalações russas de extração e refinamento de petróleo", disse o general Vasyl Malyuk em declarações a jornalistas, incluindo da agência noticiosa France-Presse (AFP) e da agência espanhola EFE.



Nas mesmas declarações, Vasyl Malyuk revelou que, no verão de 2023, a Ucrânia destruiu um dos três sistemas de mísseis balísticos hipersónicos Oreshnik que a Rússia possuía na altura, no âmbito de uma operação na região russa de Astracã que envolveu três estruturas dos serviços secretos ucranianos.



"Até agora, não tínhamos anunciado, mas podemos dizer que um dos três sistemas Oreshnik foi destruído com sucesso no seu território, em Kapustin Yar, por forças dos Serviços de Informações Militares (GUR), do SBU e dos Serviços de Informações Externos", disse Maliuk.



O responsável ucraniano explicou que a operação ocorreu antes da primeira utilização do míssil pela Rússia, em novembro de 2024, contra a fábrica ucraniana de tecnologia de mísseis Yuzhmash, localizada na cidade de Dnipro.



"Foi uma missão muito bem-sucedida. A destruição foi de 100%", afirmou o responsável do SBU, sem adiantar mais pormenores sobre a operação.



A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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Marinha ucraniana afirma ter atacado setor energético russo com mísseis Neptuno




A marinha da Ucrânia afirmou ter atacado hoje uma central termoelétrica e uma subestação elétrica na região russa de Oriol, com mísseis de cruzeiro Neptuno de fabrico ucraniano, indicou em comunicado.


Marinha ucraniana afirma ter atacado setor energético russo com mísseis Neptuno







De acordo com a nota publicada na plataforma Telegram, o ataque representou "um duro golpe para a logística" russa, uma vez que, segundo a Marinha ucraniana, as duas infraestruturas atingidas forneciam energia a empresas da indústria militar local.



As autoridades regionais de Oriol tinham anteriormente divulgado um ataque ucraniano com drones, cujos fragmentos, ao serem intercetados, caíram sobre a central termoelétrica e causaram danos no equipamento elétrico.


O incidente causou cortes temporários de eletricidade na região.




Rússia e Ucrânia trocam praticamente todas as noites ataques de longo alcance, dirigidos sobretudo contra infraestruturas energéticas e alvos militares situados nas respetivas zonas de retaguarda.


A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991, na sequência da desagregação da antiga União Soviética.


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Ucrânia? "Não há qualquer cerco ou bloqueio em Pokrovsk e Myrnohrad"




As Forças Armadas ucranianas garantiram hoje que não há qualquer cerco ou bloqueio, por parte das forças russas, de cidades ou unidades militares na aglomeração de Pokrovsk e Myrnohrad, na região de Donetsk (leste).


Ucrânia? Não há qualquer cerco ou bloqueio em  Pokrovsk e Myrnohrad





A informação foi adiantada pelo major Andrii Kovalov, porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, à agência de notícias Ukrinform.



"Neste momento, não há qualquer cerco ou bloqueio de cidades na aglomeração de Pokrovsk-Myrnohrad. Da mesma forma, nenhuma unidade das Forças de Defesa da Ucrânia está cercada", assegurou Kovalov.


Segundo o porta-voz do Estado-Maior, as unidades das Forças Armadas da Ucrânia estão a fazer tudo o que é possível para manter a logística.


Acrescentou que a situação em Pokrovsk é difícil, mas que está em curso uma complexa operação para detetar as forças inimigas dentro da área urbana, destruí-las e expulsar os invasores russos de Pokrovsk.


O Estado-Maior das forças ucranianas instou ainda o público a basear-se em fontes oficiais de informação e a não divulgar dados não verificados.


As Forças de Defesa da Ucrânia impediram a expansão da presença militar russa na parte norte de Pokrovsk e evitaram que o inimigo cortasse a estrada que liga a cidade a Rodynske, noticiou ainda a Ukrinform.


As forças aerotransportadas das Forças Armadas da Ucrânia revelaram que continuavam hoje intensos combates urbanos em Pokrovsk.

Na segunda-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tinha indicado que a Rússia está a concentrar os seus ataques contra a Ucrânia em Pokrovsk, deixando as tropas ucranianas em situação "difícil", mas sem conseguir tomar a localidade estratégica.


Pokrovsk, que contava com cerca de 60 mil habitantes antes da invasão, situa-se num ponto estratégico de cruzamento ferroviário e rodoviário, o que significa que uma captura ia abrir caminho para oeste, onde as defesas ucranianas são menos fortificadas.


Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), a Rússia conquistou 461 quilómetros quadrados de território ucraniano durante outubro, ligeiramente acima dos 447 registados em setembro, aproximando-se da média mensal de 2025.


Em julho, o Exército russo tinha atingido o pico anual, com 634 quilómetros quadrados conquistados.


No final de outubro, as forças russas controlavam total ou parcialmente 19,2% do território ucraniano, incluindo áreas já ocupadas antes da invasão iniciada em fevereiro de 2022, como a Crimeia e partes do Donbass.


A região de Donetsk foi a que registou maiores progressos russos no mês, com 169 quilómetros quadrados conquistados, uma média de 5,5 quilómetros quadrados por dia, permitindo que Moscovo reivindique o controlo de cerca de 81% da região, além de quase toda a vizinha Luhansk.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.


No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para pôr fim ao conflito, que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renuncie para sempre a aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).

Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de entabular negociações de paz com Moscovo.

Por seu lado, a Rússia considera que aceitar tal oferta permitiria às forças ucranianas, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.



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Kyiv reivindica ataques contra fábrica e refinaria em solo russo




As forças ucranianas confirmaram na terça-feira que realizaram ataques contra uma fábrica petroquímica no Bascortostão, uma refinaria de petróleo na região russa de Nizhny Novgorod e a um depósito de combustíveis e lubrificantes na região ocupada de Kherson.


Kyiv reivindica ataques contra fábrica e refinaria em solo russo







O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia divulgou os ataques através de uma publicação na rede social Facebook, de acordo com a agência de notícias Ukrinform.



"No âmbito dos esforços para reduzir o potencial militar-económico do agressor russo, durante a madrugada de 04 de novembro, unidades das Forças de Defesa da Ucrânia atacaram as infraestruturas da empresa Lukoil-Nizhegorodnefteorgsintez (Kstovo, região de Nizhny Novgorod, Federação Russa). A capacidade máxima de processamento da refinaria de Nizhny Novgorod é de 18 milhões de toneladas por ano. A fábrica está envolvida no abastecimento do exército invasor russo", pode ler-se.



Foram registados impactos no terreno da instalação e um incêndio na área alvo e a extensão dos danos está a ser apurada, acrescentou.



A fábrica petroquímica Sterlitamak JSC, no Bascortostão, na Rússia, também foi atingida, segundo a mesma fonte.


A empresa é um importante produtor de componentes para querosene de aviação, utilizado na produção de combustível de aviação de alta qualidade, indicou a Ukrinform.



Segundo informações preliminares, uma das oficinas da fábrica sofreu danos significativos. Esta central petroquímica faz parte do grupo russo Roskhim.



Foram também confirmados ataques previamente reportados, como a um depósito de combustível e lubrificantes pertencente às forças russas no território temporariamente ocupado da região de Kherson, no sul da ucrânia.



De acordo com a agência de notícias, as perdas para a Rússia totalizaram cerca de vinte tanques de armazenamento flexíveis (cerca de 900 m³ de combustível e lubrificantes) e duas estações de bombagem.


As Forças de Defesa da Ucrânia sublinharam que continuam a "tomar todas as medidas necessárias para minar as capacidades militar-económicas e ofensivas dos invasores russos e para obrigar a Federação Russa a pôr fim à sua agressão armada contra a Ucrânia".



'Drones kamikaze' operados por militares da inteligência de defesa da Ucrânia e das Forças de Operações Especiais realizaram um ataque à refinaria de petróleo Lukoil-Nizhegorodnefteorgsintez na cidade de Kstovo, região de Nizhny Novgorod, Rússia, confirmou junto de fontes dos serviços de informação a Ukrinform, sobre uma informação que já tinha sido noticiada.



A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.




No plano diplomático, a Rússia rejeitou até agora qualquer cessar-fogo prolongado e exige, para pôr fim ao conflito, que a Ucrânia lhe ceda pelo menos quatro regiões - Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia - além da península da Crimeia, anexada em 2014, e renuncie para sempre a aderir à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental).



Estas condições são consideradas inaceitáveis pela Ucrânia, que, juntamente com os aliados europeus, exige um cessar-fogo incondicional de 30 dias antes de entabular negociações de paz com Moscovo.



Por seu lado, a Rússia considera que aceitar tal oferta permitiria às forças ucranianas, em dificuldades na frente de batalha, rearmar-se, graças aos abastecimentos militares ocidentais.


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Putin condecora criadores de míssil Burevestnik e torpedo Poseidon




O presidente russo, Vladimir Putin, condecorou hoje os criadores do míssil Burevestnik e do torpedo Poseidon, ambos de propulsão nuclear, por ocasião do Dia da Unidade Nacional.


Putin condecora criadores de míssil Burevestnik e torpedo Poseidon







"Hoje, aqui no Kremlin, homenageamos aqueles que deram um exemplo de serviço digno à Pátria", declarou Putin durante a cerimónia, que ocorre ao cabo de mais de três anos e meio desde o início da invasão da Ucrânia.



O Dia da Unidade Nacional, celebrado em homenagem à vitória sobre a ocupação polaca no século XVII, foi instituído na Rússia em 2005, substituindo o dia 07 de novembro, aniversário da Revolução Bolchevique de 1917, no calendário dos feriados nacionais.


Na cerimónia de entrega das condecorações, o Presidente russo agradeceu aos autores dos engenhos militares Burevestnik e Poseidon e a todas as pessoas que participaram na criação destas "armas poderosas, eficazes e únicas".



O resultado, segundo o líder do Kremlin (presidência russa), "tem, sem exagero, um significado histórico" para o povo russo, referindo que garantirá a segurança e a paridade estratégica do país durante as próximas décadas.



Vladimir Putin destacou que o míssil Burevestnik "supera todos os sistemas de mísseis conhecidos no mundo em termos de alcance" e sugeriu que especialistas estrangeiros puderam testemunhá-lo nos testes realizados em 21 de outubro, através de um navio espião da NATO presente na área.



"Não interferimos no trabalho deles. Deixámos que observassem", comentou.


O líder russo acrescentou que "os novos princípios de funcionamento do torpedo Poseidon darão um impulso significativo à melhoria dos veículos não tripulados (drones)" e que, graças, ao desenvolvimento destas armas, Moscovo criou novos materiais e soluções digitais.



"A sua utilização permitirá avanços significativos não só na indústria militar, mas também em muitos setores civis durante a implementação de projetos e programas nacionais prioritários, incluindo energia nuclear, instalações energéticas para as regiões do Ártico e exploração espacial", afirmou.



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Kyiv acusa Rússia de ataques com 80 drones durante a madrugada




As forças russas atacaram o território ucraniano durante a madrugada com 80 drones, dos quais 61 foram neutralizados, enquanto 18 atingiram sete locais diferentes, disseram as autoridades militares de Kyiv.


Kyiv acusa Rússia de ataques com 80 drones durante a madrugada






Até ao momento não há registo de eventuais vítimas ou danos materiais, na Ucrânia.



Por outro lado, as forças ucranianas reclamaram um ataque contra território russo, que atingiu e danificou a central termoelétrica na região russa de Oryol.



A central de Oryol já tinha sido atingida por mísseis lançados pela Marinha Ucraniana no dia 31 de outubro.



A Ucrânia tenta atingir centrais elétricas russas em resposta à campanha de bombardeamentos russos contra centrais elétricas ucranianas.


Andriy Kovalenko, do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, explicou que as forças ucranianas levaram a cabo vários ataques contra posições de "retaguarda russas".



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Kyiv atingiu mais uma central elétrica russa durante a noite




O Conselho de Segurança Nacional ucraniano anunciou novos ataques "bem-sucedidos" contra uma central elétrica e uma refinaria em território da Rússia.


Kyiv atingiu mais uma central elétrica russa durante a noite





Andriy Kovalenko, do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, deu a entender que duas instalações do setor da energia da Rússia foram atingidas durante a noite.



"Na região de Kostroma, na Federação Russa, a central elétrica teve uma noite difícil. Houve também um incêndio na refinaria da Lukoil em Volgogrado", escreveu Kovalenko nas redes sociais.



A Ucrânia tem atacado regularmente as refinarias russas com o objetivo de prejudicar a economia de Moscovo e perturbar o fornecimento de combustível às Forças Armadas envolvidas na campanha ucraniana.



Nos últimos meses, a Ucrânia tem reclamado vários ataques contra centrais elétricas russas.


Por outro lado, as defesas aéreas ucranianas disseram hoje que neutralizaram 108 dos 135 drones de longo alcance lançados pela Rússia durante a noite.



Segundo a Força Aérea Ucraniana, 27 dos drones de longo alcance lançados pela Rússia não foram intercetados e atingiram 13 locais diferentes que não foram revelados.



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Unidade ucraniana anuncia expulsão de tropas russas do centro de Pokrovsk




O 425.º Regimento de Assalto "Skelia" do exército ucraniano anunciou hoje que expulsou as forças russas que tinham entrado na cidade de Pokrovsk, no leste da Ucrânia, e hasteado a sua bandeira no local.


Unidade ucraniana anuncia expulsão de tropas russas do centro de Pokrovsk




"Os elementos do Regimento de Assalto 'Skelia' devolveram a bandeira ucraniana ao edifício da Câmara Municipal de Pokrovsk", escreveram os militares da unidade ucraniana numa mensagem publicada na rede social Telegram.



A alegada troca de bandeiras na sede da autarquia sugere que os combates continuam no centro desta cidade da região de Donetsk sob forte pressão militar das tropas russas, que há vários meses procuram o controlo da sua importância militar e logística.


Nos últimos dias, Moscovo e Kyiv têm divulgado avaliações diferentes da situação militar de Pokrovsk, que tinha cerca de 60 mil habitantes antes da guerra, iniciada com a invasão russa, em fevereiro de 2022.


O exército ucraniano já tinha negado hoje as alegações de Moscovo de que os seus soldados estavam cercados pelas tropas russas em Pokrovsk.


"A defesa da ligação de Pokrovsk-Myrnograd continua. Não há qualquer cerco às nossas unidades e divisões", afirmou o Estado-Maior ucraniano nas redes sociais.


Esta declaração surge após alegações da Rússia de que as suas tropas estão a "reforçar o cerco" da cidade.



O Ministério da Defesa de Moscovo afirmou na rede social Telegram que a situação das forças ucranianas está a "degradar-se rapidamente" em Pokrovsk e Kupyansk, outro centro logístico e ponto crítico, na região de Kharkiv.



O Presidente da Ucrânia visitou na terça-feira as posições das suas tropas na zona de Pokrovsk, onde admitiu que a situação era difícil, mas que as forças ucranianas estavam a resistir aos ataques.



Volodymyr Zelensky disse também que em Kupyansk restavam menos de 60 russos, o que levou o Ministério da Defesa russo a comentar hoje que "o chefe do regime de Kyiv perdeu completamente o contacto com a realidade".



O ministério alegou num comunicado que Zelensky estará a receber "relatórios falsos" do comandante das forças armadas, Oleksandr Syrskyi, o que o impedirá de ter informação operacional sobre a situação no terreno.



O ministério russo não excluiu a possibilidade de Zelensky estar consciente da situação e tentar "ocultar até ao último momento a verdade", tanto aos parceiros ocidentais como à população ucraniana.



Esta atitude terá como consequência "a morte de milhares de soldados ucranianos", advertiu o Ministério da Defesa de Moscovo.



O Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em 26 de outubro o cerco das tropas ucranianas em Kupyansk e em alguns bairros de Pokrovsk.



Dias depois, dirigiu-se a Kyiv para exigir a rendição das suas tropas, tal como ocorreu em Mariupol, no sul da Ucrânia em maio de 2022, apenas três meses após o início da invasão russa, e onde milhares de soldados se entregaram após várias semanas de resistência.



No caso de Kupyansk, especialistas independentes concordam que as tropas ucranianas enfrentam sérias dificuldades.



A situação é diferente em Pokrovsk, onde os russos penetraram na cidade, mas a tentativa de estrangulamento da cidade tem cerca de cinco quilómetros de largura, o que significa que Kyiv ainda conserva opções e tempo para uma retirada.



Em 31 de outubro, a Rússia controlava 19,2% do território ucraniano, total ou parcialmente, incluindo 81% da região de Donetsk e quase toda a região vizinha de Lugansk, de acordo com dados do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).



"Os recentes avanços russos em Pokrovsk são o culminar de uma campanha de 21 meses para tomar a cidade e de um esforço de cinco meses de interdição aérea no campo de batalha para degradar as capacidades defensivas ucranianas", comentou o instituto norte-americano, que monitoriza a evolução da guerra da Ucrânia, no seu último relatório diário.



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Rússia disse que soldados ucranianos fugiram do cerco a Pokrovsk




O Ministério da Defesa russo disse hoje que dezenas de soldados ucranianos na cidade de Pokrovsk, no leste da Ucrânia, renderam-se na sequência do cerco imposto pelas forças da Rússia.


Rússia disse que soldados ucranianos fugiram do cerco a Pokrovsk







Segundo o Ministério da Defesa de Moscovo, o grupo de soldados ucranianos rendeu-se voluntariamente porque foram abandonados pelos comandantes e porque não conseguiram resistir aos ataques com drones e de artilharia.



O comunicado da Defesa referiu ainda que os militares, agora prisioneiros de guerra do Exército russo, relataram que o número de feridos está a aumentar diariamente em Pokrovsk e que o tratamento médico é inexistente.



De acordo com um soldado ucraniano, citado no comunicado russo, 300 soldados encontram-se "encurralados".



De acordo com fontes russas, 5.500 soldados ucranianos estão ainda cercados em Pokrovsk, um centro industrial localizado na região de Donetsk a cerca de 15 quilómetros da fronteira entre a Ucrânia e a Rússia.



As Forças Armadas russas instaram as tropas ucranianas a renderem-se voluntariamente garantindo tratamento adequado de acordo com as normas do direito internacional.



Na quarta-feira, o 425.º Regimento de Assalto Skelia do exército ucraniano anunciou que expulsou as forças russas que tinham entrado na cidade de Pokrovsk e hasteado a sua bandeira no local.



"Os elementos do Regimento de Assalto 'Skelia' devolveram a bandeira ucraniana ao edifício da Câmara Municipal de Pokrovsk", escreveram os militares da unidade ucraniana numa mensagem publicada na rede social Telegram.



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Kyiv diz ter repelido tropas russas do norte de Kupiansk




O exército ucraniano anunciou hoje ter expulsado tropas russas do norte da cidade de Kupiansk, onde continua combates e a situação no terreno está em constante mudança, declarou o porta-voz das Forças Armadas.


Kyiv diz ter repelido tropas russas do norte de Kupiansk





"Ao dia de hoje, houve uma série de contra-ataques na parte norte da cidade. Os russos foram repelidos, mas o cenário continua a ser precário", disse Viktor Tregubov, citado pela agência de notícias estatal ucraniana Ukrinform.



Também Pokrovsk, a cerca de 200 quilómetros de Kupiansk, está sob ataque russo.




Tregubov descreveu que a tática russa em Kupiansk é, como noutros locais da frente de guerra como Pokrovsk, infiltrar grupos pequenos de militares nas cidades, os quais se escondem em prédios até se agruparem com outros destacamentos para voltarem à batalha.




O responsável militar ucraniano referiu-se também à cidade de Vovchansk, situada, tal como Kupiansk, no leste da Ucrânia, dizendo que aquele município ficou completamente destruído e o inimigo está a expulsar os combatentes na zona sul.




O Ministério da Defesa russo previu que Kupiansk fosse tomada em uma semana, restando apenas 130 edifícios da cidade por assegurar.



A 26 de outubro, o Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que as tropas ucranianas ficaram cercadas em Kupiansk e em alguns bairros de Pokrovsk, um importante interface de transportes e centro industrial de Donetsk.



Dias depois, o líder do Kremlin dirigiu-se diretamente a Kyiv, apelando à rendição dos oldados como já acontecera na cidade portuária de Mariupol (Donetsk) em maio de 2022.




Em 31 de outubro, a Rússia controlava 19,2% do território ucraniano, total ou parcialmente, incluindo 81% da região de Donetsk e quase toda a região vizinha de Lugansk, de acordo com dados da organização não-governamental Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla inglesa).




"Os recentes avanços russos em Pokrovsk são o culminar de uma campanha de 21 meses para tomar a cidade e de um esforço de cinco meses de interdição aérea no campo de batalha para degradar as capacidades defensivas ucranianas", comentou o instituto norte-americano, que monitoriza a evolução da guerra da Ucrânia.



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"É sistemático". Rússia envia soldados com deficiências para a guerra




A Rússia está a enviar soldados com deficiências para a linha da frente da guerra com a Ucrânia. Estes soldados, muitas vezes incapazes de compreender a situação, são, muitas vezes, pressionados a assinar contratos com o exército.


É sistemático. Rússia envia soldados com deficiências para a guerra







A Rússia está a enviar homens com deficiências psíquicas para a linha da frente da guerra com a Ucrânia. Estes soldados, quase forçados a vestir o uniforme e a brandir uma arma, não conseguem muitas vezes compreender onde estão ou o que está a acontecer ou sequer comunicar com os colegas e superiores à sua volta.



Quem o diz é o Telegraph, numa reportagem onde cita membros de altos cargos do exército ucraninano e situações que os próprios presenciaram.


Um comandante de Kyiv, que falou sob condição de anonimato, disse ao mesmo meio que tinha conhecimento pessoal de dois casos de russos com deficiências mentais, que foram enviados para a linha da frente do combate.



Um delas era Semyon Karmanov, um homem de 27 anos, diagnosticado com uma "deficiência intelectual com distúrbios comportamentais significativos, que requerem cuidados e tratamento", afirmou o comandante. Devido à sua doença, Karmanov nunca conseguiu ler ou escrever.



Mesmo assim, após os exames médicos, o exército declarou-o apto para serviço e enviou-o para um campo de treino em Luhansk (zona ucraniana ocupada por Moscovo), com uma identificação que o incubia do cargo de "condutor". A mãe de Karmanov, mais tarde, revelou que o filho não sabia conduzir.



O jovem morreu este outono, após sofrer um ferimento na cabeça, na linha da frente da guerra.



O envio de soldados com deficiências é "sistemático"



Casos como este não surgem isolados. Aliás, segundo o diretor-executivo do Centro Ucraniano de Segurança e Cooperação (USCC), Dmytro Zhmailo, estas situações são mesmo "bastante sistemáticas".



"Devido à necessidade de mão de obra, num contexto de elevadas perdas no exército, a Rússia é forçada a recrutar cidadãos, independentemente da sua saúde ou deficiências físicas", revelou o especialista em política militar.



Assim foi também com Alexey Vachrushev. Ao contrário de Karmanov, este jovem de 22 anos tinha sido considerado inapto para o serviço (também devido a uma deficiência mental) e, por isso, até recentemente nunca tinha entrado diretamente no conflito.



Foi só este ano que a situação mudou, quando polícias russos abordaram e pressionaram o jovem, que se encontrava preso, a assinar um contrato com o exército.



Esta tática inclui "tanto prisioneiros de prisões russas que têm grupos de deficientes com doenças crónicas, como civis russos que, apesar de terem problemas de saúde, concordam em assinar um contrato com o Ministério da Defesa russo, muitas vezes sob pressão", explicou Zhmailo, dizendo que estes homens muitas vezes não percebem o que está a acontecer à sua volta.



Alexey - que tinha passado grande parte da sua vida em cuidados psiquiátricos e que fez todo o seu percurso escolar numa instituição para crianças com dificuldades de desenvolvimento - acabou por ser enviado para a linha da frente do conflito, após ter tentado fugir do posto que inicialmente lhe tinha sido atribuído.



O paradeiro de Alexey é desconhecido, atualmente.



Há ainda o caso de Artyom Radaev, de 22 anos, diagnosticado, igualmente, com uma deficiência psíquica desde criança, sendo, mesmo assim enviado para a frente de combate. Poucos dias depois, desapareceu perto de Horlivka (cidade em Donetsk, na Ucrânia).



A mãe do jovem veio, mais tarde, a reconhecer o filho numa fotografia de soldados que tinham sido amarrados a uma árvore pelos próprios colegas como punição por se recusarem a lutar.


Apesar dos repetidos apelos para obter informações sobre Artyom, Galina continua sem saber onde ou como está o filho.



Soldados são vistos como "ferramentas" por Moscovo



O coronel Oleksandr Zavtonov, da marinha ucraniana, disse ao jornal que estas situações estavam dentro daquilo que é normal para Moscovo: "Para os russos, isto é a norma - eles lutam sempre assim, sem darem valor à vida humana".


Já Anna, o contacto do Telegraph no exército ucraniano, contou que, neste momento, a guerra já não é uma de estratégia, mas sim do número de forças no terreno.


"Somos mais habilidosos se compararmos o nosso soldado médio com o deles. Temos tecnologia ligeiramente melhor; eles têm uma produção muito melhor. A diferença está nas ondas incessantes de ajuda" militar que é enviada para o terreno, considerou Anna.



"Cada soldado", acrescentou, "é uma ferramenta para conquistar território ou morrer a tentar, e melhor ainda se nos [ucranianos] levarem com eles. O Kremlin não vê a sua infantaria como seres humanos, mas como objetos."


Afirmações que vão de encontro ao que foi dito ainda esta semana, por Ruslan, um soldado russo, num vídeo que partilhou nas redes sociais. No desabafo, o militar revelou que os recrutas que são enviados para a linha da frente morrem quase imediatamente. Só na sua unidade, disse, houve 90% de baixas.



"Eles recrutam pessoas que não sabem nada - gastam milhões neles. Eles chegam e quase imediatamente morrem", contou. "Restam seis de nós: éramos 70, agora somos seis", acrescentou o soldado.



A guerra entre a Rússia e a Ucrânia teve início em fevereiro de 2022, após uma invasão terrestre de Moscovo ao território ucraniano. Apesar dos vários esforços de paz e das inúmeras sanções (nomeadamente, à Rússia), o conflito continua sem fim à vista.



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