Há guerra na Ucrania

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[h=1]Rússia qualifica como "ato hostil" decisão de impedir voo de Lavrov
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[h=2]A Rússia qualificou hoje como um "ato hostil" a decisão de três países europeus de fecharem o seu espaço aéreo ao avião do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, impedindo-o de visitar a Sérvia.



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"Tais atos hostis contra o nosso país são capazes de causar certos problemas (...), mas não podem impedir a nossa diplomacia de continuar o seu trabalho", disse o porta-voz do Kremlin (Presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.






Peskov disse que as ações do Ocidente "não poderão interferir significativamente com a continuação dos contactos" entre a Rússia e "países amigos como a Sérvia", segundo a agência russa TASS.




A imprensa sérvia e fontes diplomáticas russas disseram que a visita de Lavrov à Sérvia foi cancelada porque a Bulgária, a Macedónia do Norte e o Montenegro recusaram-se a permitir que o avião do ministro russo sobrevoasse o seu espaço aéreo a caminho de Belgrado.




Lavrov é um dos altos funcionários russos alvo das sanções ocidentais impostas à Rússia pela sua invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.




Numa conferência de imprensa em Moscovo, Lavrov disse tratar-se de uma "decisão sem precedentes de alguns membros da NATO".




Lavrov deveria visitar a Sérvia hoje e na terça-feira, para contactos com o Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, com o seu homólogo Nikola Selakovic e com o patriarca da Igreja Ortodoxa Sérvia, Porfírio.




Vucic confirmou hoje que a visita foi cancelada, mas sem especificar os motivos.



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[h=1]Putin diz que "erros ocidentais" e sanções levaram à inflação global
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[h=2]O Presidente russo declarou hoje que os erros cometidos pelos países ocidentais durante muitos anos e as sanções ilegítimas levaram à "inflação global" e à "destruição das cadeias logísticas e produtivas".




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"Os erros de muitos anos dos países ocidentais na política económica e as sanções ilegítimas levaram a uma onda de inflação global e a uma destruição das cadeias logísticas e produtivas habituais", declarou Vladimir Putin numa mensagem aos participantes no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo.






O responsável do Kremlin sublinhou que este ano o fórum, o mais importante evento empresarial do país que celebra este ano o seu quarto de século, "realiza-se num momento difícil para toda a comunidade internacional".




No entanto, segundo Putin, "juntamente com os desafios, abrem-se possibilidades".




Por isso, o lema do fórum é "Novo Mundo - Novas Oportunidades", referiu o Presidente russo.




"Estou convencido que para a Rússia a década de 2020 se tornará um período de fortalecimento da soberania económica, do desenvolvimento acelerado da sua própria infraestrutura e base tecnológica", sublinhou Putin.




O Presidente russo acrescentou que a economia da Rússia "manterá o seu curso em direção à abertura e ampla cooperação internacional".




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[h=1]Iridium 9575A é o telefone “de guerra” que Zelenski usa para falar com os EUA
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A invasão da Ucrânia e toda a barbárie que a Rússia tem realizado, vive muito da tecnologia que esta guerra trouxe para o campo de batalha. Além dos equipamentos de combate, armas de topo, usadas quer pelo exército ucraniano, quer pelas tropas de Putin, existe o equipamento de comunicação onde se incluiu a rede Starlink e outros meios pouco falados, como os telefones por satélite usados entre Zelenski e os mais variados chefes de estado.




Os EUA mantêm contacto regular com o presidente ucraniano através de um telefone via satélite seguro, o Iridium 9575A.






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Comunicações em tempo de guerra: importância estratégica
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Os chefes de estado, assim como toda a comunicação na alta esfera governativa entre países exige uma comunicação segura e privada. Em tempos de guerra, estas preocupações redobram-se, pois a interceção das camadas poderá ser fatal para um dos lados no conflito apanhado desprevenido. Como tal, comunicações seguras são essenciais em qualquer cenário de guerra.



Segundo a CNN, antes do início da guerra, a maior parte das comunicações seguras entre a Ucrânia e os Estados Unidos passavam pela embaixada do país americano em Kiev. No entanto, relatórios de inteligência indicaram que a Rússia estava a aproximar-se do lançamento da invasão.




Com vários dias de antecedência e já a perceber a intenção de Putin, Washington ordenou a evacuação de funcionários não essenciais da sua embaixada e enviou vários telefones seguros para manter contacto. Um para o presidente Zelensky e outro para seu ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba.





[h=3]Iridium 9575A, o telefone seguro com que Biden conversa com Zelenski
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Não existe muita informação sobre como e com quem estes telefones são usado e claramente tem a ver com extremas medidas de segurança. Como tal, não se sabe com total certeza qual foi o modelo que os EUA enviaram para a Ucrânia.




No entanto, as comunicações seguras por telefone via satélite de Washington são canalizadas através do Iridium 9575A, um dispositivo projetado especificamente para esse fim, com "durabilidade de nível militar e criptografia NSA tipo 1 segura".



O equipamento tem conectividade bidirecional com ligações, SMS, e-mails, GPS e até serviço Google Maps. A sua bateria pode durar até 5 horas de chamadas e 24 horas em standby. O telefone pode funcionar em temperaturas entre -10º e 55º e é hermético a poeira e água projetada, ou seja, possui proteção de entrada IP65.




Além disso, possui a certificação militar MIL-STD 810G, que garante que passou em 29 testes de todos os tipos. Segundo o fabricante, este equipamento tem o suporte de uma rede que é constituída por 66 satélites localizados cerca de 780 quilómetros acima da superfície terrestre.










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[h=1]Zelensky assegura que o seu exército mantém posições em Severodonetsk
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[h=2]O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que as forças ucranianas que defendem a cidade de Severodonetsk estão a "manter a posição" apesar dos ataques de tropas de Moscovo, mas os russos são "mais numerosos e mais poderosos".




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De acordo com Zelensky, que falava durante um encontro com jornalistas em Kiev, a situação na frente oriental é "difícil" e Severodonetsk e Lysychansk "são hoje cidades mortas".






"Estamos a aguentar, mas eles são mais numerosos e mais poderosos", disse Zelensky, acrescentando que o comando ucraniano "tomará decisões de acordo com a situação".




Segundo o Presidente ucraniano, entre 10.000 e 15.000 civis ainda estão em Severodonetsk, bombardeada durante semanas pela artilharia russa.




O governador regional, Serguei Gaidai, também disse hoje que a situação em Severodonetsk "piorou" para o exército ucraniano, apesar de um contra-ataque que recuperou o controlo de metade da cidade.




O presidente da Câmara da cidade, Oleksandre Striouk, acrescentou que "a situação muda de hora para hora" e que "intensas batalhas de rua estão em curso", além de um "duelo de artilharia".




O exército russo está a tentar conquistar todo o Donbass, uma bacia de mineração no leste da Ucrânia, em parte nas mãos de separatistas pró-Rússia desde 2014.




Entretanto, as autoridades militares ucranianas garantiram que estão a conseguir fazer recuar a frota russa no Mar Negro, onde há várias semanas os navios comandados desde Moscovo organizaram um bloqueio naval.




"Como resultado das nossas ações destinadas a derrotar as forças navais inimigas, o grupo de navios da Frota Russa do Mar Negro foi empurrado para longe das costas ucranianas, a uma distância de mais de 100 quilómetros", disse o Ministério da Defesa ucraniano.




"Privámos a frota russa do controle total da parte noroeste do Mar Negro, que se tornou uma zona dividida", assegurou o Ministério, acrescentando que Moscovo está a tentar recuperar a vantagem que já obteve.



Por isso, Kiev admite que a ameaça de ataques de mísseis russos no mar permanece.




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[h=1]Cidade de Mariupol em quarentena devido a possível surto de cólera
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[h=2]A notícia é avançada pelo autarca da cidade. "A palavra ‘cólera’ está a ser mencionada dentro da cidade, entre os ocupantes", afirmou.



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A cidade de Mariupol, no leste da Ucrânia, está sob quarentena devido a um possível surto de cólera, segundo revelou o autarca Petro Andryushchenko.






“Estamos a ver a cidade ser isolada. A palavra ‘cólera’ está a ser mencionada entre os ocupantes”, disse o responsável à estação de televisão ucraniana United News TV.




A cidade portuária de Mariupol está sob comando dos russos desde maio, após meses de confrontos entre as tropas russas e ucranianas. A rendição aconteceu após a saída de milhares de militares da fábrica siderúrgica de Azovstal, o último reduto da resistência ucraniana em Mariupol.




No domingo, Andryushchenko alertou que a escassez de água em Mariupol atingiu um “nível crítico”, com as pessoas a terem de se inscrever para receber potável de dois em dois dias.



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[h=1]EUA "desencadearam agressão cibernética contra a Rússia", acusa Moscovo
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[h=2]Moscovo acusou esta segunda-feira os Estados Unidos de serem responsáveis por vários ciberataques contra "infraestrutura crítica" na Rússia e de utilizarem o "Exército cibernético" da Ucrânia para executarem as ações.




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"Sob o pretexto de defender a democracia, eles [os EUA] desencadearam uma agressão cibernética contra a Rússia e os seus aliados", acusou esta segunda-feira Andrei Krutskij, diretor do Departamento de Segurança Informática do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia.






Segundo Krutskij, Washington está a usar o "Exército cibernético" da Ucrânia para estes ataques, noticia a agência Ria-Novosti.



"Os ataques através de tecnologias de informação contra infraestrutura crítica da Rússia estão a aumentar constantemente", apontou a mesma fonte, alertando os EUA que Moscovo dará a estas ações uma resposta "firme".




Ao mesmo tempo, sublinhou, o resultado de tal confronto entre os dois países pode ser "catastrófico".



O Ministério da Construção e Habitação da Rússia sofreu no domingo um ataque informático e ao aceder à sua página, aparecia no ecrã a inscrição "Glória à Ucrânia".




Desde que a Rússia iniciou a "operação militar" na Ucrânia, em 24 de fevereiro, várias agências estatais russas foram alvo de ciberataques.




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[h=1]"Covardes". Diplomata russo sai de reunião da ONU após palavras de Michel
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[h=2]O embaixador russo nas Nações Unidas (ONU) abandonou esta segunda-feira uma reunião do Conselho de Segurança por considerar demasiado "rudes" os comentários feitos pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que acusou Moscovo de provocar a atual crise alimentar.




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Numa declaração perante o Conselho de Segurança da ONU, que se reuniu hoje para abordar a violência sexual e o tráfico de seres humanos no contexto da guerra na Ucrânia, Michel dirigiu-se diretamente ao embaixador russo, Vasily Nebenzya, acusando o Kremlin de travar as exportações de comida para os países em desenvolvimento.






Michel disse que viu milhões de toneladas de grãos e trigo presos em contentores e em navios no porto ucraniano de Odessa há algumas semanas.




Isso deveu-se "aos navios de guerra russos no Mar Negro" e aos ataques de Moscovo à infraestrutura de transporte e instalações de armazenamento de grãos, assim como aos seus tanques, bombas e minas que estão a impedir a Ucrânia de plantar e colher esses alimentos, disse o político belga.



"Tudo isto está a elevar os preços dos alimentos, empurrando as pessoas para a pobreza e desestabilizando regiões inteiras", declarou o presidente do Conselho Europeu.




"A Rússia é a única responsável por esta situação, apesar da sua campanha de mentiras e desinformação. Só a Rússia", frisou.




Michel também acusou as forças russas de roubar grãos de áreas ocupadas "enquanto transferem a culpa para outros", classificando essas atitudes de "covardes" e de "propaganda, pura e simples".




Durante o pronunciamento do líder europeu, Nebenzya acabou por abandonar o 'briefing', dando o lugar a outro diplomata russo.






O vice-embaixador da Rússia na ONU, Dmitry Polyansky, recorreu mais tarde à plataforma Telegram para explicar que os comentários de Michel foram "tão rudes" que Nebenzya deixou a câmara do Conselho de Segurança.




A reunião do Conselho de Segurança deveria concentrar-se na violência sexual durante a guerra na Ucrânia, mas a invasão da Rússia e as suas devastadoras consequências, especialmente na escassez global de alimentos e aumento dos preços, também acabaram por ser abordadas.




Michel expressou um forte apoio aos esforços do secretário-geral da ONU, António Guterres, para obter um acordo que permitiria a exportação de grãos da Ucrânia e garantiria que alimentos e fertilizantes russos tenham acesso irrestrito aos mercados globais.




Juntas, a Ucrânia e a Rússia produzem quase um terço do trigo e da cevada do mundo e metade do óleo de girassol, enquanto a Rússia e a sua aliada Bielorrússia são dos maiores produtores mundiais de potássio, um ingrediente-chave de fertilizantes.




Guterres alertou no mês passado que os níveis globais de fome "estão num novo recorde", com o número de pessoas que enfrentam insegurança alimentar grave a duplicar em apenas dois anos, de 135 milhões antes da pandemia de covid-19 para 276 milhões atualmente.




O português detalhou ainda que mais de 500.000 pessoas vivem em condições de fome -- um aumento de mais de 500% desde 2016.




O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, disse hoje ao Conselho de Segurança que o país continua comprometido em encontrar soluções para evitar a crise alimentar global e está pronto para criar "as condições necessárias" para retomar as exportações do porto de Odesa, no sul.




"A questão é como garantir que a Rússia não abusa da rota comercial para atacar a própria cidade", disse o diplomata ucraniano.




Kyslytsya explicou que a questão tornou-se mais relevante desde que quatro mísseis russos atingiram uma fábrica na capital Kiev no domingo, onde vagões de carga que transportam grãos para portos ucranianos estavam a ser reparados.




"Significa que todos os contos de fadas de Vladimir Putin (Presidente russo) sobre a sua prontidão para facilitar a exportação de trigo ucraniano, que ele tão eloquentemente, permanecem muito distantes da realidade", avaliou o embaixador ucraniano.




Kyslytsya considerou ainda "importante" que a delegação da Rússia continue a pronunciar-se nas reuniões da ONU sobre a Ucrânia, uma vez que "tudo o que os diplomatas dizem é gravado e será usado contra eles em tribunal, como cúmplices destes crimes".




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[h=1]Ucrânia constrói "campo de prisioneiros de guerra especial"
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[h=2]O responsável pela tutela da Justiça da Ucrânia garantiu que este espaço segue as diretrizes da Convenção de Genebra.




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O ministro da Justiça da Ucrânia anunciou, esta segunda-feira, que foi construído um campo para prisioneiros de guerra russos no oeste do país. "Construímos um campo de prisioneiros de guerra especial no oeste da Ucrânia para manter lá os prisioneiros que não estão previstos fazer parte das trocas [de prisioneiros]", explicou Denys Malyuska, citado pela agência Interfax Ukraine.






De acordo com o responsável, neste espaço não ficarão os prisioneiros que foram capturados recentemente ou que podem, no futuro, fazer parte destas trocas. Todos esses prisioneiros estão, segundo o ministro, distribuídos por outras instituições no país.




Ainda de acordo com o responsável, as condições deste campo vai ao encontro das diretrizes da Convenção de Genebra.




"Estão num nível adequado, na medida em que não lhes damos nada supérfluo, mas tratamo-los de acordo com os tratados internacionais. Garantimos-lhes as melhores condições de higiene, acesso à Cruz Vermelha", explicou.




Esta não é uma ideia recente, uma vez que já nos inícios de março um dos conselheiros do presidente da Ucrânia, Oleksiy Arestovych, tinha dito que iam ser construídos campos para os prisioneiros de guerra.




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[h=1]Ucrânia. Kyiv começou a receber corpos de soldados da fábrica Azovstal
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[h=2]A Rússia começou a entregar os corpos de combatentes ucranianos mortos na fábrica Azovstal, a siderúrgica que serviu de fortaleza na cidade destruída de Mariupol, símbolo de resistência contra a invasão russa.



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De acordo com as Masksym Zhorin, comandante militar e ex-líder do regimento Azov, dezenas de corpos de combatentes recuperados das ruínas da fábrica Azovstal, agora ocupada pelos russos, foram transferidos para a capital ucraniana, onde estão em curso testes de ADN, para identificar os restos mortais.





O regimento Azov estava entre as unidades ucranianas que defenderam a fábrica durante quase três meses, antes de se render.




Não se sabe quantos corpos ainda estarão na fábrica, que foi fortemente bombardeada pelas forças russas.




A defesa obstinada dos combatentes da siderúrgica frustrou o objetivo do Kremlin de capturar rapidamente Mariupol e reteve as forças russas nesta cidade portuária estratégica.




Os mais de 2.400 combatentes defensores foram saudados como heróis pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, que salientou a sua valentia e capacidade de resistência.




A recuperação dos restos mortais dos combatentes das ruínas de Azovstal não foi anunciada pelo Governo ucraniano, mas familiares de soldados mortos na fábrica admitiram este processo à agência noticiosa Associated Press.



O Ministério da Reintegração dos Territórios Ocupados do Governo ucraniano anunciou no sábado a primeira troca oficialmente confirmada de cadáveres de militares desde o início da guerra, com os dois lados a trocarem 320 corpos, no total (160 para cada lado).




A troca ocorreu na quinta-feira, na linha de frente na região de Zaporijia, no sul da Ucrânia, onde os russos controlam parte do território.




O regimento Avoz é uma unidade da Guarda Nacional que surgiu de um grupo chamado Batalhão Azov, formado em 2014 como uma das muitas brigadas voluntárias que emergiram para combater os separatistas apoiados pela Rússia no leste da Ucrânia.




O Batalhão Azov atraiu combatentes de círculos de extrema-direita, o que foi aproveitado por Moscovo para legitimar a sua tese de procurar "desnazificar" o regime de Kyiv.




Zhorin, o ex-líder do Regimento Azov que agora comanda uma unidade militar baseada em Kyiv, confirmou que corpos de combatentes recuperados de Azovstal estavam entre os restos mortais trocados entre os dois países em conflito.




O irmão de um combatente Azov desaparecido, e temido morto na siderúrgica, disse que pelo menos dois camiões com corpos de Azovstal foram transferidos para um hospital militar em Kyiv, para identificação.




Viacheslav Drofa disse que os restos mortais do seu irmão mais velho, Dmitry Lisen, não parecem estar entre os recuperados até agora.




A mãe de um soldado morto durante um ataque aéreo russo à fábrica disse que recebeu um telefonema do regimento Azov para a informarem que o corpo do seu filho pode estar entre os que foram transferidos para Kyiv.




"Estou apenas à espera do corpo do meu filho. É importante para mim enterrá-lo na nossa terra ucraniana", disse a mãe.




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[h=1]Rússia mantém 2.500 prisioneiros da fábrica de Azovstal, diz Zelensky
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[h=2]A Rússia mantém prisioneiros cerca de 2.500 soldados que foram capturados na siderúrgica Azovstal, na cidade costeira ucraniana de Mariupol, afirmou o Presidente da Ucrânia.



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Num encontro com jornalistas, divulgado por meios de comunicação social do país, Volodymyr Zelensky reconheceu, porém, que "é difícil precisar" quantos soldados foram levados do complexo siderúrgico de Azovstal, depois de semanas de bloqueio e bombardeamentos.






O chefe de Estado ucraniano disse que o Ministério da Defesa ucraniano está a trabalhar na libertação dos soldados, não avançando pormenores sobre a operação.




Zelensky considerou que os russos "não torturam os defensores ucranianos de Azovstal, porque não é do seu interesse fazê-lo", e explicou: "os nossos combatentes tornaram-se figuras públicas".




O exército ucraniano defendeu a cidade portuária de Mariupol, no mar de Azov, ao longo de mais de 80 dias.




A retirada dos soldados ucranianos que se tinham refugiado nas instalações do complexo, bloqueado pelos invasores russos, começou a 16 de maio e durou vários dias.




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[h=1]Líder separatista confirma morte de general russo
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[h=2]O líder dos separatistas pró-russos de Donetsk confirmou hoje a morte de um general russo no leste da Ucrânia, onde as forças russas intensificaram a sua ofensiva nos últimos dias.



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Trata-se do major-general Roman Kutuzov, cuja morte foi noticiada por um correspondente de guerra russo no domingo, mas que ainda não tinha sido confirmada por fontes oficiais.





Numa mensagem publicada na plataforma de mensagens Telegram, o líder separatista Denis Pushilin enviou "sinceras condolências à família e amigos" do major-general Roman Kutuzov, que "mostrou pelo exemplo como servir a pátria".



"Enquanto os nossos generais lutarem ao lado dos soldados, o nosso país e a nossa nação serão invencíveis", acrescentou Pushilin, que ilustrou a mensagem com uma foto a preto e branco do oficial russo, segundo a agência francesa AFP.




Fontes ucranianas disseram que Kutuzov foi morto no domingo, perto da aldeia de Mykolaivka, na região de Lugansk.




Kutuzov serviu como comandante do 5.º Exército Combinado da Rússia e, mais tarde, como comandante adjunto do 29.º Exército Combinado.




O anúncio da morte de Kutuzov ocorre numa altura em que as forças russas e os seus aliados separatistas atacam a região ucraniana do Donbass, com duros combates a ocorrerem na cidade de Severodonetsk.




Vários oficiais militares russos de alta patente foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro. O número exato não é conhecido, uma vez que as autoridades russas raramente comunicam as suas perdas.




No final de março, uma cerimónia na Crimeia prestou homenagem ao vice-comandante da frota russa do Mar Negro, Andrei Pali, que morreu em combate na Ucrânia, perto de Mariupol (sudeste).




Em abril, realizou-se o funeral do general Vladimir Frolov na cidade russa de São Petersburgo, com as autoridades locais a declararem que o militar tinha tido uma "morte heroica" na Ucrânia.




Desconhecem-se as baixas ucranianas e russas na guerra em curso há mais de três meses, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que serão elevadas.




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[h=1]Rússia nega acusações de violência sexual na Ucrânia
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[h=2]Os apelos para acabar com a violência sexual na Ucrânia foram feitos pelos EUA e pela Europa, segunda-feira, durante a reunião do Conselho de Segurança.




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A Rússia negou as alegações de violência sexual feitas esta segunda-feira durante o Conselho de Segurança da ONU.






Os apelos para acabar com a violência sexual na Ucrânia foram feitos pelos EUA e pela Europa durante a reunião organizada pela Albânia, que atualmente detém a presidência rotativa do Conselho.




“Cabe à Rússia parar as violações, a violência e as atrocidades dentro das suas trincheiras”, disse a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, na reunião.




“Cabe à Rússia acabar com esta guerra sem escrúpulos e não provocada contra o povo da Ucrânia, e pedimos à Federação Russa que faça exatamente isso”, acrescentou.




Já o presidente do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, denunciou “atrocidades” da Rússia na Ucrânia e disse que “estes crimes devem ser e serão punidos. Para responsabilizar os responsáveis, precisamos de provas e agora estamos a ajudar a recolher as provas”, sublinhou.




Depois de ouvir as acusações, embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia negou as alegações de violência sexual por parte das forças russas na Ucrânia - sublinhando que não havia "provas" disso, de acordo com comentários citados pela agência AFP.



“As acusações de violência sexual contra o exército russo tornaram-se repetitivas… mas nenhuma prova foi fornecida”, referiu o responsável russo.



Por fim, Pramila Patten, Representante Especial na ONU para a Violência Sexual em Conflitos, pediu que os crimes de violência sexual sejam “refletidos em última instância” em qualquer acordo de paz relacionado à guerra da Rússia na Ucrânia.




“Isso inclui garantir que os perdões para crimes de violência sexual devem ser explicitamente proibidos”, afirmou.




Até ao dia 3 de junho, a ONU recebeu relatórios de 124 denúncias de violência sexual relacionada com conflitos em toda a Ucrânia.



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[h=1]Rússia afirma que Mariupol está pronta para enviar cereais novamente
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[h=2]"A desminagem do porto de Mariupol foi concluída. Está a funcionar normalmente e recebeu os seus primeiros navios de carga", disse o ministro da defesa da Rússia.




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O ministro da defesa da Rússia disse, esta terça-feira, que os portos ucranianos de Berdyansk e Mariupol, tomados pelas forças russas, foram desminados e estão prontos para retomar o transporte de cereais.






"A desminagem do porto de Mariupol foi concluída. Está a funcionar normalmente e recebeu os seus primeiros navios de carga", disse Sergei Shoigu em comentários na televisão, citados pelo canal britânico SkyNews.




Porém, em comentários contrários feitos esta manhã, o presidente Zelensky acusou a Rússia de enviar cereais ucranianos roubados para o estrangeiro.




A Ucrânia é um dos maiores exportadores de cereais do mundo, e os países ocidentais estão neste momento a acusar a Rússia de criar um risco de fome global ao fechar os portos ucranianos do Mar Negro.




Na sua intervenção, Shoigu também disse que 6.489 militares ucranianos se renderam às forças russas desde o início da "operação militar especial" russa, incluindo 126 nos últimos cinco dias.




Recorde-se que esta segunda-feira, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, acusou a Rússia de usar alimentos como “um míssil furtivo contra países em desenvolvimento” e culpou o Kremlin pela iminente crise alimentar global, levando o embaixador de Moscovo na ONU a abandonar uma reunião do conselho de segurança.




Charles Michel dirigiu-se ao embaixador russo Vassily Nebenzia diretamente numa reunião do Conselho de Segurança e disse que viu milhões de toneladas de grãos e trigo presos em contentores e navios no porto ucraniano de Odesa há algumas semanas “por causa de navios de guerra russos no Mar Negro”.




Enquanto o líder europeu falava, Vasily Nebenzyaa, embaixador russo na ONU acabou por abandonar o 'briefing', dando o lugar a outro diplomata russo.




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[h=1]Soldados russos dizem-se exaustos e queixam-se de falta de condições
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[h=2]Combatentes apelam a Putin para uma investigação sobre as condições na linha da frente.




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De acordo com o The Guardian, dois soldados russos em Donetsk queixam-se - num vídeo publicado online - sobre a exaustão provocada pelos longos períodos de luta e a falta de material na frente de batalha zona oriental da Ucrânia.






“O nosso pessoal tem fome e frio. Durante um período significativo de tempo, não tivemos material, médico ou alimentar”, afirmaram os combatentes, que integram o regimento 113.º de Donetsk.




Os combatentes apelam a Vladimir Putin para uma investigação sobre as condições do campo de batalha e se os seus destacamentos para a frente de batalha são mesmo legais.




“Dado a nossa presença contínua e o facto de entre o nosso pessoal existirem pessoas com problemas médicos crónicos e problemas mentais, muitas questões são ignoradas pelos superiores nos quartéis”, dizem ainda.




Um soldado que se encontra atualmente na zona oriental do país e que lutou em Kharkiv, contou ao mesmo meio que até já entrou em contacto com um advogado devido à falta de condições na frente de batalha. Não vê a mulher há meses.




“Tenho lutado na Ucrânia desde o início da guerra, há mais de três meses. É cansativo. A minha unidade quer um intervalo, mas os nossos líderes dizem que não nos podem substituir neste momento”, revelou.




Esta teoria é consistente com relatos de dificuldades russas. Os esforços de alistamento têm sido dificultados uma vez que a Rússia não declarou abertamente guerra contra a Ucrânia. O Kremlin tem continuado a insistir em chamar-lhe uma "operação militar especial".




"As forças armadas russas estão bem adaptadas a campanhas curtas e de alta intensidade definidas por uma utilização intensiva da artilharia", escreveram Michael Kofman e Rob Lee numa nova análise das capacidades armadas da Rússia. "Pelo contrário, está mal concebido para uma ocupação sustentada, ou uma guerra de desgaste, que exigiria uma grande parte das forças terrestres russas, que é exatamente o conflito em que se encontra. Os militares russos não têm os números disponíveis para se ajustarem facilmente ou para rodarem as forças se uma quantidade substancial de poder de combate ficar preso na guerra", acrescentaram.




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[h=1]Rússia castiga oficiais por enviar 600 recrutas para a frente de batalha
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[h=2]Também havia recrutas entre os 27 desaparecidos reconhecidos pelas autoridades no afundamento do cruzeiro Moskva





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O exército russo anunciou, esta terça-feira, que castigou perto de doze oficiais pelo envio de aproximadamente 600 recrutas para a frente de batalha na Ucrânia, algo reconhecido pelo próprio presidente, Vladimir Putin, duas semanas após o início da "operação militar especial", noticia a agência EFE.






A procuradoria militar adotou medidas disciplinares, entre as quais a expulsão das Forças Armadas, contra "uns doze oficiais".




Durante uma intervenção no Senado, Artur Yeguiev - procurador militar do distrito ocidental - explicou a situação e revelou que cerca de 600 recrutas foram envolvidos na operação militar, mas acrescentou que "todos voltaram num prazo curto de tempo".




Pese embora as inúmeras denúncias, tanto da imprensa como de ativistas e familiares, tanto o Ministério da Defesa como Putin negaram inicialmente a participação de recrutas na guerra.




Só a 9 de março o Kremlin ordenou uma investigação sobre o assunto e recordou que Putin tinha ordenado ao Exército antes do início da intervenção militar "excluir categoricamente" a participação de recrutas a cumprir serviço militar em "qualquer missão" em território da Ucrânia.




O número de recrutas russos mortos em combate é desconhecido uma vez que a Rússia mantém o secretismo sobre os números da guerra.




Também já foi noticiado que havia recrutas entre os 27 desaparecidos reconhecidos pelas autoridades no afundamento do cruzeiro Moskva, navio insígnia da Frota do Mar Negro.




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[h=1]"A Rússia tem vindo a pagar 300 vidas por dia por uma guerra inútil"
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[h=2]O presidente da Ucrânia revelou que mais de 31 mil militares russos já morreram na Ucrânia desde o início da invasão.



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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revelou, esta terça-feira, que já morreram mais de 31 mil soldados russos desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro. São quase 300 vidas que a Rússia “tem vindo a pagar” por “uma guerra completamente inútil”.





“Mais de 31 mil militares russos já morreram na Ucrânia. Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem vindo a pagar quase 300 vidas por dia por uma guerra completamente inútil contra a Ucrânia. E ainda chegará o dia em que o número de perdas, mesmo para a Rússia, ultrapassará o limite admissível”, frisou o presidente na sua comunicação diária ao país, publicada no site da presidência da Ucrânia.



Zelensky revelou ainda que “a situação da linha da frente na Ucrânia não se alterou significativamente nas últimas 24 horas” e que “a defesa absolutamente história de Donbass continua”, com enfoque nas regiões de Severodonetsk, Lysychansk, e Popasna.




“Sente-se, absolutamente, que os ocupantes não acreditavam que a resistência dos nossos militares fosse tão forte”, considerou.




E acrescentou: “A maioria do contingente ocupante já está bem ciente de que não tem perspetivas na Ucrânia. Ouvimos este estado de espírito nas conversações intercetadas. Este é o estado de espírito que prevalece no exército russo. Somos pessoas livres. Não somos os seus escravos”.




Assinala-se, esta terça-feira, o 104.º dia da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta que o número real pode ser mais elevado, pelo menos 4.200 civis morreram no conflito.

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[h=1]'Sniper' ucraniano mata mercenário de Putin conhecido como 'O Executor'
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[h=2]Vladimir Andonov era conhecido como mercenário que atuava no Grupo Wagner.




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Um mercenário russo conhecido como 'O Executor', Vladimir Andonov, de 44 anos, alegado membro do temido Grupo Wagner - exército paramilitar que mantém laços estreitos com Putin - foi morto por um 'sniper' (atirador furtivo) em Kharkiv, na Ucrânia, avançam os meios de comunicação russos.






Vladimir Andonov era conhecido pelos russos como "Vakha" ou "o voluntário de Buryatia", nome da região onde nasceu. A sua morte foi confirmada por Zhambal-Zhamso Zhanaev, o chefe desta região, em declarações ao jornal russo Moskovskij Komsomolets.




“Ele foi morto ao amanhecer durante um trabalho de reconhecimento na área [de Kharkiv], junto com um camarada, presumivelmente nas mãos de um atirador furtivo”, informou ainda o canal Peleng 03 Telegram.




Andonov serviu no exército regular russo de 1997 a 2005, tendo depois mudado- se para a cidade de Ulan-Ude, onde estudou. Deixou os seus estudos inacabados e voluntariou-se para ir lutar para a Ucrânia em 2014.




Foi recrutado para a companhia de forças especiais Olkhon que lutava no Donbass, e participou na batalha de Debaltseve no início de 2015.




Segundo o The New York Post, trabalhou, também, como atirador furtivo na Líbia e na Síria e foi premiado com duas medalhas pelas ações com o Grupo Wagner. Seria um dos elementos mais fortes do exército de Putin.






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Rússia está a enviar cereais ucranianos para a Turquia e Médio Oriente

[h=1]Rússia está a enviar cereais ucranianos para a Turquia e Médio Oriente
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[h=2]Os pró-russos que controlam parte da região ucraniana de Zaporijia (sul) admitiram hoje que estão a enviar cereais para a Turquia e o Médio Oriente, ignorando acusações de Kiev de que se trata de produtos roubados.



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"Enviamos cereais através da Rússia, os principais contratos são assinados com a Turquia. Os primeiros comboios já estão a viajar pela Crimeia até ao Médio Oriente", disse o chefe pró-russo de Zaporijia, Yevgeny Balitsky, ao canal estatal Rossiya-24, citado pela agência espanhola EFE.





As autoridades de Kiev alegam que os cereais são roubados pelas forças russas e que são transportados para a Síria e a Turquia através da Crimeia, a península ucraniana anexada pela Rússia em 2014.




A primeira remessa de cereais ucranianos seguiu por via ferroviária da cidade sob controlo russo de Melitopol, na região de Zaporijia, para a Crimeia em 11 vagões.
Balitsky, que foi nomeado por Moscovo após as tropas russas terem conquistado parcialmente a região de Zaporijia, disse que "quase 80%" deste território do sul da Ucrânia está sob controlo da Rússia e de milícias pró-russas.




Um outro líder local pró-russo, Vladimir Rogov, disse hoje à agência oficial TASS que a Rússia planeia expedir, esta semana, cereais ucranianos do porto ocupado de Berdiansk, também em Zaporijia.




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Rússia condiciona encontro Putin-Zelensky a reinício de conversações

[h=1]Rússia condiciona encontro Putin-Zelensky a reinício de conversações
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[h=2]O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, condicionou hoje um eventual encontro entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia ao reinício de negociações bilaterais e recusou a exigência ucraniana de retirada das tropas russas.




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Numa conferência de imprensa em Ancara após conversações com o seu homólogo turco, Mevlut Cavusoglu, Lavrov desvalorizou os apelos do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para um encontro com o líder russo, Vladimir Putin.






"Zelensky quer reunir-se para se reunir", comentou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, citado pela agência espanhola EFE.




Lavrov reiterou que as suas partes têm de retomar as negociações antes de se falar num eventual encontro entre os dois presidentes.




O ministro russo questionou a exigência de Zelensky, para se encontrar com Putin, de uma retirada das tropas russas para as posições anteriores a 24 de fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.




"Esta é uma abordagem absolutamente não séria, que também está em completa contradição com as iniciativas apresentadas pela própria delegação ucraniana em 29 de março", em Istambul, disse.




"A bola está no campo da Ucrânia há quase dois meses, desde meados de abril, quando eles próprios mudaram a sua própria abordagem, tal como apresentada em Istambul", acrescentou Lavrov.




O chefe da diplomacia turca mostrou-se mais otimista, dizendo que notava uma "atmosfera mais positiva" nas últimas semanas.




"Se ambos os lados estiverem prontos a confiar um no outro, estamos prontos a lidar construtivamente com esta questão, como fizemos em Antalya", disse, referindo-se às negociações entre a Rússia e a Ucrânia realizadas na Turquia.



Segundo Cavusoglu, a Turquia "está pronta a fazer todos os esforços possíveis" para retomar o processo de negociação.



A Ucrânia e a Rússia iniciaram negociações quatro dias depois do início da guerra, na Bielorrússia, mas o processo encontra-se suspenso desde abril.




O processo teve algumas sessões presenciais, a que se sucederam reuniões por videoconferência, de que resultou, sobretudo, a criação de corredores humanitários para retirar civis de algumas zonas de combate, como a cidade portuária de Mariupol.




Em março a Turquia acolheu duas rondas de conversações, a primeira entre Lavrov e o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, e a segunda entre negociadores de Moscovo e Kiev, mas sem resultados que levassem ao fim da guerra, que dura há mais de três meses.




A Rússia invadiu a Ucrânia para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, bem como para responder a um pedido de ajuda dos separatistas pró-russos de Donetsk e Lugansk, que formam a região do Donbass, no leste do país.




A Rússia já tinha invadido a Ucrânia em 2014, para anexar a península da Crimeia.




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Exército ucraniano destrói unidade de soldados russos de “elite”

[h=1]Exército ucraniano destrói unidade de soldados russos de “elite”
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A guerra entre a Rússia e a Ucrânia já dura há mais de 100 dias e as notícias que chegam a todos nós é que os ucranianos têm conseguido derrubar muita artilharia russa (muita dela é armamento forte).




Segundo informações recentes, o exército ucraniano conseguiu destruir uma unidade de soldados russos de "elite" após uma batalha que durou mais de 14 horas.






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Exército ucraniano levou 14 horas para vencer batalha
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Num post publicado no Facebook nesta terça-feira, a 80ª brigada de assalto das forças armadas ucranianas declarou que as suas tropas pararam a tentativa de uma unidade russa de atravessar uma estrada no leste da Ucrânia. Os ucranianos não referiram o nome da cidade onde a batalha ocorreu, embora a luta feroz continue em Severodonetsk, enquanto a Rússia procura anexar a totalidade da região leste ucraniana de Donbas.



No post pode ler-se que os para-quedistas ucranianos que se envolveram com os russos estavam guarnecidos em Lviv e travaram uma batalha de 14 horas com a unidade russa. Os ucranianos disseram que usaram lançadores de granadas NLAW para derrubar um veículo de combate russo e tropas.





















Na semana passada, a Ucrânia alegou ter destruído um exército russo inteiro em Izyum. O líder ucraniano Volodymyr Zelenskyy disse que a Rússia perdeu 200 aeronaves na guerra da Ucrânia, demonstrando o fracasso dos militares russos em ganhar vantagem na guerra aérea sobre a Ucrânia.




Entidades ocidentais estimam que cerca de 15.000 russos foram mortos na invasão. A Ucrânia, por sua vez, afirma ter morto 30.000 soldados russos.





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