Há guerra na Ucrania

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Ucrânia prepara mais cortes de energia após novos ataques russos


A Ucrânia prepara-se para novos cortes de energia, na sequência de uma nova vaga de bombardeamentos russos que tem causado a destruição em grande escala das infraestruturas energéticas, alertaram hoje as autoridades ucranianas.


Ucrânia prepara mais cortes de energia após novos ataques russos




O Exército russo atacou no fim de semana instalações de energia em cinco regiões e danificou outras duas centrais térmicas, em bombardeamentos que envolveram mais de uma centena de 'drones' e mísseis, de acordo com as autoridades de Kiev.



"Depois de seis ataques em massa à rede elétrica, há uma escassez significativa de eletricidade", frisou hoje o Ministério da Energia deste país que tinha cerca de quarenta milhões de habitantes antes da invasão russa, lançada em fevereiro de 2022.



Os trabalhos para reparar os danos estão em curso, mas a rede elétrica permanece num estado precário e "os períodos de interrupção podem prolongar-se".



"Em particular, interrupções de emergência foram implementadas em várias regiões no domingo", alertou o ministério.



A Rússia lançou uma nova vaga de ataques às instalações elétricas ucranianas nos últimos meses, causando danos generalizados e escassez de energia. As defesas antiaéreas ucranianas têm procurado repelir estes ataques em massa.



A primeira campanha de ataques que visaram especificamente locais de energia deixou milhões de ucranianos sem eletricidade, água corrente e aquecimento, em temperaturas negativas durante o inverno de 2022-2023.



Com estes ataques, "a Rússia destruiu 9,2 GW (Gigawatts) da produção de energia ucraniana", lamentou a embaixadora da União Europeia na Ucrânia, Katarina Mathernova, na rede social Facebook, no domingo.



Este valor representa metade da capacidade de produção ucraniana que existia no final do inverno, acusou Oleksandr Kharchenko, diretor executivo do Centro de Investigação da Indústria Energética, com sede em Kiev.



Esta escassez de energia durará "pelo menos dois anos" e os ucranianos terão de se adaptar a longos cortes de energia, quase diários, alertou o especialista, durante uma conferência de imprensa.



A situação será mais difícil em julho e agosto, os meses mais quentes, e durante o inverno, explicou, garantindo que não há necessidade de temer um 'apocalipse'.



"O cenário mais pessimista para este inverno prevê restrições de seis a dez horas por dia para os consumidores, mas todas as infraestruturas críticas" deverão estar operacionais, assim como "aquecimento, abastecimento de água, canalizações" e "empresas líderes de defesa".



O Ministério da Energia anunciou o aumento de mais de 60% nos preços da eletricidade a partir de 01 de junho, citando a necessidade de reconstruir infraestruturas danificadas.



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Kyiv reivindica primeiro ataque com armas ocidentais em território russo


A Ucrânia assumiu hoje a responsabilidade pelo seu primeiro ataque com armas ocidentais contra um objetivo militar localizado dentro da Federação russa, anunciou a vice-ministra ucraniana para a reintegração dos territórios ocupados.


Kyiv reivindica primeiro ataque com armas ocidentais em território russo





A Ucrânia recebeu nas últimas semanas permissão dos seus principais aliados para atingir, com as armadas cedidas, certos alvos militares dentro da Federação Russa.



Desde o início da guerra, os parceiros de Kyiv proibiram a Ucrânia de atacar dentro do território russo por medo de uma possível retaliação de Moscovo. Esta limitação não incluiu os territórios ucranianos ocupados pela Rússia.



Esta mudança de política sobre as condições em que a Ucrânia pode utilizar as armas que recebe coincidiu com a ofensiva lançada pela Rússia em meados do mês passado contra a região ucraniana de Kharkiv, na fronteira com a Federação Russa.



As forças russas abriram uma nova frente depois de cruzarem a fronteira a partir do seu próprio território.



A entrada russa naquela zona do nordeste da Ucrânia despertou preocupação nas capitais ocidentais e em Kyiv, que passou a exigir com crescente veemência que fosse permitido neutralizar com as armas recebidas os ataques russos contra Kharkiv, atingindo concentrações de tropas, aviões, sistemas de mísseis e outros alvos russos.



O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmitro Kuleba, congratulou-se com a permissão recebida para atacar certas áreas e objetivos militares dentro da Rússia, e explicou que Kyiv continua a trabalhar para eliminar as restrições que os seus aliados continuam a impor ao uso das suas armas contra o território inimigo.




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Forças ucranianas mantêm ataques na região fronteiriça russa de Kursk


As forças ucranianas intensificaram os ataques à região fronteiriça russa de Kursk, mantendo simultaneamente a pressão sobre a vizinha Belgorod, disseram hoje as autoridades russas.




Forças ucranianas mantêm ataques na região fronteiriça russa de Kursk




O Ministério da Defesa russo informou que quatro projéteis do sistema de lançamento múltiplo de foguetes Olja foram abatidos sobre Kursk.



Vinte 'drones' ucranianos foram intercetados na região na segunda-feira, de acordo com o governador interino de Kursk, Alexei Smirnov, citado pela agência espanhola EFE.



Smirnov também alertou hoje para uma ameaça de bombardeamento na cidade de Kurchatov, onde se situa a central nuclear de Kursk, um aviso que foi levantado uma hora mais tarde.



A administração militar de Kursk anunciou que 18 pessoas foram retiradas das zonas próximas da fronteira com a Ucrânia onde têm ocorrido combates, segundo a agência russa TASS.



O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse que ocorreram hoje de manhã vários ataques de 'drones' na região, que provocaram dois feridos e vários incêndios que foram apagados pelos bombeiros.



"Como resultado do lançamento de um engenho explosivo no alpendre de um edifício, dois civis ficaram feridos", precisou Gladkov, citado pela TASS.



Gladkov acrescentou que as forças ucranianas atacaram a região na segunda-feira com 36 'drones'.



A Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva da Rússia, que invadiu o país em fevereiro de 2022, depois de ter fracassado uma contraofensiva lançada por Kyiv no verão passado.



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Ataques nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia fazem 27 mortos


Autoridades instaladas pela Rússia nas regiões ucranianas parcialmente ocupadas de Kherson e Luhansk afirmam que ataques ucranianos fizeram pelo menos 27 mortos, enquanto Rússia e Ucrânia continuaram a trocar ataques com drones durante a noite de sexta para sábado.



Ataques nas regiões ucranianas ocupadas pela Rússia fazem 27 mortos





Um ataque ucraniano na sexta-feira à pequena cidade de Sadove, na região ucraniana de Kherson, parcialmente ocupada, fez 22 mortos e 15 feridos, segundo o governador Vladimir Saldo, apoiado por Moscovo.



A agência noticiosa estatal russa Tass citou Vladimir Saldo como tendo dito que as forças ucranianas atingiram primeiro a cidade com uma bomba guiada de fabrico francês, tendo depois atacado novamente com um míssil HIMARS fornecido pelos EUA. Afirmou ainda que as forças ucranianas "repetiram deliberadamente o ataque para causar um maior número de vítimas" quando "os residentes das casas vizinhas correram para ajudar os feridos".



Mais a leste, Leonid Pasechnik, o governador instalado pela Rússia na região parcialmente ocupada de Luhansk, na Ucrânia, disse hoje que mais dois corpos foram retirados dos escombros após o ataque de mísseis ucranianos na sexta-feira na capital regional, também chamada Luhansk, elevando o número de mortos para cinco. Pasechnik disse ainda que 60 pessoas ficaram feridas no ataque.



A Ucrânia não comentou nenhum dos ataques.



Entretanto, prosseguiram os ataques com drones entre a Rússia e a Ucrânia.




A Ucrânia lançou uma barragem de drones pelo território russo durante a noite de sexta-feira, informou hoje o Ministério da Defesa russo. Vinte e cinco drones terão sido destruídos nas regiões de Kuban e Astrakhan, no sul da Rússia, na região ocidental de Tula e na península da Crimeia, anexada a Moscovo.



Hoje de manhã, as autoridades disseram que, pela primeira vez, as defesas aéreas abateram drones ucranianos sobre a região da Ossétia do Norte, no Cáucaso do Norte, a cerca de 900 km da linha da frente na região ucraniana de Zaporizhzhia, parcialmente ocupada.




O Ministério da Defesa russo afirmou que um drone foi destruído, enquanto o governador da região, Sergei Menyailo, informou que três drones foram abatidos sobre a região. Menyailo disse que o alvo era um aeródromo militar.




A defesa aérea ucraniana abateu, durante a noite, nove dos 13 drones russos que sobrevoavam a região central de Poltava, as regiões sudeste de Zaporizhzhia e Dnipropetrovsk e a região de Kharkiv, no nordeste do país, informou a força aérea ucraniana.



Segundo o governador regional de Dnipropetrovsk, Serhiy Lysak, o ataque noturno com drones danificou edifícios comerciais e residenciais.




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Rússia insta ONU e Estados-membros a não participar na Conferência da Paz


A Rússia instou hoje o Secretariado das Nações Unidas (ONU), assim os Estados-membros da organização, a rejeitarem participar na Conferência para a Paz na Ucrânia, a qual considerou "provocativa e absolutamente inútil".


Rússia insta ONU e Estados-membros a não participar na Conferência da Paz





Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada por Moscovo para discutir a autorização dada à Ucrânia para utilizar armas ocidentais contra alvos dentro da Rússia, o embaixador russo, Vasily Nebenzya, pediu aos Estados-membros da ONU para que "não se deixem usar como figurantes nas intrigas antirrussas do Ocidente".


Acusando os líderes ocidentais de "empurrarem a Europa para a beira de uma nova grande guerra", Nebenzya dirigiu-se especialmente aos "países do Sul Global" e a todos os países "cujas lideranças estão a seguir um caminho sensato", instando-os a não acreditarem nos objetivos da Conferência para a Paz, uma vez que não passa de "uma tentativa primitiva de apresentar um ultimato à Rússia".



A Suíça acolhe entre sábado e domingo a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.



O objetivo da conferência, organizada pela Suíça na sequência de um pedido nesse sentido formulado pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é "inspirar um futuro processo de paz", tendo por base "os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional".



"A flagrante hipocrisia de todo este empreendimento é óbvia. De que tipo de paz podemos falar se os seus organizadores realizam pseudo-conferências de paz com uma mão e com a outra aumentam o fornecimento de armas ao regime de Kiev, e até dão abertamente 'luz verde' para a sua utilização em território russo?", questionou o representante permanente da Rússia junto da ONU.



Nebenzya aproveitou ainda para elogiar a China, por demonstrar "consistentemente uma compreensão profunda das causas profundas da crise" na Ucrânia.



Na reunião de hoje do Conselho de Segurança, países ocidentais como o Reino Unidos advogaram que o facto de a Ucrânia estar a atacar alvos militares que ameaçam ativamente o seu território, infraestruturas e população civil não é uma "escalada", como a Rússia afirmou, "mas um passo razoável para se proteger".



"Todos os países numa situação semelhante fariam o mesmo", observou o diplomata britânico James Kariuki.



Já o embaixador norte-americano Robert Wood avaliou que a reunião convocada pela Rússia na véspera da Conferência para a Paz "é uma tentativa transparente de distrair o mundo e culpar todos, menos a si próprio, pelo que está a acontecer na Ucrânia" e apelou à comunidade internacional para que participe na cimeira.



Nesta cimeira, que começa no sábado à tarde na luxuosa estância suíça de Burgenstock, nos arredores de Lucerna, centro da Suíça, para a qual foram destacados 4 mil militares para garantir a segurança do evento, a Ucrânia espera obter um largo apoio internacional a um plano conjunto de paz, já na perspetiva de uma segunda cimeira, para a qual seria convidada a Rússia, que atualmente ocupa cerca de 20% do seu território, na sequência da ofensiva militar lançada em fevereiro de 2022.



Entre os participantes -- cerca de metade dos quais da Europa - contam-se, além de Zelensky, a vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o Presidente francês, Emmanuel Macron.



Além da Rússia, um outro grande ausente de peso é a China, um dos grandes aliados de Moscovo e visto como intermediário fundamental para futuras conversações de paz, que rejeitou participar dada a ausência de Moscovo, tendo Zelensky acusado Pequim de trabalhar em conjunto com o Kremlin (presidência russa) para sabotar a conferência, ao pressionar países para não participarem.




Portugal estará representado na conferência pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.




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Avião com passageiros pró-russos impedido de aterrar na Moldova


Um avião que fazia a ligação da Arménia para a Moldova com passageiros pró-russos não foi autorizado a aterrar hoje em Chisinau e foi desviado para a Roménia, provocando um novo incidente político.


Avião com passageiros pró-russos impedido de aterrar na Moldova




"Como exigido pela lei, o operador não solicitou autorização com três dias de antecedência para alterar o horário do voo", explicou a autoridade da aviação civil da Moldova na rede social Facebook.


O aeroporto de Bucareste confirmou que a aeronave aterrou na manhã de hoje, transportando 174 passageiros e foi posteriormente alvo de uma falsa ameaça de bomba, o que exigiu uma verificação de segurança para permitir que ele descolasse.



"O aeroporto de Chisinau recusou a aterragem de um voo de Moscovo via Erevan, transportando participantes do congresso da oposição moldava, e o avião foi desviado para Bucareste", escreveu na rede social Telegram a deputada pró-russa Marina Tauber.



Em vídeos divulgados por esta deputada, citados pelas agências internacionais, é possível ver passageiros dentro da aeronave da companhia moldava Flyone, que são posteriormente informados que devem desembarcar para passar por controlos de identidade.



A situação política entre Moscovo e Chisinau está tensa à medida que se aproxima a eleição presidencial de 20 de outubro neste país que durante muito tempo esteve na órbita russa, mas que sob a liderança atual da Presidente Maia Sandu se voltou para o Ocidente.



Sandu concorre à sua reeleição e tem alertado repetidamente contra a interferência russa nos assuntos internos moldavos.



Num comunicado divulgado na quinta-feira, os Estados Unidos, Reino Unido e Canadá afirmaram que "atores russos estão a organizar um esquema para influenciar os resultados" e a "espalhar rumores" sobre a atual chefe de Estado.



De acordo com esta versão ocidental, o Kremlin (presidência russa) estará a utilizar "grupos criminosos para financiar atividades políticas e minar as instituições democráticas da Moldova".



Em abril, a polícia moldava apreendeu um milhão de euros em dinheiro vivo de cerca de 150 partidários pró-russos da oposição, que regressavam de uma reunião em Moscovo e que são suspeitos de "participação num esquema de financiamento ilegal" antes da eleição presidencial.



Por sua vez, os oponentes de Maia Sandu denunciam várias ações de repressão para impedir a sua participação na eleição.



Com cerca de 2,5 milhões de habitantes, a Moldova situa-se entre a Roménia e a Ucrânia.



A região separatista moldava da Transnístria ganhou destaque após o início da guerra na Ucrânia devido aos laços com a Rússia e à sua importante posição geoestratégica.



Kyiv chegou mesmo a denunciar alegadas incursões russas na Ucrânia ocidental a partir da região separatista.



A Rússia mantém um contingente de 1.500 soldados na Transnístria, cujos separatistas pró-Moscovo controlam o território desde a guerra civil na Moldova, em 1992.




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Ucrânia. Comandante da 'Legião Georgiana' pode ter sido envenenado


A 'Legião Georgiana', uma das maiores unidades com combatentes estrangeiros do exército ucraniano, denunciou hoje na sua conta na rede social X que o seu comandante pode ter sido envenenado.



Ucrânia. Comandante da 'Legião Georgiana' pode ter sido envenenado





"O comandante Mamuka Mamulashvili foi encontrado com níveis elevados de arsénico, mercúrio e estanho. As investigações estão a decorrer e foram tomadas todas as medidas necessárias", afirma a 'Legião Georgiana' na sua conta na rede social X.



O comandante afirmou no site do 'Ukrainska Pravda' que sofre há algum tempo de "cólicas no estômago", cuja origem não pôde ser determinada pelos médicos, mas que após análises num laboratório alemão, foram "encontrados níveis elevados" daqueles metais tóxicos, que provavelmente foram postos na alimentação que ingeriu.



No entanto, segundo Mamulaschvili, é "difícil precisar" a altura do envenenamento.



"Pode ter acontecido na Alemanha, quando fui operado, depois de uma lesão na Ucrânia. O que não me agradou na altura foi o facto de o pessoal do hospital ser predominantemente russo", lembrou.



Após a operação começaram as fortes cãibras, disse o militar, cuja unidade foi considerada pela Rússia com sendo um grupo terrorista.



O Ministério Público Militar e a polícia já abriram investigações sobre o possível envenenamento do comandante.



Segundo o comandante, há alguns anos houve duas tentativas para o matar com arsénico e outras substâncias venenosas.




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Putin diz estarem envolvidos 700 mil soldados na ofensiva contra Ucrânia


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que cerca de 700.000 soldados estão envolvidos atualmente na ofensiva na Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022.


Putin diz estarem envolvidos 700 mil soldados na ofensiva contra Ucrânia





"Temos quase 700.000 homens na área da operação militar especial", disse Putin, utilizando o termo oficial para caracterizar a guerra em curso, durante um encontro com soldados condecorados pelos seus feitos de armas, com transmissão televisiva.


Em dezembro, Putin tinha indicado que o número de tropas envolvidas era de 617.000.



Este anúncio surge no momento em que a Rússia lançou, em maio, uma vasta ofensiva na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.



A Rússia não menciona as suas perdas humanas na ofensiva militar em solo ucraniano.



O último número conhecido, em setembro de 2022, era de 5.937 soldados mortos em combate, mas várias análises independentes, bem como as dos serviços secretos ocidentais, estimam que essas perdas são, pelo menos, da ordem das dezenas de milhares.



A Rússia tem vantagem no que diz respeito aos números na linha da frente, nomeadamente ao nível dos operacionais, enquanto a Ucrânia está a lutar para se mobilizar após mais de dois anos de combates mortais e devastadores.



O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, calculou as perdas militares do seu país em fevereiro em 31.000 mortos.



Vladimir Putin estabeleceu hoje uma capitulação de facto da Ucrânia como condição para as conversações com Kyiv, na véspera de uma cimeira na Suíça dedicada a formas de alcançar a paz, da qual a Rússia está excluída, enquanto Zelensky rejeitou o que considerou ser um "ultimato" ao estilo do líder do regime nazi Hitler.



A Rússia ocupa praticamente a totalidade do Lugansk e grandes porções da região do Donetsk, assim como partes de Zaporijia e de Kherson.



A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.



Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.



O conflito, que já entrou no terceiro ano, provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia.



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Bombardeamento ucraniano a cidade russa causa cinco mortes


Cinco pessoas morreram na sequência de um bombardeamento das tropas ucranianas contra a cidade de Shebékino, na região de Belgorod, informou hoje o governador daquela localidade da Federação Russa fronteiriça com a Ucrânia.


Bombardeamento ucraniano a cidade russa causa cinco mortes





De acordo com Vyacheslav Gladkov, as vítimas eram civis e o ataque ocorreu na sexta-feira.


"Uma mulher que tinha sido transferida para o hospital regional morreu", escreveu Gladkov no Telegram.



Anteriormente, o Ministério de Situações de Emergência da Rússia relatou a descoberta de quatro corpos sob os escombros de um prédio de apartamentos de cinco andares atingido pelo bombardeamento.



O ataque causou, ainda, o desabamento de parte de um edifício residencial e danos a outros dois.



Shebékino, que tinha cerca de 40.000 habitantes antes de a Rússia lançar a campanha militar na Ucrânia em fevereiro de 2022, está localizada a cinco quilómetros da fronteira com a Ucrânia.




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Rússia admite não ser capaz de conter incêndio em refinaria em Azov


As autoridades russas admitiram hoje que ainda não conseguiram apagar o incêndio provocado na véspera pelo ataque de um 'drone' ucraniano a uma refinaria na cidade de Azov, no sul do país.



Rússia admite não ser capaz de conter incêndio em refinaria em Azov





Ao longo do dia de hoje, o incêndio alastrou a um segundo armazém, de acordo com o governador da região de Rostov, Vasili Golubev.




"Até agora não conseguimos pôr fim ao incêndio", reconheceu o governador, acrescentando que várias centenas de militares do Ministério de Situações de Emergência ainda estão a procurar conter as chamas.




O incêndio - que se estendeu por uma área de mais de 3.000 metros quadrados - obrigou à mobilização de mais meios.



Segundo fontes oficiais, os depósitos de combustíveis pertencem à empresa Azovprodukt, propriedade do consórcio italiano Decal Group.



Na terça-feira, a Ucrânia reivindicou um ataque noturno "com sucesso" a uma refinaria de petróleo russa em Azov, que provocou um incêndio.



Uma fonte ucraniana da Defesa citada pela agência noticiosa AFP felicitou-se com o êxito do ataque.



"Estão a ocorrer enormes incêndios nas instalações", acrescentou a mesma fonte, que pediu anonimato.



Azov é uma cidade com pouco mais de 80 mil habitantes localizada na região de Rostov, adjacente às repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, anexadas pela Rússia em setembro de 2022.



A Ucrânia declarou as refinarias de petróleo e os depósitos de combustível na retaguarda russa como alvos prioritários e os ataques reduziram a produção na Rússia.




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Ucrânia. Três feridos em ataque russo contra centrais de eletricidade


Instalações de distribuição de eletricidade no leste da Ucrânia ficaram danificadas na sequência de um ataque russo de "grande escala", anunciaram a empresa privada DTEK e o operador nacional Ukrernergo.


Ucrânia. Três feridos em ataque russo contra centrais de eletricidade




De acordo com informações difundidas pela DTEK, três pessoas ficaram feridas, mas ainda não foi revelado o local preciso.


Por outro lado, o organismo estatal ucraniano Ukrernergo informou que "um ataque de grande escala contra a infraestruturas civis de energia" tinha ocorrido durante a madrugada.



"Equipamentos das instalações de Vinnytsia, Dnipropetrovsk, Donetsk e na região de Kyiv foram danificados", disse a Ukrenergo acrescentando que a extensão dos danos está "a ser avaliada".



Entretanto, a Força Aérea ucraniana afirmou que a Rússia disparou nove mísseis e 27 'drones' de fabrico iraniano, referindo que todos os mísseis, exceto quatro, foram abatidos.



"O equipamento de infraestruturas essenciais foi atacado", afirmou a Força Aérea ucraniana. "O principal alvo do ataque foi o leste da Ucrânia, em particular a região de Dnipropetrovsk", que é uma das regiões onde a empresa DTEK opera instalações elétricas.



Os sistemas de defesa aérea foram igualmente ativados, nomeadamente nas regiões de Zaporijia, Donetsk, Kherson, Kharkiv e Kyiv.



"Mais uma noite difícil para a indústria energética ucraniana. Os russos atacaram uma das centrais térmicas da DTEK", declarou a empresa em comunicado.



Segundo a empresa, este foi o sétimo ataque a centrais elétricas ucranianas nos últimos três meses.



Moscovo lançou uma campanha de bombardeamento nos últimos meses, visando os principais centros de produção e de distribuição de eletricidade da Ucrânia e destruindo, segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, metade da capacidade energética do país.



Kyiv apelou aos aliados ocidentais para que apoiem a reconstrução da rede de eletricidade, um projeto que exige grandes investimentos.



Por outro lado, a Ucrânia pede para que os países aliados forneçam mais defesas antiaéreas para contrariar os ataques de Moscovo.




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Professor russo condenado a 20 anos por enviar dinheiro para a Ucrânia


Um tribunal militar russo condenou a 20 anos de prisão um professor de desenho acusado de "alta traição" por enviar dinheiro para a Ucrânia e que alegou ter sido denunciado por colegas da sua escola.


Professor russo condenado a 20 anos por enviar dinheiro para a Ucrânia





Daniil Kliouka, de 27 anos, vai cumprir cinco anos da pena "num centro de prisão preventiva" e os outros 15 "numa colónia de regime restrito", revelou hoje fonte judicial à agência de notícias Ria Novosti, que falou sob a condição de anonimato.


De acordo com uma nota no 'site' do tribunal, a sentença foi proferida na quarta-feira, noticiou a agência France-Presse (AFP).



O professor estava acusado de "alta traição" e "apoio a atividades terroristas".



A acusação refere que o professor fez duas transferências em criptomoeda no valor de 100.000 e 20.000 rublos (aproximadamente 1.000 e 200 euros) para o fundo ucraniano "Come back alive", que recolhe dinheiro para o Exército ucraniano, noticiou o meio de comunicação russo RBK.



Ainda segundo os procuradores, Daniil Kliouka também planeava enviar dinheiro ao regimento Azov, designado como "organização terrorista" na Rússia.



O RBK noticiou ainda que o professor se declarou culpado durante o julgamento.


Daniil Kliouka foi detido em fevereiro de 2023 na região de Lipetsk, 350 quilómetros a sul de Moscovo, informaram vários meios de comunicação russos.


Numa carta publicada em julho de 2023 pelo grupo Politzek-Info na rede social Telegram, que regista repressões políticas, o professor contou as circunstâncias da sua detenção.


O russo alegou ter o hábito de rabiscar 'chifres', 'barbas' e 'bigodes' nas fotografias de pessoas num jornal local pró-Kremlin disponível na sua escola, para rir ou expressar os seus sentimentos.


Depois do início da ofensiva russa contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, os seus colegas notaram estes desenhos em exemplares de uma edição do jornal que defendia o ataque contra Kiev. Chamado pelos responsáveis, foi despedido, contou.



"Também ligaram para o FSB (serviços de segurança russos), entregaram os jornais e disseram que eu estava interessado em explosivos", frisou ainda.


Nesta carta, o professor explicou ainda que agentes do FSB encontraram no seu telefone transferências enviadas a um membro da sua família de Lugansk, na Ucrânia ocupada, e o forçaram a confessar que essas transferências se destinavam a financiar o regimento de Azov.


Na Rússia, o ataque em grande escala à Ucrânia foi seguido por uma repressão desenfreada a qualquer crítica ou alegado apoio a Kiev.


Milhares de pessoas foram reprimidas, com ameaças, multas ou pesadas penas de prisão, algumas das quais ultrapassam os 20 anos.



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Isto sim, isto é democracia.
 

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Condições de prisão do opositor russo Yashin estão a degradar-se


As condições de encarceramento do opositor russo Ilya Yashin, preso por condenar crimes imputados à Rússia na Ucrânia, deterioraram-se, com a sua transferência para uma cela de castigo, indicou hoje o seu advogado.

Condições de prisão do opositor russo Yashin estão a degradar-se





Ilya Yashin, próximo do opositor Boris Nemtsov, assassinado em 2015, foi condenado no final de 2022 a oito anos e meio de prisão por ter condenado o "assassínio de civis" na cidade ucraniana de Bucha, em 2022.


Segundo o seu advogado, Mikhail Biryukov, Yashin foi na semana passada transferido para uma cela com condições de encarceramento ainda mais severas, entre as quais "uma restrição das deslocações na área da colónia prisional, para [recolher] encomendas e [receber] visitas".



O próprio opositor russo tinha revelado, numa mensagem divulgada na terça-feira pela família nas redes sociais, que estava detido numa "cela punitiva", o que descreveu como "difícil, tanto a nível emocional como físico".



Assegurou, contudo, estar "de coração tranquilo e moralmente preenchido", porque tal significa que a sua luta contra o poder "está a inspirar as pessoas".



Yashin compareceu hoje em tribunal, por videoconferência, para contestar o estatuto de "agente estrangeiro" que lhe foi imposto pelas autoridades russas.



Surgiu sorridente atrás das grades, com um fato de prisioneiro e, na parede da cela, uma bandeira com a águia bicéfala russa.



"A lei sobre os agentes estrangeiros é um instrumento de combate à dissidência (...). Intimida aqueles que ousam criticar o Governo", denunciou.



Os seus pais, presentes no tribunal, juntamente com uma vintena de apoiantes, declararam-se "preocupados" com o destino do filho, embora mantendo a "confiança nele".



"Ele resistirá a tudo", garantiu a mãe, Tatiana Yashina.



Galina, uma estudante de 18 anos que veio apoiar o opositor russo, explicou que "admira o seu idealismo".



"Ele inspira-me. Quero agir da mesma forma, quero viver da mesma forma", declarou, citada pela agência de notícias francesa AFP.



Outro opositor ao regime do Presidente russo, Vladimir Putin, Vladimir Kara-Murza, também viu agravadas as condições do seu encarceramento, indicou na quarta-feira à noite o seu advogado, Vadim Prokhorov, que teve de fugir da Rússia.



Segundo Prokhorov, Kara-Murza foi enviado para uma cela de castigo por um período de seis meses, por não ter mantido as mãos atrás das costas "durante alguns segundos", depois de tal lhe ter sido ordenado.



Para Kara-Murza, que sobreviveu a dois envenenamentos antes de ser preso, "estas condições constituem tortura e representam um risco real para a sua saúde e a sua vida", alertou o advogado na rede social Facebook.



Quase todos os opositores a Putin estão na prisão ou exilados no estrangeiro, devido a uma dura e generalizada repressão na Rússia.





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Ataques ucranianos com drones dizimam infraestruturas energéticas russas


O exército ucraniano atacou e incendiou na quarta-feira à noite, com 'drones', mais dois depósitos de combustível na retaguarda da Rússia, fundamentais para a economia russa e para os planos militares na Ucrânia.


Ataques ucranianos com drones dizimam infraestruturas energéticas russas





Uma das estratégias de Kiev é causar o máximo de danos possível à infraestrutura petrolífera russa.


Os ataques aéreos ucranianos às refinarias de petróleo intensificaram-se este ano e, segundo o especialista russo em energia Mikhail Krutikhin, provocaram uma quebra de 20% na produção de combustível e de produtos petrolíferos na parte ocidental do país.



Para evitar a escassez de combustível no mercado interno, o governo russo proibiu a exportação de gasolina até 30 de junho, uma medida que será prorrogada no final deste mês.



No final de maio, o Ministério da Energia russo declarou "secretos" os dados relativos à produção de combustível, a fim de "garantir a segurança da informação do mercado de produtos petrolíferos, tendo em conta a atual situação geopolítica".



Desde o início do ano, a Ucrânia lançou cerca de 50 ataques com 'drones' (aeronaves não tripuladas) e foguetes contra depósitos de combustível e refinarias de petróleo, alguns dos quais a centenas de quilómetros do território ucraniano.



Segundo vários especialistas, a vasta dimensão da Rússia e a escala do seu setor energético tornam extremamente difícil para o exército ucraniano atacar todas as instalações que possam ser consideradas alvos, especialmente porque concentra uma grande parte dos seus sistemas antiaéreos nos mais de mil quilómetros da frente ucraniana.



No entanto, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa entrevista ao The Washington Post no final de março, admitiu que os Estados Unidos, principal aliado de Kiev, manifestaram preocupação e afirmaram que não apoiam os ataques às infraestruturas petrolíferas russas devido ao impacto no mercado petrolífero mundial.



Zelensky, porém, sublinhou que os ataques foram efetuados por 'drones' ucranianos e que ninguém pode dizer aos ucranianos que isso "não pode ser feito".



"Se não existe uma defesa aérea para proteger a nossa rede elétrica e os russos estão a atacá-la, então a minha pergunta é: porque não podemos responder? A vossa sociedade tem de aprender a viver sem gasolina, sem gasóleo, sem eletricidade? É justo. Quando a Rússia deixar de o fazer, nós deixaremos de o fazer", afirmou.



Desde 22 de março que a Rússia tem lançado sucessivos ataques maciços ao setor da eletricidade ucraniano, destruindo cerca de metade da capacidade de produção da Ucrânia.



As autoridades ucranianas foram forçadas a introduzir apagões diários em todo o país para fazer face à escassez de energia.



A insatisfação dos Estados Unidos com os ataques às infraestruturas petrolíferas russas não afetou o comando militar ucraniano, que anunciou imediatamente que iria intensificá-los ainda mais, a fim de impedir o fornecimento de combustível às tropas de Moscovo que combatem na Ucrânia.



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Itália quer assumir reconstrução de escolas na Ucrânia​



 

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Voluntário português morre em ataque russo na Ucrânia. Tinha 38 anos


João Luís Chaves Natário "integrou voluntariamente a Legião Estrangeira Militar Francesa de Defesa Territorial da Ucrânia" e morreu num ataque russo em Dnipro.



Voluntário português morre em ataque russo na Ucrânia. Tinha 38 anos





Um cidadão português morreu, esta quinta-feira, vítima de um bombardeamento russo em Dnipro, na Ucrânia, onde se encontrava a combater depois de ter decidido integrar voluntariamente a Legião Estrangeira Militar Francesa de Defesa Territorial da Ucrânia.


Segundo anunciou a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Macedo de Cavaleiros, João Luís Chaves Natário fez parte da corporação entre 2003 e 2007.



"Após a escalada do conflito desencadeado pela invasão russa da Ucrânia há dois anos, integrou voluntariamente a Legião Estrangeira Militar Francesa de Defesa Territorial da Ucrânia", lê-se numa nota publicada nas redes sociais.



A corporação indicou ainda que "durante toda a sua vida, quer como bombeiro quer como militar, o João defendeu sempre as pessoas, dedicando-se à proteção do bem mais precioso de todos: a vida humana".



Na nota, os bombeiros endereçaram "as mais sinceras e sentidas condolências neste momento de profunda dor e tristeza" à família e amigos do militar.



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Ucrânia. Dois mortos em ataques russos na região de Zaporíjia


Duas pessoas morreram hoje durante ataques russos na região de Zaporíjia, no sul da Ucrânia, anunciou hoje o governador regional.


Ucrânia. Dois mortos em ataques russos na região de Zaporíjia




"Um homem e uma mulher morreram na sequência de bombardeamentos inimigos", enquanto outro homem ficou ferido, declarou Ivan Fedorov, na plataforma de mensagens Telegram.


O dirigente contabilizou 391 ataques russos contra dez municípios da região de Zaporíjia nas últimas 24 horas.


Esta região do sul da Ucrânia, que a Rússia afirma ter anexado, é regularmente palco de ataques, um dos quais matou sete pessoas e feriu cerca de 40 no final de junho.


Oito pessoas ficaram feridas na quarta-feira num ataque de um 'drone' ucraniano no local de uma subestação da central nuclear de Zaporíjia, ocupada pela Rússia, indicou o grupo russo Rosatom, que denunciou um aumento do número de ataques.


Embora o exército russo ocupe vastas áreas desta região, não tem o controlo total.


A Rússia atacou Zaporíjia e cidades vizinhas várias vezes desde o início da invasão da Ucrânia em 2022, mas nas últimas semanas concentrou os esforços principalmente no leste do país e não no sul.



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Seis mil casas sem eletricidade no norte da Ucrânia após ataque russo


Um ataque russo com 'drones' contra uma central de energia em Chernivtsi, no norte da Ucrânia, está a afetar a distribuição de eletricidade a quase seis mil casas.


Seis mil casas sem eletricidade no norte da Ucrânia após ataque russo




"Infelizmente, um Shaed (HESA Shaed 136 -- 'drone' de fabrico iraniano) inimigo [forças russas] atingiu uma infraestrutura da região. Neste momento continuam sem eletricidade 5.963 casas. Os trabalhadores do setor da energia continuam a fazer reparações", disse o chefe da Administração Militar da região de Chernivtsi, Viacheslav Chaus.


A Rússia lançou no dia 22 de junho sete ataques de grande escala com mísseis e 'drones' contra centrais elétricas da Ucrânia destruindo quase metade da capacidade de produção do país.


As autoridades ucranianas foram obrigadas a racionar a distribuição de eletricidade em todo o território.


A empresa elétrica da Ucrânia, Ukrenergo, avisou que os meses de verão vão ser especialmente difíceis devido ao aumento do consumo provocado pelas temperaturas elevadas.


Por outro lado, as reparações das instalações atingidas pelos bombardeamentos russos são constantes para que as centrais estejam a funcionar antes do outono e do inverno porque o consumo é ainda mais elevado devido ao frio.


Os ataques com 'drones' e mísseis da Rússia foram particularmente intensos nas últimas 24 horas contra várias zonas da Ucrânia.





"Um homem e uma mulher morreram na sequência de bombardeamentos inimigos", enquanto outro homem ficou ferido, declarou Ivan Fedorov, nas redes sociais.


O dirigente contabilizou 391 ataques russos contra 10 municípios da região de Zaporijia nas últimas 24 horas.


No total, as defesas aéreas ucranianas abateram 21 dos 22 'drones' Shahed lançados pela Rússia contra o território nas primeiras horas da noite de quarta-feira, informou hoje a Força Aérea da Ucrânia.


As interceções tiveram lugar sobre o território de Kyiv e Chernobyl (norte), Sumi (nordeste), Zhitomir (oeste), Poltava e Dnipropetrovsk (centro).



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Forças armadas russas recrutaram 190 mil pessoas desde o início do ano


O atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, garantiu hoje que as forças armadas do país recrutaram este ano quase 190 mil pessoas, numa média de cerca de mil novos recrutas por dia.


Forças armadas russas recrutaram 190 mil pessoas desde o início do ano





"Durante este período, cerca de 190 mil cidadãos da Federação Russa assinaram contratos. A taxa média de recrutamento permanece estável e ascende a cerca de mil pessoas", disse o ex-presidente russo, durante uma reunião do ministério da Defesa.


Medvedev congratulou-se pelo facto de a tarefa ordenada pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, de "recrutar militares contratados e voluntários no interesse do Grupo Conjunto de Forças" ao longo de 2024 estar "a ser cumprida", adiantou a agência de notícias nacional TASS.


"Gostaria de expressar um agradecimento especial aos cidadãos do nosso país que, voluntariamente, decidiram ir para a zona de combate.


Fizeram-no por sentido de dever, compreendendo as dificuldades e os riscos associados a isso", destacou.


O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão à Ucrânia no final de fevereiro de 2022 e, desde então, a guerra tem-se desenrolado sem interrupções com avanços esporádicos de ambos os lados, que se viram obrigados a decretar mobilizações de cidadãos para renovar as suas forças nas frentes de combate.



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Ucrânia reivindica ataque de drones contra fábrica de munições na Rússia


A Ucrânia reivindicou hoje a responsabilidade por um ataque de drones contra uma fábrica de pólvora e munições na Rússia, na região de Tambov, a cerca de 350 quilómetros da fronteira entre os dois países.


Ucrânia reivindica ataque de drones contra fábrica de munições na Rússia





Uma fonte da Defesa ucraniana disse à agência France-Presse (AFP) que um "drone kamikaze" atingiu o local que faz parte de um "complexo militar industrial" russo, na cidade de Kotovsk.


Segundo a mesma fonte, a extensão dos danos causados pelo ataque está "a ser averiguada".



Um meio de comunicação russo divulgou um alegado vídeo dos acontecimentos, filmado por um residente local, que mostra um objeto não identificado a cair, ao longe, perto de uma chaminé de uma fábrica e uma forte explosão acompanhada por uma nuvem de fumo.



A AFP não conseguiu, porém, confirmar a autenticidade das imagens.


Segundo a mesma fonte, a fábrica atingida produz munições e pólvora para armas ligeiras e já foi alvo de drones ucranianos em janeiro e em novembro.



A Ucrânia, que enfrenta a invasão russa há mais de dois anos, responde regularmente com ataques que têm como alvo instalações e fábricas de energia russas localizadas, por vezes, longe da sua fronteira.



Kiev prometeu estender os combates para solo russo, em retaliação aos numerosos bombardeamentos no seu território.




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