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GF Platina
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Curiosidades da Máfia
A tabela de Preços do Whyos
No século XIX, o gangue nova-iorquino oferecia descaradamente um menu de acções violentas, com a indicação dos preços.
A lista incluía o seguinte:
- Esmurrar: 2 dólares;
- Os dois olhos negros: 4 dólares;
- Nariz e queixo partidos: 10 dólares;
- Pôr a vítima inconsciente (KO): 15 dólares;
- Cortar uma orelha: 15 dólares;
- Partir perna ou braço: 19 dólares;
- Tiro na perna: 25 dólares;
- Esfaqueamento: 25 dólares;
- O serviço completo (assassínio): 100 dólares.
Os Assassinos do Barril
Os primeiros mafiosos e terroristas da Mão Negra nos Estados Unidos viam-se com frequência livres das suas vítimas enfiando os corpos dentro dos barris em madeira e deixando-os em locais remotos ou no charco de água mais próxima. Em alguns casos, eram enviados de comboio barris selados, contendo corpos, para cidades distantes, sendo muitas vezes despachados para endereços fictícios. O último famoso assassinato do barril do submundo do crime ocorreu em 1976, quando o membro da Máfia John Rosselli foi morto, enfiado no tambor de petróleo e lançado à água na costa da Flórida. Esse assassínio impediu Rosselli de discutir os acordos entre a CIA e a Máfia com os investigadores do Senado norte-americano.
Tommy Gun: A Arma preferida dos Gângsteres
A Thompson foi inventada pelo Brigadeiro-General John T. Thompson e fabricada pela Auto-Ordnance Corporation. Era uma arma refinada de calibre 45, com coronha e empunhaduras de madeira e um acabamento de muita classe. Tal qual suas correspondentes MP40 (Alemanha) e Sten (Inglaterra) foi uma das primeiras submetralhadoras (pistolas-metralhadoras).
A Thompson foi muito usada pelos gângsteres americanos na época da lei Seca,
e ficou eternizada como o símbolo de Al Capone. Era conhecida pela alcunha de
Tommy Gun.
Durante a Lei Seca, os gângsteres usaram a Tommy Gun por ser de disparo rápido. Os atiradores e os jornalistas chamaram-na de Piano de Chicago, Máquina de Escrever ou Cutelo. A posse dessa metralhadora por civis não foi controlada até 1934, quando a lei Nacional Sobre Armas de Fogo passou a tributar, mas não baniu, a propriedade particular. A venda de novas metralhadoras a particulares foi finalmente proibida em 1987. Embora a lei dos Estados Unidos deixasse de fora as armas que tinham sido fabricadas anteriormente.
Murder Incorporated (Homicídio, S.A.)
Morte por encomenda
Quando o Sindicato Nacional do Crime foi organizado, no decurso de um série de reuniões que tiveram lugar entre 1929 e 1933, os seus dirigentes decidiram que deveria existir uma única unidade para se encarregar de todos os homicídios relevantes a nível nacional. Os patrões individuais manteriam a autoridade para os assassinatos locais, mas as execuções mais importantes seriam levadas a cabo por uma equipa especial de assassinos, mediante votação por maioria do conselho que dirigia o Sindicato.
A maioria dos assassinos eram gângsteres italianos e judeus de Brooklyn, de Brownsville, Leste de Nova Iorque e Oceano Colina. Além de levar a cabo o crime em Nova Iorque, também aceitavam contratos de assassinato de chefes da Máfia em todos os Estados Unidos. Algumas estimativas das actividades do grupo referem 1000 vítimas por todo o país durante a década de 1930. Os atiradores viajavam muito, confundindo assim as polícias locais. Recebiam um salário base e bónus de 1000 a 5000 dólares por cada homicídio.
Embora os mafiosos nunca tenham referido a designação Murder Incorporated, os jornalistas inventaram o nome depois de Reles se ter tornado informador para escapar a uma acusação de homicídio em 1940. O seu testemunho enviou vários atiradores contratados para a cadeira eléctrica, em Nova Iorque. Quanto a Reles, deu uma queda para a morte de uma janela do seu quarto de hotel, guardado pela polícia, em Coney Island, em 12 de Novembro de 1941. As autoridades declaram a morte como tendo sido acidental, mas fontes da Máfia afirmam que os próprios guardas tinham sido pagos para silenciarem Reles para sempre.
A tabela de Preços do Whyos
No século XIX, o gangue nova-iorquino oferecia descaradamente um menu de acções violentas, com a indicação dos preços.
A lista incluía o seguinte:
- Esmurrar: 2 dólares;
- Os dois olhos negros: 4 dólares;
- Nariz e queixo partidos: 10 dólares;
- Pôr a vítima inconsciente (KO): 15 dólares;
- Cortar uma orelha: 15 dólares;
- Partir perna ou braço: 19 dólares;
- Tiro na perna: 25 dólares;
- Esfaqueamento: 25 dólares;
- O serviço completo (assassínio): 100 dólares.
Os Assassinos do Barril
Os primeiros mafiosos e terroristas da Mão Negra nos Estados Unidos viam-se com frequência livres das suas vítimas enfiando os corpos dentro dos barris em madeira e deixando-os em locais remotos ou no charco de água mais próxima. Em alguns casos, eram enviados de comboio barris selados, contendo corpos, para cidades distantes, sendo muitas vezes despachados para endereços fictícios. O último famoso assassinato do barril do submundo do crime ocorreu em 1976, quando o membro da Máfia John Rosselli foi morto, enfiado no tambor de petróleo e lançado à água na costa da Flórida. Esse assassínio impediu Rosselli de discutir os acordos entre a CIA e a Máfia com os investigadores do Senado norte-americano.
Tommy Gun: A Arma preferida dos Gângsteres
A Thompson foi inventada pelo Brigadeiro-General John T. Thompson e fabricada pela Auto-Ordnance Corporation. Era uma arma refinada de calibre 45, com coronha e empunhaduras de madeira e um acabamento de muita classe. Tal qual suas correspondentes MP40 (Alemanha) e Sten (Inglaterra) foi uma das primeiras submetralhadoras (pistolas-metralhadoras).
A Thompson foi muito usada pelos gângsteres americanos na época da lei Seca,
e ficou eternizada como o símbolo de Al Capone. Era conhecida pela alcunha de
Tommy Gun.
Durante a Lei Seca, os gângsteres usaram a Tommy Gun por ser de disparo rápido. Os atiradores e os jornalistas chamaram-na de Piano de Chicago, Máquina de Escrever ou Cutelo. A posse dessa metralhadora por civis não foi controlada até 1934, quando a lei Nacional Sobre Armas de Fogo passou a tributar, mas não baniu, a propriedade particular. A venda de novas metralhadoras a particulares foi finalmente proibida em 1987. Embora a lei dos Estados Unidos deixasse de fora as armas que tinham sido fabricadas anteriormente.
Murder Incorporated (Homicídio, S.A.)
Morte por encomenda
Quando o Sindicato Nacional do Crime foi organizado, no decurso de um série de reuniões que tiveram lugar entre 1929 e 1933, os seus dirigentes decidiram que deveria existir uma única unidade para se encarregar de todos os homicídios relevantes a nível nacional. Os patrões individuais manteriam a autoridade para os assassinatos locais, mas as execuções mais importantes seriam levadas a cabo por uma equipa especial de assassinos, mediante votação por maioria do conselho que dirigia o Sindicato.
A maioria dos assassinos eram gângsteres italianos e judeus de Brooklyn, de Brownsville, Leste de Nova Iorque e Oceano Colina. Além de levar a cabo o crime em Nova Iorque, também aceitavam contratos de assassinato de chefes da Máfia em todos os Estados Unidos. Algumas estimativas das actividades do grupo referem 1000 vítimas por todo o país durante a década de 1930. Os atiradores viajavam muito, confundindo assim as polícias locais. Recebiam um salário base e bónus de 1000 a 5000 dólares por cada homicídio.
Embora os mafiosos nunca tenham referido a designação Murder Incorporated, os jornalistas inventaram o nome depois de Reles se ter tornado informador para escapar a uma acusação de homicídio em 1940. O seu testemunho enviou vários atiradores contratados para a cadeira eléctrica, em Nova Iorque. Quanto a Reles, deu uma queda para a morte de uma janela do seu quarto de hotel, guardado pela polícia, em Coney Island, em 12 de Novembro de 1941. As autoridades declaram a morte como tendo sido acidental, mas fontes da Máfia afirmam que os próprios guardas tinham sido pagos para silenciarem Reles para sempre.