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Paradisíacas, desertas ou intensamente cosmopolitas, as ilhas continuam a ser para sinónimo de férias de sonho. Agora que o Verão está a chegar, sugerimos-lhe dez pedaços de terra dispersos pelo mundo, para todos os gostos.
Polinésia Francesa
Jamaica
Maiorca e Menorca
El Nido
Martinica
Lamu
Canárias
Lombok
Mykonos
Barbados
Textos de Catarina Palma, Humberto Lopes e Mariana Roxo
Rotas e Destinos
As águas azul-turquesa protegidas pelos recifes de coral são uma das imagens características da Polinésia Francesa; Vistas gerais de Moorea e Bora Bora .
No meio da imensidão do Pacífico, que é como quem diz, no meio do nada, nasceu o que se parece com um paraíso na terra, sendo que de terra também tem muito pouco. Chama-se Polinésia Francesa e é uma região composta por 118 ilhas verdadeiramente paradisíacas. Está longe de tudo (o país mais próximo é a Nova Zelândia, a 4000 quilómetros de distância), mas é difícil não notar, já que se trata de uma área equivalente a metade do Brasil.
As ilhas são exactamente o que seria de esperar, um cenário de praias deslumbrantes, com a vantagem de poderem ser vistas do alto das suas montanhas e picos, características de uma região que resultou de erupções vulcânicas. Dos cinco arquipélagos, destaca-se o da Sociedade, mais famoso e conhecido pelas suas ilhas. O Tahiti é a maior da região, mas Bora Bora e Moorea também fazem parte dos destinos de eleição dos amantes de praias de excelência. Areias muito brancas, um mar pintado por um chão de corais, coqueiros e vegetação tropical atraem turistas de todo o mundo. Bora Bora serve os mais românticos, uma ilha afrodisíaca, onde se concentram os que dedicam mais tempo ao amor, não fosse esta ilha conhecida pelas suas noites mágicas, quase todas de núpcias.
Podem fazer-se passeios de helicóptero, de canoa ou a pé, mergulho, ou vela e, se tiver coragem, pode até alimentar tubarões, mas se não quiser fazer nenhum dos programas disponíveis para turistas, experimente seguir o rasto das flores. Estão por toda a parte, de todas as cores e feitios. Vai perceber a importância que têm para os polinésios, logo à chegada ao aeroporto, no ritual de boas-vindas, onde as nativas oferecem colares dessas mesmas flores. São jardins que crescem na alma dum povo, que celebra a benção das pequenas maravilhas da Natureza.
Não há terra sem paradoxos. Se o olhar se aventura um pouco para além das aparências, surgem estranhas figuras contrastantes, que são, também, inevitavelmente, parte da identidade local. É o que acontece em Ocho Rios, estranho nome que por momentos nos faz esquecer que estas Caraíbas passam ou flutuam ao lado da América Latina, pelas estâncias de férias luxuosas e casas coloridas típicas reconstruídas ao jeito de um parque de diversões. Foi ali que começou a primeira vaga de turismo nesta ilha implantada entre o azul-turquesa do Caribe e o verde luxuriante das florestas do interior. A economia e a animação da pequena cidade são um paradigma desta face da Jamaica, onde os mercados esperam a chegada dos turistas.
Aqui vive-se a um ritmo indolente, sempre com algumas notas de reggae nos ouvidos. É impossível esquecer que estamos na terra de Bob Marley. Há cartazes que nos lembram uma parcela da mensagem do célebre músico: the sun is shinning, the weather is clear... Na verdade, não é difícil a conversão a um epicurismo autista neste paraíso de doces prazeres. Cada viajante inventa as suas próprias referências se souber resistir ao canto da sereia das frases promocionais. E entre a trilogia "Café, sol e rum", é preciso deixar-se seduzir pelos suaves aromas do que dizem ser o melhor café do mundo, essa substância negra e perfumada que vem das vertentes das Blue Mountains, no leste do país. O sol é companheiro, à vez, da chuva. A pele doura-se de manhã na preguiça das praias. De repente, os céus do Caribe tingem-se de um azul pesado e soturno. O calor e a humidade fazem uma aliança e a tromba de água aí está, a irromper num magnífico cenário de faíscas e trovões. Este espectáculo salva-nos da monotonia e é mil vezes melhor que qualquer parque temático. A turbulência lembra outra face da identidade da Jamaica.
O africanismo, o reggae, a religião rastafarian remetem-nos para a conturbada história da ilha. Foi Colombo que a descobriu, logo a classificando como la más bella que había visto jamás. Os índios Arawak não resistiram e cedo foi necessário trazer escravos de África para trabalharem nas plantações de açúcar. O rum, herdeiro dessa escura saga, é a outra bebida emblemática da Jamaica, bom companheiro para as noites cálidas da beira-mar. Afinal, nenhuma identidade se constrói ou se afirma sem o tempero dos paradoxos.
Toda a gente já ouviu falar de Maiorca, das suas praias, dos seus imensos hotéis, empreendimentos turísticos e da sua vida nocturna. Talvez por isso seja, tão frequentemente, escolhida como cenário de viagens de finalistas. Mas, copos à parte, o resto da ilha, como é? Simultaneamente montanhosa e plana, Maiorca não poderia ter uma paisagem mais diversificada. De um lado, as pequenas serras do Llevant, no interior, as planícies cultivadas de Es Pla e, do lado norte-noroeste, o maciço da Tramuntana, a parte mais agreste e, também, a mais misteriosa e fascinante.
É precisamente esta costa montanhosa que vai de Valldemossa ao Cabo de Formentor, no extremo norte da ilha que mais fascínio exerce. O cenário certo para quem procura um pouco de isolamento numa ilha que há muito se rendeu ao turismo de massas. Para quem gosta de histórias de amor, é obrigatória uma visita à vila medieval de Valdemossa, a 17 quilómetros da cosmopolita capital Palma de Maiorca, onde viveram Frédéric Chopin e George Sand, entre 1838 e 1839. Com casas de pedra dispostas em patamares ao longo de uma encosta sobre o mar, Deià é uma aldeia com um encanto muito especial. Convertida numa espécie de colónia de artistas durante mais de 50 anos, esta povoação atraiu nomes sonantes como o poeta Robert Graves. É ali que fica o já mítico hotel La Residencia.
A estrada continua em direcção ao Cabo Formentor. Para onde quer que se olhe, só se vêem montanhas de sombras ameaçadoras. Escondidas em pequenas e pitorescas povoações, inúmeras unidades de turismo rural e pequenos hotéis de charme dão abrigo a quem consegue ver mais qualquer coisa para além do urbanismo do sul da ilha. No entanto, para quem, ainda assim, prefere paragens mais isoladas, a vizinha ilha de Menorca é uma boa opção. Possui apenas 53 quilómetros de comprimento e um perfil quase plano, composto por pequenas colinas verdejantes e campos de pasto. Aqui, o encanto são as pequenas calas (praias) virgens, com acesso apenas por estradas de terra batida. Por isso, em 1993, a Unesco conferiu-lhe o título de Reserva da Biosfera .
As extensões de areia e as águas muito cristalinas são uma constante nas ilhas da região de El Nido; Para além das pequenas pousadas da aldeia, pode sempre optar por ficar alojado nos luxuosos El Nido Resorts, na ilha de Lagen e Miniloc
Se prometer guardar, contamos-lhe um segredo que poucas pessoas conhecem: chama-se El Nido e é uma maravilha escondida nas Filipinas.
Uma aldeia, na província de Palawan, habitada apenas por cerca de 500 pescadores, à beira-mar plantada. Ao miniaeroporto chegam os poucos turistas que descobriram esta ilha, seguros de estarem a aterrar no paraíso.
Não é preciso procurar, para encontrar uma praia com espaço suficiente para um repouso absoluto. As extensões de areia, a perder de vista, proporcionam
as condições ideais para o isolamento e as palmeiras oferecem as sombras, uma rede e ficou perfeito. Um quadro encantador para quem procura a paz,o sossego e sonha com a preguiça.
Os que se aventurem numa viagem de barco com os nativos podem descobrir as pequenas ilhas, Miniloc e Lagen, servidas por El Nido Resorts (www.elnidoresorts.com; email: [email protected]). Aqui é possível ficar alojado como se preferir, em casinhas sobre a água, em jardins tropicais ou nos penhascos das ilhas. Uma contacto estreito com a natureza, com visitas de caiaque às lagoas no meio das florestas, ou ainda para quem tem uma atracção pelo mar, estão disponíveis todo o tipo de desportos aquáticos.
Vale a pena conhecer estas águas que apresentam tons cristalinos, que fazem adivinhar um fundo de corais preciosos, repleto de peixes tropicais.
El Nido significa "o ninho" e chama-se assim por causa dos íngremes penhascos, onde as andorinhas do mar constroem os seus ninhos, por vezes a mais de 100 metros de altura. Os habitantes sobem aos penhascos
para recolher alguns destes ninhos, cujo destino são as mesas dos restaurantes, sob a forma de sopa, com paladar excêntrico.
Felizmente, El Nido ainda mantém mais de 100 espécies de aves, a sobrevoar as ilhas. Um espectáculo só superado pelo pôr do Sol, que aqui apresenta a magia de um lugar perdido no tempo e no espaço. Um segredo... não se esqueça.
O contraste entre as praias sempre repletas de turistas à procura de um lugar ao sol e a vegetação luxuriante do solo vulcânico da Martinica
No meio do mar do Caribe existe um pedaço de terra made in France. Chama-se Martinica, é conhecida como a ilha das flores e enquadra-se num estilo muito cosmopolita. Há mesmo quem arrisque a compará--la a cidades como Paris, pelo frenesim de consumo, mas as chuvas que fazem exaltar o cheiro da terra molhada trazem de volta o reflexo de um cenário tropical. Mais a norte, a vegetação abundante está por todo o lado, um solo vulcânico transformado em jardins de flores e veredas encantadas. Sabia que a banana é o principal recurso económico de Martinica?
São vastas as áreas de cultivo, impossível não notar. A sul, as praias que atraem todos os que sonham com as imagens das montras das agências de viagens. Sobressaem os canaviais, que são cada vez menos, levemente tocados por um vento quente, a contarem a história de anos de produção de açúcar, numa colonização marcada pela escravidão. A dar vida a este misto de paisagens e cores, Martinica tem uma agitação ao ritmo do Caribe, que se mistura com os sons franceses na azáfama das cidades. Na capital, como não poderia deixar de ser, encontra a melhor oferta. Mercados, e lojas, de onde se destacam muitas superproduções para consumo, de artigos de luxo, colecções de alta costura e perfumes franceses. Mas não é só no requinte de algumas montras que se reconhece Martinica como uma região francesa, também a arte ocupa lugar de eleição nestas terras. Muitos museus enfatizam a importância cultural da ilha, com destaque para o Centre d'Art Paul Gauguin, que viveu e se inspirou nesta ilha para parte da sua obra.
Longe da confusão, mantêm-se intactas pequenas regiões, onde o tempo parece não ter passado, servidas apenas por barquinhos à vela.
Os dhows, pequenas embarcações que atravessam os mares do Índico, de velas abauladas, são uma das imagens mais características de Lamu
Lamu é uma pequena ilha quase desconhecida na costa
do Quénia. Em pleno Índico, não tem nem a flora luxuriante das Seychelles, nem o glamour das Maldivas.
Falamos-lhe de uma espécie de ilha de fantasia, que mais parece saída de um diário nostálgico de um viajante do século XIX. Aqui toda e qualquer deslocação é feita
a pé, de burrico ou de barco. E até mesmo chegar à ilha não é fácil. De Mombaça, é necessário fazer escala em Malindi e depois para uma outra ilha do arquipélago
de que a ilha de Lamu herda o nome. Viagens não aconselháveis a quem tem medo de voar, diga-se...
Mas a recompensa está bem à vista: uma ilha onde o exotismo, a tranquilidade e autenticidade se misturam.
Ocupada por portugueses que aqui chegaram
em 1505, Lamu foi palco de inúmeras lutas entre os seus habitantes árabes e os vizinhos africanos. A sua história é longa e antiga, povoada por muitos episódios mais ou menos sangrentos e tantas outras lendas. Na década de 70, quando foi redescoberta por alguns aventureiros, Lamu tornou-se conhecida como a Kathmandu de África graças ao seu exotismo e ao modo como soube preservar as suas tradições. Ali ainda se encontra a mesma arquitectura (de inspiração claramente muçulmana), as mesmas tradições e a mesma cultura dos tempos antigos. As mentalidades também pouco mudaram desde o passado remoto até agora.
As crianças brincam nas ruas, o marisco é comercializado em voz alta e é aqui que se sente a plenitude de um velho provérbio swahili, Harara, Harara haina baraka, o que noutras palavras significa "a pressa não traz nenhuma bênção".
Talvez por isso, stress seja palavra que não consta no vocabulário dos seus habitantes. Os dias são quentes em Lamu e as águas do Índico, sempre mornas, apelam à descontracção e ao sonho. Por este e outros motivos, Lamu é um dos mais encantadores destinos que o Quénia oferece, com toda a sua influência islâmica, história, gentes afáveis e as suas praias gloriosas.
Em Lamu é fácil perder a noção do tempo.
E é esse o seu grande fascínio.
As Canárias são mais conhecidas pelos seus grandes blocos de apartamentos e hotéis, preparados para acolher os milhares de turistas que ali chegam todos os anos. A imagem é pouco atraente, reconheça- -se. Mas também não é totalmente verdadeira. Porque as Canárias - compostas pelas ilhas de Lanzarote, Tenerife, Gran Canária, La Gomera, El Hierro, La Palma e Fuerteventura - possuem um charme muito próprio, recantos escondidos e pequenas surpresas que apenas um olhar mais atento e curioso pode descobrir. Lanzarote, por exemplo, por nós bem conhecida por ser ali onde vive o escritor José Saramago, é gloriosa, com a sua paisagem quase lunar, constituída por torrentes de escórias e superfícies de lava negra. O esmero com que os habitantes preservam a ilha é, também ele, louvável, uma preservação que se revela mais precisamente junto ao maciço de Timanfaya, a mais densa região vulcânica das Canárias. Numa vista aérea não se vislumbra intervenção humana, nem tão- -pouco se avistam as vias de circulação.
As montanhas de fogo são, aliás, a apoteose de toda a paisagem vulcânica que caracteriza Lanzarote, a mais oriental das sete ilhas que constituem o arquipélago. Mas não é tudo. Em Tenerife, por exemplo, é imprescindível visitar a o Parque Natural del Teide, um vulcão extinto que é também a montanha mais alta de Espanha. À medida que se avança para Norte, a paisagem torna--se verde, com plantações de banana, laranjeiras e flores tropicais a pontuarem as ravinas. Um dos hotéis que, por exemplo, mais sucesso teve nos últimos anos chama-se San Roque. Uma aposta arrojada num exclusivo e charmoso hotel de design numa pequena vila de pescadores chamada Garachico.
Na mais remota das ilhas Canária, El Hierro, a paisagem quase se assemelha à costa ocidental da Irlanda, com os seus campos cobertos de pastagem, dentes-de-leão e violetas. E assim poderíamos prosseguir, por todas as outras ilhas, cada qual com o seu encanto. Para descobrir.
Em Lombok, esperam-no paisagens de beleza exótica. Aqui os campos de arroz convivem, lado a lado, com grandes montanhas e praias de sonho
Quem depois de conhecer a ilha de Bali, chega a Lombok rende-se à sua paisagem quase imaculada. Sem querer menosprezar a beleza e o exotismo que tornaram Bali famosa - e também os seus excepcionais hotéis de luxo, que estão entre os melhores do mundo -, Lombok possui uma tranquilidade há muito perdida na sua ilha vizinha. Este é, decididamente, um destino para quem procura passar férias em comunhão com a natureza.
Um nome comum em ambas as ilhas, Kuta Beach, acentua o contraste entre as referidas praias. A praia de Lombok, longe da grande confusão de turistas e vendedores, é sinónimo de sossego pela a selectividade dos seus frequentadores. E, ainda assim, o viajante encontra aqui muito boas infraestruturas de acomodação e lazer. A exemplo disso na costa oeste, Senggigi possui os melhores hotéis e restaurantes da ilha.
A grande oferta de mariscos a preços convidativos seduzirá qualquer tipo de "bolsa" em relação aos praticados aqui mesmo, em Portugal.
No norte de Lombok, não deixe de visitar as cachoeiras de Sendang Gila e Tiu Kelep, após um percurso por entre "levadas" e uma caminhada em selva. É a grande recompensa para os mais aventureiros, com todo o es-plendor exótico que circunda estas quedas de água e a vegetação tropical envolvente. Para os amantes do trekking, o monte Rinjani (3726 metros) atinge-se ao fim de três dias de escalada. E, uma vez mais, o prémio é a mais bela vista panorâmica de toda a ilha. Imperdível, também, será uma visita à tradicional aldeia Sasak cujas casas cobertas de colmo nos transportam para uma outra era. As crianças brincam nuas pelos campos, com a mesma naturalidade com que vieram ao mundo.
Por fim, ao visitar as três ilhotas da costa oeste, as famosas Gillis (Gilli Trawangan, Gilli Meno, Gilli Air), terá chegado ao paraíso. Aqui, regale-se com a transparência das águas marinhas e o silêncio, apenas quebrado pelo circular de uma charrete, no caminho de terra batida que circunda a ilha, a desafiar-nos para um passeio vagaroso.
Os deuses deviam estar loucos... ou talvez não. A ilha que lhe sugerimos dizem ser obra sua, chama-se Mykonos e fica na Grécia. Carregada de história e de mitos, oferece um cenário bem diferente das ilhas dos postais ilustrados. Para começar, as praias não têm areia, nem fina, nem branca, apenas rochas e pedra e em vez de coqueiros, moinhos de vento brancos. Branco, aliás, é a única cor que se destaca do azul do mar, casas caiadas dispostas de uma forma tão desordenada que leva a querer que o crescimento estava planificado desde o início para resultar neste sítio tão acolhedor. Um labirinto de ruas e ruelas, onde vale a pena perder-se para encontrar um lugar onde quase tudo é permitido.
A celebração da vida é o mote dos gregos que fizeram crescer as noites para que a festa não tenha fim. Mykonos é um convite aos que tiverem um espírito liberal e é, por isso mesmo, o paraíso da comunidade gay e dos naturistas. Nas praias não estranhe se encontrar muita gente como veio ao mundo, é que a liberdade começa logo no tirar a roupa e quanto mais recônditas, mais livres... de roupa, claro!
A contrastar com o espírito boémio, destacam-se as igrejas. Não estamos a falar de uma catedral famosa, ponto obrigatório de visitas turísticas, como é habitual em muitas cidades da Europa, as igrejas em Mykonos são 365, uma para cada dia do ano e cada uma com o seu Santo. O povo grego é tão religioso, que quase todas as pessoas têm uma igreja no quintal das suas casas.
Em cada ilha grega distinguem-se apenas as cores dos telhados das igrejas e fique a saber que, em Mykonos, são encarnados.
De beleza irrefutável são as ruínas e templos que fazem despertar o imaginário de quem visita este lugar. Dizem os mitos que foi berço dos deuses, se é verdade ninguém sabe, mas não duvide que quem lá está, fica encantado.
Procurada por estrelas de cinema e milionários, Barbados é considerada por muitos o sonho das Caraíbas.
O facto de ser a mais oriental das ilhas caribenhas e, por isso, menos afectada por furacões e de não ter estado sujeita às guerras e sucessivas ocupaçõescoloniais, deu-lhe uma estabilidade sem precedentes na região. As cores fortes e o ritmo lento das Caraíbas contrastam, em Barbados, com tradições very british, como é o caso críquete
Comparada com muitas das suas vizinhas, Barbados é um país rico. A sua população possui um dos níveis de vida mais elevados das Caraíbas e até do mundo. Em contrapartida, é também uma regiões das mais povoadas do planeta, ou seja, possui uma densidade populacional cinco vezes maior do que a da Índia e cerca de três vezes maior do que a da Grã-Bretanha ou do Japão.
A cana-do-açúcar foi trazida do Brasil em 1637 e dominou a economia da ilha até 1960. De facto, Barbados possuía das mais prósperas plantações de açúcar do mundosara tal basta olhar as muitas fazendas e casas senhorias que até hoje ostentam o luxo e riqueza do passado. Mas, hoje, como em todo o mundo, as coisas mudaram e o turismo tornou-se a principal indústria. A costa Sul, em tempos apenas povoadas por pequenas cottages, está actualmente repleta de hotéis, bares e restaurantes, quase sempre frequentados por ingleses, de férias na ilha. Barbados possui paisagens que fazem lembrar um pouco os campos de localidades como Devon e Somerset, e algumas cidades possuem nomes como Brighton e Hastings. De tal forma, que alguns ingleses chegam mesmo pensar em Barbados como uma "Inglaterra dos Pequeninos".
Recentemente, após a reabertura do mítico hotel Sandy Lane (encerrado para obras de remodelação que demoraram quase dois anos), Barbados voltou para as luzes da ribalta, sendo novamente eleita pelo jet-set internacional como um must.