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A polémica estalou na segunda-feira: a empresa responsável pela ligação aérea regional entre Bragança e Portimão, a Sevenair, anunciou estar "impedida de efetuar voos" por causa de restrições impostas pelo Aeródromo Municipal de Cascais, devido à falta de pagamento de uma alegada dívida.
"Devido a restrições impostas pelo Aeródromo Municipal de Cascais, neste momento estamos impedidos de efetuar voos", escreveu, num comunicado, a operadora.
No comunicado, a empresa lamentou a situação e refere estar a desenvolver "todos os esforços para retomar as operações normais".
O que está em causa?
Em causa está um diferendo acerca de uma suposta dívida de taxas de 'handling' no valor de 107 mil euros acrescidos de IVA (ou uma dívida de 132.471,95 euros, segundo a autarquia) que a Câmara de Cascais, através da empresa municipal Cascais Dinâmica, gestora do Aeródromo Municipal de Cascais, exige, mas que a empresa considera não ter de pagar.
Devido à falta de pagamento desta alegada dívida, um avião da linha área Trás-os-Montes/Algarve (que liga Bragança, Vila Real, Viseu, Cascais e Portimão), com origem em Bragança e destino a Portimão, ficou na segunda-feira retido no aeródromo de Tires, em Cascais.
A retenção do avião da Sevenair em Tires deve-se, segundo a empresa municipal Cascais Dinâmica, gestora do aeródromo, à falta de pagamentos, de forma reiterada, pelo grupo que opera a linha área Trás-os-Montes/Algarve, pelo que "se encontram suspensos os serviços de três das seis empresas" (do grupo) que operam no Aeródromo de Cascais.
Num comunicado enviado à agência Lusa, a Sevenair referiu que considera não dever à empresa municipal a "suposta dívida de taxas de 'handling'" de 107.700 euros, acrescidos de IVA, e revelou ter requerido à Cascais Dinâmica "a clarificação" desta taxa, aplicada desde 2022 na operação aérea regular.
IN:NM