- Entrou
- Out 5, 2021
- Mensagens
- 51,507
- Gostos Recebidos
- 1,434
Irão promete resposta sem limites a ataques de Israel
Chefe do Estado-Maior do Exército de Israel disse esta sexta-feira que o país está a meio de "uma campanha sem precedentes" contra o Irão.
As forças armadas iranianas afirmaram esta sexta-feira que não haverá limites na sua resposta a Israel após os ataques da madrugada à capital iraniana, Teerão, e a várias outras cidades do país.
"Agora que o regime terrorista que ocupa al-Quds (Jerusalém, em árabe) ultrapassou todas as linhas vermelhas, não há limites para a resposta a este crime", declarou o Estado-Maior do exército iraniano em comunicado.
O Exército israelita bombardeou, durante a noite, de acordo com as diretivas do Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, alvos relacionados com o programa nuclear iraniano e outras instalações militares, e o chefe do Estado-Maior do Exército de Israel disse esta sexta-feira que o país está a meio de "uma campanha sem precedentes" contra o Irão.
Os aviões israelitas continuam a realizar ataques no Irão e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que a operação militar de Israel durará os dias que forem necessários.
Os ataques noturnos, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).
O Irão ameaçou retaliar e, já durante a manhã, Israel disse foram lançados mais de 100 drones contra território israelita e que "todos os sistemas de defesa estão a funcionar para eliminar as ameaças".
O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas do Irão assegurou que Israel "vai pagar um preço elevado e deve esperar uma resposta forte das forças armadas iranianas" e o Ministério dos Negócios Estrangeiros advertiu que o Irão tem o "direito legal e legítimo" de responder aos ataques.
Além de instalações militares, Israel também teve como alvo cientistas nucleares e altos funcionários iranianos.
O porta-voz do exército israelita, Effie Defrin, indicou que que entre os alvos estavam o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, general Mohammad Hossein Bagueri, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, general Hossein Salami, e o líder da base aérea de Khatam ol-Anbiya, general Gholam Ali Rashid.
A imprensa oficial iraniana já confirmou a morte tanto dos três dirigentes militares como de pelo menos seis cientistas nucleares.
A organização iraniana de energia atómica condenou o silêncio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) na sequência dos ataques israelitas contra o país, mas a AIEA reagiu a esta crítica afirmando que as instalações nucleares "nunca devem ser atacadas".
Em comunicado, a organização iraniana afirmou que o silêncio do organismo de vigilância nuclear da ONU era "uma forma de cooperação com o regime sionista", acrescentando que o ataque israelita representa "uma derrota para a AIEA devido às suas falhas injustificáveis".
Os rebeldes Huthi do Iémen, próximos do Irão, também manifestaram apoio a Teerão.
O movimento, que levou a cabo vários ataques com drones e mísseis contra Israel desde o início da guerra em Gaza, condenou "a brutal agressão israelita" e disse apoiar "o direito pleno e legítimo do Irão de se defender e de desenvolver o seu programa nuclear".
Correio da Manhã

Chefe do Estado-Maior do Exército de Israel disse esta sexta-feira que o país está a meio de "uma campanha sem precedentes" contra o Irão.
As forças armadas iranianas afirmaram esta sexta-feira que não haverá limites na sua resposta a Israel após os ataques da madrugada à capital iraniana, Teerão, e a várias outras cidades do país.
"Agora que o regime terrorista que ocupa al-Quds (Jerusalém, em árabe) ultrapassou todas as linhas vermelhas, não há limites para a resposta a este crime", declarou o Estado-Maior do exército iraniano em comunicado.
O Exército israelita bombardeou, durante a noite, de acordo com as diretivas do Governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, alvos relacionados com o programa nuclear iraniano e outras instalações militares, e o chefe do Estado-Maior do Exército de Israel disse esta sexta-feira que o país está a meio de "uma campanha sem precedentes" contra o Irão.
Os aviões israelitas continuam a realizar ataques no Irão e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que a operação militar de Israel durará os dias que forem necessários.
Os ataques noturnos, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).
O Irão ameaçou retaliar e, já durante a manhã, Israel disse foram lançados mais de 100 drones contra território israelita e que "todos os sistemas de defesa estão a funcionar para eliminar as ameaças".
O porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas do Irão assegurou que Israel "vai pagar um preço elevado e deve esperar uma resposta forte das forças armadas iranianas" e o Ministério dos Negócios Estrangeiros advertiu que o Irão tem o "direito legal e legítimo" de responder aos ataques.
Além de instalações militares, Israel também teve como alvo cientistas nucleares e altos funcionários iranianos.
O porta-voz do exército israelita, Effie Defrin, indicou que que entre os alvos estavam o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, general Mohammad Hossein Bagueri, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária do Irão, general Hossein Salami, e o líder da base aérea de Khatam ol-Anbiya, general Gholam Ali Rashid.
A imprensa oficial iraniana já confirmou a morte tanto dos três dirigentes militares como de pelo menos seis cientistas nucleares.
A organização iraniana de energia atómica condenou o silêncio da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) na sequência dos ataques israelitas contra o país, mas a AIEA reagiu a esta crítica afirmando que as instalações nucleares "nunca devem ser atacadas".
Em comunicado, a organização iraniana afirmou que o silêncio do organismo de vigilância nuclear da ONU era "uma forma de cooperação com o regime sionista", acrescentando que o ataque israelita representa "uma derrota para a AIEA devido às suas falhas injustificáveis".
Os rebeldes Huthi do Iémen, próximos do Irão, também manifestaram apoio a Teerão.
O movimento, que levou a cabo vários ataques com drones e mísseis contra Israel desde o início da guerra em Gaza, condenou "a brutal agressão israelita" e disse apoiar "o direito pleno e legítimo do Irão de se defender e de desenvolver o seu programa nuclear".
Correio da Manhã