B@eta
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Vida mais saudável.
A prática do desporto permite a promoção de hábitos de vida mais saudáveis, onde os ganhos físicos e psicológicos são fundamentais para o equilíbrio pessoal no seio da sociedade, devendo estar ao alcance de todos os indivíduos - sem excepção - e por todos ser praticado nas suas diversas e tão variadas modalidades.
À palavra Desporto associamos, sempre, a ideia de prática competitiva de uma modalidade em específico quando, na realidade, devíamos entender que o desporto é um conceito muito mais vasto, onde a sua prática, devidamente acompanhada, potencia momentos de grande satisfação pessoal e colectiva, fomenta as relações inter-pessoais e solidifica o espírito de entreajuda, camaradagem e, sobretudo, o fair-play... muitas vezes esquecido no dito desporto competitivo.
O Campeonato Regional de Futsal Adaptado, que este fim-de-semana cumpriu a sua quarta edição, é um exemplo de que o Desporto deve estar ao serviço de todos, mormente aqueles que da sociedade pouco ou nada recebem e que tantas vezes são esquecidos ou ostracizados pela singularidade da sua diferença.
Ora é esta diferença que caracteriza este evento. Ao longo de um fim-de-semana, cinco dezenas de jovens e adultos entregues aos cuidados diários de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm a oportunidade de gozarem dois dias diferentes dos restantes do ano.
A estes, a possibilidade de disputarem um torneio da sua modalidade desportiva de eleição, a oportunidade de fazer novas amizades e a garantia de muita animação são propostas irrecusáveis que valem bem a pena o cansaço de todos os jogos disputados, os golos sofridos ou falhados, as pequenas mazelas que ficam mas que ao longo das próximas semanas vão ser exibidas, orgulhosamente, como os grandes troféus que atestam a sua presença na confraternização que este ano coube à Associação Seara do Trigo organizar.
Sábado e domingo, o Pavilhão Sidónio Serpa em Ponta Delgada foi o palco de todos os sonhos onde vencidos não houve; vencedores foram todos, desde os intervenientes até aos que dispensaram algum do seu tempo para nas bancadas aplaudir uma pequena mas rica amostra dos craques do futsal adaptado dos Açores.
Associação Seara do Trigo, Santa Casa da Misericórdia da Horta, Santa Casa da Misericórdia da Povoação, Aurora Social e Casa de Saúde de São Miguel, com o apoio da Direcção Regional do Desporto e Serviço de Desporto de São Miguel, foram as IPSS que entre si competiram mas, mais do que a vitória final no torneio, a grande satisfação dos participantes estava no golo que se marcava, no bonito recorte técnico da finta que se fazia ao adversário. Sofrer um golo nunca foi momento de frustração; ver a bola enrolada nas redes da baliza foi sempre o sinal para que a festa e a alegria fossem exteriorizadas com saltos, abraços, festejos efusivos com pequenos momentos de dança à mistura.
No final, ao repórter foram relatadas todas as incidências dos jogos. Por exemplo, os guarda-redes queixavam-se de que os golos sofridos deveram-se às falhas defensivas dos defesas que, por sua vez, apontavam o dedo ao adversário que “rematava com muita força”; os que marcavam só sabiam fazer uma coisa: festejar com os colegas e mesmo os adversários ficavam de lado na festa que era colocar a bola dentro da baliza do outro lado do campo.
O bem estar de todos, a alegria, o convívio e a enorme satisfação estampada em todos os rostos cansados foram realçados por Rita Ledo, encarregue pela organização do IV Campeonato Regional. A alegria dos intervenientes era também extensiva a todos os seus responsáveis uma vez que, como nos atesta a professora da Associação Seara do Trigo, “vale sempre a pena” este tipo de iniciativas que são “o culminar de uma época desportiva”, um encerramento em grande festa onde uma agradável ida à discoteca sábado à noite foi um dos pontos fortes do vasto programa social que suporta a componente desportiva.
Pela forma como tudo decorreu, Rita Ledo faz “um balanço extremamente positivo”, apesar dos “espectadores que foram poucos”. A divulgação foi feita mas a mensagem não encontrou receptor. “Gostava que houvesse mais apoio da sociedade”desabafa a monitora que, mesmo assim, refere que “sentimo-nos bem vendo os seus sorrisos” que, como já diz o provérbio, “vale mais do que mil palavras”!
Rui Santos, director regional do Desporto, que acompanhou o torneio, frisou na entrega de prémios a importância social deste tipo de eventos desportivos.
Fonte:Açoriano Oriental
A prática do desporto permite a promoção de hábitos de vida mais saudáveis, onde os ganhos físicos e psicológicos são fundamentais para o equilíbrio pessoal no seio da sociedade, devendo estar ao alcance de todos os indivíduos - sem excepção - e por todos ser praticado nas suas diversas e tão variadas modalidades.
À palavra Desporto associamos, sempre, a ideia de prática competitiva de uma modalidade em específico quando, na realidade, devíamos entender que o desporto é um conceito muito mais vasto, onde a sua prática, devidamente acompanhada, potencia momentos de grande satisfação pessoal e colectiva, fomenta as relações inter-pessoais e solidifica o espírito de entreajuda, camaradagem e, sobretudo, o fair-play... muitas vezes esquecido no dito desporto competitivo.
O Campeonato Regional de Futsal Adaptado, que este fim-de-semana cumpriu a sua quarta edição, é um exemplo de que o Desporto deve estar ao serviço de todos, mormente aqueles que da sociedade pouco ou nada recebem e que tantas vezes são esquecidos ou ostracizados pela singularidade da sua diferença.
Ora é esta diferença que caracteriza este evento. Ao longo de um fim-de-semana, cinco dezenas de jovens e adultos entregues aos cuidados diários de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm a oportunidade de gozarem dois dias diferentes dos restantes do ano.
A estes, a possibilidade de disputarem um torneio da sua modalidade desportiva de eleição, a oportunidade de fazer novas amizades e a garantia de muita animação são propostas irrecusáveis que valem bem a pena o cansaço de todos os jogos disputados, os golos sofridos ou falhados, as pequenas mazelas que ficam mas que ao longo das próximas semanas vão ser exibidas, orgulhosamente, como os grandes troféus que atestam a sua presença na confraternização que este ano coube à Associação Seara do Trigo organizar.
Sábado e domingo, o Pavilhão Sidónio Serpa em Ponta Delgada foi o palco de todos os sonhos onde vencidos não houve; vencedores foram todos, desde os intervenientes até aos que dispensaram algum do seu tempo para nas bancadas aplaudir uma pequena mas rica amostra dos craques do futsal adaptado dos Açores.
Associação Seara do Trigo, Santa Casa da Misericórdia da Horta, Santa Casa da Misericórdia da Povoação, Aurora Social e Casa de Saúde de São Miguel, com o apoio da Direcção Regional do Desporto e Serviço de Desporto de São Miguel, foram as IPSS que entre si competiram mas, mais do que a vitória final no torneio, a grande satisfação dos participantes estava no golo que se marcava, no bonito recorte técnico da finta que se fazia ao adversário. Sofrer um golo nunca foi momento de frustração; ver a bola enrolada nas redes da baliza foi sempre o sinal para que a festa e a alegria fossem exteriorizadas com saltos, abraços, festejos efusivos com pequenos momentos de dança à mistura.
No final, ao repórter foram relatadas todas as incidências dos jogos. Por exemplo, os guarda-redes queixavam-se de que os golos sofridos deveram-se às falhas defensivas dos defesas que, por sua vez, apontavam o dedo ao adversário que “rematava com muita força”; os que marcavam só sabiam fazer uma coisa: festejar com os colegas e mesmo os adversários ficavam de lado na festa que era colocar a bola dentro da baliza do outro lado do campo.
O bem estar de todos, a alegria, o convívio e a enorme satisfação estampada em todos os rostos cansados foram realçados por Rita Ledo, encarregue pela organização do IV Campeonato Regional. A alegria dos intervenientes era também extensiva a todos os seus responsáveis uma vez que, como nos atesta a professora da Associação Seara do Trigo, “vale sempre a pena” este tipo de iniciativas que são “o culminar de uma época desportiva”, um encerramento em grande festa onde uma agradável ida à discoteca sábado à noite foi um dos pontos fortes do vasto programa social que suporta a componente desportiva.
Pela forma como tudo decorreu, Rita Ledo faz “um balanço extremamente positivo”, apesar dos “espectadores que foram poucos”. A divulgação foi feita mas a mensagem não encontrou receptor. “Gostava que houvesse mais apoio da sociedade”desabafa a monitora que, mesmo assim, refere que “sentimo-nos bem vendo os seus sorrisos” que, como já diz o provérbio, “vale mais do que mil palavras”!
Rui Santos, director regional do Desporto, que acompanhou o torneio, frisou na entrega de prémios a importância social deste tipo de eventos desportivos.
Fonte:Açoriano Oriental
