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A escassez de médicos «não é um fenómeno exclusivamente português» e, apesar de as soluções estarem identificadas, nem sempre tem sido fácil a sua aplicação, disse à Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG).
Este será um dos temas a debater num encontro promovido pela APMCG, que decorre entre hoje e domingo em Lisboa e que reunirá os presidentes dos colégios europeus da medicina familiar.
“O assunto será debatido numa perspectiva europeia confrontando o cenário nacional com o de outros países. Sabemos que a escassez de médicos de família não é um fenómeno exclusivamente português”, adiantou o presidente da associação, João Sequeira Carlos.
O médico referiu que, “na Europa e em todo o mundo, países com diferentes níveis de desenvolvimento de cuidados de saúde primários debatem-se com este problema”.
Este fenómeno, que afecta principalmente os cuidados de saúde primários, tem sido estudado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já foi alvo de diversos estudos e relatórios.
“As soluções estão identificadas mas nem sempre tem sido fácil a sua implementação”, disse Sequeira Carlos, lembrando que, em Portugal, está a ser desenvolvida uma estratégia de médio/longo prazo que passa por aumentar o número de vagas atribuídas ao internato médico de Medicina Geral e Familiar (MGF).
A estratégia passa também pelo “estímulo à continuidade dos colegas que pretendem aposentar-se e pela promoção da especialidade junto dos estudantes de medicina”, acrescentou.
Para colmatar a falta de médicos de família, o Ministério da Saúde tem vindo a recorrer a médicos estrangeiros não especialistas, uma situação à qual a APMCG tem mostrado o seu desacordo: “Que fique claro que não se trata de um problema de nacionalidade mas sim uma questão de diferenciação técnica”, frisou.
dd.
Este será um dos temas a debater num encontro promovido pela APMCG, que decorre entre hoje e domingo em Lisboa e que reunirá os presidentes dos colégios europeus da medicina familiar.
“O assunto será debatido numa perspectiva europeia confrontando o cenário nacional com o de outros países. Sabemos que a escassez de médicos de família não é um fenómeno exclusivamente português”, adiantou o presidente da associação, João Sequeira Carlos.
O médico referiu que, “na Europa e em todo o mundo, países com diferentes níveis de desenvolvimento de cuidados de saúde primários debatem-se com este problema”.
Este fenómeno, que afecta principalmente os cuidados de saúde primários, tem sido estudado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já foi alvo de diversos estudos e relatórios.
“As soluções estão identificadas mas nem sempre tem sido fácil a sua implementação”, disse Sequeira Carlos, lembrando que, em Portugal, está a ser desenvolvida uma estratégia de médio/longo prazo que passa por aumentar o número de vagas atribuídas ao internato médico de Medicina Geral e Familiar (MGF).
A estratégia passa também pelo “estímulo à continuidade dos colegas que pretendem aposentar-se e pela promoção da especialidade junto dos estudantes de medicina”, acrescentou.
Para colmatar a falta de médicos de família, o Ministério da Saúde tem vindo a recorrer a médicos estrangeiros não especialistas, uma situação à qual a APMCG tem mostrado o seu desacordo: “Que fique claro que não se trata de um problema de nacionalidade mas sim uma questão de diferenciação técnica”, frisou.
dd.