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Lisboa

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Lisboa é simultaneamente a capital e a maior cidade de Portugal, situada no estuário do rio Tejo. Além de capital do país, é também capital do distrito de Lisboa, da região de Lisboa, da Área Metropolitana de Lisboa, e é ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa. A região de Lisboa é a mais rica de Portugal com um PIB per capita superior à média europeia. A cidade tem cerca de 564 477 habitantes (2001), mas a sua área metropolitana tem cerca de 2,6 milhões.

O limite da cidade, que corresponde ao concelho, possui 83,84 km² de área. A densidade demográfica é de 6 518,1 hab./km². O concelho subdivide-se em 53 freguesias e está limitado a norte pelos municípios de Odivelas e Loures, a oeste por Oeiras, a noroeste pela Amadora e a leste e sul pelo estuário do Tejo. Através do estuário, Lisboa liga-se aos concelhos da Margem Sul: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete. Eclesiasticamente é sede do Patriarcado de Lisboa.

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A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.

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O Monumento aos Descobrimentos, bem destacado na margem do rio, em Belém, Lisboa foi construído em 1960 para assinalar os 500 anos da morte de D.Henrique o Navegador.

Foi encomendado pelo regime de Salazar, tem 52 metros de altura e celebra os marinheiros, patronos reais e todos os que participaram no desenvolvimento da Era dos Descobrimentos.

O padrão dos descobrimentos que podemos hoje observar já não é o original. O original foi desmontado em 1958. Com efeito o actual foi inaugurado em 1960, e é, construído em betão e com esculturas em pedra de lioz, uma réplica do original, construído em materiais frágeis, que fora construído para a Exposição do Mundo Português, em 1940, pelos arquitectos Cottinelli Telmo (1897-1948) e Leopoldo de Almeida (1898-1975).

O monumento tem a forma de uma caravela com o escudo de Portugal nos lados e a espada da Casa Real de Avis sobre a entrada. D. Henrique, o Navegador, ergue-se à proa, com uma caravela nas mãos. Em duas filas descendentes, de cada lado do monumento, estão as estátuas de heróis portugueses ligados aos Descobrimentos. Na face ocidental encontram-se D. Manuel I, que segura uma esfera armilar, o poeta Camões, com um exemplar de Os Lusíadas, o pintor Nuno Gonçalves com uma paleta, bem como famosos navegadores, cartógrafos e reis.

A norte do monumento uma rosa-dos-ventos de 50 metros de diâmetro, desenhada no chão, foi uma oferta da África do Sul em 1960. O mapa central, pontilhado de galeões e sereias, mostra as rotas dos descobridores nos séculos XV e XVI.

No interior do monumento existe um elevador que vai até ao sexto andar, e uma escada que vai até ao topo de onde se tem um belo panorama de Belém e do rio. A cave é usada para exposições temporárias.

Uma das mais interessantes perspectivas do monumento pode ser observada a partir de oeste, à luz do pôr do sol.

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O Parque das Nações é a designação actual da antiga Zona de Intervenção da Expo, que inclui o local onde foi realizada a Exposição Mundial de 1998 e ainda todas as áreas sob administração da ParqueExpo, S.A. Esta área tornou-se, entretanto, um centro de actividades culturais e um novo bairro da cidade, com perto de 15.000 habitantes (prevendo-se que o total de população seja de 25.000, daqui a poucos anos). A sua arquitectura contemporânea, os espaços de convívio e todo o projecto de urbanização e requalificação urbana trouxeram nova dinâmica à zona oriental da cidade de Lisboa que, em 1990, ainda era uma zona industrial.

Destacam-se, como exemplos da arquitectura presente no Parque das Nações, as abóbadas das plataformas da Gare do Oriente, de Santiago Calatrava, impondo a sua linha arquitectónica; o Pavilhão de Portugal, do arquitecto português Álvaro Siza Vieira, que tem por entrada uma imponente pala de betão pré-esforçado, que se baseia na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe.

O Parque dispõe de um Pavilhão do Conhecimento, um moderno museu de ciência e tecnologia com várias exposições interactivas; um teleférico transporta os visitantes de uma ponta à outra da área da antiga exposição. De referir ainda a emblemática Torre Vasco da Gama, o edifício mais alto de Lisboa.

O Parque das Nações é administrado, actualmente, pela ParqueExpo, S.A. A zona pertencente ao Concelho de Lisboa irá ser transferida para a administração da Câmara Municipal de Lisboa no início de 2006. A zona pertencente ao Concelho de Loures ainda não tem data de transferência negociada.

Legalmente, o Parque das Nações divide-se pela freguesia de Santa Maria dos Olivais, no Concelho de Lisboa, e de Moscavide e Sacavém, no Concelho de Loures. Vários sectores da população do Parque e algumas entidades defendem a criação da Freguesia do Oriente, no Concelho de Lisboa, que englobe as três áreas numa só administração, de forma a que o fim da gestão urbana da ParqueExpo, S.A. não signifique o retalhar do Parque das Nações.

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O Oceanário de Lisboa é um museu de biologia marinha situado no Parque das Nações em Lisboa, Portugal, construído no âmbito da Expo 98.

Este pavilhão, da autoria do arquitecto norte-americano Peter Chermayeff, lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água. É o segundo maior oceanário do mundo (2004) e contém uma impressionante colecção de espécies — aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos.

Os habitats escolhidos, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, foram os seguintes: oceano Antárctico, recife de coral do oceano Índico, costas rochosas do oceano Pacífico e costa dos Açores, no oceano Atlântico.

A principal atracção, para a maior parte dos visitantes, é o grande tanque central, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Embora pretenda ser uma representação do oceano aberto, tem sido criticado por vários cientistas pelo facto de juntar espécies pouco relacionadas no mesmo espaço.
 

xatux

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Alguns locais a visitar (I)

Praça do Comércio



É fácil descrever a Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço, em apenas uma palavra : UAU! Esta é uma das praças mais majestosas de Lisboa e foi, em tempos, a principal entrada marítima da cidade. Ainda hoje pode ver a escadaria em mármore que sai do Rio Tejo em direcção à Praça do Comércio. O nome Terreiro do Paço é, claramente, uma referência ao Palácio que aqui esteve durante 400 anos, até à altura do terramoto de 1755 que o destruiu quase na totalidade.

No lado norte, a praça é centrada por um impressionante arco que conduz à Rua Augusta, uma das principais áreas de comércio pedestre da baixa de Lisboa. O arco está decorado com estátuas de personalidades históricas, como Vasco da Gama (marinheiro português) e Marquês do Pombal (responsável pela reconstrução de Lisboa depois do grande terramoto).

Os espaçosos edifícios arqueados, que se estendem pelos outros três lados da praça, são hoje sede de departamentos governamentais e de alguns restaurantes.
E por falar em restaurantes, é também nesta praça que encontra o café mais antigo de Lisboa: o "Martinho da Arcada" abriu as portas com candeeiros que ainda funcionavam a petróleo, passando depois para a iluminação a gás e muito mais tarde para a electricidade. O "Martinho da Arcada" viveu as grandes revoluções dos últimos dois séculos e recebeu à sua mesa clientes como Bocage, Fernando Pessoa e Amália.
No centro da Praça do Comércio, em tempos usado como parque de estacionamento e devolvido recentemente aos Lisboetas, encontra a estátua do Rei José I (rei de Portugal na altura do terramoto de 1755.


Castelo de S. Jorge





O Castelo de São Jorge é um sítio encantado, uma encantadora cidadela onde ainda se encontram gansos e patos a passear pelos jardins do castelo. Em tempos usado como fortaleza, é hoje casa de muitas famílias e é com certeza um local a não perder!

Os visitantes podem subir às torres, passear pelas plataformas das muralhas e deliciar-se com as espectaculares vistas sobre Lisboa e o Rio Tejo, enquanto os residentes desta pitoresca zona de Lisboa passam o seu tempo a jogar às cartas debaixo das árvores.

Conquistado pelos Mouros em 1147, o Castelo de São Jorge estende-se por uma área de aproximadamente 6000 metros quadrados, incluindo diversas torres, vigias, um fosso (agora seco) e duas praças divididas por uma muralha interior, mas com uma porta comunicante.

Algo a não perder neste castelo é a Casa Ogival, com os seus cinco arcos ogivais, onde pode ver a porta do século XVII que fazia a ligação às prisões outrora existentes aqui.
A simbiose entre o castelo e a paisagem não podia ser mais perfeita. Devido ao seu passado histórico e às fascinantes vistas que oferece, este é o local ideal para uma tarde bem passada!


Elevador da Glória




O Elevador da Glória é um dos poucos elevadores que restam em Lisboa e situa-se na baixa, mais precisamente na Praça dos Restauradores. Faz a ligação entre esta praça e o Bairro Alto numa viagem de 265 metros para cima e para baixo.


Quando sair do elevador, encontra no lado direito o miradouro de S. Pedro de Alcântara, de onde tem vistas excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico Castelo de São Jorge. Mesmo do outro lado da rua, ligeiramente para a direita, na Rua de S. Pedro de Alcântara, nos.39-49, fica o Instituto do Vinho do Porto, onde pode provar e comprar uma grande variedade de vinhos do Porto.


O Elevador da Glória abriu a 24 de Outubro de 1885 e, desde essa altura, dois elevadores têm feito o percurso nos sentidos ascendente e descendente, transportando turistas e residentes numa viagem que, apesar de não ser rica em paisagem, continua a ser única e muito agradável!
Este elevador é o mais movimentado de Lisboa e também o mais acessível aos turistas, uma vez que fica mesmo ao lado do principal posto de informação do turismo no Palácio da Foz. Funciona todos os dias entre as 07.00 e as 00.55.


Elevador de Santa Justa



O Elevador de Santa Justa é uma obra de arte concebida por um aprendiz de Gustave Eiffel e liga a Baixa ao Bairro Alto.


Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas). Em design neogótico romântico, este elevador é definitivamente algo que você não pode perder!


O café no topo conta com vistas magníficas sobre o centro de Lisboa e o Rio Tejo.



Igreja do Carmo



Este impressionante monumento gótico, ou o que resta dele, foi fundado por Nuno Álvares Pereira, o comandante que se tornou membro da Ordem Carmelita. A construção terminou em 1423, sendo esta na altura a maior igreja de Lisboa.


As ruínas da Igreja Carmo, deixadas pelo devastador terramoto de 1755, vêem-se melhor da Baixa, especialmente do Rossio, da Graça ou do Castelo de São George. Representam séculos de história e acolhem o Museu Arqueológico do Carmo.


Neste museu existe uma colecção histórica de valor incalculável, com peças que retratam épocas tão distintas como a pré-história e a contemporaneidade. Por isso, faça questão de ir além da riqueza exterior destas ruínas e dê uma espreitadela no interior para uma gratificante viagem ao passado!


Parque Eduardo VII



O Parque Eduardo VII situa-se no extremo norte da Avenida da Liberdade, mesmo por trás da Praça Marquês do Pombal. Originalmente designado Parque da Liberdade, foi rebaptizado com o nome do Rei de Inglaterra que veio a Lisboa em 1903 para reafirmar a aliança Anglo-Portuguesa. Detentor de excelentes vistas sobre a cidade, é frequentemente palco de exposições, concertos e da Feira Anual do Livro.
Neste espaço pode encontrar o Pavilhão dos Desportos, construído em 1932 - hoje conhecido como "Pavilhão Carlos Lopes" em honra do atleta português com esse nome -, alguns lagos, estátuas, uma impressionante escultura concebida por João Cutileiro em honra da Revolução do 25 de Abril e o Clube VII com court de ténis, ginásio, piscina e restaurante.
E o Óscar vai para... (consegue ouvir o rufar dos tambores?)... a Estufa Fria! Esta estufa é um verdadeiro museu verde, onde plantas e flores dos cinco continentes crescem harmoniosamente sob um tecto que regula a temperatura do ar e a intensidade da luz. Foi construída em 1930 e fornece aos que a visitam a tão procurada paz de espírito e uma purificação dos sentidos, num cenário encantado com lagos, pequenas fontes e estátuas.
Esta área encontra-se dividia em três zonas diferentes: a estufa original, a estufa quente e a estufa doce. Na primeira (que é também a mais fresca) encontra uma vegetação extraordinária que, em conjunto com a construção em que está inserida (ferro e tiras de madeira), o presenteia com cenários magníficos; a estufa quente, coberta de vidro, mostra-lhe espécies que precisam de uma atmosfera mais quente para sobreviver; e a estufa doce, que de doce tem pouco, é o território de diversas espécies de cactos... atençao a onde põe os pés!
 
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Alguns Locais a visitar (II)

Praça Marquês do Pombal




Esta praça é uma prova de fogo para qualquer condutor. Se não tem muita experiência como condutor, depois de passar na rotunda do Marquês de Pombal, sentir-se-á preparado para qualquer coisa!


A Praça do Marquês de Pombal situa-se entre a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII. No centro ergue-se o magnífico monumento em honra do Marquês de Pombal, o homem que ficou à frente da reconstrução de Lisboa depois do terramoto de 1755. Neste monumento, pode ver o Marquês no topo, com a mão num leão (símbolo de poder), a olhar para a sua obra-prima: a baixa de Lisboa.


Directamente ligado à sua vida, este monumento inclui referências às reformas introduzidas pelo Marquês nas áreas da educação, política e agricultura e, como não podia deixar de ser, ao momento que mudou a sua vida - o terramoto de 1755, representado por blocos de pedra partidos e ondas a simular a inundação da cidade



Avenida da Liberdade



Lojas, hotéis, alguns dos melhores cafés de sempre, teatros, universidades... Encontra tudo aqui e muito mais! Esta é a Avenida da Liberdade, sinónimo de elegância, moda e movimento... uma veia viva que faz a ligação entre a Praça do Marquês de Pombal e a baixa de Lisboa.

Esta é uma das mais (se não a mais) importantes avenidas de Lisboa e é também o ponto de eleição de escritórios, árvores centenárias, lojas de moda internacional e milhares e milhares de trabalhadores que por ali passam todos os dias.

Sendo um sítio bastante agradável para passear, olhe com atenção à sua volta e repare nas antigas lojas de alfaiates, seguidas de marcas internacionalmente conhecidas como Calvin Klein, Timberland, Massimo Dutti, Armani, Burberrys e Adolfo Dominguez. Caminhar na Avenida da Liberdade foi, em tempos, sinónimo de elegância e ainda hoje é!

Se se sentir cansado, faça uma paragem numa das esplanadas locais com cadeiras de ferro brancas e, enquanto desfruta da sua bebida, preste especial atenção ao magnífico trabalho que os calceteiros portugueses fizeram nesta zona.



Praça dos Restauradores



A Praça dos Restauradores situa-se no extremo sul da Avenida da Liberdade, mesmo acima da estação de comboios do Rossio (também uma obra de arte arquitectónica a não perder!). Esta é uma das áreas mais movimentadas de Lisboa e o local onde pode admirar o recentemente renovado Orion Eden, em tempos um teatro e hoje um hotel que manteve a encantadora fachada original.


Facilmente reconhecível pelo seu obelisco e pela escultura que comemora a restauração de 1640 da Independência de Portugal de Espanha, esta praça tem muito para ver, mas o ponto forte é a arquitectura que pode ser admirada nos edifícios circundantes, como o Palácio Foz, o Orion Eden Hotel, o pequeno coreto, o Avenida Palace Hotel, e muitos outros..


Da Praça dos Restauradores parte o Elevador da Glória que o leva, se desejar, ao peculiar Bairro Alto.



Praça da Figueira



Há um período de festas populares em que o alfacinha não sai de Lisboa, e em que cai em Lisboa um poder do mundo dos saloios. É no mês de Junho, quando se festeja Santo António, São João e São Pedro. São verdadeiras romagens das aldeias e casais da cercania ao coração da cidade, prazo-dado, sem ajuste nem convite, de todos os guitarreiros e cantadores do termo. As noites da Praça da Figueira e suas imediações têm nessa ocasião um cunho lisboeta e provinciano que se não confunde, na contagiosa alegria dos descantes, das guitarras, dos balões de cores, das gaitas e assobios de barro, dos pregões de frutas, manjericos e cravos, todo aquele ir e vir de grupos que a folia impele, sem nexo e sem sentido, formigueiro humano, onda de povoléu".
Alfredo Mesquita.

Esta era uma descrição da Praça da Figueira no séc. XIX. Por esta altura, esta praça era o centro das festividades dos santos populares e, de dia, funcionava como mercado da cidade. Hoje, a realidade da Praça da Figueira é bem diferente: o mercado aberto deu lugar a lojas, hotéis e cafés e no meio encontra-se uma estátua do Rei João I. Debaixo do pedestal onde se encontra a estátua costumam aninhar-se centenas de pombos.
A Praça da Figueira é também um ponto de passagem bastante movimentado, situado entre o Rossio e o Martim Moniz, e conta com todo o tipo de transportes, desde o Metro, aos autocarros e eléctricos que o levam a quase todos os pontos da cidade.



Rua Augusta



A Rua Augusta situa-se num dos quarteirões mais movimentados de Lisboa. Fechada ao trânsito, esta rua conta com todo o tipo de lojas para todo o tipo de gostos, com vendedoras de flores, vendedores de castanhas assadas, artistas de rua independentes como o 'homem-estátua' ou o familiar tocador de harmónica e muito, muito mais.

Nos dois extremos da Rua Augusta encontra duas praças magníficas: a Praça do Rossio e a Praça do Comércio. Perto do arco que abre caminho para a Praça do Comércio costumam estar vendedores de rua a oferecer o mais variado tipo de produtos: anéis, bijuteria, calçado, malas, cachecóis ou tatuagens temporárias... tudo o que quiser... basta pedir!

Outro aspecto curioso nesta área é o nome das ruas paralelas à Rua Augusta. Grande parte dos nomes diz respeito aos ofícios ou aos materiais que em tempos se praticaram ou circularam nelas: Rua dos Sapateiros, Rua da Prata , Rua do Ouro, etc.
O velho estilo arquitectónico, originário da reconstrução de Lisboa levada a cabo pelo Marquês de Pombal depois do terramoto de 1755, ainda está intacto, por isso pode ver muitos dos edifícios com o seu traçado original. Você vai adorar esta rua!



Rossio



O Rossio conta com uma das praças mais bonitas de Lisboa. As pessoas passam por aqui todos os dias, apressando-se para irem trabalhar e raramente reparam na beleza do que têm à sua volta. Não é apenas a beleza dos seus monumentos e das suas fontes, ou a sua fascinante história... o Rossio é um livro vivo.

Recentemente renovado, não perdeu contudo o seu misticismo... Sinta-o no Teatro Nacional D. Maria II, onde muitas peças foram, e são, representadas e vistas por reis e rainhas, nas fontes usadas no início de Outubro para baptizar os caloiros acabadinhos de entrar na universidade, nos cafés em tempos frequentados por personalidades portuguesas - e... sim... nas castanhas assadas que já se vendem na Praça do Rossio há muitos, muitos anos.
No meio da praça está uma estátua de D. Pedro IV e a seus pés quatro figuras femininas representam a Justiça, a Sabedoria, a Força e a Temperança, qualidades atribuídas a D. Pedro.
A praça, ao início conhecida como 'Praça D. Pedro IV', ficou conhecida como Rossio entre os habitantes locais e continua a ser um ponto de encontro tradicional não só para os lisboetas, como também para todos os que visitam Lisboa.
 
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Alguns locais a visitar (III)

Estação do Rossio



Em estilo neo-manuelino, a estação de comboios do Rossio é um incrível monumento, que se situa entre a Praça do Rossio e os Restauradores e foi desenhada pelo arquitecto José Luís Monteiro. As oito portas combinam com as nove janelas e com o relógio incrivelmente decorado, situado no cimo da fachada.


A estação do Rossio é curiosa, na medida em que as plataformas de embarque se encontram a cerca de 30 metros acima da entrada principal. Daqui partem comboios para a encantadora região de Sintra, passando por Queluz.


Construída em 1886/87, esta estação foi recentemente renovada. A plataforma de embarque está agora ligada ao Metro e conta com um dos mais magníficos trabalhos: olhe para o tecto e deslumbre-se! Faça questão de visitar a estação do Rossio. Tenho certeza que não se arrependerá.



Chiado



O Chiado é, hoje, uma área de comércio nobre com todo o tipo de facilidades e animação de rua. Aqui encontra hotéis, teatros, livrarias, museus, restaurantes, lojas de designers portugueses famosos e o famoso refúgio favorito de personalidades como Fernando Pessoa e Eça de Queiroz - hoje eleito pelos alunos de artes - : o café "A Brasileira".


Esta área tem aquele "je ne sais quoi", que não pode ser explicado... apenas sentido... Veja-o nos edifícios e viva-o na história do devastador fogo de 1988.


No dia 25 de Agosto de 1988, o Chiado foi devastado por um fogo que começou num armazém na Rua do Carmo e que se estendeu até à Rua Garrett. Apesar de ainda serem visíveis algumas cicatrizes desse terrível acontecimento, um impressionante programa de recuperação devolveu ao Chiado a vida que em tempos teve e agora ele está melhor que nunca!



Miradouro de São Pedro de Alcântara



Este miradouro situa-se no topo do percurso do Elevador da Glória, perto de uma das muitas entradas para o Bairro Alto.


Daqui tem acesso a vistas incríveis sobre Lisboa, especialmente das áreas da Graça e do Castelo de São Jorge. Este magnífico local dá-lhe uma perspectiva única da cidade que tem vindo a misturar o velho e o novo.


Calmo durante o dia, este miradouro fica completamente diferente à noite. Idosos a jogar às cartas ou a passear os seus amigos de quatro patas cedem o espaço a uma multidão mais jovem que procura a diversão e a acção que caracterizam a noite do Bairro Alto.



Alfama



Visitar Alfama é visitar a arquitectura, os sons e os odores da Lisboa antiga. Este é um dos bairros mais típicos de Lisboa. Nas suas estreitas e sinuosas ruas encontrará o tesouro escondido de Alfama e nas suas íngremes escadas poderá respirar a alma de Lisboa.

Em Alfama, ainda é possível ver vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes no passado de Lisboa. As ruas estreitas, resultado da cultura Muçulmana, guiam-se por leis individualistas em que os espaços públicos não são importantes. Estas ruas são uma marca do Corão, onde pouco valor é dado às fachadas em detrimento do interior das casas, que é muito mais valorizado.

Alfama foi em tempos lar de delinquentes, desafortunados ou ingratos e, devido à sua proximidade com o mar, foi também casa de muitos marinheiros.

Reconstruída pela população local depois do terramoto de 1755, Alfama correu o risco de ser demolida, o que felizmente não aconteceu uma vez que esta zona da cidade foi considerada um livro de história viva, onde o passado se mistura com o presente...



Palacio de Belém



É uma pena os turistas não terem acesso ao Palácio de Belém, mas mesmo sendo só visto de fora isto continua a ser algo que não vai querer perder. Esta é a residência oficial do Presidente da República e foi construído em 1559 pelo nobre D. Manuel de Portugal, estando situado numa zona que não vai, igualmente, querer deixar de visitar. No século XVIII, este palácio era conhecido como 'palácio dos leões' - símbolo solar que combina Sabedoria e Poder -, animais que podem ser vistos um pouco por todo o palácio.


O acesso ao Palácio é vigiado por dois guardas. É impressionante a sua seriedade (lembro-me de, quando era criança, ficar à frente deles a tentar fazê-los rir ou, simplesmente, olhar para mim e eles nada! Bem, ao menos tentei...). Estes guardas usam uma farda magnífica, um curioso chapéu com uma espécie de rabo-de-cavalo branco e uma espada à cintura... Faz-nos pensar que andámos atrás no tempo.



Mosteiro dos Jerónimos



O Mosteiro dos Jerónimos é frequentemente conhecido como a 'jóia' do estilo Manuelino. Este estilo combina elementos arquitectónicos dos períodos Gótico e Renascentista, juntando-os a uma simbologia real e naturalista, que o tornam verdadeiramente único.

Em 1496, o rei D. Manuel I pediu à Santa Sé autorização para construir um grande mosteiro à entrada de Lisboa, perto das margens do rio Tejo. As obras começaram em 1501 e só terminaram quase um século depois. D. Manuel I e os seus descendentes foram enterrados em túmulos de mármore situados na capela-mor da Igreja e capelas laterais do transepto.

A dedicação do mosteiro à Virgem de Belém foi outro factor que influenciou a decisão régia. O Mosteiro dos Jerónimos veio substituir a igreja que invocava Santa Maria de Belém, onde os monges da Ordem de Cristo davam assistência aos muitos marinheiros que por ali passavam. Por esta razão, D. Manuel I escolheu os monges da Ordem de S. Jerónimo, cujas funções eram rezar pela alma do rei e dar apoio espiritual aos que partiram da Praia do Restelo à descoberta de novas terras.
Por ter sido construída nos bancos de areia do rio Tejo, a estrutura do mosteiro não sofreu muitos danos com o terramoto de 1755.
Em 1907 foi declarado Monumento Nacional e em 1984 foi classificado “Património Cultural de toda a Humanidade” pela UNESCO.
Muito mais haveria a dizer acerca deste monumento, mas deixo-o apenas com uma palavra final... IMPRESSIONANTE!
 
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Alguns locais a visitar (IV)

Padrão dos Descobrimentos



O Padrão dos Decobrimentos foi inaugurado em 1960, aquando das celebrações dos 500 anos da morte do Infante D. Henrique (Henrique O Navegador). Evoca claramente a expansão marítima e foi desenhado na forma de uma caravela, liderada pelo Infante D. Henrique - que segura numa mão uma pequena caravela -, seguido de muitos outros heróis da história portuguesa (Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral - que descobriu o Brasil - Fernão Magalhães - que atravessou o Pacífico em 1520 -, o escritor Camões e muitos outros).
Visto da gigantesca Rosa-dos-Ventos, este monumento fascina pela sua majestosidade e pelos seus 50 metros de altura, sendo visitado por milhares de pessoas todos os anos. Minuciosamente esculpida em pedra, a Rosa-dos-Ventos (veja o painel no topo da página) foi um presente da República da África do Sul e percepciona-se melhor do cimo do Padrão dos Descobrimentos, cujo acesso é feito pelo elevador situado dentro do edifício. O mapa central, com figuras de galeões e sereias desenhadas, mostra as rotas das descobertas concretizadas nos séculos XV e XVI.
Este monumento situa-se em Belém, mesmo na margem do rio Tejo, numa área única e é particularmente impressionante à luz do pôr-do-sol.



Torre de Belém



A Torre de Belém foi construída na era das Descobertas (quando a defensa da cidade era de extrema importância) em homenagem ao santo padroeiro da cidade, São Vicente.

Para melhorar a defesa de Lisboa, o rei João II desenhou um plano que consistia na formação de uma defesa constituída por três fortalezas junto do estuário do Tejo. Formava um triângulo, sendo que em cada ângulo se contruiría uma fortaleza: o baluarte de Cascais no lado direito da costa, a de S. Sebastião da Caparica no lado esquerdo e a Torre de Belém na água (já mandada construir por D. Manuel I).

Este monumento está repleto de decoração Manuelina que simboliza o poder do rei: calabres que envolvem o edifício, rematando-o com elegantes nós, esferas armilares, cruzes da Ordem Militar de Cristo e elementos naturalistas.

Com o passar do tempo, e com a construção de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belém foi perdendo a sua função de defesa.
Durante os séculos que se seguiram, desempenhou funções de controle aduaneiro, de telégrafo e até de farol.
Foi também prisão política, viu os seus armazéns transformados em masmorras, a partir da ocupação filipina (1580) e em períodos de instabilidade política. Finalmente, em 1983 a UNESCO classificou-a Património Cultural de Toda a Humanidade.



Planetário Calouste Gulbenkian



O homem já lançou inúmeros satélites, já andou no espaço e na lua e enviou diversas sondas para as partes mais remotas do sistema solar. Mas, apesar destes avanços tecnológicos e científicos, ainda nos resta muito para conhecer acerca da lua... do sol... das estrelas... e até do nosso próprio planeta! Aqui está uma oportunidade para os ficar a conhecer melhor. Recoste-se e relaxe enquanto os céus se abrem e se revelam para si.


O Planetário situa-se em Belém, mesmo ao lado do Mosteiro dos Jerónimos e perto do Centro Cultural de Belém e da Fábrica dos Pastéis de Belém.


O Planetário recria o céu à noite e revela os mistérios do cosmos. As diversas sessões, apresentadas em Português, Inglês e Francês, falam dos seguintes temas 'O Sistema Solar', 'A Lua', 'A Evolução das Estrelas, 'O Movimento da Terra', ' Terra - Planeta Vivo', 'O universo', 'O sol', 'As constelações' e muitos outros.



Pasteis de Belém



Vai passar por Belém?... Pela sua saúde, prove um, ou dois, ou três, ou quatro... Peço imensa desculpa, deixo-me sempre entusiasmar quando se trata dos Pastéis de Belém... De qualquer maneira, como eu estava a dizer, certifique-se de que prova pelo menos um dos famosos Pastéis de Belém feitos na fábrica original, situada em Belém.
Todas as manhãs, o 'mestre dos pastéis' inicia a sua tarefa na cozinha, usando uma receita única em todo o mundo. Para além de juntar os ingredientes certos nas quantidades certas, a arte destas pequenas delícias vive muito na confecção segundo os métodos tradicionais - não há cá máquinas, apenas mãos cuidadosas e talentosas!
Tal como grande parte da doçaria portuguesa, os Pastéis de Belém estão ligados a raízes conventuais. Reza a lenda que havia um confeiteiro, dono de uma refinaria de açúcar - Domingos Rafael Alves -, que se tornou amigo de um pasteleiro que trabalhava no Mosteiro dos Jerónimos. Com a revolução de 1820, desapareceram muitas ordens religiosas, deixando monges e freiras desalojados e muitos trabalhadores desempregados.
Foi nessa altura que o confeiteiro contratou o pasteleiro - detentor da receita dos pastéis, o homem que impulsionou verdadeiramente a loja de Domingos Rafael e a única fábrica de Pastéis de Belém!
Entretanto, por trás da fachada da refinaria, o pasteleiro trabalhava até de madrugada, tendo a patente da receita sido registada um pouco mais tarde e mantida em segredo até hoje. Nos dias que correm, a fábrica produz cerca de 14 mil pastéis por dia. Pergunta-se se os conseguem vender todos? Se ainda tiver dúvidas, só há uma maneira de saber... prove um... se apenas um conseguir satisfazer a sua curiosidade...
À medida que a produção foi aumentando, a necessidade de mais trabalhadores foi-se tornando uma séria preocupação. A possibilidade de haver uma fuga de informação era algo que não podia de maneira nenhuma acontecer, razão pela qual se optou por escolher o novo pasteleiro entre o pessoal da empresa - neste caso, tinham que trabalhar na empresa há pelos menos 25 anos e tinha que ser alguém em quem a empresa confiasse. Mesmo assim, tinham que fazer um voto e assinar um acordo em que se comprometiam a não revelar o segredo dos pastéis. Se quebrassem o acordo, veriam as suas propriedades expropriadas e até podiam ir parar à prisão. Felizmente, nunca ninguém o quebrou e o segredo mantém-se dentro das paredes da fábrica.
Pode comer pastéis de nata em muitos cafés, mas nenhum terá o sabor do original, especialmente quando ainda vem quentinho e é servido com açúcar em pó e canela. Mas, mesmo frios, continuam a ser incrivelmente deliciosos.
E saiba que pode levá-los consigo. Embalados em caixa com o logotipo da fábrica, vêm com pacotinhos de açúcar em pó e canela, para que não perca nada! Antes de sair da fábrica, preste atenção à sua volta - ficará encantado com os painéis azulejos que encontra em algumas das cinco salas abertas ao público.



Ponte 25 de Abril



A Ponte 25 de Abril, também conhecida como Ponte sobre o Tejo, foi inaugurada em 1966 com o nome Ponte Salazar, em memória ao ditador que a mandou construir. Mais tarde, a ponte recebeu o actual nome em homenagem à 'Revolução dos Cravos' que aconteceu a 25 de Abril de 1974. Este foi um dia de revolução "não sangrenta". Na Revolução dos Cravos, os soldados puseram cravos no cano das suas armas e revoltaram-se contra a ditadura mais longa do mundo.

Esta ponte é muito parecida à Ponte Golden Gate em São Francisco. Tem 2.278km de comprimentos e parte do cimo de Lisboa, mais precisamente de Alcântara e termina em Almada, na margem sul do rio.

Sendo particularmente procurada aos fins-de-semana, aproveite e evite os congestionamentos e vá pela recentemente construída Ponte Vasco da Gama, ou deixe o seu carro num parque de estacionamento e apanhe o comboio que passa na parte de baixo da ponte desde 1999.
Já no lado de Almada poderá ver o monumento do Cristo Rei, semelhante ao Redentor no Brasil, virado para o Tejo. Se desejar visitar o Cristo Rei, terá que subir de elevador até cerca de 82m de altitude e, uma vez lá, de certeza que ficará completamente fascinado com as vistas que pode ver sobre a cidade e sobre o rio.



Ponte Vasco da Gama



Esta nova ponte de Lisboa, permite que o tráfico no sentido norte-sul tenha uma via secundária para a capital portuguesa e foi construída como alternativa à Ponte 25 de Abril, frequentemente congestionada em horas de ponta.

Esta ponte que parece não ter fim, aquando da sua construção, teve que ter especial cuidado com uma reserva de pássaros local, tendo-se procedido também ao realojamento de 300 famílias, que viviam em condições precárias.

A Vasco da Gama é a maior ponte da Europa com um comprimento de 17.2 km, 10 dos quais sobre o Rio Tejo. Foi inaugurada a 4 de Abril de 1998. Situada perto do Parque das Nações (onde se realizou a Expo 98), recebeu o seu nome no mesmo ano em que se festejou o 5º centenário da chegada de Vasco da Gama à Índia.

A ponte foi construída de modo a suportar um terramoto quatro vezes maior do que o de 1755 que devastou Lisboa.



Jardim Botânico



O Jardim Botânico da Ajuda é o mais antigo de Portugal. Construído em 1768, por ordem do Marquês de Pombal, este jardim era utilizado pelas princesas do Palácio da Ajuda e foi nele que se reuniram as muitas espécies de outros países trazidas pelos descobridores portugueses.


Situado na Ajuda, este jardim conta com árvores com mais de cem anos de idade e com uma vista magnífica sobre o Rio Tejo. Dividido em três áreas diferentes, o magnífico Jardim Botânico da Ajuda presenteia-o com quatro estufas, sendo uma delas actualmente usada como restaurante, três lagos, canteiros de porcelana do século XIX, uma fonte do século XVIII decorada com serpentes, cavalos marinhos e criaturas míticas e muitas, muitas plantas e flores.


A entrada, feita por um portão verde de ferro, passa facilmente despercebida. Aberto entre as 9 e as 18.
 
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Jardim Zoológico


Contando com uma das melhores exibições zoológicas do mundo, com condições muito aproximadas aos habitats de origem, o Jardim Zoológico de Lisboa oferece ainda diversas actividades de entretenimento e outros serviços.

As principais atracções são:
Baía dos Golfinhos: a Baía dos Golfinhos nasceu em 1995 e é, hoje, uma das maiores atracções do Jardim Zoológico. Não perca um espectáculo divertido e interessante que se desenrola no cenário de uma vila piscatória! Este espectáculo combina as acrobacias dos golfinhos e dos leões-marinhos com informação acerca das características destes animais, a sua adaptação à vida marinha e alguns elementos ecológicos. Dê a si mesmo a oportunidade de aprender de uma forma muito divertida!

Teleférico: aberto em 1994, o teleférico também se tornou uma das maiores atracções. Em cabines de dois passageiros, os visitantes podem desfrutar de uma viagem única de cerca de 20 minutos. Passar por cima dos hipopótamos, dos tigres, dos leões e de muitos outros animais é uma experiência capaz de lhe cortar a respiração.
Leões-marinhos: na área dos leões-marinhos pode ver um espectáculo diário, onde a relação entre os treinadores e estes afáveis animais é bastante impressionante. À medida que o treinador vai apresentado os leões-marinhos, cada um vai fazendo uma acrobacia. Aqui as crianças podem aprender algo mais acerca dos hábitos destes fantásticos animais.

Reptilário: desde o início da vida celular na Terra, há cerca de 4 mil milhões de anos, só existia vida no mar. Aproximadamente há 370 milhões de anos, os primeiros animais vertebrados começaram a sua aventura na terra e os répteis foram os primeiros animais 'terrestres'. Dominaram a vida na Terra durante quase todos os períodos, incluindo o período Jurássico, e os dinossauros representaram o clímax da evolução réptil. Desde então, não voltou a haver uma espécie a dominar a Terra durante tanto tempo. Mortos por um fenómeno ainda hoje inexplicável, os dinossauros deixaram de existir há muitos, muitos anos... mas algumas espécies de répteis resistiram às mais diversas adversidades e conseguiram sobreviver até hoje. Visitar o Reptilário do Jardim Zoológico de Lisboa significa fazer uma viagem ao passado e aprender tudo sobre a evolução destes animais.

Show de Araras: no Teatrinho da Natureza, um vistoso e divertido grupo de araras, catatuas e papagaios andam de bicicleta, de patins e conduzem jipes, enquanto outros mostram as suas capacidades intelectuais fazendo contas e os mais preguiçosos optam por se deitar nas espreguiçadeiras.

Quintinha: a Quintinha foi criada em 1996 para trazer as pessoas de volta ao 'campo'. Nesta zona, a intenção é estimular o contacto próximo entre as crianças e os animais domésticos frequentemente vistos em propriedades rurais, assim como a possibilidade de observar no seu meio natural uma variedade de vegetais e frutos a crescerem naturalmente.



Palacio de S. Bento



O Palácio de São Bento também é conhecido como "Assembleia da República" ou "Parlamento Português". Este é o sítio onde os políticos, eleitos por um período de quatro anos, decidem o futuro do país.

O Palácio de São Bento teve origem no primeiro mosteiro Beneditino construído em Lisboa em 1598. O mosteiro foi, então, deslocado para esta zona para dar abrigo a uma comunidade religiosa crescente e para estar nais perto do núcleo urbano. Ainda não se tinham concluído as obras e já o terramoto de 1755 causava graves danos no mosteiro. Mas foram a Revolução Liberal de 1820 e a extinção das ordens religiosas em 1834 que conduziram à instalação do Parlamento no Palácio de São Bento.

A escadaria exterior foi construída em 1941 e encontra-se ladeada por dois leões, simbolicamente utilizados como sentinelas. Na fachada principal, ao cimo das escadas, encontra uma arcada onde se pode ler a palavra em latim 'Lex' - em alusão à função da Assembleia - e quatro estátuas alegóricas femininas - 'Prudência', 'Justiça', 'Força' e 'Temperança'.
O frontão situado a cima da varanda tem 30m de comprimento e 6 de altura e o tímpano foi decorado pelo escultor Simões de Almeida, dentro de uma estética de acordo com o academismo vigente na Escola de Belas Artes, onde leccionava. Este tímpano representa o Estado Novo, com a Nação ao meio simbolizada pela insígnia latina 'Omnia Pro Patria' (Tudo pela Nação) e rodeada por 18 imagens que representam, entre outras, áreas como a Indústria e o Comércio.



Palácio de Queluz



Queluz é uma localidade muito próxima de Lisboa e conta com um dos palácios mais bonitos na zona: o Palácio Nacional de Queluz!

Em 1747, o Infante D. Pedro (futuro D. Pedro III - Rei de Portugal), contratou o arquitecto Mateus Vicente de Oliveira para transformar esta casa de caça do séc. XVII num palácio de Verão em estilo Rococó. O corpo principal do Palácio, construído até 1758, concluiu-se depois do casamento de D. Pedro com D. Maria Francisca, futura Rainha D. Maria I (1760). Por esta altura, enobreceram-se os ricos salões, bem como os encantadores jardins, com os mais variados tipos de fontes barrocas, azulejos e estátuas. Jean Baptiste Robillion foi o mestre francês responsável pelo magnífico Pavilhão Robillion, pelos jardins e pela renovação da Sala de Música.


Frequentemente comparado ao Palácio de Versailles, este monumento - para além do Pavilhão construído por Robillion que detém claras influências europeias - é muito português, tanto em escala como no próprio espírito artístico.
Actualmente, este palácio é usado pelo Estado Português como residência do Governo e de Chefes de Estado em visita a Portugal, bem como para reuniões especiais. Encontra-se também aberto a todos que o queiram visitar, por isso faça questão de provar um dos muitos deliciosos pratos servidos no restaurante Cozinha Velha, situado numa das alas do palácio, e de não perder a incrível exposição de artes decorativas proveniente de colecções reais.



Palácio de Mafra



Os trabalhos no palácio e mosteiro em Mafra começaram em 1717, depois de João V ter jurado construir um mosteiro como prova de gratidão pelo nascimento de um herdeiro ao trono. Foi, ao princípio, um edifício modesto, cujo objectivo era dar guarida a um pequeno número de monges. Mas, à medida que os barcos íam chegando a Portugal, trazendo mais e mais riqueza do Novo Mundo, novos planos se íam fazendo. Ao todo, 52.000 homens trabalharam no monumento que, depois de concluído, tinha capacidade para receber 330 frades, incluía uma zona real e uma das bibliotecas mais ricas da Europa, com cerca de 40.000 obras. No 41º aniversário do rei, a Basílica foi finalmente consagrada e os festejos duraram oito dias seguidos. João V morreu em Lisboa a 31 de Julho de 1750.

Vários monarcas encararam o palácio como casa de caça. Quando a família partiu para o exílio no Brasil, em 1807, levou a maior parte da mobília consigo. À medida que as tropas se juntaram para formar a invasão de Napoleão, Mafra foi-se tornando uma base militar e o mosteiro passou a servir como quartel.

Actualmente, este edifício está parcialmente sob as regras do IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico), que se encontra a desenvolver um programa de recuperação. Uma das principais prioridades no campo da recuperação centrou-se nos históricos órgãos.



Palacio da Pena



O Palácio da Pena surgiu em 1839, quando o rei consorte D. Fernando II adquiriu as ruínas do Mosteiro de Nossa Senhora da Pena para o adaptar a um palácio. O edifício original, em tempos ocupado pelos monges Jerónimos, data de 1503. A fachada principal do convento foi mantida, à semelhança do que aconteceu com a igreja e com o claustro, cujas galerias se encontram cobertas de azulejos.

Nascido na Alemanha, D. Fernando II trouxe para Portugal a arquitectura romântica germânica. O palácio, um projecto do Barão Eschwege, inspirou-se nos palácios da Bavária e juntou influências Mouras, Góticas e Manuelinas.

Nos anos 90, o palácio foi alvo de uma significativa restauração e a maior alteração é visível ao longe: a sua pintura em côr-de-rosa e amarelo. Apesar de ter chocado os habitantes de Sintra, habituados a verem-no 'vestido' de cinzento, estas eram, na realidade, as cores originais do Palácio da Pena!

O quarto monumento nacional mais visitado em Portugal está mobilado com peças características da altura em que surgiu e conta com excelentes vistas sobre os arredores.



Praia do Guincho



A Praia do Guincho, situada logo após Cascais (quando se vem de Lisboa), é um dos melhores locais em Portugal para a prática de surf e windsurf, sendo frequentemente escolhido para a realização de competições nacionais e internacionais. Julho e Agosto são os melhores meses para estes desportos, mas o vento começa-se a mostrar logo em Maio, soprando até Outubro.

A parte sul da praia é geralmente escolhida pelos surfistas e o lado norte conta com condições mais propícias ao windsurf.

Esta praia conta com ainda com muito entretenimento de Verão, fornecido pelos bares e restaurantes que se estendem um pouco por toda a costa.

Daqui, aconselhamo-lo vivamente a seguir até ao Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa continental e até Sintra, casa de encantadores palácios e jardins de sonho.
 
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Costa da Caparica



Já dizia a música "Aqui vou eu para a Costa/ aqui vou eu cheio de pica/ de Lisboa vou fugir/ vou p'ró sol da Caparica". E a Costa da Caparica é isso mesmo: sol e praia! Pertencendo ao concelho de Almada, a zona também conhecida como Costa ou apenas Caparica, situa-se na margem sul do rio Tejo, onde magníficas praias de areia dourada se estendem por cerca de 30 km até ao Cabo Espichel. Vastas áreas de eucaliptos, pinheiros e acácias acompanham as brancas e finas areias. Mas a Costa é muito mais do que praia e grandes áreas de areia.

A Costa da Caparica conta também com um mercado que se realiza entre Terças e Domingos, onde as mulheres dos pescadores e agricultores aclamam os seus produtos. Para além de tudo isto, fica a certeza de encontrar bons restaurantes de peixe - onde pode provar pratos frescos, deliciosos e originais - e bares na praia com todo o tipo de animação nocturna.

No rochedo acima da praia, situa-se um Mosteiro Capuchinho antigo, fundado originalmente em 1558.

Nos meses de Verão, pode alugar uma pequena tenda na praia e aproveitar a sombra durante as horas mais quentes ou dar um passeio no comboio que percorre uns agradáveis 10 km ao longo das praias da Costa da Caparica



Serra da Arrábida



Perto de Lisboa existem cantinhos encantados pelos quais se apaixonará. A Serra da Arrábida é, sem dúvida, um deles! Situada entre Setúbal e a magnífica área de Sesimbra, a Arrábida combina 35 km de montanhas com uma incrível costa marítima.

Foi declarada Parque Natural em 1976 para proteger as muitas espécies existentes aqui, sendo que algumas zonas só podem ser visitadas mediante autorização oficial. Caminhar nestas montanhas é, de facto, uma experiência inesquecível - vistas de cortar a respiração, juntamente com o contacto com a natureza, fazem deste um sítio para voltar uma vez... e outra... e outra...

A sua costa tem algumas das melhores praias da região, tais como o Portinho da Arrábida (fotografia à direita) e a praia de Galapos, onde pode desfrutar das maravilhas do sol e de um mar verdadeiramente azul ou ainda provar uma das excelentes selecções de peixe ou marisco.



Parque das Nações



Esta é a mais recente zona nobre de Lisboa. O espaço em tempos ocupado pela 'Expo 98' não foi deixado ao abandono e é hoje conhecido como Parque das Nações. Frequentado tanto de dia como de noite, reúne inúmeras atracções: pode optar por um passeio na promenade junto ao rio ou apenas apreciar a Ponte Vasco da Gama sentado à beira-rio; visitar alguns dos pavilhões que se mantiveram abertos, como o Oceanário, o Pavilhão da Realidade Virtual, o Pavihão do Conhecimento; ver concertos ao vivo no Pavilhão Atlântico; andar de teleférico; atravessar a estrada e fazer compras no Centro Comercial Vasco da Gama; deliciar-se com uma refeição especial em alguns dos melhores restaurantes da cidade; ou apenas tomar uma bebida num dos muitos bares existentes na zona! Como pode ver, existem opções para todos.

O parque foi construído sob o tema "Os oceanos, uma herança para o futuro" e contou com a participação de cerca de 142 países e organizações internacionais. Hoje, oferece aos visitantes uma experiência única!



Oceanário



Visitar o maior Oceanário da Europa é um nunca acabar de emoções e sensações. Habitado por mais de 16.000 animais e plantas que representam mais de 450 espécies diferentes, o Oceanário oferece aos que o visitam uma experiência única e encantadora.

Quatro biotipos, representando diferentes zonas costeiras à volta do globo, estão dispostos nos cantos de um tanque central, que representa o conjunto dos Oceanos. Formando um todo harmonioso, estes cinco tanques são o núcleo central da exposição, enfatizando o referido conceito de Oceano Global.

Só existe um aquário no mundo maior do que o do Oceanário - o Aquário Osaka no Japãon. Foi construído há cerca de 10 anos pelo mesmo arquitecto que concebeu o de Lisboa – Peter Chermayeff.

O Oceano Global, um dos maiores aquários do mundo (4 milhões de litros), é visível ao longo de todo o percurso de visita pelo Oceanário.
Representa o mar Aberto e uma boa parte dos seus habitantes são animais de grande porte, bem conhecidos pela sua grande velocidade. São vulgarmente migradores, podendo atravessar vários oceanos. Os mais conhecidos são os tubarões, as raias e as barracudas. Os grandes cardumes também se movimentam nas águas do mar aberto, embora se encontrem frequentemente nas águas costeiras e da plataforma continental.



Cascais



Tradicionalmente um pequeno porto de pesca, Cascais mudou muito nos últimos 100 anos para se tornar numa das localidades portuguesas preferidas pelos turistas. Cascais emana uma atmosfera cosmopolita sem perder o seu encanto natural.

A baía é a principal atracção de Cascais. Vale a pena passear nos passeios que rodeiam a baía e dar-se conta do contraste existente entre as cores garridas dos pequenos barcos de pesca e a sobriedade dos iates e barcos-à-vela ancorados na marina do clube de iates.

Depois de admirar a baía pode dar um pulinho até ao forte, ao Museu do Mar e ao fascinante Museu Conde Castro Guimarães, onde encontra também uma pequena praia privada. Neste último, pode ouvir alguns dos melhores concertos clássicos que acontecem com alguma regularidade em Cascais.

Se gosta de passear em parques, há um perto do museu onde pode tirar um minuto ou dois para relaxar debaixo da sombra que as árvores lhe dão.
No seu caminho de volta à baía, aproveite para partir à descoberta das ruas típicas de Cascais e para ver as tradicionais casas brancas, as magníficas calçadas e as antigas fachadas cobertas de azulejos.
Perder-se nos meandros de Cascais é uma experiência muito agradável, que lhe permite estar em contacto com recantos pitorescos e os seus pequenos, mas acolhedores, restaurantes, cafés e lojas, onde pode descansar até que lhe apeteça fazer-se à estrada de novo. Noutras partes desta localidade encontrará palácios antigos e luxuosas casas, cuja arquitectura é simplesmente magnífica e digna de ser examinada com mais atenção. O Forte de S. Jorge, reaberto em Dezembro de 2000, foi, em tempos, uma das estruturas defensivas mais importantes da costa de Lisboa e é hoje um museu militar. A fachada principal foi reconstruída com base em documentos que datam de 1796 e algumas das divisões do forte escolhidas para retratar cenas do que seria a vida quotidiana da época.
Mas, como costumamos dizer, para conhecer melhor qualquer área não há nada melhor do que deixar-se levar pela sua imaginação, dando a si mesmo a liberdade de se perder até ter vontade de encontrar o seu caminho novamente.



Sintra



Sintra é uma área muito, muito romântica situada nas redondezas de Lisboa. Refúgio para os solitários e cenário encantado para os amantes, faça questão de ver Sintra com os seus próprios olhos, uma vez que cada pessoa tem uma perspectiva diferente desta maravilhosa localidade.

Esta região, que conta com inúmeros encantos, é a terra natal das deliciosas queijadas de Sintra. Monumentos, mar e montanhas juntam-se numa das mais perfeitas combinações. A serra de Sintra começa mesmo no centro da 'vila' e acaba no Oceano, no ponto mais ocidental da Europa continental - o Cabo da Roca.

Declarada Património Mundial pela UNESCO, Sintra foi muitas vezes escolhida pela aristocracia de outros tempos para aqui instalarem os seus palácios e mansões. Antes de sair de Sintra, não se esqueça de visitar o Paço Real, o Palácio Nacional da Pena, o Castelo dos Mouros, o Palácio de Monserrate e os seus incríveis jardins e alguns museus, como o Museu do Brinquedo que exibe uma fascinante colecção de brinquedos.
A misteriosa Sintra é única, não apenas pelos seus muitos monumentos, pela sua natureza e pelas suas praias, mas também por causa das suas características ruas estreitinhas. Se explorar esta espécie de becos quase se sentirá a recuar no tempo.
 
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Museus

Centro Cultural de Belém

Museu Nacional do Azulejo

Museu Nacional de Arte Antiga

Museu do Chiado

Museu Calouste Gulbenkian

Museu Nacional do Traje

Museu Nacional dos Coches

Museu Nacional de Arqueologia

Museu Antoniano

Museu do Fado

Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves

Museu Nacional do Teatro

Museu da Música

Museu da Marinha

Museu da Água

Museu da Carris

Museu das Crianças


Museu das Marionetas
 
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Visita Guiada à Ponte 25 de Abril, em Lisboa - Portugal (480p)


 

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Rua da Prata vai ser pedonal​


 

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Jacarandás pintam as ruas de Lisboa​



 

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Moradores querem rua dos Mastros fechada ao trânsito​


 

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Praia campo de Alcântara​


 
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