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ssyssy

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Mordeduras

Mordeduras: 23% das mordeduras de humanos causam infecção

Por vezes, os animais deixam de ser os melhores amigos do homem. Acontece quando mordem ou picam. Tanto as mordeduras como as picadas podem ter como fim último uma «visita» às urgências hospitalares. Porém, também as mordeduras de humanos podem motivar tal deslocação ao hospital.

É incomum, mas certamente já aconteceu um homem morder um cão. Afinal, não foi totalmente do nada que surgiu o nome do programa radiofónico "O Homem que Mordeu o Cão".

Pois é, os homens também mordem. Poderá ser um acto de agressão ou de índole sexual.

As mordeduras de humanos podem ter como consequência uma «visita» às urgências, devido a infecção. Aliás, 23% das mordeduras humanas podem infectar.

No homem, as zonas mais atingidas são a mão, o braço e o ombro, enquanto na mulher são a mama, a vagina, a perna e o braço.

«Só os casos mais graves chegam às urgências, pois há uma conotação sexual em relação às mordeduras humanas e as pessoas afectadas têm vergonha» afirma a Dr.ª Isabel Aldir, infecciologista do Hospital de Egas Moniz.

«Existem 42 espécies de microrganismos na saliva e, regra geral, surgem cinco diferentes nas feridas por mordedura humana» refere a médica, frisando que «o risco de transmissão do VIH é baixo» e acrescentando que «a zona afectada tem de ser limpa e desinfectada. Se houver indicação, o doente faz profilaxia antibiótica e, se necessário, imunização antitetânica».
 

ssyssy

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Mordeduras: cães, gatos e animais marinhos

Felizmente (ou infelizmente), não são apenas aquelas «dentadas de amor» a causar infecções. Os animais, por exemplo, por vezes, deixam de ser os nossos melhores amigos...

Os mamíferos, os répteis e os animais marinhos são os principais responsáveis pelas eventuais infecções por mordedura ou picada nos humanos.

Dos mamíferos, 80 a 90% das mordeduras são causadas por cães e 5 a 15% por gatos. Os membros inferiores e superiores, a cabeça, o pescoço e o tronco são as zonas corporais «predilectas» dos canídeos. Já os felinos mordem, sobretudo, nas mãos.

Se apenas 20% das mordeduras causadas por cães infectam (36% se envolver a mão), quando provocadas por gatos essa percentagem sobe aos 80%. Acresce o facto de estes animais transportarem diversas bactérias. Além do mais, podem sofrer de alguma doença.

Isabel Aldir chama a atenção para a raiva:

«Um cão saudável num país de baixa prevalência deve ficar sob observação durante 10 dias, de forma a detectar eventuais alterações no seu comportamento. Se tal acontecer, tem de ser feito um exame patológico ao animal e, se se confirmar infecção, deve iniciar-se a profilaxia ao doente.»

Aplica-se o mesmo tratamento que nas mordeduras originadas por humanos.

No meio aquático, é possível ser picado por medusas ou por peixes-aranha. Após a sensação de picada, que vai aumentando, aparece eritema, prurido, pápulas, vesículas, pústulas e úlceras necróticas.

«Estes animais marinhos têm veneno instável, termo lábil. Por isso, a zona atingida pela picada deverá ser imersa em água quente (45 ºC) durante 30 a 90 minutos.»

«Além disso, o membro atingido deve permanecer o mais imóvel possível e, no caso da picadas por medusa, os nematocistos podem ser inactivados com vinagre a 3% ou ácido acético a 10% durante 10 minutos» informa a infecciologista.
 

ssyssy

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Mordeduras: répteis

As serras do Gerês, Monchique, Amarela, Sintra, Tapada de Mafra e Vale do Guadiana são os locais onde é possível encontrar as duas espécies de víboras existentes no nosso País – "Vipera latastei" e "Vipera seoanei".

Há maior prevalência das mordeduras de víboras nos meses mais quentes do ano, 90-98% afectam as extremidades do corpo humano e são os homens entre os 17 e os 27 anos de idade os mais afectados, normalmente porque tentam agarrar ou brincar com o réptil. Na Europa, ocorrem entre 15 a 20 mil casos por ano.

«A apresentação clínica caracteriza-se por dor imediata, por vezes acompanhada de manifestações autonómicas, edema, bolhas serosas ou hemorrágicas e/ou equimose, alteração do paladar (sabor metálico) e complicações renais, respiratórias, hematológicas e neurológicas» diz a médica.

Quando um acidente deste género acontece, não se devem fazer incisões ao redor da ferida nem sugar o veneno, como muitas vezes se vê nos filmes.

Segundo Isabel Aldir, «o doente deve ser mantido em repouso, com o membro afectado abaixo do nível do corpo, e a ferida deve ser limpa e desinfectada».

É também urgente entrar em contacto com o Centro de Informação Antivenenos (CIAV), através do número 808 250 143.

No que diz respeito à gravidade, pode ser de grau zero (não há envenenamento, havendo apenas a marca da mordedura); de grau 1 (edema local sem sintomas sistémicos); de grau 2 (edema no membro e alguns sintomas sistémicos); e de grau 3 (o edema é marcado e estende-se ao tronco. Ocorrem hipotensão, hemorragias e outros sinais sistémicos).
 

ssyssy

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Medicina Desportiva

Medicina Desportiva


Praticar desporto faz parte de um estilo de vida saudável, mas existem alguns cuidados que permitem prevenir as dolorosas lesões musculares e articulares. No entanto, os futuros desportistas raramente passam por um gabinete médico e as consultas de Medicina Desportiva são vistas como um cuidado que só os atletas profissionais devem ter.

Rupturas de ligamentos, luxação das articulações ou simples entorses são algumas das lesões que podem atingir os desportistas, independentemente de serem jogadores profissionais ou apenas atletas de domingo. «As lesões no desporto amador acontecem muito por não haver cuidados com o aquecimento, uma alimentação adequada ou a escolha certa do calçado. Na alta competição há estas preocupações todas, mas depois acontecem lesões devido ao overtrainning, ou seja, quando o músculo ultrapassa o limite», alerta o Dr. Pedro Pessoa, cirurgião ortopédico, especialista em traumatologia desportiva. Os membros inferiores são os mais atingidos pelas lesões durante a prática do desporto. Em relação às articulações, o joelho é a que mais sofre, seguindo-se as lesões musculares.
As consultas de Medicina Desportiva existem precisamente para dar conselhos que permitem prevenir este tipo de lesões e são indicadas tanto para os desportistas profissionais como para os amadores.
No entanto, no desporto o ditado popular «Mais vale prevenir do que remediar» ainda não é seguido pela maioria das pessoas e o recurso ao médico serve muito mais para tratar as lesões do que para preveni-las.
«A Medicina Desportiva, em Portugal, existe basicamente para o desporto de alta competição», reconhece este especialista.
Neste momento, existem três centros de Medicina Desportiva no nosso país, (Porto, Lisboa e Coimbra), o que não é suficiente para prestar apoio ao crescente número de pessoas que fazem desporto. Isto porque, independentemente da idade ou de preparação física, todas as pessoas que começam a praticar desporto devem fazer um exame médico-desportivo prévio.
Se for um indivíduo com menos de 40 anos, aparentemente saudável, sem qualquer factor de risco, deve fazer um electrocardiograma, um raio-X e umas análises normais para despistar algum problema.
Quando o atleta já ultrapassou a faixa etária dos 40 ou tem factores de risco, como obesidade ou hipertensão, os cuidados são redobrados e estes candidatos a desportistas devem ser submetidos também a uma prova de esforço.
«Tanto o amador como o profissional deviam ser submetidos a provas que nós chamamos de avaliação da capacidade funcional, pois, o esforço deve ser dimensionado de acordo com a modalidade que a pessoa vai praticar», avisa o médico.

Tratamento das lesões

O tratamento das lesões desportivas é algo que exige algum «treino» por parte dos médicos. Quem o garante é Pedro Pessoa, ele próprio traumatologista de um clube desportivo da primeira divisão.
«No fundo, é isso que distingue a traumatologia desportiva. Os técnicos estão orientados para tratar lesões adequadamente, com uma recuperação o mais rápida possível. Não se pode tratar um jogador da mesma forma que uma pessoa de 80 anos», explica.
O tratamento das lesões pode ser conservador ou cirúrgico. O primeiro caso aplica-se principalmente em relação aos problemas musculares, em que existem várias modalidades, nomeadamente a fisioterapia ou o recurso aos anti-inflamatórios. Há mesmo jogadores de futebol profissionais que fazem uso abusivo dos anti-inflamatórios e os usam como forma de prevenção das dolorosas lesões que poderão vir a sofrer durante os jogos.
«O jogador está sujeito a pancadas directas ou esforços. Os campos de treino têm um piso irregular e muitas entradas durante os jogos deixam sequelas», sublinha o nosso interlocutor.
E remata: «É muito frequente utilizarmos anti-inflamatórios. O AINE é a primeira arma que nós temos e depois de cada jogo há sempre três ou quatro contusões que precisam de ser tratadas.»
O único risco que o abuso de anti-inflamatórios pode acarretar são os distúrbios gástricos, daí a importância na escolha de medicamentos que apresentem uma melhor tolerância e segurança.
Eficazes no combate à dor, os anti-inflamatórios são um precioso instrumento no tratamento das lesões.
 

ssyssy

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Morte súbita no desporto - o debate continua

A 25 de Janeiro de 2004, a tragédia marcou o jogo Vitória de Guimarães-Benfica, no estádio D. Afonso Henriques, à 19.ª jornada da Superliga Portuguesa. A camisola encarnada com o número 29 caiu no relvado para nunca mais se levantar com vida.

Era Miklos Feher, tinha 24 anos e foi vítima daquilo a que se usa chamar «morte súbita».

O acontecimento, transmitido em directo, chocou, obviamente, todo o País e igual impacto teve nos «media» internacionais.

Antes já tinha falecido, em 2003, o camaronês Marc Vivien-Foé, que envergava a camisola da Selecção Nacional num jogo da Taça das Confederações, no Stade de France, em Paris.

Mais recentes são as imagens da morte, no Brasil, de Serginho, defesa do São Caetano, alegadamente por negligência da equipa médica do clube, que já conheceria os antecedentes de doença no jogador. Já para não falar do júnior do Benfica Bruno Baião.

Em Portugal, o caso de Feher foi mediático, mas longe de ser o único. Não faltam exemplos, bem menos divulgados até então, mas que com a força deste episódio vieram à tona e que configuram da mesma forma um quadro de morte súbita. Na altura da morte de Feher, o debate foi aberto.

E ainda hoje se procuram formas de evitar e prevenir este tipo de situações, mas os especialistas parecem estar de acordo num aspecto: a cardiomiopatia é uma das causas de morte súbita mais comuns no desporto em indivíduos jovens.
 

ssyssy

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Morte súbita no desporto - recomendações do Comité Olímpico Internacional

O Comité Olímpico Internacional (COI) reagiu aquando da morte de Miklos Feher, num contexto em que é aplicada a velha máxima «mais vale prevenir que remediar».

Daí saíram as «Recomendações de Lausanne», onde estão inscritas algumas medidas que visam pôr um travão nas mortes súbitas verificadas no desporto, desde logo dando a conhecer aos atletas em risco o que lhes pode acontecer.

Por isso, é aconselhado pelo COI que todos aqueles que participem em actividades competitivas, até aos 35 anos de idade, sejam alvo de exames de dois em dois anos.

Esses testes devem conter pontos que passam por um questionário onde são rastreados sintomas de deficiências cardíacas, como desmaios durante esforços físicos, tonturas, índices elevados de colesterol e tensão arterial, bem como dores no peito.

Por outro lado, é necessário um exame físico, um electrocardiograma e mais um questionário sobre a história de problemas cardiovasculares na família dos atletas.

Qualquer problema assinalado durante o protocolo acima descrito justifica a procura de um exame por um especialista em patologias cardiovasculares. A este propósito, o presidente da FIFA, Joseph Blatter, declarou que já viu «demasiadas mortes no desporto».
 

migel

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Mais de cem milhões de pessoas sofrerão de Alzheimer em 2050

Saúde
Mais de cem milhões de pessoas sofrerão de Alzheimer em 2050
Mais de 100 milhões de pessoas sofrerão da doença de Alzheimer em todo o mundo em 2050, segundo um novo estudo hoje divulgado numa conferência sobre esta patologia

O estudo, liderado pelo investigador da Universidade Johns Hopkins, Ron Brookmeyer, assinala que ao ritmo actual uma em cada 85 pessoas sofrerá da doença em 2050.

A doença de Alzheimer é a manifestação mais comum da demência e caracteriza-se pela perda progressiva da memória e de outras faculdades mentais, que, em última instância, provoca a morte.

Breekmeyer assinala, numa comunicação, que se avizinha «uma epidemia global de Alzheimer» e sublinha que mesmo progressos modestos na prevenção e no adiamento da progressão da doença podem ter um impacto gigantesco na saúde pública global.

A comunicação explica que conseguir atrasar um ano o aparecimento da doença reduziria os casos de Alzheimer em 12 milhões em 2050.

Neste contexto, os investigadores presentes na segunda Conferência Internacional sobre a Prevenção da Demência, em Washington, insistiram sobre a necessidade de investir no desenvolvimento de medicamentos para prevenir e tratar a doença de Alzheimer, logo nas suas primeiras manifestações.

«O número de pessoas afectadas pela doença está a aumentar a um ritmo alarmante e os custos crescentes que implicam o seu tratamento e acompanhamento terão um efeito devastador sobre as economias globais, os sistemas de saúde e as famílias», observou William Thies, vice presidente da Associação Alzheimer nos Estados Unidos.

Thies instou os Estados Unidos a converterem a doença de Alzheimer «numa prioridade nacional antes que seja tarde demais» e sublinhou que «a ausência de medicamentos eficientes para alterar o curso da enfermidade, somado ao envelhecimento da população, faz da doença a crise sanitária do século XXI».

Indicou, no entanto, que há razões para ter esperança, recordando que há vários medicamentos em fase clínica avançada que prometem «travar ou deter por completo o avanço da doença».

«Isto, combinado como melhorias nos sistemas de diagnósticos, pode potencialmente alterar o panorama», frisou, insistindo na necessidade de maior financiamento para a investigação e desenvolvimento de tratamentos.

A doença deve o seu nome ao psiquiatra alemão Alois Alzheimer, que a identificou em 1906. Cem anos depois, continua a ser um mistério sem cura.

Lusa / SOL
 

ssyssy

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Doença de Alzheimer

Doença de Alzheimer: o que é?

A doença de Alzheimer (DA) é um processo degenerativo, que pode ser apresentado em formas esporádicas ou familiares. Saiba mais sobre esta patologia, ainda sem cura e cujos tratamentos podem não estar ao alcance de todos os doentes.

É uma doença com causas desconhecidas que afecta o cérebro. De uma forma gradual, perdem-se capacidades mentais e físicas. Normalmente, começa a partir dos 50 anos mas, por vezes, pode surgir numa idade mais precoce ou mais avançada.

A sintomatologia varia de pessoa para pessoa e tende a piorar com o avançar da idade.

De acordo com o European Alzheimer’s Disease Consortium, todos os anos são descobertos 800 mil novos casos de DA na Europa.

Em Portugal, a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA) estima que existam aproximadamente 70 mil indivíduos com esta patologia.
 

ssyssy

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Doença de Alzheimer: quais os sintomas?

A alteração da memória é a primeira manifestação, bem como a alteração da atenção, do humor e dos comportamentos.

Os doentes começam a ter perturbações da memória recente, não sabem o que fizeram há pouco tempo e têm algumas dificuldades de nomeação. Esquecem-se do nome dos familiares, dos objectos e dos últimos acontecimentos.

Apresentam também uma certa desorientação e confusão, podendo trocar o local dos objectos, esquecer datas importantes, não reconhecer sítios ou repetir a mesma coisa várias vezes.

Podem, ainda, ter sentimentos de desconfiança e significativas alterações de humor.
 

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Doença de Alzheimer: como se dá o agravamento?

Trata-se de um processo degenerativo, logo evolui de forma progressiva.

Ou seja, a sintomatologia anteriormente descrita agrava-se e surgem outras alterações, nomeadamente ao nível da linguagem, da marcha e da execução de tarefas.

Gradualmente, dá-se a degradação intelectual e, numa fase posterior, física, até ao estádio final, em que o doente fica dependente dos outros.

Cada caso é um caso, mas por ter uma evolução progressiva inerente significa que o agravamento dos sintomas acontece com o passar dos anos.

Por exemplo, a possibilidade do doente atingir a demência é mais elevada aos 80 anos que aos 50. Há, ainda, uma associação entre o agravamento da DA e o nível intelectual, isto é, um licenciado leva mais tempo a ficar demente que um iletrado.

Todavia, antes de os doentes ficarem dementes e fisicamente inválidos, apresentam diversos sintomas.

Deixam de reconhecer familiares e amigos, bem como de se relacionar socialmente, até porque têm dificuldade em falar e raciocinar.

Além do mais, esquecem como se fazem actos tão simples como andar, lavar-se, comer, vestir-se. Podem ficar deprimidos, apáticos, agitados ou agressivos, ter alucinações, perturbações no sono e comportamentos nada habituais.
 

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Doença de Alzheimer: como é feito o diagnóstico e quais os tratamentos?

A doença é correctamente diagnosticada através de um exame ao tecido cerebral, que é obtido por biopsia ou necropsia.

É impossível fazer algo que previna o seu aparecimento. Também é inexistente uma cura para a DA. Existe, contudo, uma grande variedade de medicamentos, que actuam a nível cerebral e que atrasam a evolução da doença.

Assim, consoante cada situação, os especialistas prescrevem uma terapêutica, capaz de devolver qualidade de vida ao doente e aos familiares, que são bastante afectados devido à responsabilidade em cuidar do doente e à sobrecarga emocional a que estão sujeitos.

Acontece que os custos dos fármacos são avultados. Desta forma, as famílias com escassos recursos económicos poderão correr o risco de não poder usufruir da medicação e, consequentemente, ver a pessoa afectada sofrer o agravamento da doença de Alzheimer mais rapidamente.

Além da terapêutica farmacológica, é importante que os familiares estimulem a memória e as capacidades intelectuais dos doentes. Podem, por exemplo, incentivá-los a continuar a desenvolver tarefas como ler ou escrever.
 

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Doença de Alzheimer: a descoberta da doença e a APFADA

A doença de Alzheimer foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra Dr. Alois Alzheimer, nascido em 1864 na cidade alemã de Marktbreit.

Ao fazer uma autópsia descobriu no cérebro um tipo de lesões que nunca tinha visto antes. Os neurónios apresentavam uma atrofia em vários locais e estavam repletos de uma placa estranha e retorcida, estando enroscadas umas nas outras.

Nesta doença, as células cerebrais começam a morrer e formam cicatrizes em forma de estruturas microscópicas que se designam Placas Senis. Essas placas, aliadas à morte dos neurónios, vão gradualmente impedindo o cérebro de funcionar convenientemente.

Alois Alzheimer sofreu uma grave infecção cardíaca em 1913 e dois anos depois veio a falecer de insuficiência cardíaca e falência renal, na cidade de Breslau, Alemanha.

Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer

Decorria o ano de 1988 quando o Prof. Carlos Garcia, neurologista, criou a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA), com o objectivo de apoiar doentes e respectivos cuidadores.

Actualmente, disponibiliza um vasto leque de serviços, como o Centro de Apoio Diurno e o Serviço de Apoio Domiciliário.

No dia 21 de Setembro comemora-se o Dia Mundial da Pessoa com Alzheimer. Todos os anos são promovidas iniciativas para que não se esqueça uma doença inicialmente marcada pela ausência de memórias.
 

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Doença de Alzheimer: 10 sinais de alerta

A APFADA elaborou uma lista de 10 sinais de alerta. A pessoa que os tenha deverá consultar um especialista para ser submetida a um exame médico.


1. Perda de memória
É normal esquecer ocasionalmente reuniões ou nomes de pessoas e lembrar-se deles noutra altura. Uma pessoa com a DA esquece-se das coisas com mais frequência e não se lembra delas mais tarde.


2. Dificuldade em executar as tarefas domésticas
As pessoas muito ocupadas podem temporariamente ficar tão distraídas que chegam a deixar as batatas no forno. O doente de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquece-se de que já comeu.


3. Problemas de linguagem
É normal, por vezes, ter dificuldade em encontrar a palavra certa. Porém, um doente de Alzheimer pode esquecer as palavras mais simples ou substituí-las por palavras desajustadas.


4. Perda da noção do tempo
É normal perder, por um breve instante, a noção do dia, mas um indivíduo com a DA pode perder-se na sua própria rua e não saber como voltar para casa.


5. Discernimento fraco ou diminuído
Se um doente de Alzheimer não reconhece uma infecção como algo problemático e, por isso, não consulta um médico, uma pessoa sem a doença acaba por procurar auxílio junto de um especialista.


6. Problemas relacionados com o pensamento abstracto
Por vezes, pode-se considerar difícil fazer uma conta de cabeça. Alguém com a doença de Alzheimer pode esquecer completamente o que são os números; e festejar um aniversário é algo que pode ser incompreensível.


7. Trocar o lugar das coisas
Estes pacientes arrumam as coisas em lugares desajustados – um ferro de engomar no frigorífico ou um relógio de pulso no açucareiro, por exemplo.


8. Alterações de humor ou comportamento
Toda a gente fica triste ou mal-humorada de vez em quando. Alguém com a DA pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.


9. Alterações na personalidade
A personalidade das pessoas pode variar um pouco com a idade. Porém, um doente com Alzheimer pode mudar totalmente, tornando-se extremamente confuso, desconfiado ou calado.


10. Perda de iniciativa
É normal ficar cansado com o trabalho doméstico, as actividades profissionais do dia a dia, ou as obrigações sociais; porém, a maioria das pessoas recupera capacidade de iniciativa. Um doente de Alzheimer pode tornar-se muito passivo e necessitar de estímulos e incitamento para participar.
 

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Cuidados paliativos: dar qualidade aos últimos tempos de vida

Numa fase em que a Medicina já nada pode fazer no sentido de aumentar o tempo de vida, a esperança é dar qualidade e dignidade ao pouco que resta para os portadores de doença crónica prolongada.

Geralmente idosos, sozinhos e carentes, a grande maioria destes doentes crónicos está debilitada não só do ponto de vista físico, mas também emocional.

Consciente deste problema a AMASIN – Associação dos Amigos e Utentes do Hospital de Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), assume um papel crítico em nome da defesa dos utentes de saúde dos concelhos da Amadora e de Sintra, não só no que diz respeito à Unidade Hospitalar em questão, mas também a todos os cuidados prestados pelos Centros de Saúde destas autarquias.

«Há uma tendência para o aumento do envelhecimento da população, sendo que actualmente os idosos representam 17% da população geral e que, em 2050, esse valor será de 32%. Isto significa que cada vez mais iremos precisar dos cuidados paliativos e continuados», explica a Dr.ª Lurdes Ferreira, presidente da AMASIN.

Com a perspectiva do aumento da esperança de vida, novas doenças e novos processos de envelhecimento irão surgir, aumentando, por consequência, o número de doentes crónicos.

É no sentido de cuidar na doença crónica e prolongada que há também uma maior necessidade de recorrer aos cuidados paliativos.

O objectivo da AMASIN é, segundo Lurdes Ferreira, «sensibilizar os poderes central e local, as instituições da área da saúde e outras da sociedade civil e ainda os profissionais de saúde e técnicos para esta realidade, cada vez mais dos nossos dias».

«Conhecer a realidade local ao nível dos concelhos da Amadora e de Sintra da capacidade de resposta na área dos cuidados continuados de saúde e dos cuidados paliativos.»
 

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Cuidados paliativos: aliviar a dor emocional para melhor tratar a dor física

O sofrimento, a solidão e o isolamento tem por vezes um peso maior na alma do que a própria doença no corpo.

Quando a dor física não tem solução, é ainda possível fazer algo para aliviar a dor psicológica e emocional.

«Há pessoas que sofrem, que estão sozinhas e temos de dar um passo em frente para melhorar as suas vidas. Em Portugal os cuidados paliativos e continuados são ainda uma área pouco desenvolvida, mas que está agora a despertar o interesse dos portugueses» menciona Lurdes Ferreira.

Para além de aliviar o sofrimento dos portadores dessas doenças crónicas prolongadas é também necessário cuidar e apoiar os familiares e amigos destes doentes.

«Tratam-se de situações muito dolorosas para as pessoas mais chegadas ao doente. Também elas precisam de um suporte psicológico e emocional. Por vezes é mais desgastante o aspecto afectivo», diz a nossa entrevistada.

Para garantir um maior apoio a estas famílias a AMASIN conta com todos os recursos possíveis e com entidades que estejam disponíveis a colaborar, entre elas as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, os Centros de Saúde e todos os restantes parceiros locais.
 

ssyssy

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Alzheimer: as fases da doença

Na doença de Alzheimer verifica-se uma perda progressiva das funções cognitivas, que se associa frequentemente a manifestações psiquiátricas e alterações do comportamento.

Na fase inicial, predominam as alterações da memória (esquece o nome de pessoas próximas, não retém a informação aprendida) e pode perder-se em lugares não familiares. É frequente a ocorrência de depressão.

Com a evolução da doença surgem dificuldades crescentes no desempenho nas actividades da vida diária – desde as actividades instrumentais (incapacidade para usar electrodomésticos, esquecimento de obrigações e pagamentos, entre outras), até às actividades básicas como o vestir ou a higiene pessoal, ficando o doente cada vez mais dependente da ajuda de terceira pessoa.

Nas fases mais avançadas, são frequentes as alterações do comportamento (agitação, agressividade) e do sono; os doentes ficam incontinentes e perdem a capacidade para a marcha, terminando acamados.
 

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Alzheimer com Centro

Alzheimer com Centro

Alza-Associação Alzheimer Açores abre oficialmente a 7 de Julho.

OCentro de Atendimento e Acompanhamento Psicossocial da Alza-Associação Alzheimer Açores abre oficialmente a 7 de Julho.
O novo espaço, a inaugurar numa cerimónia marcada para as 17h00, destina-se a apoiar pessoas que sofrem daquela doença.

Tem capacidade para cinco utentes e irá funcionar num horário semanal diurno.

Segundo Berta Couto, presidente da direcção da Alza, a maior preocupação da associação é “na medida do possível contribuir para o bem-estar e melhoria da qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer, bem como dos seus familiares, através da realização de um conjunto de actividades que retardem os efeitos da doença ”.

Fonte:Açoriano Oriental
 

migel

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"O sorriso de Moebius"

Noticia
"O sorriso de Moebius"


Imagine o que seria a sua vida sem sorrir.

Quem tem Síndrome de Moebius, sofre de uma paralisia facial. A doença, congénita e não hereditária, afecta uma em cada 120 mil crianças. Em Portugal não se sabe ao certo quantas pessoas terão a doença.

No Centro de Desenvolvimento da Criança no Hospital Garcia de Orta, em Almada, são seguidas pelo menos 5 crianças. Mas há mais, espalhadas pelo país. Algumas nunca terão sido diagnosticadas com Síndrome de Moebius. Os sintomas que estes doentes mostram à nascença confundem-se muitas vezes com autismo ou paralisia cerebral.

A síndrome pode ter casos mais e menos graves mas, na maioria dos casos, a inteligência destas crianças nunca é afectada. São meninos e meninas perfeitamente normais, que dão gargalhadas, que ficam tristes e que aprendem a comunicar sem as expressões da cara.

Fonte:Reportagem Sic
 

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Meditação

Meditação

Conheça todos os benefícios e o porquê do interesse dos cientistas no assunto
Médicos, professores, engenheiros procuram e encontram na meditação novas soluções para lidar com o dia-a-dia.
Mesmo quem se aventura, apenas por curiosidade, reconhece que há benefícios inegáveis.
Depois da acupunctura e do Yoga, a meditação tende ser a ser mais recente e proveitosa importação do Oriente.

Conheça todos os benefícios, formas de meditar, o porquê do interesse dos cientistas no assunto e saiba também o que precisa para começar a prática.


O que ganha com a meditação
Há muito que se defendem as qualidades terapêuticas da meditação. Cada vez mais hospitais em todo o mundo aconselham esta prática aos doentes como uma forma de aliviar o stress associado à doença e para promover o bem-estar.
Uma hora de meditação corresponde a seis horas de sono normal, e isto porque durante a meditação ocorre um aumento de produção e circulação de endorfinas, substâncias que transmitem a sensação de prazer além de aumentar a taxa de oxigenação das células e diminuir os radicais livres.
Daí a meditação rejuvenescer as nossas células, gerando um estado mais saudável.

Mas, nos tempos que correm, quem terá uma hora por dia para meditar? Esta pergunta é respondida com um sorriso por Isabel Oliveira que, desde há cinco anos, ministra todos os meses cursos de meditação baseados na tradição indiana.
“O ideal é meditar por um período de 30 minutos duas vezes ao dia, mas há quem faça de início apenas 10 a 15 minutos e depois vá aumentando o tempo sem se dar conta disso”. “A meditação dá-nos paz de espírito, capacidade de nos distanciarmos dos nossos problemas ao mesmo tempo que nos torna mais intuitivos.

As pessoas reflexivas dizem “vou dormir sobre o assunto” antes de tomar uma decisão. Pois bem, a meditação ajuda-nos nas respostas intuitivas recebidas durante a sessão de meditação e ao mesmo tempo que, ao conferir maior relaxamento físico, isso gera uma alteração interna do metabolismo orgânico, o que ajuda a diminuir os efeitos do stress, e em muitas pessoas isto acaba por gerar o aumento da confiança e do estímulo para novas ideias.
 

ssyssy

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Morte Súbita

Morte Súbita

As suas causas são desconhecidas e a única forma de a combater é através da prevenção.


Todos nós já ouvimos falar de crianças saudáveis que morrem enquanto dormem sem que haja uma causa conhecida. A este fenómeno dá-se o nome de Síndroma da Morte Súbita. Muito embora os médicos durante vários anos tenham investigado as causas, até hoje estas continuam a ser desconhecidas, pelo que a melhor forma de actuar é na prevenção.

Suposta causa

Os especialistas, através de alguns estudos, conseguiram estabelecer uma relação entre o fumo do tabaco e o Síndroma de Morte Súbita. Uma percentagem dos bebés falecidos tinha mães fumadoras que haviam fumado durante a gravidez, e estavam expostos ao fumo do tabaco das suas mães nos primeiros tempos de vida.

Números trágicos

Este síndroma afecta especialmente as crianças de tenra idade (entre os 0 e os 6 meses) e embora o número de mortes súbitas tenha diminuído, ainda hoje há crianças que morrem sem causa aparente. Há vinte anos atrás, a incidência de mortes por Síndroma de Morte Súbita era de 2 em cada mil crianças recém-nascidas (sendo que 40 por cento dos bebés eram meninas, e 60 meninos), que embora tivessem alguns problemas respiratórios, estes não justificavam o falecimento. Nos anos 90, os especialistas começaram a alertar para o problema e surgiram algumas campanhas de prevenção, que permitiram que estes números trágicos diminuíssem em 50 por cento, em alguns países.

Como evitar?

Tenha em atenção as recomendações que se seguem e sobretudo vigie o seu filho quando estiver a dormir.

- Não exponha o seu filho ao fumo do tabaco. Se você é fumadora o risco de morte súbita é elevado, e se ambos, você e o pai, forem fumadores, este risco aumenta imenso.

- O uso de chupeta diminui o risco de Síndroma de Morte Súbita.

- Quando deita o seu bebé para dormir, não o deverá tapar demasiado, sendo preferível agasalhá-lo com mais uma peça de roupa do que utilizar um lençol e uma manta.

- Deite-o com os pés encostados ao fundo da cama para que não se mexa muito e fique coberto pela roupa.

- Deixe-o dormir de barriga para cima, já que os bebés têm as suas vias respiratórias protegidas por natureza. Mas atenção: se o seu filho sofre de refluxo gastro-esofágico, não deverá deitá-lo nesta posição. Deite-o de lado e coloque uma protecção lateral para que ele não se volte e fique de barriga para baixo.

- Não o deixe dormir na sua cama caso seja fumadora ou se tiver ingerido álcool.

- Mantenha a casa arejada evitando ambientes excessivamente quentes (>22/23ºC).

- Não o deite em superfícies demasiado moles.

A cama dos papás

Grande parte dos pediatras aconselha a que não deixe o seu bebé dormir na sua cama. Para além do risco de asfixia, também não será muito cómodo quando começar a crescer e a ocupar demasiado espaço. No entanto, outros especialistas referem que, caso o seu bebé durma juntamente com os pais:

- Há um incremento na amamentação, já que o bebé poderá mamar a pedido;

- Há uma maior sincronização entre o sono do bebé e dos pais;

- O bebé realiza uma melhor regulação da sua temperatura corporal;

- Chora menos;

- A estabilização cardio-respiratória e a oxigenação do bebé são maiores.

O Síndroma de Morte Súbita é considerado ainda um problema que não se pode erradicar. O máximo que se pode fazer é prevenir. Como tal, siga as instruções do pediatra do seu filho e evite os comportamentos de risco que poderão ocasionar uma tragédia.


 

ssyssy

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O vírus do medo

O vírus do medo

Acha que vale a pena arriscar, quando o que está em causa é um vírus capaz de fragilizar o seu sistema imunitário?

Os números põem-nos, de facto, a pensar: um por cento da população adulta mundial está infectada com o vírus da imunodeficiência humana (VIH). Até ao último dia do ano passado existiam, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis, 30.366 pessoas infectadas em Portugal, sendo o segundo maior grupo o dos heterossexuais. Subitamente, percebemos como a ameaça é real, global. Pois é, e como não existe cura para a infecção do VIH/SIDA, mas apenas medicamentos que podem retardar o avanço do vírus, a única forma de a vencer é protegendo-se. E, para isso, é preciso estar informada, deixar de pensar que este tipo de situações só acontece aos outros.

Perceber o inimigo

O VIH, que está na origem da Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), ataca e destrói o sistema imunológico do organismo – responsável pelo combate das infecções. A SIDA é a fase final da infecção, quando o organismo já está tão debilitado que não consegue combater quaisquer doenças ou infecções. Alguém que esteja infectado pelo VIH pode não apresentar sintomas da doença mesmo durante anos, podendo assim transmiti-lo a outras pessoas sem o saber. O vírus transmite-se por via dos líquidos orgânicos – sangue, esperma, secreções vaginais e leite materno. Sabe-se, actualmente, que a transmissão se faz principalmente pela prática de relações sexuais sem protecção, através da utilização de agulhas contaminadas, da mãe para o filho durante a gravidez ou ainda durante o período de aleitamento.

Criar defesas

Para combatermos este flagelo, temos de começar por aceitá-lo e isso passa por vencer o estigma. Passa, na prática, por se proteger sempre. A utilização do preservativo durante as relações sexuais e o uso de seringas esterilizadas são regras a cumprir. Também não se deve partilhar agulhas, escovas de dentes, lâminas de barbear, objectos de manicure ou instrumentos usados na a realização de piercings ou para furar as orelhas. A realização do teste do HIV (cujo resultado é apresentado entre cinco a dez dias após a sua realização) é também uma medida importante, nomeadamente no caso de mulheres que desejam ter um filho ou que estejam grávidas. Isto porque existem medicamentos anti-retrovirais que podem ajudar a reduzir substancialmente o risco do bebé ser infectado
 

migel

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Alzheimer com diagnóstico precoce

Alzheimer com diagnóstico precoce


Alzheimer não tem cura nem se pode prevenir mas pode ser retardada.

A doença de Alzheimer não tem cura nem se pode prevenir mas pode ser retardada. Daí a importância de um diagnóstico atempado para avançar para a terapêutica adequada, com vista a atrasar a sua evolução.
O Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa, tem disponível um teste para detectar qual a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver a doença de alzheimer, mas com certas restrições.
Por exemplo, é necessária indicação médica , terem mais de 60 anos de idade ou possuírem doentes de alzheimer na família, aponta o investigador Tiago Fleming Outeiro, que criou uma Unidade de Neurociência Celular e Molecular, reunindo especialistas no campo das doenças neurodegenerativas.
Em declarações à Lusa, Tiago Fleming Outeiro adianta que o teste consiste “na determinação dos níveis de 18 proteínas no plasma sanguíneo em doentes em estádios iniciais”, quando os sintomas ainda não se manifestaram.
A sua fiabilidade é de 85 por cento, aconselhando o investigador a um acompanhamento psicológico caso o teste seja positivo. Isto porque se desconhece ainda o tempo que medeia entre o resultado do teste e o aparecimento dos sintomas, além de que se trata de uma patologia para a qual ainda não existe cura e um resultado positivo pode revelar-se angustiante. Uma investida precoce pode, isso sim, retardar o aparecimento dos primeiros sintomas, indica Tiago Fleming Outeiro à Lusa.
De acordo com o neurologista do Hospital do Divino Espírito santo, João Vasconcelos, são vários já os exames que pretendem efectuar um diagnóstico, contudo servem mais como uma probabilidade do que um rastreio propriamente dito. Ou seja, nem sempre se traduz efectivamente no aparecimento da doença.
Embora desconheça, para já, o tipo de diagnóstico que agora é colocado em cima da mesa, garante que, com certeza, os açorianos também terão acesso, à semelhança do que sucede com outros exames de detecção da doença.
Neste caso, o médico que assiste também os pacientes na Associação Alzheimer dos Açores reafirma a importância de um diagnóstico precoce, tendo em conta que a terapêutica hoje disponível permite ao doente estabilizar os sintomas e nalguns casos recuperar algumas funções.

O que é o Alzheimer
A doença de Alzheimer é uma patologia do cérebro, que aparece com a morte das células cerebrais e consequente atrofia do cérebro, segundo a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos do Doente de Alzheimer.
Trata-se de uma patologia progressiva, irreversível, cujas causas e tratamento são ainda desconhecidos. A Associação Portuguesa de Familiares e Amigos do Doente de Alzheimer elaborou uma lista de dez sinais comuns da doença: perda de memória, dificuldade em executar as tarefas domésticas, problemas de linguagem, perda de noção de tempo e desorientação, discernimento fraco ou diminuído, problemas relacionados com o pensamento, trocar o lugar das coisas (como colocar o ferro de engomar no frigorífico, por exemplo), alterações de humor ou comportamento, alterações na personalidade e perda de iniciativa.

Fonte:Açoriano Oriental
 

migel

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Medicamento inovador para Alzheimer

Medicamento inovador para Alzheimer


Paciente de 81 anos conseguiu recuperar alguma memória

Cientistas dos Estados Unidos dizem ter criado um novo medicamento que consegue reverter os sintomas da doença de Alzheimer em apenas dez minutos. O estudo, publicado esta semana no "The Journal of Neuroinflamation", demontra como a memória de um paciente de Alzheimer, com 81 anos, conseguiu recuperar rapidamente a memória, após lhe ter sido administrado na coluna o medicamento em causa (etanercept).
Segundo divulga a BBC, a mulher do paciente diz que ele voltou a ser como era. Os cientistas dizem que a descoberta pode abrir caminho a novos tratamentos para a doença. O estudo foi realizado no Instituto de Pesquisa Neurológica e no Departamento de Neurologia da Universidade Southern Califórnia.
O medicamento em análise suprime a acção do factor de neurose tumoral alfa (TNF), uma substância que, em excesso, pode piorar o quadro e estimular o avanço da doença. A equipa de cientistas mediu o desempenho do paciente em testes cognitivos antes da injecção. Os resultados demonstraram que o doente não se conseguia lembrar do nome do médico que o estava a tratar, do ano em que estava e do Estado onde morava. O paciente tamabém não conseguia desempenhar cálculos simples e identificar mais de duas espécies de animais. No entanto, refere a BBC, dez minutos após a injecção de etanercept, os médicos observaram que o doente estava mais calmo, mais atento e menos frustrado. O paciente lembrou-se de que morava na Califórnia e sabia o dia da semana e do mês. Além disso, conseguiu identificar cinco animais e o seu desempenho no teste de cálculo também apresentou melhorias.
Numa entrevista logo após o exame, a esposa do paciente afirmou que o marido estava "de volta ao seu lugar" e que a melhoria parecia "uma história de ficção científica". E acrescentou: "Ele não era a mesma pessoa. Eu percebi que ele estava mais esclarecido, mais organizado. Quase caímos da cadeira quando vimos o que aconteceu". Já o filho do paciente comentou que a recção do pai logo após a injecção foi "a coisa mais memorável que já vi".
Contudo, especialistas britânicos afirmam que o sucesso da administração do medicamento num paciente não significa que o tratamento seja eficaz em todos os pacientes que sofram da demência. Rebecca Wood, da Alzheimer Research Trust, afirmou à BBC que "a pesquisa é promissora e inovadora, mas está na fase inicial. É preciso desenvolver mais trabalhos na área para concluir que o etanercept pode funcionar no tratamento de Alzheimer. Precisamos de investigar se o medicamento é seguro e eficaz num número maior de pacientes, além de monitorizar os seus efeitos a longo prazo".
Wood elerta ainda para o facto de ser preciso verificar se o efeito do medicamento pode de facto diminuir os sintomas da doença. "Os cientistas precisam de verificar se os benefícios não foram consequências apenas de um efeito placebo, estabelecer se são temporários e se a doença de facto é desacelerada pelo medicamento". Neil Hunt, da Alzheimer Society, concorda com a necessidade de realizar mais estudos. "É crucial que mais pesquisas sejam desenvolvidas antes de se chegar a qualquer conclusão sobre o TBF alfa e o desenvolvimento da doença de Alzheimer".

Fonte:Atlântico Expresso
 

nita_vsc

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Existem mais de mil tipos de medo catalogados

O tema 'fobia' já virou uma obsessão para o pesquisador e tradutor Igor Rafailov. Desde que se deparou com a palavra 'partenofobia' (medo de mulheres virgens), em 2001, não sossegou mais.

Desde então, ele pesquisa os mais diferentes tipos de fobia em livros, dicionários e sites de Internet. Dos mais freqüentes, como medo de barata, aos mais inusitados, como fobia de ingerir alimentos sólidos. A pesquisa, inclusive, já resultou até em um dicionário de fobias, com 1.029 verbetes.

"Descobri que todos nós temos algumas fobias 'de estimação', em maior ou menor grau, que atrapalham nosso desenvolvimento pessoal, afetivo e profissional. O primeiro passo para exorcizá-las é você reconhecer suas fobias, por mais estranhas ou ridículas que possam parecer, e dar uma risada delas. Como diria Nietzsche, 'aquilo que nos faz rir, nos liberta'", cita Igor, que se declara um medroso assumido de fumaça, ciúme, ignorância e cachorro.

Das fobias existentes, uma das mais comuns é a de avião. A aposentada Elza Pastor Machado, 70 anos, que o diga. Ela já chegou a estar na fila de 'check in' de um aeroporto, prestes a viajar a trabalho para a Argentina, quando um calafrio a fez mudar de idéia. Mesmo com a passagem comprada, deu meia volta e preferiu viajar de ônibus. "O pior é que tenho seis sobrinhos lindos que moram no exterior e não consigo visitá-los. Já estou pensando seriamente em ir de navio", graceja.

Medo superado - Ao contrário de Elza, que ainda não superou o medo de avião, a arquiteta Flávia, 38, se diz curada da fobia de ingerir alimentos sólidos. Por quase 20 anos, ela não fez outra coisa senão se alimentar apenas de sopas, sucos e vitaminas. Tudo por conta de uma tentativa malsucedida da mãe de obrigá-la a tomar um comprimido camuflado num pedaço de pudim. O remédio ficou preso na garganta, e Flávia achou que fosse morrer engasgada.

"Na infância, quando meus pais não estavam em casa, passava as refeições no liquidificador. Raramente ia a festas porque eu passava mal só de ver um brigadeiro ou cajuzinho. Na minha cabeça, eles pareciam comprimidos gigantes. Eu tinha a nítida impressão de que morreria engasgada. Certa vez, cheguei a experimentar um doce, mas resolvi jogá-lo fora no primeiro vaso de planta que encontrei. Hoje, até tomo remédio, mas só com uns três copos d'água ou mais", afirma ela.

Verbetes:
Ablutofobia- De lavar-se ou tomar banho
Acrofobia - De lugares altos
Belonefobia - De objetos pontiagudos
Bienofobia -De contrair doenças em vasos sanitários
Caligenefobia - De mulheres bonitas
Claustrofobia- De lugares fechados
Lalofobia - De falar em público
Lactofobia - De leite e derivados
Motefobia- De borboletas e mariposas
Nasofobia - De ficar doente
Queimofobia- De chuvas e tempestades
Tafefobia - De ser enterrado vivo
Xenofobia - De estrangeiros
 

nita_vsc

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A difícil convivência com os doentes de Alzheimer

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 25 milhões de pessoas sofrem do mal de Alzheimer. Essa é a primeira causa de demência nos países desenvolvidos, e os especialistas acham que se tornará a doença do século XXI, na frente da Aids, do câncer e das doenças cardiovasculares. No entanto, alguns doentes e familiares ainda não sabem como enfrentar o problema.

A doença aparece com mais freqüência entre os maiores de 60 anos. Em 95% dos casos, a assistência médica e os cuidados necessários são dados pelos familiares do paciente. Para Maria José del Domingo, psicóloga e membro do Comitê Científico da Ceafa (Confederação Espanhola de Familiares e Doentes de Alzheimer e outras Demências), essa doença é conhecida por todos como "a da memória" e também "da comunicação".

O tratamento farmacológico junto com o trabalho psicológico com o paciente e familiares pode retardar sintomas da doenças e ajudar na compreensão e entendimento dessa doença.
 
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