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Menino espanhol superou com êxito transplante de órgãos abdominais

florindo

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O menino espanhol de quatro anos que recebeu o transplante de cinco órgãos abdominais de uma criança portuguesa superou com êxito a cirurgia realizada no Hospital de La Paz, em Madrid, anunciou a equipa médica.


A recuperação está a ser "boa", o rapaz "está acordado" e agora é necessário esperar "umas semanas" para ver como evolui, disse Manuel López Santamaria, que dirigiu a equipa cirúrgica.

O cirurgião reconheceu que o doente poderá vir a rejeitar os novos órgãos, mesmo anos após o transplante. A criança terá de tomar medicamentos imunodepressores o resto da vida, sublinhou.

A operação, que demorou mais de seis horas, decorreu um mês depois (29 de Dezembro) de a criança ter sido operada no hospital basco de Cruces para extrair um tumor "muito grande" que tinha no abdómen, que resultou de um embrião gémeo que se instalou na zona abdominal, um caso muito raro, segundo o cirurgião.

O rapaz sofreu então um "acidente cirúrgico" e foi transferido com urgência para o hospital de La Paz. Segundo Santamaria, o tumor distorceu as estruturas internas da criança e provocou uma lesão em duas artérias vitais, que teve graves consequências nos órgãos abdominais.

Os médicos decidiram operá-lo a 14 de Dezembro dada a situação de "catástrofe abdominal" e tentando assim esperar por uma doação que poderia "não ser iminente".

Mas o transplante foi possível graças a uma doação proveniente de Portugal, revelou o director da Organização Nacional de Transplantes espanhola, Rafael Matesanz.

A equipa de Santamaria concluiu que a cirurgia e conseguiu salvar a vida do menino, que se encontra isolado, com ventilação mecânica e com prognóstico reservado porque podem ainda surgir complicações. No entanto, o cirurgião assegurou que do ponto de vista técnico o transplante "foi um sucesso".

O desafio do menino de Arkotxa (Zaratamo, no País Basco) é adaptar agora o organismo aos novos órgãos (duodeno, intestino, pâncreas, fígado e estômago) doados por uma família portuguesa que perdeu o filho.

Este foi o 21.º transplante multivisceral realizado em Espanha. É um procedimento "muito raro" que ocorre entre 50 a 100 vezes por ano em todo o mundo.

O coordenador de transplantes do hospital La Paz, Santiago Yus, adiantou que as doações infantis não são comuns, havendo por ano cerca de 30. Estas doações são raras não só pela idade e pelo peso, mas também porque é necessário que haja morte cerebral.

Neste caso, o normal seria esperar entre quatro a cinco semanas e "havia muitas dúvidas" sobre a possibilidade de o menino conseguir resistir tanto tempo, observou Yus.

Jornal de Notícias
 

florindo

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Menino que recebeu cinco órgãos de criança portuguesa continua em risco

O menino espanhol de 4 anos que em Dezembro recebeu um transplante de cinco órgãos abdominais de uma criança portuguesa continua nos cuidados intensivos, tendo sido submetido a nova intervenção cirúrgica.

Fonte oficial do Hospital La Paz, em Madrid, disse que o menino continua com "prognóstico reservado", com a sua situação a ser "estável dentro da gravidade" esperada em situações como estas.

A 13 de Janeiro foi sujeito a uma nova intervenção cirúrgica devido a uma obstrução intestinal que ocorreu durante o processo pós-operatório.

"O problema foi solucionado e simultaneamente foi corrigida uma parálise diafragmática direita que originou a complicação respiratória que inicialmente impediu que fosse dada alta da Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos", , disse à agência Lusa fonte hospitalar, salientando que "as duas complicações são relativamente frequentes num pós-operatório deste tipo de transplante".

No último relatório público divulgado, a 30 de Dezembro, o hospital informava que o menino tinha superado com êxito a complexa cirurgia realizada por uma equipa liderada pelo médico Manuel López Santamaria.

A operação inicial do transplante, que demorou mais de seis horas, decorreu um mês depois de a criança ter sido operada no hospital basco de Cruces para extrair um tumor "muito grande" que tinha no abdómen, que resultou de um embrião gémeo que se instalou na zona abdominal, um caso muito raro, segundo o cirurgião.

O rapaz sofreu então um "acidente cirúrgico" e foi transferido com urgência para o hospital de La Paz.

Segundo Santamaria, o tumor distorceu as estruturas internas da criança e provocou uma lesão em duas artérias vitais, que teve graves consequências nos órgãos abdominais.

Os médicos decidiram operá-lo a 14 de Dezembro dada a situação de "catástrofe abdominal" e tentando assim esperar por uma doação que poderia "não ser iminente".

Mas o transplante foi possível graças a uma doação proveniente de Portugal, revelou o director da Organização Nacional de Transplantes espanhola, Rafael Matesanz.

O desafio do menino de Arkotxa (Zaratamo, no País Basco) é adaptar agora o organismo aos novos órgãos (duodeno, intestino, pâncreas, fígado e estômago) doados por uma família portuguesa que perdeu o filho.

Este foi o 21.º transplante multivisceral realizado em Espanha. É um procedimento "muito raro" que ocorre entre 50 a 100 vezes por ano em todo o mundo.

O coordenador de transplantes do hospital La Paz, Santiago Yus, adiantou que as doações infantis não são comuns, havendo por ano cerca de 30. Estas doações são raras não só pela idade e pelo peso, mas também porque é necessário que haja morte cerebral.

Jornal de Notícias
 

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Espanhol que recebeu multitransplante de português saiu dos cuidados intensivos

O menino espanhol de quatro anos que em Dezembro recebeu um transplante de cinco órgãos abdominais de uma criança portuguesa já saiu dos cuidados intensivos e está na Unidade de Reabilitação Intestinal.

"A situação geral do menino é boa e os controlos analíticos e endoscópicos são normais. Já não necessita de suporte intensivo, monitorização, sondagem urinária ou ventilação mecânica", explica o último relatório sobre o menino.

"Ainda precisa de oxigenoterapia não invasiva, mas já lhe foi retirada a nutrição parenteral e alimenta-se exclusivamente por via digestiva", refere.

A unidade pediátrica onde se encontra o menino tem cariz multidisciplinar, o que permite responder da melhor forma às doenças gastroentestinais.

Em Janeiro, quando ainda estava na UCI, fonte hospitalar explicou à Lusa que o menino tinha sido sujeito a nova intervenção cirúrgica devido a uma obstrução intestinal que ocorreu durante o processo pós-operatório.

"O problema foi solucionado e simultaneamente foi corrigida uma parálise diafragmática direita que originou a complicação respiratória que inicialmente impediu que fosse dada alta da Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos", disse a fonte.

"As duas complicações são relativamente frequentes num pós-operatório deste tipo de transplante", afirmou.

A operação inicial do transplante, que demorou mais de seis horas, decorreu a 29 de Dezembro, um mês depois de a criança ter sido operada no hospital basco de Cruces para extrair um tumor "muito grande" que tinha no abdómen, que resultou de um embrião gémeo que se instalou na zona abdominal, um caso muito raro, segundo o cirurgião.

O rapaz sofreu então um "acidente cirúrgico" e foi transferido com urgência para o hospital de La Paz. Segundo o médico, o tumor distorceu as estruturas internas da criança e provocou uma lesão em duas artérias vitais, que teve graves consequências nos órgãos abdominais.

Os médicos decidiram operá-lo a 14 de Dezembro, dada a situação de "catástrofe abdominal" e tentando assim esperar por uma doação que poderia "não ser iminente".

O transplante foi possível graças a uma doação proveniente de Portugal, revelou o director da Organização Nacional de Transplantes espanhola, Rafael Matesanz.

Para o menino de Arkotxa (Zaratamo, no País Basco), o desafio é agora adaptar o organismo aos novos órgãos (duodeno, intestino, pâncreas, fígado e estômago) doados por uma família portuguesa que perdeu o filho.

Este foi o 21.º transplante multivisceral realizado em Espanha. É um procedimento "muito raro" que ocorre entre 50 a 100 vezes por ano em todo o mundo.

O coordenador de transplantes do hospital La Paz, Santiago Yus, adiantou que as doações infantis não são comuns, havendo por ano cerca de 30. Estas doações são raras, não só pela idade e pelo peso, mas também porque é necessário que haja morte cerebral.

Actualmente há 27 crianças à espera de um transplante no Hospital La Paz, sendo que cinco delas necessitam de um transplante multivisceral.

Jornal de Notícias
 
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