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Miguel Poveda actua no sábado em Lisboa
O «cantaor» Miguel Poveda, que partilhou com Mariza a interpretação de «Meu fado, meu» no filme «Fados», de Carlos Saura, actua no próximo sábado em Lisboa.
O recital, na Aula Magna, integra-se no I Festival de Flamenco, que se iniciou no mês passado com o guitarrista Pepe Habichuela.Paco Carvajal, da organização, disse à Lusa que «Poveda é uma das máximas figuras do flamenco», tendo sido «o primeiro 'payo' [nome que os ciganos dão aos não-ciganos] a vencer o prestigiado Prémio Lámpara Minera em 1993, e no ano passado recebeu o Prémio Nacional de Música».
«Em Portugal - assinalou Carvajal - há um cada vez maior interesse pelo flamenco e este festival procura preencher uma lacuna que existe, nomeadamente a falta de espectáculos».
Além das artes de palco, o Festival, que termina a 19 de Maio, promove palestras, a projecção de filmes e «workshops».«Um festival deste género em Lisboa, que é uma cidade com cultura musical, onde nasceu o fado, é muito interessante. Além do mais, há semelhanças entre as duas músicas populares», disse à Lusa Miguel Poveda.
Na opinião do artista, «em termos de estrutura musical, o fado e o flamenco são diferentes, mas há pontos comuns, algumas sonoridades, a improvisação, que torna sempre cada recital único, e na sua natureza íntima são iguais».
De Portugal, tem como «grande referência» Amália Rodrigues, que qualifica de «extraordinária», e Carlos do Carmo. «Carlos do Carmo encanta-me e é quem eu mais gosto de ouvir, dos que conheço. O meu universo fadista não é também muito amplo», disse. Camané e Mariza foram outros dois nomes portugueses que mencionou. «Actuar com Mariza no filme de Saura foi um presente muito grande, ela é especial, e tem uma magnífica voz», acrescentou.
Relativamente ao seu recital em Lisboa, no próximo sábado, irá optar «por apresentar os géneros mais tradicionais, como siguirillas, soleás e bulerías». «Tierra de Calma», que dá título ao seu mais recente álbum, será um dos temas que Poveda interpretará em Lisboa, onde será acompanhado por Juan Gómez 'Chicuelo', Carlos Grilo e Luis Cantarote.
Na próxima sexta-feira, antes da actuação no sábado de Poveda, é exibido o filme «Flamenco», de Carlos Saura, e o catedrático da Universidade de Córdova Faustino Nuñez apresentará uma palestra intitulada «Compreender o flamenco». A universidade andaluza tem uma cátedra e centro de estudos da cultura flamenca que orienta várias especializações, mestrados e até teses de doutoramento.
Em Maio o Festival encerra com a apresentação da terceira vertente do flamenco, a dança. Dia 17, actuará Fuentesanta «La Moneda», de 24 anos, que, segundo Carvajal, «se inspira muito na lendária Carmen Amaya, a primeira mulher a usar as pernas no flamenco bailado e a bater tacões».
Fonte:Lusa
O «cantaor» Miguel Poveda, que partilhou com Mariza a interpretação de «Meu fado, meu» no filme «Fados», de Carlos Saura, actua no próximo sábado em Lisboa.
O recital, na Aula Magna, integra-se no I Festival de Flamenco, que se iniciou no mês passado com o guitarrista Pepe Habichuela.Paco Carvajal, da organização, disse à Lusa que «Poveda é uma das máximas figuras do flamenco», tendo sido «o primeiro 'payo' [nome que os ciganos dão aos não-ciganos] a vencer o prestigiado Prémio Lámpara Minera em 1993, e no ano passado recebeu o Prémio Nacional de Música».
«Em Portugal - assinalou Carvajal - há um cada vez maior interesse pelo flamenco e este festival procura preencher uma lacuna que existe, nomeadamente a falta de espectáculos».
Além das artes de palco, o Festival, que termina a 19 de Maio, promove palestras, a projecção de filmes e «workshops».«Um festival deste género em Lisboa, que é uma cidade com cultura musical, onde nasceu o fado, é muito interessante. Além do mais, há semelhanças entre as duas músicas populares», disse à Lusa Miguel Poveda.
Na opinião do artista, «em termos de estrutura musical, o fado e o flamenco são diferentes, mas há pontos comuns, algumas sonoridades, a improvisação, que torna sempre cada recital único, e na sua natureza íntima são iguais».
De Portugal, tem como «grande referência» Amália Rodrigues, que qualifica de «extraordinária», e Carlos do Carmo. «Carlos do Carmo encanta-me e é quem eu mais gosto de ouvir, dos que conheço. O meu universo fadista não é também muito amplo», disse. Camané e Mariza foram outros dois nomes portugueses que mencionou. «Actuar com Mariza no filme de Saura foi um presente muito grande, ela é especial, e tem uma magnífica voz», acrescentou.
Relativamente ao seu recital em Lisboa, no próximo sábado, irá optar «por apresentar os géneros mais tradicionais, como siguirillas, soleás e bulerías». «Tierra de Calma», que dá título ao seu mais recente álbum, será um dos temas que Poveda interpretará em Lisboa, onde será acompanhado por Juan Gómez 'Chicuelo', Carlos Grilo e Luis Cantarote.
Na próxima sexta-feira, antes da actuação no sábado de Poveda, é exibido o filme «Flamenco», de Carlos Saura, e o catedrático da Universidade de Córdova Faustino Nuñez apresentará uma palestra intitulada «Compreender o flamenco». A universidade andaluza tem uma cátedra e centro de estudos da cultura flamenca que orienta várias especializações, mestrados e até teses de doutoramento.
Em Maio o Festival encerra com a apresentação da terceira vertente do flamenco, a dança. Dia 17, actuará Fuentesanta «La Moneda», de 24 anos, que, segundo Carvajal, «se inspira muito na lendária Carmen Amaya, a primeira mulher a usar as pernas no flamenco bailado e a bater tacões».
Fonte:Lusa