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Ministro estuda aquisição de quadro de Vieira Portuense
O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, revelou hoje que está a analisar as soluções que permitam encarar a aquisição da pintura «A Súplica de D. Inês de Castro», de Francisco Vieira (1765-1805), que este mês será leiloada em Paris.
«Estamos a analisar e a ver as possibilidades. Há sempre essa possibilidade», declarou o ministro à agência Lusa, em Coimbra, ao ser confrontado com o pedido que lhe endereçou o Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga.
Num tom um pouco evasivo, José António Pinto Ribeiro, salientou que o Estado português definiu certas prioridades e que o orçamento para a Cultura carece de um reforço.
«Há sempre possibilidades. Em parceria, com fundações, com dinheiros públicos», comentou.
O Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga enviou uma carta ao ministro da Cultura dando conhecimento da venda, prevista para quarta-feira, e manifestando apoio a «todos os esforços que o Governo português entenda» para adquirir a pintura.
O preço de licitação, que poderá atingir 200 mil euros, é considerada uma quantia «não excessiva para o valor intrínseco do quadro», segundo os autores da missiva a José António Pinto Ribeiro.
Francisco Vieira, ou o Vieira Portuense, é considerado um grande pintor e a obra em leilão uma «pintura fundamental» para o património nacional.
«Súplica de D. Inês de Castro» foi executado para o Palácio da Ajuda e o seu rasto perdeu-se desde 1807, altura em que foi levado para o Brasil pela Corte Portuguesa, tendo permanecido no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, até à proclamação da república no País, regressando à Europa, como sucedeu a muitas peças de arte da família real. Reaparece agora em Paris, para ser vendido em hasta pública por Pierre Bergé & Associes.
Nascido no Porto, em 1765, Francisco Vieira de Matos escolheu como nome artístico Vieira Portuense, estudou em Lisboa e em Roma, e foi um dos introdutores do neoclassicismo na pintura portuguesa. Adoeceu com tuberculose e mudou-se para a Madeira, onde morreu com apenas 39 anos.
O ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, revelou hoje que está a analisar as soluções que permitam encarar a aquisição da pintura «A Súplica de D. Inês de Castro», de Francisco Vieira (1765-1805), que este mês será leiloada em Paris.
«Estamos a analisar e a ver as possibilidades. Há sempre essa possibilidade», declarou o ministro à agência Lusa, em Coimbra, ao ser confrontado com o pedido que lhe endereçou o Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga.
Num tom um pouco evasivo, José António Pinto Ribeiro, salientou que o Estado português definiu certas prioridades e que o orçamento para a Cultura carece de um reforço.
«Há sempre possibilidades. Em parceria, com fundações, com dinheiros públicos», comentou.
O Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arte Antiga enviou uma carta ao ministro da Cultura dando conhecimento da venda, prevista para quarta-feira, e manifestando apoio a «todos os esforços que o Governo português entenda» para adquirir a pintura.
O preço de licitação, que poderá atingir 200 mil euros, é considerada uma quantia «não excessiva para o valor intrínseco do quadro», segundo os autores da missiva a José António Pinto Ribeiro.
Francisco Vieira, ou o Vieira Portuense, é considerado um grande pintor e a obra em leilão uma «pintura fundamental» para o património nacional.
«Súplica de D. Inês de Castro» foi executado para o Palácio da Ajuda e o seu rasto perdeu-se desde 1807, altura em que foi levado para o Brasil pela Corte Portuguesa, tendo permanecido no Palácio de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, até à proclamação da república no País, regressando à Europa, como sucedeu a muitas peças de arte da família real. Reaparece agora em Paris, para ser vendido em hasta pública por Pierre Bergé & Associes.
Nascido no Porto, em 1765, Francisco Vieira de Matos escolheu como nome artístico Vieira Portuense, estudou em Lisboa e em Roma, e foi um dos introdutores do neoclassicismo na pintura portuguesa. Adoeceu com tuberculose e mudou-se para a Madeira, onde morreu com apenas 39 anos.
