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Morreu Charlton Heston, uma das últimas lendas vivas de Hollywood

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Morreu Charlton Heston, uma das últimas lendas vivas de Hollywood

O actor Charlton Heston, uma das últimas lendas vivas de Hollywood, morreu sábado na sua casa de Beverly Hills, anunciou hoje a sua família em comunicado.

Charlton Heston, que se notabilizou graças a papéis heróicos em super-produções como "Ben Hur" ou "Os Dez Mandamentos", faleceu aos 84 anos de idade.

Na década de 1960 utilizou o seu protagonismo para defender causas relacionadas com os direitos humanos, tendo acompanhado mesmo Martin Luther King durante a Marcha pelos Direitos Civis a Washington, em 1963, usando uma faixa onde se lia "Todos os homens nascem iguais".

Em 1998, exactamente 20 anos depois de ter participado num debate televisivo onde pediu apoio ao presidente Lyndon Johnson na sua tentativa de controlar a venda de armas nos Estados Unidos, rodeou-se de alguma polémica ao tornar-se presidente da National Rifle Association, um dos mais poderosos lobbies para a liberalização de armas no país.

Com 50 anos de carreira e mais de 60 filmes em que "foi" rei, pedinte, cardeal e cowboy, o actor norte-americano Charlton Heston morreu sábado aos 84 anos, seis anos depois de revelar que sofria de Alzheimer.

Premiado com um Oscar pela sua participação no filme "Ben Hur", o actor e morreu junto da mulher, a também actriz Lídia Clarke.

Uma das últimas lendas de Hollywood, Charlton Heston viu a sua carreira coroada de êxito logo em 1959, com o desempenho no épico "Ben Hur" que lhe deu o Oscar de melhor actor.

Em mais de 50 anos de carreira, o actor norte-americano construiu uma imagem que o liga às grandes figuras históricas, mas continuou sempre a ser também um homem do teatro.

Nascido em Outubro de 1923, Heston iniciou a carreira na rádio e no teatro, fez cursos de arte dramática na North Western University e serviu na Força Aérea durante a segunda guerra mundial.

Só em 1945 o actor de estatura de atleta - tinha mais de dois metros de altura - e olhos azuis tentou a sorte na Broadway.

A grande estreia foi em 1947, com "António e Cleópatra", e um ano depois o papel numa adaptação para televisão de "Júlio César" deu-lhe acesso a Hollywood.

Desde o início da década de 50 mostrou múltiplas facetas do seu talento e deu "vida" a personagens que cobrem mais de 5.000 anos de história passada e futura.

Moisés, Miguel Ângelo, El Cid, o Cardeal Richelieu e Henrique VIII foram algumas personagens que interpretou, mas esteve também n´"O Planeta dos macacos".

"Fiz papel de cardeal e de cowboy, de reis e jogadores de futebol, de presidentes e de pedintes, de loucos e de burlões", sumarizou um dia.

"The greatest show on earth" (1951), de Cecil B. DeMille; "The Naked Jungle" (1954), de Byron Haskin; "The secret of the Incas" (1954), de J. Hopper, "Far horizons" (1955), "The ten commandments" (1956), de C. B. DeMille, e "Touch of Evil" (1958), de Orson Welles, são alguns dos filmes que o celebrizaram.



Fonte:Lusa
 

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Charlton Heston era "um grande advogado das liberdades", afirma Bush

Charlton Heston era "um grande advogado das liberdades", afirma Bush

O Presidente norte-americano, George W. Bush, afirmou hoje que o actor Charlton Heston, falecido no sábado, era também "um grande advogado das liberdades".

"Charlton Heston era uma dos actores mais completos da história do cinema e uma grande advogado das liberdades", lê-se no comunicado emitido pela Casa Branca.

"Largamente aclamado pela sua longa carreira coroada de recompensas, ele teve também um profundo impacto fora do grande ecrã", sublinha o Presidente norte-americano que em 2003 lhe entregou a Medalha da Liberdade, a mais alta distinção civil dos Estados Unidos.

Charlton Heston, 84 anos, que sofria da doença de Alzheimer, era um "homem de carácter, íntegro e de grande coração", acrescenta o comunicado.

"Serviu o seu país durante a Segunda Grande Guerra Mundial, manifestou-se pelo movimento dos Direitos Cívicos, dirigiu um sindicado e defendeu vigorosamente a segunda emenda" da Constituição norte-americana, conclui a nota.



Fonte:Lusa
 
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