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Morreu o pintor Robert Rauschenberg, pioneiro da Pop Art
O pintor norte-americano Robert Rauschenberg, pioneiro da Pop Art e considerado uma das figuras artísticas mais influentes da segunda metade do século XX, morreu segunda-feira em Tampa, na Florida, aos 82 anos, indicou hoje o seu representante.
Nascido a 22 de Outubro de 1925 em Port Arthur, no Texas, Rauschenberg foi um incompreendido até ao surgimento da Pop Art, um movimento que reconheceu a sua obra e lhe atribuiu a paternidade do novo estilo, que teve em Andy Warhol e Roy Lichtenstein dois dos seus expoentes máximos.
Rauschenberg é sobretudo conhecido pelas «Combine Paintings», que consistem na incorporação de objectos reais nas suas obras e expressam o interesse do artista em trabalhar em todas as direcções, perseguindo a ideia de tridimensionalidade.
Apesar de declarar não ter chegado a entender o que é o dadaísmo, de Marcel Duchamp - figura-chave desse movimento -, aprendeu a elevar à categoria de arte qualquer objecto da vida quotidiana.
O seu percurso artístico ilustra a evolução que ocorreu nas décadas centrais do século XX, desde o expressionismo abstracto dominante até às novas formas da Pop Art, cujo ponto de partida foi a tomada de consciência da modernização tecnológica e das suas consequências culturais.
Em 1964, um ano depois de pintar «Express», obra que reflecte as suas mais importantes inovações e técnicas, Rauschenberg tornou-se o primeiro artista norte-americano a obter o primeiro Prémio de Pintura da Bienal de Veneza, contribuindo assim de forma decisiva para que a Pop Art se desse a conhecer internacionalmente.
Considerado uma figura-chave da vanguarda dos anos 1950 e 1960, além de inspirador de muitas figuras da arte objectual e outras de outras vanguardas radicais da década de 1970, Rauschenberg foi descoberto em 1951 pelo mítico galerista nova-iorquino de origem italiana Leo Castelli.
Tinha exposto recentemente no Museu de Serralves, Porto.
Diário Digital / Lusa
O pintor norte-americano Robert Rauschenberg, pioneiro da Pop Art e considerado uma das figuras artísticas mais influentes da segunda metade do século XX, morreu segunda-feira em Tampa, na Florida, aos 82 anos, indicou hoje o seu representante.
Nascido a 22 de Outubro de 1925 em Port Arthur, no Texas, Rauschenberg foi um incompreendido até ao surgimento da Pop Art, um movimento que reconheceu a sua obra e lhe atribuiu a paternidade do novo estilo, que teve em Andy Warhol e Roy Lichtenstein dois dos seus expoentes máximos.
Rauschenberg é sobretudo conhecido pelas «Combine Paintings», que consistem na incorporação de objectos reais nas suas obras e expressam o interesse do artista em trabalhar em todas as direcções, perseguindo a ideia de tridimensionalidade.
Apesar de declarar não ter chegado a entender o que é o dadaísmo, de Marcel Duchamp - figura-chave desse movimento -, aprendeu a elevar à categoria de arte qualquer objecto da vida quotidiana.
O seu percurso artístico ilustra a evolução que ocorreu nas décadas centrais do século XX, desde o expressionismo abstracto dominante até às novas formas da Pop Art, cujo ponto de partida foi a tomada de consciência da modernização tecnológica e das suas consequências culturais.
Em 1964, um ano depois de pintar «Express», obra que reflecte as suas mais importantes inovações e técnicas, Rauschenberg tornou-se o primeiro artista norte-americano a obter o primeiro Prémio de Pintura da Bienal de Veneza, contribuindo assim de forma decisiva para que a Pop Art se desse a conhecer internacionalmente.
Considerado uma figura-chave da vanguarda dos anos 1950 e 1960, além de inspirador de muitas figuras da arte objectual e outras de outras vanguardas radicais da década de 1970, Rauschenberg foi descoberto em 1951 pelo mítico galerista nova-iorquino de origem italiana Leo Castelli.
Tinha exposto recentemente no Museu de Serralves, Porto.
Diário Digital / Lusa