Olá Visitante,
Está a decorrer o 5º sorteio Gforum onde vamos sortear um Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento) para ajudar com as despesas do servidor, se quiser participar, pode fazê-lo no seguinte endereço: 5º Sorteio Gforum: Tablet XIAOMI Redmi SE (11'' - 4 GB - 128 GB - Cinzento)
Diogo Jota homenageado por Dybala e Ranieri em Liverpool
Plantel da AS Roma está na cidade inglesa, para medir forças com o Everton, e aproveitou a ocasião para honrar a memória do internacional português, que morreu, aos 28 anos de idade.
A AS Roma está em Liverpool, para medir forças com o Everton, num encontro de cariz particular que tem apito inicial agendado para as 15h00 (hora de Portugal Continental), e aproveitou a ocasião para honrar a memória de Diogo Jota.
O treinador do conjunto giallorosso, o italiano Claudio Ranieri, e o capitão, o argentino Paulo Dybala, deslocaram-se ao memorial dedicado ao internacional português, em Anfield Road, onde depositaram um ramo de flores e respeitaram um minuto de silêncio em sua honra.
Diogo Jota, recorde-se, morreu no passado dia 3 de julho, aos 28 anos de idade, na sequência de um acidente de viação, em Espanha, que acabaria por motivar, também, o seu irmão, André Silva, de 25 anos, que jogava no Penafiel.
Fabinho foi ao funeral de Diogo Jota e assume: "Faz-te pensar..."
Internacional brasileiro partilhou balneário com o português no Liverpool, e assume que a morte deste, aos 28 anos de idade, na sequência de um acidente de viação, "foi muito difícil de absorver".
Fabinho concedeu uma extensa entrevista à edição deste sábado do jornal britânico The Guardian, na qual abordou diversos temas, entre eles, a morte de Diogo Jota, internacional português com o qual partilhou balneário, ao serviço do Liverpool, e ao funeral do qual fez questão de marcar presença.
"Foi muito difícil de absorver, porque ele tinha uma rotina e uma vida tal como as minhas. Quando isso acontece, colocas-te nessa situação.
Vivemos juntos por um período. Lutámos por alcançar os nossos sonhos. Sonhos profissionais, mas também pessoais. Nós tínhamos muito em comum, e, depois pensas nisso. Não há volta a dar. Faz-te pensar que a vida é apenas um suspiro", afirmou.
"Quer gostes ou não, começas a apreciar os pormenores da tua vida. Eu sou um tipo que tenta aproveitar da melhor maneira possível a vida que tenho com a minha família. Sou muito grato a Deus, mas, quando uma coisa deste género acontece, começas a valorizar ainda mais aquilo que verdadeiramente importa", acrescentou.
O internacional brasileiro, recorde-se, chegou ao Liverpool no verão de 2018, proveniente do Monaco, a troco de uma verba na ordem dos 45 milhões de euros. Apenas dois anos depois, foi a vez de o português chegar a Anfield Road, proveniente do Wolverhampton, por uma quantia semelhante.
Juntos, o médio e o avançado realizaram um total de 98 encontros oficiais ao serviço dos reds, até que, em 2023, o primeiro optou por abandonar o futebol europeu e seguir viagem rumo à Arábia Saudita, para reforçar o Al-Ittihad Jeddah, por quase 50 milhões de euros.
"Não queria sair do clube e ir para qualquer outro clube na Europa"
Fabinho aproveitou, de resto, a ocasião para esclarecer os motivos que o levaram a abandonar o Liverpool, apanhando muitos de surpresa: "Eu não queria sair do clube e ir para qualquer outro clube na Europa. Pensava que era o melhor lugar do mundo para jogar, para continuar a desenvolver-me, como jogador. Queria que o meu legado e a minha história no clube crescessem ainda mais, mas a nossa última época foi muito esgotante".
"Nós não estivemos muito bem e não conseguimos apurar-nos para a Liga dos Campeões. Eu perdi o meu estatuto enquanto titular, durante alguns jogos, mas isso acontece. Regressei para a temporada seguinte, ainda que a anterior não tivesse sido boa, com uma mentalidade muito boa e a querer lutar, uma vez mais, pelo título da Premier League. Mas, antes do início da temporada, o Al-Ittihad Jeddah fez uma proposta, e os responsáveis do Liverpool disseram que era muito boa para o clube e para mim", prosseguiu.
"Eu tinha receio, e decidi esperar para ver aquilo que a equipa técnica iria dizer. Pensei que era um jogador importante e que iriam recusar qualquer proposta, mas apercebi-me de que o clube estava aberto a vender-me (...). Jurgen Klopp ligou-me e perguntou-me o que eu queria.
Eu disse que tinha ouvido a proposta e gostado, mas que queria, primeiro, ouvir o que ele tinha a dizer. Ele disse que, se qualquer jogador quisesse sair, não iria retê-lo", completou.