- Entrou
- Mai 11, 2007
- Mensagens
- 4,596
- Gostos Recebidos
- 0
Diogo 14.º nos 400 estilos
Foi com um 14.º lugar (4.18,68m) nos 400 estilos, entre 35 concorrentes, que Diogo Carvalho terminou a participação no XIV Mundial de natação de Xangai onde se impôs, sem dúvidas, como o melhor dos oitos portugueses – incluindo um nas águas abertas – que actuaram na China.
Recorde-se que além deste resultado o nadador do Galitos de Aveiro obteve ainda uma honrosa 12.ª posição com recorde nacional nos 200 estilos. Hoje ficou a seis décimos do máximo português que obteve em Roma-09, no final da era dos tempos dos fatos de borracha.
Poucos minutos mais tarde foi a Nádia Vieira a quem coube a missão de encerrar a presença lusitana disputando também ela os 400 estilos, prova em que terminou com 4.51,65 m que lhe conferiram o 28.º posto entre as 36 nadadores de confirmaram a presença no Oriental Sports Center.
«Nos primeiros 300 metros estava bem só que depois, nos últimos 100 senti-me muito cansado. Se isto é normal acontecer a crawl? Às vezes ainda não consigo terminar a prova de 400 metros tão forte como faço na dos 200. Não é que tenha acabado mal mas teria de o ter feito melhor», começou por afirmar Diogo ao analisar os parciais da prova em que ficou a cerca de 6 décimos do recorde nacional, 4.18,08 que alcançou na anterior edição dos campeonatos, Roma-09.
«Para o ano irei fazer cair o máximo nacional»
«Queria ter acabado o melhor», volta a referir, mas também tenho ter em conta que esta foi a última prova depois de ter tido a oportunidade de nadar ao máximo os 200 estilos por duas vezes. Acabei por fazer menos que o tempo de inscrição que trazia (4.19,59) e que havia sido obtido na Eindhoven Swim Cup. Esta foi a melhor prestação de toda a temporada. É bom acabar a render o máximo da época e a ficar a cerca de seis décimos do recorde que foi feito ainda com fato de borracha. Deixa antever que, para o ano, irei fazer cair o máximo nacional», fez questão de destacar o aveirense.
«Se bem que quando acabo esta prova diga que nunca mais nado 400 estilos na vida devido ao desgaste que ela provoca, depois acabo sempre por reconsiderar que tenho de evidenciar as coisas onde sou bom. Não há como fugir», diz Diogo sorrindo.
Mínimos A aos 400 estilos são um objectivo pessoal
Mas o principal objectivo de Carvalho nos 400 estilos de Xangai era, tal como possuiu nos 200 estilos, chegar ao mínimo A da FINA para os Jogos de Londres. O índice B do COP detém ele desde Abril. «É verdade, nos 200 estilos já consegui nadar por quatro ocasiões abaixo do mínimo A, só nos 400 estilos é que isso não aconteceu. No entanto, e apesar deste tempo me permitir também ir aos Jogos na distância, irão surgir mais oportunidades».
«Trata-se sobretudo de um objectivo pessoal pois, em princípio, a presença em Londres aos 400 estilos está assegurada. A não ser que o Aléxis [Santos] ou o Carlos [Almeida] consigam mínimos A. Mas essa é uma luta na qual também estou», deixa o aviso.
E se na quarta-feira Diogo havia contado que nos Nacionais na Póvoa do Varzim, no próximo fim-de-semana, não irá disputar os 200 estilos, os 400 ainda menos. Então o que é que irá nadar?, foi o que quisemos saber. «200 bruços, 100 e 200 livres mas mais para me divertir e não com a tentação de ter que fazer tempos como aqui acontece sempre tão pressionados no Mundial. Apesar da sua importância, depois de uma prova como esta os campeonatos nacionais libertam-nos para tentar-mos boas marcas a outras coisas e num ambiente mais descontraído e tranquilo».
Quer isso dizer que só mesmo para o início da próxima época é que Carvalho decidirá qual a terceira prova em que deseja tentar estar nos jogos de Pequim pois, além das duas de estilos, tem pelo menos outras quatro em que pode apostar: 100 e 200 mariposa, 200 estilos e 200 bruços. Uma vez mais o olímpico português não levanta nem a ponta do véu. «Vamos ver... Ainda não sei... Também não posso fugir muito dos objectivos daquilo que tenho de treinar. Três provas nuns jogos olímpicos requer uma preparação
abola
______
Foi com um 14.º lugar (4.18,68m) nos 400 estilos, entre 35 concorrentes, que Diogo Carvalho terminou a participação no XIV Mundial de natação de Xangai onde se impôs, sem dúvidas, como o melhor dos oitos portugueses – incluindo um nas águas abertas – que actuaram na China.
Recorde-se que além deste resultado o nadador do Galitos de Aveiro obteve ainda uma honrosa 12.ª posição com recorde nacional nos 200 estilos. Hoje ficou a seis décimos do máximo português que obteve em Roma-09, no final da era dos tempos dos fatos de borracha.
Poucos minutos mais tarde foi a Nádia Vieira a quem coube a missão de encerrar a presença lusitana disputando também ela os 400 estilos, prova em que terminou com 4.51,65 m que lhe conferiram o 28.º posto entre as 36 nadadores de confirmaram a presença no Oriental Sports Center.
«Nos primeiros 300 metros estava bem só que depois, nos últimos 100 senti-me muito cansado. Se isto é normal acontecer a crawl? Às vezes ainda não consigo terminar a prova de 400 metros tão forte como faço na dos 200. Não é que tenha acabado mal mas teria de o ter feito melhor», começou por afirmar Diogo ao analisar os parciais da prova em que ficou a cerca de 6 décimos do recorde nacional, 4.18,08 que alcançou na anterior edição dos campeonatos, Roma-09.
«Para o ano irei fazer cair o máximo nacional»
«Queria ter acabado o melhor», volta a referir, mas também tenho ter em conta que esta foi a última prova depois de ter tido a oportunidade de nadar ao máximo os 200 estilos por duas vezes. Acabei por fazer menos que o tempo de inscrição que trazia (4.19,59) e que havia sido obtido na Eindhoven Swim Cup. Esta foi a melhor prestação de toda a temporada. É bom acabar a render o máximo da época e a ficar a cerca de seis décimos do recorde que foi feito ainda com fato de borracha. Deixa antever que, para o ano, irei fazer cair o máximo nacional», fez questão de destacar o aveirense.
«Se bem que quando acabo esta prova diga que nunca mais nado 400 estilos na vida devido ao desgaste que ela provoca, depois acabo sempre por reconsiderar que tenho de evidenciar as coisas onde sou bom. Não há como fugir», diz Diogo sorrindo.
Mínimos A aos 400 estilos são um objectivo pessoal
Mas o principal objectivo de Carvalho nos 400 estilos de Xangai era, tal como possuiu nos 200 estilos, chegar ao mínimo A da FINA para os Jogos de Londres. O índice B do COP detém ele desde Abril. «É verdade, nos 200 estilos já consegui nadar por quatro ocasiões abaixo do mínimo A, só nos 400 estilos é que isso não aconteceu. No entanto, e apesar deste tempo me permitir também ir aos Jogos na distância, irão surgir mais oportunidades».
«Trata-se sobretudo de um objectivo pessoal pois, em princípio, a presença em Londres aos 400 estilos está assegurada. A não ser que o Aléxis [Santos] ou o Carlos [Almeida] consigam mínimos A. Mas essa é uma luta na qual também estou», deixa o aviso.
E se na quarta-feira Diogo havia contado que nos Nacionais na Póvoa do Varzim, no próximo fim-de-semana, não irá disputar os 200 estilos, os 400 ainda menos. Então o que é que irá nadar?, foi o que quisemos saber. «200 bruços, 100 e 200 livres mas mais para me divertir e não com a tentação de ter que fazer tempos como aqui acontece sempre tão pressionados no Mundial. Apesar da sua importância, depois de uma prova como esta os campeonatos nacionais libertam-nos para tentar-mos boas marcas a outras coisas e num ambiente mais descontraído e tranquilo».
Quer isso dizer que só mesmo para o início da próxima época é que Carvalho decidirá qual a terceira prova em que deseja tentar estar nos jogos de Pequim pois, além das duas de estilos, tem pelo menos outras quatro em que pode apostar: 100 e 200 mariposa, 200 estilos e 200 bruços. Uma vez mais o olímpico português não levanta nem a ponta do véu. «Vamos ver... Ainda não sei... Também não posso fugir muito dos objectivos daquilo que tenho de treinar. Três provas nuns jogos olímpicos requer uma preparação
abola
______