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Neurónios de rato comandam 'robot'

xicca

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Surpresa. Mesmo dissociados uns dos outros, os neurónios de rato emitem energia e recebem impulsos que os fazem interagir entre si. A forma mais básica de funcionamento do cérebro

O objectivo é aprender como funciona o cérebro

A energia retirada de neurónios de um rato consegue fazer andar um pequeno robot especialmente concebido para o efeito. A experiência foi feita por cientistas britânicos da Universidade de Reading para melhor compreenderem alguns dos processos que entram na aprendizagem e na memória, para mais tarde poderem ajudar a entender com mais clareza doenças como a de Alzheimer.

Citada no jornal El Mundo, a experiência baseia-se na possibilidade de usar células do cérebro de animais para impulsionar autómatos. Algo que já se tinha conseguido anteriormente, com o objectivo de explorar os limites da robótica. O hardware do robot está equipado com vários pares de "olhos", o que lhe dá um aspecto amigável e zoomórfico. Os seus movimentos parecem ser trôpegos e desajeitados, quando são dirigidos pelos impulsos eléctricos que emitem os neurónios.

Mas como se executa? A base é uma cultura de neurónios, composto por 300 mil células extraídas de fetos de rato, parecendo um puré onde as células foram tratadas até se dissociarem umas das outras. Foram eliminados, portanto, todos os vestígios das redes e estruturas próprias de um cérebro real.

Os sinais eléctricos emitidos dos neurónios são recolhidos por um sistema de eléctrodos que depois os converte em ordens para que o robot aumente ou reduza a velocidade e se dirija para um lado ou para o outro. O autómato envia sinais de retorno para os neurónios, fazendo com que experimentem reacções diferentes e criem conexões entre si. As experiências mostram que a cultura dos neurónios modifica-se, e surgem novas redes, que proporcionam aos cientistas o estudo do mecanismo na sua expressão mais básica.

"É muito interessante, porque o cérebro biológico controla o seu próprio corpo robótico, o que nos deixará investigar como é que o cérebro aprende e memoriza as suas experiências", diz Ben Whalley, um dos coordenadores do estudo.




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