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No Dia Mundial do Rim
Insuficientes renais expressam desejos para o futuro através da arte Porque a vida não se resume apenas à doença ou diálise, a Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) desafiou doentes e familiares a revelarem, nas mais diversas formas artísticas, os seus desejos para o futuro. Os trabalhos foram compilados estando agora disponíveis no livro “Mais e Melhores Anos”, que acaba de ser lançado no Dia Mundial do Rim.
Os desenhos, pinturas, poemas ou testemunhos recebidos pretendem levar uma mensagem de esperança a todos os cerca de 14 mil doentes portugueses que se deparam diariamente com as limitações de uma patologia altamente debilitante. Nas 122 páginas do livro podem ser encontrados diversos relatos e experiências de vida contadas na primeira pessoa, algumas delas com uma elevada carga emocional.
Para Carlos Silva, presidente da APIR, “este é um projecto inédito que visa encorajar doentes a suplantar os habituais obstáculos da vida e da sua condição específica. É importante que estas pessoas não se esqueçam que para além da doença ou dos tratamentos regulares existe muito mais que não poderá ser esquecido nem desaproveitado. Pretendemos que os doentes olhem para o lado cor-de-rosa da vida. Acredito que, em maior ou menor dimensão, todos temos algo que nos deve inspirar”.
Em Portugal existem cerca de 14 mil doentes, em que 9 mil necessitam de tratamento de substituição da função renal (hemodiálise ou diálise peritoneal).
Em todo o mundo, aproximadamente 1 em cada 10 pessoas sofre de doença renal crónica. Os factores que podem contribuir para a elevada taxa de mortalidade nos insuficientes renais em diálise são a idade, sexo, raça, presença de diabetes mellitus, tempo que estão em programa de regulação de diálise, anemia, entre outros. Mas, pelo menos, metade destas mortes é atribuível a causas cardiovasculares.
Segundo os mais recentes dados, a diabetes mellitus é mesmo a causa mais comum de doença renal. Cerca de 40 por cento das insuficiências renais devem-se à nefropatia diabética. A hipertensão contribui com 30 por cento. Anualmente, cerca de 100 a 500 pessoas num milhão desenvolvem insuficiência renal terminal.
A Insuficiência Renal Crónica Terminal (IRCT) afecta perto de 200 000 pessoas na Europa e aproximadamente um milhão no mundo inteiro, sendo a doença cardiovascular a causa de morte de mais de 50% deste universo de doentes.
As lesões produzidas nos rins por muitas doenças podem ocasionar danos irreversíveis. Na insuficiência renal crónica, os sintomas surgem tardiamente e a alteração da função renal só pode ser detectada com análises de laboratório.
A insuficiência renal crónica é uma lenta e progressiva diminuição da função renal que evolui até à acumulação tóxica de produtos metabólicos de excreção no sangue (azotemia ou uremia). Nos doentes que atingem fases muito avançadas de insuficiência renal torna-se necessário substituir a função dos rins. Isto pode ser feito com hemodiálise, diálise peritoneal ou transplantação renal.
A Associação Portuguesa de Insuficientes Renais, no seu já longo percurso, tem procurado auxiliar os doentes na resolução dos diversos problemas que os afectam, nomeadamente os relacionados com legislação, direitos sociais ou profissionais e melhoria da qualidade do tratamento. Ambicionam diariamente que os doentes tenham um melhor acesso à informação e que exista uma real união entre doentes, familiares e profissionais de saúde.
Fonte:Guess What?

Insuficientes renais expressam desejos para o futuro através da arte Porque a vida não se resume apenas à doença ou diálise, a Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR) desafiou doentes e familiares a revelarem, nas mais diversas formas artísticas, os seus desejos para o futuro. Os trabalhos foram compilados estando agora disponíveis no livro “Mais e Melhores Anos”, que acaba de ser lançado no Dia Mundial do Rim.
Os desenhos, pinturas, poemas ou testemunhos recebidos pretendem levar uma mensagem de esperança a todos os cerca de 14 mil doentes portugueses que se deparam diariamente com as limitações de uma patologia altamente debilitante. Nas 122 páginas do livro podem ser encontrados diversos relatos e experiências de vida contadas na primeira pessoa, algumas delas com uma elevada carga emocional.
Para Carlos Silva, presidente da APIR, “este é um projecto inédito que visa encorajar doentes a suplantar os habituais obstáculos da vida e da sua condição específica. É importante que estas pessoas não se esqueçam que para além da doença ou dos tratamentos regulares existe muito mais que não poderá ser esquecido nem desaproveitado. Pretendemos que os doentes olhem para o lado cor-de-rosa da vida. Acredito que, em maior ou menor dimensão, todos temos algo que nos deve inspirar”.
Em Portugal existem cerca de 14 mil doentes, em que 9 mil necessitam de tratamento de substituição da função renal (hemodiálise ou diálise peritoneal).
Em todo o mundo, aproximadamente 1 em cada 10 pessoas sofre de doença renal crónica. Os factores que podem contribuir para a elevada taxa de mortalidade nos insuficientes renais em diálise são a idade, sexo, raça, presença de diabetes mellitus, tempo que estão em programa de regulação de diálise, anemia, entre outros. Mas, pelo menos, metade destas mortes é atribuível a causas cardiovasculares.
Segundo os mais recentes dados, a diabetes mellitus é mesmo a causa mais comum de doença renal. Cerca de 40 por cento das insuficiências renais devem-se à nefropatia diabética. A hipertensão contribui com 30 por cento. Anualmente, cerca de 100 a 500 pessoas num milhão desenvolvem insuficiência renal terminal.
A Insuficiência Renal Crónica Terminal (IRCT) afecta perto de 200 000 pessoas na Europa e aproximadamente um milhão no mundo inteiro, sendo a doença cardiovascular a causa de morte de mais de 50% deste universo de doentes.
As lesões produzidas nos rins por muitas doenças podem ocasionar danos irreversíveis. Na insuficiência renal crónica, os sintomas surgem tardiamente e a alteração da função renal só pode ser detectada com análises de laboratório.
A insuficiência renal crónica é uma lenta e progressiva diminuição da função renal que evolui até à acumulação tóxica de produtos metabólicos de excreção no sangue (azotemia ou uremia). Nos doentes que atingem fases muito avançadas de insuficiência renal torna-se necessário substituir a função dos rins. Isto pode ser feito com hemodiálise, diálise peritoneal ou transplantação renal.
A Associação Portuguesa de Insuficientes Renais, no seu já longo percurso, tem procurado auxiliar os doentes na resolução dos diversos problemas que os afectam, nomeadamente os relacionados com legislação, direitos sociais ou profissionais e melhoria da qualidade do tratamento. Ambicionam diariamente que os doentes tenham um melhor acesso à informação e que exista uma real união entre doentes, familiares e profissionais de saúde.
Fonte:Guess What?