O que é criptomoeda, para que serve e como investir
Escrito por: Redação em 9 de julho de 2019
Se você acompanha o mercado financeiro, já deve ter notado a ascensão da criptomoeda. Mas sabe como é possível tirar proveito desse recurso monetário?
Antes de mais nada, é preciso entender o que é criptomoeda. Ela é um moeda digital que promete ganhos superiores ao do Mercado Bovespa e sem regulação do Estado.
A criptomoeda, no entanto, vai muito além uma dinheiro virtual.
Da mesma forma que a moeda física possui números de série, marca d´água e outros dispositivos de segurança, a criptomoeda utiliza criptografia.
Ou seja, códigos difíceis de quebrar, para garantir transações muito mais seguras.
Bitcoin, Blockchain e Criptomoedas
A criptomoeda é um código virtual que pode ser convertido em valores reais.
Sua negociação se dá pela internet, sem burocracias, sem intermediários, caracterizada pela ausência de um sistema monetário regulamentado e da submissão a uma autoridade financeira (por exemplo, o Banco Central do Brasil).
Em geral, é necessário comprar do emissor ou de alguém que já tenha a moeda digital.
Como funciona a criptomoeda?
A cotação, compra e venda acontece anonimamente pela internet. A moeda digital é armazenada em uma carteira e administrada em um computador pessoal ou dispositivo móvel.
A inovação tecnológica por trás da criptomoeda é conhecida como blockchain ou “protocolo da confiança”.
Isso consiste em bases de registros e dados compartilhados, tendo como principal medida de segurança a descentralização.
No blockchain, cria-se um índice global para todas as transações dentro do mesmo mercado. É uma espécie de livro-razão, totalmente público e compartilhado.
A ausência da mediação de terceiros cria o senso de confiança na comunicação direta entre as partes da transação.
A moeda virtual já é uma realidade de investimento de grandes players como a Microsoft e a IBM, além de governos como os Emirados Árabes, Estônia e Singapura.
Muitos julgam a criptomoeda como uma onda passageira. Porém, ao contrário, os dados mostram que ela pode ter chegado para ficar.
Quer um exemplo? O bitcoin, criptomoeda mais popular do mundo, tem batido recordes de cotação.
Para que serve a criptomoeda?
A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Sua função é, basicamente, permitir transações de compra e venda de bens e serviços.
Grandes empresas, como WordPress, DELL e Soundcloud, já aceitam pagamento com criptomoeda.
Outra possibilidade é a transferência de valores pela internet, sem a necessidade de taxas comumente cobradas por instituições financeiras e bancárias.
Na prática, os termos criptomoeda, moeda virtual e moeda digital têm o mesmo significado.
O primeiro refere-se à criptografia, enquanto as expressões “digital” e “virtual” remetem ao caráter intangível e abstrato do dinheiro online.
Como comprar e vender moedas virtuais?
Não existe um banco para retirar as criptomoedas. O trâmite para emissão e repasse é totalmente digital.
Nenhum país ou região emite essas moedas. Para conseguir uma delas é necessário passar pela mineração.
A compra e venda é bem simples, pela internet. No mercado brasileiro das criptomoedas, chamado ecoins, há opções como o Mercado Bitcoin e a Braziliex.
É preciso criar uma conta, gratuitamente, e informar o valor em reais ou a quantidade de moedas virtuais desejada para comprar ou vender.
Empresas internacionais como a Poloniex, Bittrex e Bitfinex permitem que qualquer pessoa invista em criptomoedas utilizando dólares.
Na Braziliex, o usuário pode solicitar o saque para suas carteiras digitais, no caso de criptomoedas, ou para sua conta corrente, no caso de saques em real.
Como funciona a mineração das moedas?
Para entender melhor como funciona o processo de mineração das criptomoedas, vamos fazer uma comparação. Primeiro, imagine que você tem uma carteira virtual.
Ela só permite que sejam guardadas moedas digitais, como por exemplo, os bitcoins, Ethereum ou Ripple.
Para ter uma dessas moedas, você tem que trabalhar. É esse trabalho que é conhecido como mineração.
O procedimento, em tese, é simples. O usuário deve resolver um problema com cálculos matemáticos complexos em seu computador.
De dez em dez minutos, é adicionado um novo problema a blockchain para que a pessoa possa resolver.
Quem consegue resolver o problema, envia a solução à blockchain. Se estiver certo, o usuário ganha unidades de criptomoedas pelo trabalho. Tais usuários são conhecidos como mineradores.
Em suma, mineração de criptomoedas é encontrar a chave que criptografa os blocos, chamada de “hash”.
No caso do bitcoin, toda vez que um minerador encontra um bloco válido, ele é recompensado com 12,5 bitcoins. Contudo, este trabalho requer esforço e custo computacional.
Qualquer um pode tentar achar as hashs. Mas, somente poucas pessoas conseguem chegar à solução.
Isso porque demanda um grande investimento de capital em servidores e computadores que sejam potentes para desempenhar esse tipo de trabalho.
Por esse motivo, é mais fácil comprar uma criptomoeda de quem já tem uma delas.
Como investir em criptomoedas?
Imagine esse cenário: uma criptomoeda que valoriza 276% da divisa no ano, enquanto a bolsa de Valores brasileira apresenta alta de 25% no mesmo período.
Em qual das opções você investiria? Parece fácil, mas cuidado!
Estar atento às oscilações dessa moeda, com quedas e altas diárias, e não investir mais do que 5% do patrimônio são algumas dicas de especialistas na área.
Caso opte pelo serviço de uma corretora, que intermedeia essas transações, você vai precisar atender a requisitos geralmente cobrados no mercado financeiro comum.
Escrito por: Redação em 9 de julho de 2019
Se você acompanha o mercado financeiro, já deve ter notado a ascensão da criptomoeda. Mas sabe como é possível tirar proveito desse recurso monetário?
Antes de mais nada, é preciso entender o que é criptomoeda. Ela é um moeda digital que promete ganhos superiores ao do Mercado Bovespa e sem regulação do Estado.
A criptomoeda, no entanto, vai muito além uma dinheiro virtual.
Da mesma forma que a moeda física possui números de série, marca d´água e outros dispositivos de segurança, a criptomoeda utiliza criptografia.
Ou seja, códigos difíceis de quebrar, para garantir transações muito mais seguras.
Bitcoin, Blockchain e Criptomoedas
A criptomoeda é um código virtual que pode ser convertido em valores reais.
Sua negociação se dá pela internet, sem burocracias, sem intermediários, caracterizada pela ausência de um sistema monetário regulamentado e da submissão a uma autoridade financeira (por exemplo, o Banco Central do Brasil).
Em geral, é necessário comprar do emissor ou de alguém que já tenha a moeda digital.
Como funciona a criptomoeda?
A cotação, compra e venda acontece anonimamente pela internet. A moeda digital é armazenada em uma carteira e administrada em um computador pessoal ou dispositivo móvel.
A inovação tecnológica por trás da criptomoeda é conhecida como blockchain ou “protocolo da confiança”.
Isso consiste em bases de registros e dados compartilhados, tendo como principal medida de segurança a descentralização.
No blockchain, cria-se um índice global para todas as transações dentro do mesmo mercado. É uma espécie de livro-razão, totalmente público e compartilhado.
A ausência da mediação de terceiros cria o senso de confiança na comunicação direta entre as partes da transação.
A moeda virtual já é uma realidade de investimento de grandes players como a Microsoft e a IBM, além de governos como os Emirados Árabes, Estônia e Singapura.
Muitos julgam a criptomoeda como uma onda passageira. Porém, ao contrário, os dados mostram que ela pode ter chegado para ficar.
Quer um exemplo? O bitcoin, criptomoeda mais popular do mundo, tem batido recordes de cotação.
Para que serve a criptomoeda?
A lógica da moeda digital é a mesma do dinheiro em espécie. Sua função é, basicamente, permitir transações de compra e venda de bens e serviços.
Grandes empresas, como WordPress, DELL e Soundcloud, já aceitam pagamento com criptomoeda.
Outra possibilidade é a transferência de valores pela internet, sem a necessidade de taxas comumente cobradas por instituições financeiras e bancárias.
Na prática, os termos criptomoeda, moeda virtual e moeda digital têm o mesmo significado.
O primeiro refere-se à criptografia, enquanto as expressões “digital” e “virtual” remetem ao caráter intangível e abstrato do dinheiro online.
Como comprar e vender moedas virtuais?
Não existe um banco para retirar as criptomoedas. O trâmite para emissão e repasse é totalmente digital.
Nenhum país ou região emite essas moedas. Para conseguir uma delas é necessário passar pela mineração.
A compra e venda é bem simples, pela internet. No mercado brasileiro das criptomoedas, chamado ecoins, há opções como o Mercado Bitcoin e a Braziliex.
É preciso criar uma conta, gratuitamente, e informar o valor em reais ou a quantidade de moedas virtuais desejada para comprar ou vender.
Empresas internacionais como a Poloniex, Bittrex e Bitfinex permitem que qualquer pessoa invista em criptomoedas utilizando dólares.
Na Braziliex, o usuário pode solicitar o saque para suas carteiras digitais, no caso de criptomoedas, ou para sua conta corrente, no caso de saques em real.
Como funciona a mineração das moedas?
Para entender melhor como funciona o processo de mineração das criptomoedas, vamos fazer uma comparação. Primeiro, imagine que você tem uma carteira virtual.
Ela só permite que sejam guardadas moedas digitais, como por exemplo, os bitcoins, Ethereum ou Ripple.
Para ter uma dessas moedas, você tem que trabalhar. É esse trabalho que é conhecido como mineração.
O procedimento, em tese, é simples. O usuário deve resolver um problema com cálculos matemáticos complexos em seu computador.
De dez em dez minutos, é adicionado um novo problema a blockchain para que a pessoa possa resolver.
Quem consegue resolver o problema, envia a solução à blockchain. Se estiver certo, o usuário ganha unidades de criptomoedas pelo trabalho. Tais usuários são conhecidos como mineradores.
Em suma, mineração de criptomoedas é encontrar a chave que criptografa os blocos, chamada de “hash”.
No caso do bitcoin, toda vez que um minerador encontra um bloco válido, ele é recompensado com 12,5 bitcoins. Contudo, este trabalho requer esforço e custo computacional.
Qualquer um pode tentar achar as hashs. Mas, somente poucas pessoas conseguem chegar à solução.
Isso porque demanda um grande investimento de capital em servidores e computadores que sejam potentes para desempenhar esse tipo de trabalho.
Por esse motivo, é mais fácil comprar uma criptomoeda de quem já tem uma delas.
Como investir em criptomoedas?
Imagine esse cenário: uma criptomoeda que valoriza 276% da divisa no ano, enquanto a bolsa de Valores brasileira apresenta alta de 25% no mesmo período.
Em qual das opções você investiria? Parece fácil, mas cuidado!
Estar atento às oscilações dessa moeda, com quedas e altas diárias, e não investir mais do que 5% do patrimônio são algumas dicas de especialistas na área.
Caso opte pelo serviço de uma corretora, que intermedeia essas transações, você vai precisar atender a requisitos geralmente cobrados no mercado financeiro comum.
ps: Fonte "financeOne".