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nita_vsc

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Quando a cirurgia de obesidade é necessária

Segundo o especialista, a operação é necessária porque não há tratamento clínico eficaz para portadores de obesidade mórbida, uma doença crônica que traz complicações sérias - como diabetes, hipertensão, cardiopatias e colesterol alto - e pode levar a morte. "Mesmo que o portador mude seus hábitos alimentares, faça regime e exercícios, ele não consegue emagrecer e manter o peso sem o auxílio de remédios. O corpo humano tende sempre a voltar para o seu maior peso", explica.

Para identificar o nível de obesidade, diz Pareja, divide-se o peso do paciente em quilos pela sua altura ao quadrado, o que resulta no índice de massa corpórea (IMC). Ele define que são considerados obesos mórbidos aqueles que têm o IMC acima 40 (ou seja, estão 40 quilos acima do seu peso ideal), superobesos, os que têm o IMC acima de 50, e obesos moderados, os que têm o IMC entre 30 a 39,9. "Enquanto uma pessoa sedentária engorda em média um quilo por ano, o obeso engorda entre 5 e 6 quilos", destaca.

Presidente da Comissão Científica da Sociedade Brasileira de Obesidade, Pareja ressalta que a maioria dos obesos se enquadra no caso de obesidade mórbida, mas que a cirurgia também é indicada para obesos moderados que sofram de doenças cardiopulmonares ou de diabetes graves. "Os superobesos também devem operar, mas precisam antes perder 10% do peso atual para diminuir os riscos da cirurgia", completa.

O especialista afirma que os riscos de morte durante as cirurgias - que diminuem o tamanho do estômago e a capacidade de absorção de alimentos - variam entre 0.3% e 1,5%, dependendo do caso, e são menores do que as chances do obeso morrer por complicações causadas pela gordura.

Estima-se que a taxa de mortalidade entre os obesos é 12 vezes maior em adultos, entre 25 e 40 anos, quando comparada a indivíduos de peso normal. "Chega a um ponto em que o doente não dorme mais por causa das dificuldades respiratórias, não sai mais de casa, fica deprimido, à margem da sociedade, não anda porque os ossos não agüentam o peso, e morre, geralmente, por doenças cardiovasculares", afirma Pareja.

Ele contrapõe: "Com a operação o paciente perde cerca de 80% do peso em excesso, diminui ou elimina seu colesterol, assim como todas as outras doenças associadas ao coração".

De acordo com o cirurgião, no Brasil há cerca de 1 milhão de obesos, mas são nos Estados Unidos, com 61% da população adulta e 15% da infantil obesas, que estão registrados os maiores números de obesidade. "Só em 2001, mais de 300 mil americanos morreram de obesidade", aponta.

Segundo o especialista, a obesidade pode ser causada por maus hábitos alimentares, distúrbios hormonais, metabólicos ou neurológicos, mas em 70% dos casos os fatores genéticos são determinantes no desenvolvimento da doença. Entre os fatores psicológicos, a principal causa é a depressão e a perda da auto-estima, casos que ocorrem em 90% dos obesos mórbidos, e em 25% da população de peso normal.

Para os que necessitam fazer a cirurgia, José Carlos Pareja aconselha que, antes, avaliem se a clínica ou hospital tem uma equipe multidisciplinar, de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. "A obesidade é uma doença que afeta o organismo todo. Se não for tratada de maneira global, os resultados não serão satisfatórios", reforça.
 

ferny

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Grunge

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Obesidade-Como tratar

Obesidade-Como tratar


Formas de Tratamento

As formas de tratamento normalmente mais utilizadas são duas: um plano alimentar com restrição calórica, combinado com uma actividade física adequada ou o plano alimentar com restrição calórica e a actividade física, combinadas com terapêutica com medicamentos.

Terapêutica com Medicamentos
Actividade Física
Terapêutica Alimentar
Modificações do estilo de vida


A esmagadora maioria dos autores concorda que o tratamento da obesidade deverá passar por uma série de medidas reeducativas. Estas medidas vão desde o comportamento e hábitos alimentares, à alteração de estilos de vida sedentários em que a população faz cada vez menos exercício, ao mesmo tempo que aumenta o consumo de gorduras.

Existem evidências claras de que uma perda de peso moderada e mantida, de apenas 5% a 10% do peso corporal inicial, é suficiente para proporcionar melhorias clínicamente significativas das comorbilidades associadas à obesidade. Diversos estudos demonstraram que uma perda de peso modesta está associada à redução da pressão arterial, à melhoria da sensibilidade à insulina e do controlo glicémico e a um perfil lipídico menos aterogénico.

Em face destas evidências clínicas, directrizes recentes enfatizam a perda de peso moderada como sendo um objectivo adequado e realista para o controlo do excesso de peso e não o atingimento de um suposto peso ideal, muitas vezes impossível de conseguir.

Segundo a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO):
"O objectivo do emagrecimento deverá ser a perda de massa gorda e não a perda de água e músculo, pelo que a redução deve ser lenta e acompanhada de exercício físico; e não se deve contemporizar com o desejo de um peso baixo incompatível com a saúde. As pequenas perdas de massa gorda estão associadas a melhorias metabólicas significativas. Assim, o objectivo não deverá ser a obtenção do peso de referência, pois este é apenas um número, mas sim a redução possível atendendo a múltiplos factores."
Acompanhamento

O acompanhamento deve levar-se a cabo da seguinte forma:


Deve ser efectuado de forma regular;

O ritmo de perda de peso dependerá dos casos mas, no geral, uma perda de 2 a 4 kg/mês será adequada (em função do peso inicial do indivíduo), sendo que durante as primeiras semanas se perdem quantidades importantes de água e glicogénio e menos gordura. Posteriormente, as perdas são preferencialmente de gordura. É mais importante medir o perímetro da cintura do que apenas o peso, para saber se está a haver perda de massa gorda. Um emagrecimento correcto mede-se em centímetros, mais do que em quilos;

Uma perda inferior a 0,5 kg por semana pode desmotivar o indivíduo, ao fazer com que o tratamento se prolongue por muito tempo. A verificação da diminuição do volume, ou seja de gordura, ajuda a motivar o doente;

Uma vez alcançado o peso desejado, as necessidades energéticas serão menores, pelo que se deverá readaptar a ingestão de calorias para evitar que o peso seja recuperado, conseguindo a sua manutenção.

---------

Abraço
 

migel

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Tratou-se da obesidade e ganhou melhor memória

Tratou-se da obesidade e ganhou melhor memória

encontro.jpg

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Uma boa surpresa Foi uma surpresa, mas uma boa surpresa. Um grupo de investigadores canadianos estava a tentar uma nova terapia, para debelar um caso desesperado de um doente com obesidade mórbida, através de estimulação cerebral directa, e acabou por lhe melhorar inesperadamente o desempenho da memória.
O caso é relatado no último número dos Annals of Neurology por médicos do Toronto Western Hospital. A equipa adianta que esta pode vir a ser uma forma de melhorar os problemas de memória que afectam as pessoas que têm doenças como a de Alzheimer.
Os médicos decidiram tentar a estimulação cerebral, com a implantação de eléctrodos no hipotálamo do doente, uma zona do cérebro ligada a diferentes funções. Recuperado da operação, e iniciada a estimulação, o homem começou a ter desempenhos de memória inesperados. Só não se sabe se conseguiu emagrecer.

Fonte:Açoriano Oriental

 

migel

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Oftalmologia: Portugal tem capacidade instalada para resolver problemas - especialist

Oftalmologia: Portugal tem capacidade instalada para resolver problemas - especialista

4 de Fevereiro de 2008, 14:48


Lisboa, 04 Fev (Lusa) - O Sistema Nacional de Saúde tem "capacidade instalada" para responder a doenças oftalmológicas, mas é necessário optimizar uma rede, na qual "cerca de 50 por cento" dos hospitais não recorreram ao sistema de combate às listas de espera, segundo especialista.
Florindo Esperancinha, membro do grupo designado pelo ex-ministro da Saúde Correia de Campos para diagnosticar a área da Oftalmologia, falava à Lusa no mesmo dia em que o município de Vila Real de Santo António anunciou ter assinado um novo protocolo com o Ministério da Saúde de Cuba para possibilitar operações a cataratas a munícipes carenciados.
A mesma fonte comentou que aproximadamente metade dos serviços oftalmológicos (46) não recorreu ao Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia (SIGIC) quando "os profissionais estavam dispostos a fazê-lo".
Segundo o despacho de Correia de Campos, o relatório sobre os actuais recursos humanos e materiais do sector deverá ser entregue à tutela até ao próximo dia 20.
"Temos o relatório praticamente concluído e sabemos que se podem fazer mudanças nos modelos de funcionamento e organização dos serviços, mas são decisões que cabem às administrações dos hospitais e que em qualquer momento as podem colocar em prática", disse Florindo Esperancinha.
Instado a comentar o novo protocolo assinado entre o município de Vila Real de Santo António e o Ministério da Saúde de Cuba, o especialista sublinhou a existência de soluções dentro do SNS, que passam pelo SIGIC e contratualização externa de profissionais pelos hospitais.
"Há capacidade instalada e existem recursos humanos suficientes. Não faz sentido recorrer a essas soluções externas. No SNS, nos últimos seis meses foram operados 22 mil de 23 mil casos de cataratas e entretanto surgiram outros tantos, o que indica uma lista média de espera de seis meses neste momento, sem proceder a quaisquer alterações às condições que existem no terreno", sublinhou o oftalmologista.
O especialista lembrou que este seu comentário "enquanto técnico, sem sequer contempla o sector privado". "O próprio SIGIC prevê um cheque-cirurgia quando o SNS não dá respostas num período estipulado, mas o SNS tem capacidade pode resolver a situação", lembrou.
PL.
Lusa/fim
 

migel

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Saúde: Cidadãos saudáveis saem mais caros aos Estados do que obesos e fumadores

Saúde: Cidadãos saudáveis saem mais caros aos Estados do que obesos e fumadores

5 de Fevereiro de 2008, 00:10


Londres, 05 Fev (Lusa) - Combater a obesidade e o tabagismo pode salvar vidas mas não poupa dinheiro, revelaram hoje investigadores, assinalando que acaba por sair mais caro cuidar de uma cidadão saudável que viva muitos anos.
Ou seja, o estudo holandês - publicado no boletim da Biblioteca Pública da Ciência Médica - mostra que, se uma pessoa viver mais anos, torna-se mais dispendiosa para o Estado.
No âmbito do estudo foram criados modelos para simular a longevidade de três grupos: os saudáveis, os obesos e os fumadores.
Os investigadores concluiram que, entre os 20 e os 56 anos, os obesos são o grupo que mais caro sai ao Estado. Porém, como os obesos e os fumadores morrem geralmente mais cedo, acabam por ser menos "pesados" para os Governos do que os cidadãos saudáveis, que vivem mais anos.
Por exemplo, se um fumador contrair cancro do pulmão, ele morre dentro de pouco tempo, enquanto se viver muitos anos pode vir a sofrer de Alzheimer, doença de "longo prazo" que fica mais cara ao sistema.
As conclusões contrariam o discurso político de que a obesidade iria custar milhões de euros aos Estados nos próximos anos mas, mesmo assim, a Associação Internacional para o Estudo da Obesidade defende que a doença deve continuar a ser combatida pela sua gravidade, ainda que possa não ter o impacto económico que se imaginava.
HSF.
Lusa/fim
 

migel

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Autarquias aliam-se contra a obesidade

Autarquias aliam-se contra a obesidade

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Viana do Castelo, Fundão, Montijo, Oeiras e Seixal vão realizar estudos nas escolas A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai assinar, no próximo dia 11 de Fevereiro, um protocolo com a Direcção-Geral da Saúde (DGS), para criar, juntamente com as autarquias do Fundão, Montijo, Oeiras e Seixal, uma Plataforma Contra a Obesidade, anuncia o site da câmara vianense.

O protocolo visa a criação de um estudo sobre obesidade nas escolas do ensino pré-primário e primeiro ciclo do ensino básico, com o objectivo de fomentar opções alimentares saudáveis, criar condições para a prática da actividade física e construção de um meio ambiente urbano adequado.

Segundo informação divulgada pelo site da câmara de Viana, «o protocolo, efectuado em parceria com a Universidade Atlântica - Centro de Investigação em Dinâmicas Sociais e Nutrição, vai ao encontro aos objectivos da Carta Europeia Contra a Obesidade e, em Viana do Castelo, surge na sequência da política que tem vindo a ser desenvolvida pelo Gabinete Cidade Saudável. O protocolo, que implica uma comparticipação financeira anual de 6.200 euros, vai começar a ser implementado em algumas escolas piloto do concelho».

Fonte:Sapo (Saúde)


 

migel

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Descoberta pode ajudar no tratamento da obesidade

Descoberta pode ajudar no tratamento da obesidade
Uma equipa de cientistas britânica diz ter identificado duas proteínas responsáveis pelo controlo da expansão do estômago, sugerindo que esta descoberta pode ajudar no tratamento de problemas relacionados com a obesidade. O estudo, publicado na edição de Março da revista científica “Journal of Pharmacology and Experimental Therapeutics” e divulgado pela BBC, sugere que as proteínas P2Y1 e P2Y11 regulam o relaxamento do estômago, para que o órgão possa acomodar refeições grandes.

Os investigadores da University College London explicam que o estômago humano tem um volume interno de 75 mililitros, mas, ao relaxar a sua parede muscular, é capaz de expandir o volume interno para 2 litros ou mais – ou seja, quase 25 vezes o tamanho normal. A expansão do estômago é controlada pelos nervos localizados dentro da parede do estômago. De acordo com o estudo, estes nervos libertam moléculas que estimulam a actividade das proteínas P2Y1 e P2Y11, presentes nas células musculares.

Segundo a BBC, a actuação das proteínas foi observada em porcos da Índia, mas os cientistas dizem que estas também existem no estômago dos humanos. «O mecanismo de controlo do relaxamento do estômago pode representar um alvo para futuros tratamentos para controlar o peso e reverter a obesidade», disse à BBC Brian King, responsável pelo estudo.

«Estamos a procurar identificar medicamentos que possam bloquear a actividade do receptor PY211 e, portanto, prevenir o relaxamento do estômago. Ao bloquear o mecanismo do P2Y11, as pessoas teriam mais controlo sobr o que ingerem, já que o volume das refeições seria menor», explicou.

De acordo com Ian Campbell, director da organização não governamental, Weight Concern, um tratamento alternativo para obesidade seria bem-vindo, pois, como diz, as cirurgias de redução do estômago são caras e arriscadas. Além disso, apesar da eficácia de tratamentos recentes que suprimem o apetite ou reduzem a absorção de gordura, os efeitos destes medicamentos a longo prazo ainda são desconhecidos. «Nós ainda temos muito que aprender sobre o complexo modo de controlo do apetite e da ingestão de alimentos», disse o director à BBC.


Fonte:Sapo
 

nita_vsc

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emagrecer com saude

a obesidade é um problema da sociedade actual com o qual nos devemos preocupar, pois a maior parte das crianças, cda vez mais, se estao a tornar obesas e sedentarias... sempre coladas no computador e a comer.

o desporto e uma boa alimentaçao sao duas coisas essenciais para ter uma boa saude.

a maior parte das pessoas agora so come "fast food" e nem pensa o quanto é prejudicial para a saude...

como, come, come, e come...

depois reparam que ao fim a balança apresenta nos a mais uns quilinhos e que aquelas calças que tanto gostavamos ja nao nos servem.

acho que é algo mesmo preocupante.

a seguir coloco algumas coisas referentes ao assunto

cumps
:msnm_com_br006-16:
 

nita_vsc

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o que é a obesidade?O Excesso de peso e a Obesidade são diferentes graus de acumulação excessiva de gordura no corpo, de forma a poderem prejudicar a saúde.
O peso ideal não existe. O peso normal é um valor individualizado que depende de diversos factores: fisiológicos (idade, sexo, altura, etc...) genéticos, patológicos e culturais.


riscos da obesidade
A obesidade é um problema de saúde e não apenas um problema estético; é uma doença crónica tem de ser tratada como tal. Associa-se ainda a um grande número de co-morbilidades, assim como a uma redução da esperança de vida, pelo que merece toda a atenção dos técnicos de saúde.
As possíveis complicações que provêm da obesidade e do excesso de peso estão intimamente relacionadas com a distribuição de gordura no organismo e originam um conjunto de problemas a vários níveis:

Físicos: diabetes mellitus, dislipidemias, HTA, problemas respiratórios, cardiovasculares, osteoarticulares, digestivos;
Psíquicos: perda da autoestima, depressão, ansiedade, alterações do comportamento alimentar;
Sociais: isolamento social, discriminação laboral;
Económicos: em Portugal, segundo a Associação Portuguesa de Economia da Saúde, o custo directo da obesidade, em 1996, foi de 46.2 milhões de contos o que corresponde a 3.5% das despesas totais com a saúde. Em 1999 rondou os 90 milhões de contos.


Doenças associadas com o excesso de peso
Muitos doentes com excesso de peso apresentam alterações da função da insulina e do metabolismo dos hidratos de carbono, das lipoproteínas e dos triglicéridos. Todas estas situações constituem factores de risco para a ocorrência de doença cardiovascular e aumentam proporcionalmente ao aumento do Indice de Massa Corporal (IMC).

Indivíduos com excesso de peso têm um risco relativo de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 superior ao triplo, comparativamente com a população geral; da mesma forma, o risco de doença coronária duplica ou triplica em indivíduos com excesso de peso.

  1. Diabetes mellitus
  2. (tipo 2)
  3. Doenças da
  4. vesícula biliar
  5. Hiperlipidemia
  6. Dispneia
  7. Apneia do sono
  8. Doença coronária
  9. Hipertensão arterial
  10. Osteoartrite (joelhos)
  11. Hiperuricemia/gota
  12. Cancro
  13. (cancro da mama em mulheres pós-menopáusicas, cancro do endométrio, cancro do cólon)
  14. Anomalias das hormonas da reprodução
  15. Síndroma do ovário poliquístico
  16. Diminuição da fertilidade
  17. Lombalgia devida à obesidade
  18. Aumento do risco anestésico
  19. Anomalias fetais associadas a obesidade materna

Benefícios da Redução de Peso
Os doentes com excesso de peso não necessitam de atingir o seu peso corporal ideal para conseguirem benefícios significativos para a saúde.
Embora a perda de peso possa reduzir os riscos de saúde relacionados com o excesso de peso, muitos doentes e até mesmo médicos, podem não estar completamente esclarecidos em relação aos benefícios comprovados da perda de peso.
Para além disso, os benefícios não se limitam aos doentes que atingem um peso corporal ideal, um objectivo que pode ser pouco realista e desnecessário. Aceita-se que, uma perda de peso de pelo menos 5% do peso corporal inicial, é suficiente para se conseguirem melhorias clinicamente significativas relativamente a doenças associadas ao excesso de peso.
Esta perda de peso em doentes obesos associa-se a:

  • Reduções dos níveis de colesterol total, colesterol LDL e triglicéridos, e aumentos dos níveis do colesterol HDL em doentes com hiperlipidemia;
  • Aumento da sensibilidade à insulina e diminuição da glicose plasmática e da concentração de insulina em doentes com diabetes mellitus tipo 2;
  • Reduções significativas da pressão arterial em doentes com hipertensão arterial;
  • Aumento da longevidade;
  • Melhoria da auto-estima e do humor.
 

nita_vsc

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causas da obesidade

A obesidade e o excesso de peso são fruto da interacção entre factores genéticos e ambientais (apenas num pequeníssimo número de casos se deve a outras causas, como doenças endócrinas, síndromas genéticos, tumores, etc...).

Os hábitos alimentares incorrectos aprendem-se maioritariamente na infância. É comum aceitar a frase “de pais gordos, filhos gordos”. A sociedade actual impõe determinados hábitos alimentares que condicionam, em grande parte, o excesso de peso e a obesidade.

Ocorrem muitas condicionantes que impedem o seguimento de um regime alimentar correcto, pois, em muitas ocasiões, por necessidade de trabalho, falta de tempo, etc, as pessoas são obrigadas a comer fora de casa. A este tipo de alimentação chama-se “padrão alimentar de cafetaria”.

O tabaco é outro dos factores que se destaca na sociedade em relação ao excesso de peso. A obesidade ocorre, muitas vezes, quando uma pessoa deixa de fumar. Isto deve-se ao facto do fumador possuir um metabolismo basal mais elevado enquanto fuma do que depois de deixar de fumar. Por este motivo, aumenta de peso quando deixa o tabaco.

Outro hábito relevante é o consumo de álcool. O álcool aporta muitas calorias “vazias” (sem nenhum valor nutritivo), que são utilizadas pelo organismo imediatamente. A energia fornecida pelos alimentos ingeridos, que passa a estar em excesso, é, por isso, armazenada, favorecendo o aumento de peso. É esta a razão da sua supressão na maioria dos planos de emagrecimento.

Tanto a obesidade como o excesso de peso são factores que intervêm de forma significativa na evolução e prognóstico de diversas doenças, que devem ser tidas em conta no programa de emagrecimento. O conhecimento destas e da respectiva medicação levará a actuar de formas diferentes.

Factores alimentares como causa de Excesso de Peso
Sempre que a energia proveniente da alimentação for superior àquela que gastamos, as calorias excedentes armazenam-se no tecido adiposo sob a forma de gordura. Podemos dizer que qualquer tipo de comida pode engordar dependendo da quantidade ingerida. O pão, as batatas, as leguminosas secas como o grão e o feijão, o arroz e a massa não são os "maus da fita". São alimentos que devem entrar em quantidade suficiente na nossa alimentação, porque são ricos em hidratos de carbono, que devem contribuir com mais de 55% para o total energético diário.

Já os alimentos ricos em gordura, seja de adição (margarina, óleo, azeite, natas, manteiga) ou de constituição (a que faz parte dos alimentos), são facilmente portadores de umas "calorias extras" que rapidamente são armazenadas no nosso organismo, aumentando a gordura corporal.

Molhos gordos, salsicharia e enchidos, queijos, doces, algumas carnes e peixes, fritos, folhados, refeições pré-preparadas, bolachas, manteiga e margarina para barrar e cozinhar, são exemplos de alimentos que contribuem para aumentar muito o valor calórico de uma refeição, por mais pequena que ela seja.

Isto acontece porque cada grama de gordura fornece 9 calorias. Por exemplo, uma barra de chocolate com 57g contem 15g de gordura, ou seja, 135 calorias vêm da gordura! Um pedaço de chouriço com 25g fornece 11g de gordura, o que equivale a 99 calorias.
Comparando com o total de calorias fornecido pelos hidratos de carbono ou proteínas este valor é menos de metade, 4 calorias por grama. Assim, uma fatia de pão (alimento constituído essencialmente por hidratos de carbono) de 50g fornece 117 calorias.

Para além do valor calórico, a gordura alimentar ingerida, para além das nossas (pequenas) necessidades de ácidos gordos essenciais, é armazenada de uma forma muito eficiente, ou seja, sem grande esforço por parte do organismo.

As bebidas alcoólicas (cada grama de álcool fornece 7 calorias) também podem contribuir para aumentar a gordura corporal. Os alimentos e bebidas muito doces também são responsáveis por aumentar muito o valor calórico de uma refeição, podendo estimular o apetite e, por estas razões, contribuir para o ganho de peso, se não forem consumidos com conta, peso e medida.

O hábito de fazer refeições desorganizadas ou à pressa (ricas em alimentos gordos e/ou doces) ou refeições muito abundantes (logo, ricas em calorias), provoca um aumento do número e tamanho das células adiposas (as células que reservam a gordura) podendo conduzir ao aumento de peso, quando se repete consistentemente ao longo do tempo.
 

nita_vsc

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Flutuações de peso
Ter alguns quilinhos a mais pode ser menos prejudicial do que viver permanentemente em dietas, que propiciem flutuações constantes no peso. É o chamado "iô-iô" do peso ou "Síndroma do iô-iô". Estas flutuações de peso podem ser tão ou mais nefastas que o excesso de peso inicial. Perdas e ganhos de peso consecutivos podem desencadear alterações do comportamento alimentar, diminuir o metabolismo basal dificultando ainda mais o controlo do peso a longo prazo e podem ainda originar problemas psicológicos, como a diminuição da auto-estima, sentimentos de fracasso e frustração.

As melhorias de saúde que a perda peso propicia, quando é bem conduzida, desvanecem-se com as flutuações de peso. O "Síndroma do iô-iô" pode mesmo agravar uma doença pré-existente, como no caso das doenças cardiovasculares, além de facilitar a acumulação de maiores quantidades de gordura com todos os prejuízos que daí resultam.

O problema do “iô-iô” advém, na maioria das vezes, de dietas selvagens, programas inadequados de actividade física e outras estratégias incorrectas e prejudiciais que são utilizadas com o fim de perder (muito) peso rapidamente. Nunca é demais lembrar que perdas rápidas de peso originam uma considerável perda de massa muscular, sobretudo quando não é praticada uma actividade física adequada e suficiente. Nestas dietas selvagens, muito restritivas e portanto insustentáveis a longo prazo, cedo se retomam os “maus velhos hábitos” e os indesejados quilos depressa regressam, às vezes em dobro. Como se isso não chegasse, devido à falta de exercício regular e ao tipo de dieta praticado, o peso ganho é sobretudo massa gorda. Conclusão tem mais peso e, pior, tem muito mais gordura, que gasta menos energia do que gastava a massa muscular perdida. Com o repetir deste ciclo de perdas e ganhos de peso as necessidades de energia são cada vez menores para manter o peso corporal e cada vez se torna mais difícil perder peso. As resistências físicas à perda de peso vão somar-se às resistências psicológicas de quem leva a vida em sucessivos fracassos.

Como evitar o "iô-iô"
Para evitar o síndroma do “iô-iô” não adira a programas enganosos, que prometem avultadas perdas de peso em pouco mais que alguns minutos. A perda de peso deve ser lenta e gradual, para que seja feita sobretudo à custa de gordura. Deve ter por base um plano alimentar equilibrado, moderadamente hipocalórico, sempre acompanhado de exercício físico regular, de forma a evitar o reganho de peso. Lembre-se que, na maioria das vezes, há reganho de peso, isto é, atinge-se um peso superior áquele com que se iniciou a dieta.
A modificação dos hábitos alimentares e de actividade física constitui a única maneira de emagrecer para toda a vida e não apenas até à próxima dieta!
 

nita_vsc

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formas de tratamento

As formas de tratamento normalmente mais utilizadas são duas: um plano alimentar com restrição calórica, combinado com uma actividade física adequada ou o plano alimentar com restrição calórica e a actividade física, combinadas com terapêutica com medicamentos.

  • Terapêutica com Medicamentos
  • Actividade Física
  • Terapêutica Alimentar
  • Modificações do estilo de vida

A esmagadora maioria dos autores concorda que o tratamento da obesidade deverá passar por uma série de medidas reeducativas. Estas medidas vão desde o comportamento e hábitos alimentares, à alteração de estilos de vida sedentários em que a população faz cada vez menos exercício, ao mesmo tempo que aumenta o consumo de gorduras.

Existem evidências claras de que uma perda de peso moderada e mantida, de apenas 5% a 10% do peso corporal inicial, é suficiente para proporcionar melhorias clínicamente significativas das comorbilidades associadas à obesidade. Diversos estudos demonstraram que uma perda de peso modesta está associada à redução da pressão arterial, à melhoria da sensibilidade à insulina e do controlo glicémico e a um perfil lipídico menos aterogénico.

Em face destas evidências clínicas, directrizes recentes enfatizam a perda de peso moderada como sendo um objectivo adequado e realista para o controlo do excesso de peso e não o atingimento de um suposto peso ideal, muitas vezes impossível de conseguir.

Segundo a Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO):
"O objectivo do emagrecimento deverá ser a perda de massa gorda e não a perda de água e músculo, pelo que a redução deve ser lenta e acompanhada de exercício físico; e não se deve contemporizar com o desejo de um peso baixo incompatível com a saúde. As pequenas perdas de massa gorda estão associadas a melhorias metabólicas significativas. Assim, o objectivo não deverá ser a obtenção do peso de referência, pois este é apenas um número, mas sim a redução possível atendendo a múltiplos factores."

Acompanhamento
O acompanhamento deve levar-se a cabo da seguinte forma:

Deve ser efectuado de forma regular;
O ritmo de perda de peso dependerá dos casos mas, no geral, uma perda de 2 a 4 kg/mês será adequada (em função do peso inicial do indivíduo), sendo que durante as primeiras semanas se perdem quantidades importantes de água e glicogénio e menos gordura. Posteriormente, as perdas são preferencialmente de gordura. É mais importante medir o perímetro da cintura do que apenas o peso, para saber se está a haver perda de massa gorda. Um emagrecimento correcto mede-se em centímetros, mais do que em quilos;
Uma perda inferior a 0,5 kg por semana pode desmotivar o indivíduo, ao fazer com que o tratamento se prolongue por muito tempo. A verificação da diminuição do volume, ou seja de gordura, ajuda a motivar o doente;
Uma vez alcançado o peso desejado, as necessidades energéticas serão menores, pelo que se deverá readaptar a ingestão de calorias para evitar que o peso seja recuperado, conseguindo a sua manutenção.
 

nita_vsc

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terapeutica com medicamentos

Existem medicamentos para ajudar a tratar a obesidade. Os medicamentos actualmente disponíveis no nosso país, oficialmente aprovados para o tratamento da obesidade e de prescrição médica obrigatória, podem dividir-se em dois grandes grupos:

  • Acção periférica - sobre o sistema digestivo
  • Acção central - sobre o sistema nervoso central

A terapêutica com medicamentos é parte de um plano de acções para o controlo de peso, que inclui modificações a nível comportamental, dos hábitos alimentares e da actividade física. As metas deste tipo de tratamento são a redução dos factores de risco para doenças associadas, como a hipertensão arterial e a diabetes, assim como a redução da gordura e do peso corporais.


A medicação isolada não é solução. Ela tem de ser combinada com um plano alimentar adequado e com a prática regular de actividade física, estipulados pelo seu médico ou nutricionista.​
 

nita_vsc

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actividade fisica

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Com a actividade física, além de se aumentar o gasto energético diário, aumenta-se a massa magra, o que vai levar a um acréscimo no metabolismo basal, a longo prazo. Além disso, tem inúmeras vantagens para a saúde e melhora muitas das comorbilidades frequentemente associadas à obesidade.

A actividade física regular deve ser entendida como fundamental para toda a saúde e não só para a questão do excesso de peso.
Em relação a este último, ela é muito importante, quer para a sua prevenção, quer para auxiliar à sua redução, quer para possibilitar que o emagrecimento se mantenha para sempre.
Alimentação adequada e actividade física regular não se dispensam uma à outra, porque actuam por mecanismos diferentes, embora o exercício regular possibilite uma restrição alimentar mais ligeira.
O exercício tanto ajuda a emagrecer durante a sua prática, como nas horas que se lhe seguem, ou seja, um indivíduo regularmente activo consome mais calorias em repouso do que se fosse sedentário.

A actividade física mobiliza mais gordura intra-abdominal do que a dieta e sabe-se que essa é a parte da gordura mais ameaçadora e nociva para a saúde e que está na base da maioria das complicações do aumento da gordura corporal, como sejam o aumento da pressão arterial, dos lípidos, da resistência à insulina e diabetes, do risco de acidentes cardiovasculares, etc. Em resumo, é impensável emagrecer BEM sem ter uma vida fisicamente activa.

Para se conseguir os melhores resultados, esta deve reunir uma série de condições:

Periodicidade
É necessário que se pratique actividade física com regularidade, se se quer que esta seja benéfica para a saúde e que sirva para controlar o peso. Recomenda-se que seja realizada, idealmente, 1 hora de caminhada diariamente;

Duração.
Geralmente deve durar de 45 a 60 minutos. Os desportos que consomem mais gorduras são os aeróbicos (longa duração e intensidade moderada) como as caminhadas, natação, etc.;
Intensidade.
Esta deve ser escolhida de acordo com as possibilidades e preferências do indivíduo; em função da intensidade da actividade, o gasto energético variará.
 

nita_vsc

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terapeutica alimentar

O tratamento para perder peso passa pela realização de um Plano Alimentar adequado a cada caso. Este Plano é hipocalórico, quer dizer, fornece menos calorias do que aquelas que precisamos para o dia-a-dia. Só desta forma, a energia que está armazenada na gordura corporal irá ser utilizada, e assim emagrecemos.

O Plano Alimentar seguido durante o tempo necessário estipulado pelo médico ou nutricionista não deve ser demasiado restrito, com o risco de se perderem, para além da gordura, quantidades importantes de músculos.



EMAGRECER MUITO RAPIDAMENTE ACARRETA RISCOS IMPORTANTES
PARA A SAÚDE

Um Plano Alimentar certo deve ser equilibrado do ponto de vista calórico. Exemplificando: 30% da energia deve vir das gorduras, 55% dos hidratos de carbono e 15% das proteinas. Daqui se conclui que os alimentos ricos em hidratos de carbono, os chamados "farináceos", não podem ser postos de lado, num tratamento para emagrecer! Por outro lado, as quantidades de gordura devem ser reduzidas.

O Plano Alimentar deve ser suficiente noutros nutrientes nomeadamente, vitaminas, minerais, água, fibras. As refeições devem ser repartidas ao longo do dia e devem evitar-se dois extremos: por um lado, fazer apenas uma ou duas "super refeições", hipercalóricas, deixando o organismo horas sem alimento; por outro lado, passar o dia a "petiscar" pequenas quantidades de alimento, sem nunca chegar a fazer uma verdadeira refeição.



DEIXAR O ORGANISMO HORAS SEM COMER E "VINGAR-SE" EM UMA OU
DUAS REFEIÇÕES DIÁRIAS OU PASSAR O DIA A "PETISCAR" SEM FAZER
VERDADEIRAS REFEIÇÕES SÃO SITUAÇÕES QUE FACILITAM
O AUMENTO DE PESO​


O mais indicado é fazer três refeições principais (pequeno-almoço, almoço e jantar) e mais duas ou três pequenas refeições. Se após o jantar o exercício for quase nulo (por exemplo, deitar-se ou ficar sentado no sofá) é desejável que a refeição seja um pouco menos abundante que o almoço.

Em jeito de resumo, podemos concluir que devemos preferir quantidades apreciáveis de legumes e hortaliças , bebidas sem calorias (água, chá, cevada), quantidades suficientes de alimentos ricos em hidratos de carbono (batata, arroz, massa, pão, grão, feijão,…) e fruta, carnes e peixes e reduzida quantidade de alimentos ricos em gordura (óleos, manteiga e margarinas, bolos, bolachas, queijos, enchidos, patés, certos molhos,…) e doces.

É importante organizar o que vai comer ao longo do dia com alguma antecedência e abastecer-se dos alimentos mais vantajosos, evitando assim ceder a tentações fáceis mas pouco recomendáveis… Uma boa forma de começar uma refeição é com vegetais, em salada ou na sopa, por exemplo.



USE A IMAGINAÇÃO E EXPERIMENTE NOVAS VARIEDADES DE VEGETAIS E NOVAS FORMAS DE OS COZINHAR

A culinária escolhida para preparar os alimentos deve ser saborosa e pouco gorda: devem ser privilegiados os estufados e guisados com menos gordura, ensopados, jardineiras, grelhados, cozidos, caldeiradas. A pôr de lado: os alimentos fritos tradicionais, assados no forno com gordura e adicionados com molhos gordos (por exemplo, maionese).

Quando não conhecemos a composição dos alimentos que comemos e estão embalados é importante dar uma olhadela ao rótulo do alimento e verificarmos qual a quantidade de calorias e de gordura que contêm. Devemos rejeitar os ricos em gordura e/ou calorias e escolher alternativas melhores.
 

nita_vsc

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troca de habitos

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A intervenção correcta consiste em conseguir, de forma gradual e progressiva, que as alterações aconselhadas à pessoa com excesso de peso ou obesidade sejam por ela adquiridas como algo a manter para toda a vida. Deverá insistir-se em que, para manter o peso que se obtém depois de se ter emagrecido (que é a tarefa mais difícil), devem manter-se os novos hábitos adquiridos. Alguns conselhos:

  1. Beber no mínimo 1.5 litros de água por dia, sobretudo fora das refeições
  2. Tomar sempre um pequeno almoço completo
  3. Fazer pelo menos 5-6 refeições por dia. É muito importante fazer uma pequena refeição a meio da manhã e a meio da tarde
  4. Não petiscar entre as refeições
  5. Substituir o leite gordo por leite desnatado, o iogurte normal por iogurte desnatado sem açúcar e o pão branco por pão e mistura, centeio ou integral (completo)
  6. Evitar os alimentos fritos, molhos e folhados
  7. Seguir um horário o mais regular possível para as refeições
  8. Pesar-se pelo menos uma vez por semana, à mesma hora e na mesma balança, com roupa leve
  9. Caminhar uma hora todos os dias
Para se conseguir um resultado satisfatório aconselha-se um planeamento integrado do tratamento da obesidade ou excesso de peso, no qual devem coincidir três acções indispensáveis:
  • Reduzir a ingestão de alimentos ricos em gordura e hipercalóricos mediante dieta adequada.
  • Aumentar o gasto energético promovendo a manutenção ou aumento do exercício físico regular.
  • Estabelecer um programa de tratamento e apoio que permita a reeducação do estilo de vida.
 

nita_vsc

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alimentaçao saudavel

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Uma boa alimentação deve contribuir para o nosso bem-estar e possibilitar máxima saúde, isto é, deve manter o peso dentro de valores aceitáveis e estimular o organismo a defender-se de doenças. Deve, ainda, ser repartida ao longo do dia e ser equilibrada, do ponto de vista energético, fornecer a quantidade de água indispensável à vida e respeitar as proporções sugeridas pela Pirâmide dos Alimentos.

Deve também fornecer todos os nutrientes necessários ao organismo (nutrientes energéticos, vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes) e servir-se de formas culinárias apropriadas, que permitam tirar um maior proveito dos alimentos, predigerindo-os e melhorando o seu sabor e textura.


O tratamento alimentar para emagrecer deve seguir as regras duma boa alimentação e deve ser seguido um Plano Alimentar, adaptado a cada caso.

Do tratamento alimentar para emagrecer deve fazer parte uma culinária saborosa, atraente e, em particular, respeitar uma forma de cozinhar com pouca gordura, no sentido de diminuir a ingestão calórica pelo consumo excessivo de gordura.
 

nita_vsc

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cozinhar saudavel

Uma alimentação rica em gordura é também rica em calorias e, portanto, está totalmente desaprovada como forma de perder peso.

É recomendável usar culinária menos gorda, diminuindo a quantidade de gordura usada na confecção dos alimentos ou usando molhos mais magros para temperar.

Deve-se guardar, para ocasiões especiais, os alimentos fritos tradicionais (batatas fritas, croquetes, rissóis, pastéis, filhoses), panados, folhados ou assados no forno com gordura.

Antes de cozinhar, recomenda-se retirar a pele às aves e gorduras aparentes das carnes; a pele dos peixes também deve ser retirada.

O leite inteiro e derivados (iogurte, queijo, requeijão) devem ser substituidos pelas variedades mais magras.

É preferível usar conservas de peixe em molho de tomate ou água em vez do conservado em óleo.

Ao refogar
Faz-se fritar a cebola (usando o dobro da quantidade que se usaria habitualmente) numa mistura de água e gordura (pouca), que se terá sempre de ir acrescentando com mais água. Para dar mais cor, junta-se no início uma colher de chá de polpa de tomate.

A gratinar
Usar queijo magro ralado que se prepara adquirindo queijo magro e deixando-o secar no frigorífico uns dias, antes de ralar.

A temperar saladas
Juntar a uma colher de chá de azeite uma boa quantidade de sumo de limão ou vinagre de vinho e ervas: orégãos, coentros…

Em alternativa, preparar um molho de iogurte:
Variante 1: Bater 2 dl de iogurte magro com o sumo de meio limão e 2 colheres de sopa de ervas picadas (coentros, salsa, cebolinho, etc.). Temperar com sal e pimenta.
Variante 2: Bater 2 iogurtes magros com 2 colheres de polpa de tomate e 1 colher de sobremesa de vinagre. Juntar 1 dente de alho picado e temperar de sal e pimenta.

Ao assar no forno
Apara-se previamente a carne de todas as gorduras visíveis.
Prepara-se uma marinada com que se envolve a carne, durante 24h, no frigorífico, em recipiente fechado. A marinada pode incluir: alho, cebola, colorau, salsa, louro, vinho branco maduro, tomate, pimenta, rosmaninho ou tomilho (para a carne de porco) ou orégãos (para a carne de vaca). Esfrega-se bem a peça de carne com esta marinada que, depois de retirada, vai a assar em forno previamente aquecido, embrulhada em papel de alumínio ( de modo a que o suco não se perca para a assadeira), em tabuleiro untado com azeite. Para dar mais cor à carne, pode abrir-se o papel no final da cozedura.



É POSSÍVEL USAR FRIGIDEIRAS ANTI-ADERENTES PARA FRITAR BIFES,
FAZER OMOLETES E OVOS MEXIDOS SEM ADIÇÃO DE GORDURA
 

nita_vsc

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piramide dos alimentos

Leite e derivados ricos em cálcio (leites, iogurte, queijos, requeijão)
Os alimentos deste grupo são também ricos em proteínas, indispensáveis para a formação e reparação do nosso organismo. Pela sua riqueza em gordura devem preferir-se as variedades magras num tratamento para emagrecer.


Carnes e derivados, pescado (peixes, marisco) e ovos

São alimentos ricos em proteínas e também vitaminas do complexo B e sais minerais (ferro, fósforo e iodo). A quantidade de gordura varia com o tipo de alimento. Recomenda-se retirar as peles das aves e a gordura aparente das carnes antes de cozinhar, diminuindo, deste modo, a ingestão calórica.



Óleos e gorduras alimentares (óleos, azeite, manteiga, margarinas, banha e natas)

São o grupo mais pequeno da Pirâmide dos alimentos, portanto devem entrar muito modestamente na nossa alimentação. São grandes fornecedores de energia e vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). Pela sua carga calórica são para consumir de uma forma reduzida e seleccionada num tratamento para emagrecer.


Cereais e derivados (trigo, milho, arroz, farinha, massas, pão), leguminosas secas (feijão, grão, fava, lentilhas) e tubérculos (batata)

Estes alimentos são bons fornecedores de hidratos de carbono, vitaminas do complexo B, sais minerais e fibras. A maior parte da energia diária deve vir deste tipo de alimentos. Pela sua riqueza em fibras e por serem praticamente nulos em gordura, estão indicados no tratamento para emagrecer.


Produtos hortícolas (nabiças, couves, grelos, espinafres, feijão-verde, ervilhas e favas frescas, cenoura, tomate, cebola) e fruta (maçã, pêra e cereja)

São alimentos riquíssimos em vitaminas e minerais e devem ser consumidos em abundância. São, com algumas excepções (azeitonas, abacate, amendoim, noz, pinhão, pistácio, avelã, amêndoa), pobres de gordura e ricos em fibras, o que os torna altamente vantajosos no tratamento para emagrecer.




Doces - Estes alimentos não fazem parte da Pirâmide dos alimentos e, se entram na rotina do nosso dia-a-dia, contribuem para aumentar muito o valor calórico da refeição. Como agravante, são muitas vezes constituídos também por gordura, o que os torna ainda mais calóricos. Por estas razões estão desaconselhados.



Bebidas: Água - deve ser ingerida em quantidades superiores a 1,5l diárias, de modo a que o nosso organismo se mantenha em equilíbrio. Pode ser consumida às refeições;


Refrigerantes e sumos - é imprescindível a leitura do rótulo para saber o que contêm. Só as quantidades de açúcar e calorias elevadas são desaconselhadas no tratamento para emagrecer;


Bebidas alcoólicas - 1grama de álcool fornece 7 calorias. Uma garrafa de 375 ml de vinho maduro de 12,5º fornece 260 calorias. As bebidas destiladas (whisky, aguardente, licor…) contêm muito mais álcool e portanto são mais calóricas. Por estas razões, a ingestão destes tipos de bebidas está desaconselhada;



Refeições pré-preparadas e outros alimentos processados - Deve-se rejeitar as refeições cujo rótulo contenha, como primeiros ingredientes, gorduras, óleos, margarinas ou manteiga. Significa que estas refeições são muito ricas nesses elementos e, consequentemente, bastante calóricas.


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AVALIE BEM, ANTES DE COMPRAR, O CONTEÚDO CALÓRICO
DO ALIMENTO EMBALADO OU DA REFEIÇÃO PRÉ-PREPARADA
 

nita_vsc

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10 mandamentos

  1. Estas normas são para adultos com Índice de Massa Corporal (IMC) ³ 25 Kg/m2, ou seja, com excesso de peso - pré-obesidade ou já obesos;
  2. A AF ao longo de toda a vida é muito importante para a saúde dos vários órgãos e aparelhos do corpo humano. A sua importância não se limita ao controlo do peso, nem a uma dada fase da vida. Não basta ter feito desporto durante a juventude e nunca é tarde para começar;
  3. AF e alimentação saudável completam-se e não se podem substituir. AF ou dieta sozinhas, sem estarem associadas, estão condenadas ao malogro a longo prazo em termos de resultados. A AF potencia os efeitos da correcção alimentar;

  4. A perda de peso deve ser lenta para ser eficaz, duradoura e segura. Meio a um quilo por semana é uma velocidade média de emagrecimento adaptável à maioria das situações, que pode ir a 2 Kg mensais em casos mais graves;
  5. Emagrecer equilibradamente e manter a perda. Pequenas perdas, na ordem dos 5% a 10% do peso, desde que mantidas, já trazem grandes benefícios à saúde. Nem sempre é necessário ou possível normalizar o peso por completo. O bom é muitas vezes inimigo do óptimo;
  6. A AF tem de ser frequente e regular. Esta é a característica mais importante da AF, sobretudo quando o objectivo é a perda de peso. Por isso, o ideal é cinco dias por semana. Três dias por semana é o mínimo dos mínimos e menos que três não faz sentido;

  7. A AF, para emagrecer, deve ser ligeira a moderada mas PROLONGADA. Começar com meia hora por dia até chegar a cerca de uma hora por dia (ou mais para quem puder e gostar). O ideal é gastar 2.000 Kcal por semana e nunca menos de 800 a 1000 Kcal. Existem métodos fáceis e rápidos para calcular o dispêndio calórico da marcha;
  8. Caminhar rapidamente é a AF ideal para a maioria das pessoas que necessitam de perder peso, por ser uma AF que emagrece muito e de baixos riscos. Toda a AF é bem vinda, embora as diversas Afs difiram muito nas calorias que consomem e nos seus riscos;
  9. Exercícios de força e de flexibilidade são úteis como complemento da marcha a partir duma certa fase do programa, mas a marcha é o mais importante;
  10. A AF deve ser fonte de prazer e de bem-estar durante a sua prática e no resto do dia. Os prazeres também se podem educar
 

migel

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Obesos sem apoio clínico
A maioria (87,6 por cento) dos doentes com excesso de peso está em risco cardiovascular e não tem acompanhamento médico profissional, incluindo um endocrinologista, nutricionista ou psicólogo.
Esta é uma das conclusões do estudo sobre obesidade na população em risco cardiovascular realizado pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde, um organismo da Associação Nacional das Farmácias (ANF), tendo sido o inquérito feito em parceria com um laboratório farmacêutico.
Durante a investigação foram inquiridos 980 doentes, com um índice de massa corporal (IMC) - relação entre peso e altura - igual ou superior a 25, que se apresentaram em 79 farmácias, de todo o território nacional. Estes doentes tinham receita de medicamentos para o tratamento da hipertensão arterial e colesterol elevado. O inquérito foi feito em meados de Maio de 2007.
Outra das conclusões do estudo aponta para a maioria dos doentes (75,4 por cento) ter um risco muito elevado de complicações do metabolismo.
Segundo os dados da Associação Nacional das Farmácias, 12,4 por cento de doentes obesos em risco cardiovascular tem acompanhamento profissional. Contudo, destes, 47,9 por cento dos pacientes são acompanhados pelo médico de clínica geral; 32,2 por cento pelo nutricionista e 18,2 por cento pelo farmacêutico. Percentagens menores têm ajuda de endocrinologistas e de psicólogos.
Após a análise dos dados, verifica-se que a ajuda de um profissional de Saúde surge num estado avançado da obesidade, pois 53 por cento dos inquiridos é já considerado obeso - têm um IMC igual ou superior a 30. A média é de 18.
Segundo o médico cardiologista Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologista (FPC), os obesos com um índice de massa corporal 28 têm um risco três a quatro vezes mais elevado de vir a ter cardiopatia isquémica (angina de peito, enfarte do miocárdio e morte súbita), acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes.
A obesidade abdominal é mais frequente no homem e é mais significativa como factor de risco do que a obesidade mais generalizada. No entanto, a obesidade de IMC superior a 50 tem graves consequências para a saúde, independentemente da distribuição regional da gordura.
Para além da falta de acompanhamento profissional, há outras falhas na assistência aos obesos, denunciadas ontem pela Associação de Doentes Obesos e Ex-Obesos de Portugal - vários hospitais pararam com as consultas no tratamento da obesidade para controlar as listas de espera em cirurgia.

Fonte:Correio dos Açores
 

migel

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Rastreio Oftalmológico Infantil

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ImagemActimel e Cruz Vermelha Portuguesa associam-se para campanha Nacional Das 100.000 crianças que nascem todos os anos em Portugal, estima-se que 5% sofram de problemas oculares identificáveis por rastreio e que, quando não tratados, vão afectar o seu normal desenvolvimento.

Numa iniciativa inédita em Portugal, Actimel e a Cruz Vermelha Portuguesa juntaram-se para desenvolver, pela primeira vez no nosso país, um rastreio oftalmológico para crianças entre os 2 e os 3 anos, integrado na área da prevenção para a saúde, vector estratégico comum a ambas as entidades.

Esta campanha que decorre entre 21 de Abril e final de Maio com o mote: “Ajude as suas defesas, ajude a Cruz Vermelha Portuguesa” vai permitir implementar um rastreio oftalmológico que abrange mais de 11.000 crianças, cerca de 10% do total população desta idade, a decorrer durante 1 ano, em todo o território nacional.

Segundo a Cruz Vermelha Portuguesa, “Esta iniciativa conjunta com Actimel é sem dúvida uma oportunidade para chegarmos a um grande número de crianças a nível nacional, com uma acção de detecção precoce de problemas do foro ocular, que de outra forma não seria viável. É muito importante detectar, precocemente, os problemas oftalmológicos em crianças em idade pré-escolar, muitas vezes sem meios para aceder a uma consulta da especialidade nesta área. “

“Esta parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa faz todo o sentido, pois permite ao consumidor ajudar a reforçar as suas defesas naturais e ao mesmo tempo contribuir para que milhares de crianças, a nível nacional, possam ter acesso a um rastreio oftalmológico gratuito”, comenta Martinho Tojo, Director Geral da Danone Portugal.

Actimel está presente no mercado português há 10 anos. Trata-se de um alimento probiótico que ajuda a reforça as defesas naturais do organismo graças ao fermento exclusivo da Danone que contem - L. casei Imunitass.

Fonte:Inforpress


 

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Nos Açores, mais de 50 por cento da população adulta tem excesso de peso ou obesidade.
Nos Açores, mais de 50 por cento da população adulta tem excesso de peso ou obesidade e na faixa etária acima dos 40 anos esta percentagem aumenta para 80 por cento.
No que respeita à população infantil, cerca de 30 por cento das crianças açorianas têm excesso de peso ou obesidade, sendo que 12 por cento já são mesmo consideradas obesas.
Como nota, refira-se que uma pessoa é considerada obesa quando o seu Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 30. O IMC obtém-se dividindo-se o peso em quilos pela altura ao quadrado, de acordo com o método mais utilizado.
Os dados sobre a obesidade nos Açores foram ontem adiantados pela especialista Rita Carvalho. Para a médica do Serviço de Endocrinologia e Nutrição do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, e membro do Programa Regional de Luta contra a Obesidade, as percentagens regionais são “comparáveis com o resto de Portugal e da Europa” mas nem por isso “deixam de ser muito graves”.
Em declarações ao nosso jornal, à margem do rastreio ontem levado a cabo no centro de Ponta Delgada, no âmbito do Dia Nacional de Luta Contra a Obesidade e em parceria com o Lions Club, a especialista alertou que é preciso ter cuidado com a forma como se perde peso. “A pior maneira é perdê-lo muito rapidamente” porque “as pessoas perdem, sobretudo, massa muscular”.
A melhor receita é manter “uma actividade física” e “uma alimentação mais equilibrada, com menos gorduras e açúcares de absorção rápida” e reforçar produtos hortícolas e frutas.
João Anselmo, director do Serviço de Endocrinologia e Nutrição do HDES diz que o risco acrescido de diabetes e doenças cardio-vasculares associado ao peso “é uma das causas que pode provocar a diminuição da esperança de vida, o que acontece pela primeira vez nos últimos 100 anos da história do país”.

Fonte:Açoriano Oriental
 

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Tratamento anual contra osteoporose reduz fracturas

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Este tratamento garante a adesão à terapêutica durante 12 meses As mulheres portuguesas com osteoporose têm um novo tratamento, que consiste na administração de uma dose única anual de ácido zoledrónico, anunciou ontem a Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG).
O presidente da SPG, Mário Sousa, afirmou que este tratamento garante a adesão à terapêutica durante 12 meses, aumenta a densidade mineral óssea e reduz significativamente o risco de fracturas. “A prevenção das fracturas na anca é um dos principais objectivos do tratamento da osteoporose”, disse Mário Sousa, que acrescentou que “três meses após uma fractura de anca, perto de uma em cada cinco mulheres morre”.
“Por isso a redução do risco de fractura em 41 por cento é um dado clinicamente significativo”, sustentou.
Mário Sousa salientou ainda que “a toma anual garante que a doente cumpre a terapêutica e está protegida durante os 12 meses, situação impossível de prever quando se prescrevem outras terapêuticas orais que obrigam a uma toma diária ou mensal, difícil de manter”.
Nos estudos de desenvolvimento deste novo medicamento, feito através de uma perfusão intravenosa, 78,7 por cento de 7800 mulheres inquiridas demonstraram a sua preferência por este regime anual em vez das terapêuticas orais, que tomavam anteriormente.

Fonte:Açoriano Oriental


 
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