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Outros da Letra E

amvf

GF Platina
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Cavalo Anglo-Árabe

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O Anglo-Árabe é uma raça resultante da mestiçagem do Árabe e de seu descendente, o PSI (Thoroughbred), que combina as melhores qualidades dessas raças de elite. Do Árabe espera-se que ele herde a resistência, a versatilidade, a frugalidade no trato e os cascos densos; do PSI a estatura maior e a velocidade. De ambos a habilidade atlética para os esportes hípicos.
Criação: A raça originou-se e aperfeiçoou-se na França, onde os Anglo-Árabes são criados sistematicamente desde os tempos napoleônicos nas grandes coudelarias do sudoeste, em Pau, Pompadour, Tarbes e Gelos desde o ano de 1800. Os primeiros Anglo-Árabes são o cruzamento de éguas PSI com os garanhões Árabes (nunca o inverso), importados do Egito por Napoleão Bonaparte e seus generais. Já em 1836 a criação francesa era famosa, tornando-se necessário a introdução de novas linhagens par refrescamento do sangue. Foram importados dois magníficos Árabes do oriente próximo Massoud e Aslan e três éguas PSI Dair, Common Mars e Selim. Por volta de 1850 a raça foi considerada formada e os cruzamentos com Árabes ou PSI puros passaram a ser cortados.
Características: Na aparência o Anglo_Árabe tende mais para o PSI. Sua fronte é recta (e não côncava como o Árabe), e sua estatura elevada. Os ombros são inclinados e fortes, as perlas longas e bem formadas com ossatura e cascos de boa qualidade, bons pulmões e excelente coração. São versáteis cavalos de sela, prestando-se para corridas em hipódromos, provas se salto de obstáculos, adestramento clássico e pólo. Na França os Anglo-Árabes têm corridas especiais, e seu stud book não aceita produtos com menos de 25% de sangue Árabe ou Thoroughbred.
Influências: Thoroughbred: Colaborou com tamanho, decisão, galope e potencial competitivo. Árabe: Solidez, vigor, resistência e temperamento calmo.
Altura: Varia entre 1,62 e 1,67m.

Cores: Tordilho, Castanho, Alazão
Usos: Sela, Desportos hípicos
 

amvf

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Cavalo Alter–Real (Sub-Raça)

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Como o nome surge, a raça Alter-Real foi criada para servir à realeza. Além do porte majestoso, o cavalo ‘real’ devia ter índole e a movimentação ideais para a escola clássica de equitação.


Criação: A raça data de 1748, quando foi fundada pela dinastia de Bragança em Vila de Portel, no Alentejo, Portugal. Em 1756, o haras transferiu-se para Alter. A primeira coudelaria tinha 300 das mais finas éguas andaluzas levadas para Portugal da região de Jerez de la Frontera, o mais famoso centro espanhol de criação. Floresceu em Alter, fornecendo montarias para a corte. E a raça ficou conhecida graças às apresentações promovidas em Lisboa. No começo do século XIX, todavia, muitos dos cavalos se perderam ou foram roubados com o saque do haras pelas tropas napoleônicas do general Junot. Em 1934, outros desastres sobrevieram e culminaram com o fechamento dos estábulos reais. Uma reorganização chegou a ser ensaiada sob D. Maria Pia, no fim do século, com a introdução se sangue estrangeiro Inglês, Normando, Hanoveriano e, principalmente, Árabe. Os experimentos foram mal sucedidos e a raça quase se arruinou. Foi salva pela importação de cavalos Andaluzes. Os arquivos dos estábulos foram destruídos com o advento da república (1910), e só em 1932 o Ministério da Economia tomou a iniciativa de reconstituir a criação dos Alter-Reais.

Características: A despeito das vicissitudes por que a raça passou, o Alter moderno virtualmente Andaluz outra vez, sobrevive como um cavalo valente, de carácter físico peculiar e acção extravagante, vistoso, altamente apropriada à Haule Ecole (Alta Escola). Dele descendem os Mangalargas Paulista e mineiro, trazidos por D. João VI em 1807.

Influências: Espanhol: A grande coragem e o carácter próprio, inconfundível.

Altura: Entre 1,52 e 1,62m.


Cores: Marrom, Castanho, Alazão.
Usos: Sela, Desportos, Adestramento.
 

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Cavalo BERBERE

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O Berbere perde apenas para o Árabe como um dos fundadores da população equina no globo. O cavalo Espanhol, dele derivado, serviu de base às principais raças europeias e a muitas das americanas. O Berbere desempenhou também papel na evolução do Thoroughbred inglês (PSI).


Criação: A raça é originária de Marrocos, na África do norte. Acredita-se que se tenha formado de cavalos selvagens sobreviventes da era glacial. Se isso for exacto, o Berbere é tão antigo quanto o Árabe. Em algum momento da evolução, deve ter recebido uma infusão de sangue Árabe, mas a sua conformação nada deve ao ideal Árabe – o que indica a existência de um gene poderoso, maciçamente dominante. Nos últimos anos tem havido um grande refinamento do Berbere tradicional – montaria suprema dos cavaleiros Berberes que tiveram parte tão saliente nas conquistas muçulmanas na Idade Média. Embora não haja respostas definitiva à controvertida questão da origem do cavalo Berbere, é pacífico existirem diferenças fundamentais entre o Berbere e o Árabe.
Características: O Berbere não impressiona à primeira vista: tem a garupa caída, a cauda de implantação muito baixa, e uma cabeça sem nada de especial, com formação craniana que se assemelha a dos cavalos primitivos. O perfil é recto, e o chanfro às vezes, romano. Não obstante, a resistência e o vigor do Berbere são ilimitado, indicando uma disposição à toda prova. É cavalo de excepcional agilidade, capaz de cobrir com grande velocidade distancias curtas.
Altura: Cerca 1,50m.
Cores: Tordilho, Castanho, Alazão Usos: Sela
 

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Cavalo FALABELLA

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As causas naturais de pequenas estatura em equinos são de ordem ambiental: severas condições climáticas combinadas com escassez de alimento. É possível, no entanto, obter cavalos miniaturas ou de grande porte. Os de pequeno porte têm sido criados pelo homem através da história, às vezes como animais de estimação, outras simplesmente para satisfazer a curiosidade. O melhor exemplo disso é o Falabella, considerando um cavalo miniatura e não um pónei, por sua proporções e seu caracter.
Criação: Tira o seu nome da família Falabella, responsável pela evolução da raça no ranço Recreo de Roça, nas imediações de Buenos Aires, Argentina. Cruzaram-se os mais pequenos Shetland disponíveis com um PSI de porte reduzido; e a partir dessa primeira operação, praticou-se a endogamia, sempre com os menores exemplares obtidos por cruzamentos selectivo. O alvo perseguido era um espécime equino quase perfeito, mas miniatura. Acontece, que um processo desses pode resultar em defeitos de conformação e uma indesejável perda de vigor. Diz-se que os Falabellas são bons para o tiro mas não como montaria. Um dos menores exemplares conhecidos foi a égua chamada Sugar Dumpling, de Smith McCoy, de Roderfield, Virgínia, Estados Unido. Media 51cm de altura e pesava 13,6kg.

Características: Defeitos de conformação como jarretes fracos, membros tortos e cabeças pesadas são comuns em qualquer raça miniatura. E, no entanto, os melhores exemplares de Falabella ostentam muitas das qualidades de um bom Shetland . como animais de estimação, eles se mostram afectuosos e inteligentes. Sua pelagem pode apresentar atraentes padrões, inclusive pintados.
Influências: Shetlands: A base foram os Shetlands, cruzados com pequenos PSI.
Altura: Até 60cm.
Cores: Todas, inclusive combinadas.
Usos: Inovadores.
 

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Cavalo HUNTER (Caçador

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O ‘Caçador’ é um tipo de cavalo peculiar à Inglaterra e à Irlanda. Não constitui, a rigor, uma raça, de vez que lhe faltam características comuns fixas e ele pode variar segundo as exigências do país em que é montado. Num país de prados e cercas vivas – como as famosas hedges da Grã-Bretanha, algumas com milhares de anos -, um cavalo do tipo do Thoroughbred é que seria de desejar. Quando a velocidade não é requisito essencial, um cavalo mestiço confiável e sensível, bom saltador, é mais apropriado.

Criação: Os melhores cavalos de caça são os criados na Inglaterra e na Irlanda, onde esse desporto faz parte da vida rural há séculos. Cavalos de caça irlandeses e ingleses são, em geral, produto do cruzamento de Irish Draughts com Thoroughbreds. Muitos têm também sangue pónei, alguns de Cleveland bay, outros, até, de cavalos de tracção pesada. Seja qual for a mistura, os melhores caçadores têm sempre uma boa proporção de sangue de Thoroughbred para dar-lhes coragem, velocidade e aptidões atléticas.
Características: Um cavalo de caça deve ser bem proporcionado, saudável e dono de todos os atributos de conformação de um bom cavalo de montaria. Deve ser equilibrado razoavelmente rápido e audaz o bastante para enfrentar qualquer espécie de obstáculo nas condições da sua função. Deve ser calmo, ter boas maneiras e constituição robusta.
Influências: Thoroughbred: Liberdade de acção de arrojo. Irish Draught: Ossatura (bone), substância e sensibilidade. Cleveland Bay: Bone, porte, aptidão para o salto.
Altura: Entre 1,62 e 1,67m.
Cores: Todas, Inclusive compostas Usos: Sela
 

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Cavalo ORLOV TROTTER

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Antes da revolução de Outubro, a criação de cavalos estava nas mãos da aristocracia latifundiária. O notável criador Conde Alexei Orlov criou o Orlov Trotter no seu haras de Kherenov. Embora destinado às corridas, o Orlov foi também criado como cavalo de carruagem e a auxiliar na agricultura.

Criação: O Conde Orlov começou o seu programa de criação em 1778, cruzando um reprodutor árabe de cor branca, Smetanka com uma variedade de éguas. Polken I, descendente direito de Smetanka e filho de uma égua dinamarquesa Warmblood foi acasalado com uma égua holandesa Warmblood, de cor russa gerando Bars I (1784), o fundador da raça Orlov. Bars I foi, cruzado com éguas árabes, dinamarquesas, holandesas e inglesas mestiças. Consegui-se o tipo desejado por endogamia com o próprio Sir fundador. Corridas e avaliações sistemáticas de desempenho aperfeiçoaram a raça. Orlovs foram também cruzados ocasionalmente com Standardbreds para obter Russian Troters, mais velozes porém menos úteis.

Características: O Orlov é um cavalo alto de compleição leve, é musculoso e muito bem proporcionado.
Influências: Norfolk Trotter: Transmitiu uma constituição robusta e excelência do trote. Árabe: Usado para refinar a ‘matéria prima’ rústica, de utilidade agrícola. Holandês: Porte substância índole tranquila e estável. Thoroughbred: Maior capacidade física, melhor acção e velocidade.
Altura: Cerca de 1,62m.
Cores: Tordilho, Castanho, Negro Usos: Sela, Tiro
 

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Cavalo Oldenburg

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Este é o mais pesado dos warmbloods alemães. A raça foi originalmente desenvolvida para criar cavalos de carruagens fortes. Próximo do Frísio, com o passar dos anos foram introduzidas outras raças: andaluz, napolitano e berbere. Numa fase posterior houve ainda a introdução de sangue do Puro-sangue inglês, Cleveland Bay, Normando e Hanoveriano.

Quando a necessidade de cavalos de carruagem decaiu durante o século XX, voltou a ser introduzido Puro-sangue Inglês e sangue Normando, produzindo assim o cavalo de sela multi-facetado.

Descrição
O Oldenburg é um cavalo de membros curtos, mas com muito osso, um dorso forte e boa profundidade no cilhadouro. A raça é particularmente vocacionada para dressage e atrelagens.

Temperamento
Temperamento dócil mas ousado. è um cavalo que amadurece rapidamente.

Usos
O Oldenburg foi outrora utilizado em batalhas, devido à sua pesada constutição na época. Visto desde sempre como um cavalo de carruagem, com a introdução de raças mais leves o Oldenburg ganhou outras aptidões. Para além de ser um cavalo de atrelagens, o Oldenburg distingue-se também em dressage e saltos de obstáculos.
 

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GF Platina
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Cavalo Puro Sangue Árabe

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O Puro Sangue Árabe é um cavalo extremamente popular, conhecido pelo temperamento fogoso e reconhecido pelo porte de cisne, esta raça não é apenas uma das antigas, mas também a que mais influenciou o aspecto actual dos equídeos. Presente em quase todas as raças, o Árabe é extremamente valorizado no aperfeiçoamento de castas.

Acredita-se que esta raça teve origem na Península Arábica e que se expandiu para o Norte de África. Outros estudos apontam para o anterior aparecimento deste cavalo na região do Crescente Fértil. Os Beduínos foram os principais responsáveis pelo desenvolvimento deste garanhão. Criado para suportar o clima agreste do deserto e os perigos das batalhas, o Árabe tornou-se numa raça veloz, destemida e resistente. Através das capturas em batalhas e do comercio, o Árabe foi sendo difundido pela África e Europa. Após séculos de popularidade que atravessaram impérios e civilizações, o Árabe entrou em declínio com o fim do Império Turco. Foi o crescente interesse de criadores europeus que permitiu que a raça não se extinguisse.

Hoje em dia, são uma raça em expansão, criada e apreciada em praticamente todo o mundo.

Utilização
O Puro Sangue Árabe é um cavalo versátil, já usado em combates mas cuja beleza também já lhe trouxe prémios. Um dos cavalos mais rápidos em estado selvagem, é usado em corridas de cavalos, mas também noutros desportos equestres, sobretudo ligados ao salto de obstáculos. Também é utilizado em trabalhos agrícolas.

Temperamento
Inteligente, paciente, mas sobretudo resistente e corajoso, o Árabe não tolera maus tratos. Necessita de um dono gentil mas firme.

Descrição
A silhueta do cavalo Árabe é provavelmente a mais facilmente identificável. A cabeça é de gazela, pequena e refinada, o pescoço de cisne, longo e arqueado e a garupa é horizontal, terminando numa cauda elevada. Os olhos são grandes, as narinas recortadas e as orelhas pequenas.

Pelagem
As pelagens mais comuns são alazã e castanha, mas também pode ser encontrado em tordilho ou preto
 

meditas

GF Ouro
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esquilo

esquilo​

É um animal limpo, não produz maus cheiros como outros roedores, havendo facilidade de amansar e ser mantido, ocupando pouco espaço e comendo pouco, (cerca de 8g de comida diária) e não tem doenças que possam ser transmitidas ao homem. Pequeno, com cerca de 9 cm, excluindo os outros 9 da longa cauda peluda, têm patas dianteiras curtas com as quais apanha os alimentos e as traseiras longas, que facilitam sua rápida movimentação, as quais também batem no chão para avisar os companheiros de perigo nas redondezas, como fazem os coelhos.

Os olhos grandes, inseridos no alto da cabeça, dão-lhe um grande campo de visão e as orelhas redondas e pequenas são sensíveis ao menor som. Os dentes incisivos da frente crescem durante toda a vida, necessitando, portanto, roer sementes, raízes, etc. Cor original é marrom-dourado com as pontas do pêlo pretas, chamada de "agouti", mas há várias mutações obtidas por seleção em cativeiro e já fixadas: marrom-dourado com pintas brancas, preto, prata e suas tonalidades, branco, albino (tem olhos vermelhos), preto, cinnamon (canela), cinza-amarronzado, ouro prateado, chinchila e azul.

Alimentação:
1) ração industrializada para roedores ou própria para a espécie, frutas, verduras e legumes;

2) mistura de 50 % de trigo, aveia, cevada em iguais quantidades, adicionada com 15% de milho e o resto com ração para roedores ou para a espécie. Como petisco, larvas de tenébrio, um pouco de vagem seca, e verdura (alface, couve, chicória, espinafre) e legumes (cenoura, nabo) bem picados e lavados;

instalações:

gaiola própria para a espécie ou de Hamster (a maior possível e bem funda para ele fazer a toca e não cair restos da mesma pelas grades) ou aquário de vidro ou plástico de, no mínimo, 22,5 cm de comprimento x 20 cm de largura para até 1 casal. Bebedouro de garrafa com bico, potinho de cerâmica para comida. Forração: serragem grossa de pinho ou areia ou areaia de gato. Toca ou cama: feno macio ou caixa de madeira para periquito. Não usar jornal nem serragem de madeira perfumada ou tratada.

Reprodução:

juntar casal desde jovem para evitar brigas. Maturidade sexual a partir de 9 a 12 semanas. Cio de 4 dias a cada 6 dias. Dar descanso de 30 dias após 5 meses de reprodução. Gestação de cerca de 25 dias. Ninhada média de 6 filhotes. Separar filhotes com 3 a 4 semanas e por sexo com 1 mês (o macho é maior, com distância entre o ânus e o órgão genital mais longa, cerca de 1 cm - o dobro da fêmea - e pele escura na bolsa escrotal).

Torná-los mansos:

ntroduza a mão com movimentos lentos na gaiola e procure pegá-lo diariamente. Coloque comida na palma da mão para atraí-lo. Leva cerca de 2 a 3 semanas para se acostumar. Evite, no início, pôr a mão na cabeça para não o assustar.

esperança média de vida:

3 a 4 anos
 

kitten

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Os esquilos terrestres de richardson, devido à sua semelhança com os cães da pradaria, são muitas vezes confundidos com eles, chegando alguns comerciantes menos escrupulosos a vende-los como tal.
Membro da família dos Esquilos e da ordem Rodentia, os esquilos terrestres de richardson têm a sua origem nas planícies do nordeste da América do Norte. São animais diurnos, que hibernam e que vivem a maior parte das suas vidas em tocas debaixo do chão.
Alguns pretendem extermina-los por serem pestes para a agricultura, outros mantê-los como animais de estimação. Por os esquilos de richardson terem um papel importante como presa para muitos animais carnívoros e de rapina, e criando micro habitats para outros animais, muitos estão interessados em mantê-los como chave principal para o ecossistema da pradaria. São também usados para pesquisa científica e medicinal.
Os esquilos terrestres de richardson como animais de estimação
Quem adquira um esquilo de richardson como animal de estimação, tem que assumir a responsabilidade por ele durante toda a vida do esquilo. Estes animais não podem ser postos em liberdade porque só conseguem sobreviver como parte da família de onde provêm.
Devem ser colocados em gaiolas espaçosas, para animais médios, onde deverão ter o prato da comida, a taça da água ou biberão, material para o ninho e uma caixa de madeira onde fazendo o ninho se possam esconder.
Alimentação
O esquilo terrestre de richardson é predominantemente herbívoro, com a vegetação compondo 80 a 100% da sua alimentação. O restante é composto por insectos. Os esquilos de richardson não matam para comer.
Com a devastação das pradarias pelos agricultores, os esquilos de richardson tiveram que mudar a sua dieta, passando a comer sementes de cereais, tais como aveia, trigo, milho e centeio.
Os esquilos mantidos em cativeiro podem ser alimentados com granulados próprios para esquilos, complementados diariamente com vegetais frescos tais como cenouras, brócolos, maçãs, milho (com moderação) ervilhas e feijão. Brinquedos para mastigar em madeira também se devem fornecer para que possam desgastar os dentes.
As suas goluseimas favoritas são nozes e amêndoas que guardam nas bochechas e comem posteriormente.
Temperamento
O Esquilo de richardson é um animal muito curioso, em especial quando são jovens, tendem a acalmar conforme vão ficando mais velhos. São animais adoráveis, muito afectivos e sociais que se ligarão ao dono e a toda a família. Adaptar-se-ão a estranhos com muita facilidade desde que tratados com carinho.
Produzem ruídos que vão desde o chilreio até a um assobio alto e agudo. Também rosnam, quando o fazem evite mexer-lhes até lhes ser familiar e poder aproximar-se deles. O chilreio é normal e tende a desaparecer com o tempo (na natureza o chilreio serve para chamar para o acasalamento ou simplesmente para aviso). Isto também se aplica ao assobio alto.
O esquilo de richardson é um animal que necessita que se lhe conceda o máximo de tempo disponível possível, pois por serem animais sociais necessitam da nossa maior atenção.
Não deve manter-se 1 esquilo de richardson sozinho, deverão estar sempre aos pares, casais ou trios (1 macho e 2 fêmeas) senão podem desenvolver problemas comportamentais, visto serem animais que vivem em grandes colónias.
Reprodução
Criam em cada primavera, com uma gestação de cerca de 23 dias, nascendo de 4 a 12 crias entre finais de Abril, princípios de Maio, sem pelo, de olhos e orelhas fechadas, com os dedos todos juntos e sem dentes. O pelo começa a aparecer por volta dos 4 dias e os 4 dedos separados a partir dos 13 dias. Aos 15 dias de idade os bebés começam a parecer-se com miniaturas de esquilos de richardson, mas continuam incapazes de se locomoverem sozinhos. Por volta dos 22/24 dias abrem os olhos e ouvidos, já têm dentes e o pelo está bem desenvolvido.
Com 20/30 dias e pesando entre 65/85 gr. Começam a comer comida sólida tornando-se rapidamente independentes da mãe.
Em liberdade a expectativa de vida é de 2/4 anos, devido aos predadores, em cativeiro é substancialmente maior.

Este artigo foi escrito por mim e retirado na íntegra, excepto fotos de Entrar
Eu não dei, nem o MDA deu autorização para a sua publicação, agradeço por isso que seja retirado.
 
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