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Paixão por babuínos
Macaco raro tem sexo fora da espécie
Uma tímida e raríssima espécie de macacos, de rosto preto e longo pêlo castanho, baptizada de kipunji quando, em 2003, foi descoberta numa zona remota do sudoeste da Tanzânia, continua a intrigar os cientistas. Sobre estes macacos esquivos que vivem nas árvores, pouco ou nada se sabia.
Agora, graças ao mais extenso estudo de ADN jamais feito, foi desvendado o curioso passado sexual dos kipunji. Uma das duas últimas comunidades conhecidas da espécie cruzou-se com babuínos, enquanto a outra apenas se reproduziu entre si.
Com base no facto da população que contém informação genética de babuíno ser substancialmente maior (cerca de 1000 indivíduos) do que a que manteve a sua actividade sexual fiel à espécie (apenas 100 indivíduos), fica no ar uma questão, colocada por Tim Davenport, da Wildlife Conservation Society, um dos autores do estudo: “Será que a presença de ADN de babuíno explica a diferença numérica entre as duas populações, ou trata-se apenas do resultado da história evolutiva?” O que urge, para já, é impedir o desflorestamento a fim de preservar ambas as populações.
Instinto

Macaco raro tem sexo fora da espécie
Uma tímida e raríssima espécie de macacos, de rosto preto e longo pêlo castanho, baptizada de kipunji quando, em 2003, foi descoberta numa zona remota do sudoeste da Tanzânia, continua a intrigar os cientistas. Sobre estes macacos esquivos que vivem nas árvores, pouco ou nada se sabia.
Agora, graças ao mais extenso estudo de ADN jamais feito, foi desvendado o curioso passado sexual dos kipunji. Uma das duas últimas comunidades conhecidas da espécie cruzou-se com babuínos, enquanto a outra apenas se reproduziu entre si.
Com base no facto da população que contém informação genética de babuíno ser substancialmente maior (cerca de 1000 indivíduos) do que a que manteve a sua actividade sexual fiel à espécie (apenas 100 indivíduos), fica no ar uma questão, colocada por Tim Davenport, da Wildlife Conservation Society, um dos autores do estudo: “Será que a presença de ADN de babuíno explica a diferença numérica entre as duas populações, ou trata-se apenas do resultado da história evolutiva?” O que urge, para já, é impedir o desflorestamento a fim de preservar ambas as populações.
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