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Seguro que garante cuidados de saúde sem limite de idade abre dúvidas
O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) colocou ontem em consulta pública o anteprojecto de decreto-lei que vai permitir a contratação de seguros de saúde vitalícios.
A medida tem por objectivo pôr fim às actuais limitações impostas por boa parte das companhias que não fazem este tipo de seguros a partir de determinada idade, regra geral depois dos 65 anos. E permitir que os mesmos sejam vendidos a preços comportáveis.
No entanto, entre o que a teoria prevê e a forma como funcionarão estas novas regras na prática vai ainda uma razoável distância. Embora não tenha sido possível obter, até ao fecho da edição, uma posição oficial da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), são várias as reticências do sector.
Talvez a principal dúvida das seguradoras passa por saber se será possível oferecer estes seguros de saúde vitalícios a preços competitivos e comportáveis. Até porque mais de 70% dos gastos de saúde acontecem nos últimos dois anos de vida de um indivíduo, lembra fonte do sector.
Depois, as seguradoras alertam para as dificuldades em traçar a evolução de risco de um segurado, em termos de gastos de saúde, em horizontes de quarenta ou mais anos, por exemplo. Em horizontes dessa dimensão é impossível prever que evoluções terá a ciência na área da saúde e que meios de diagnóstico e tratamento existirão.
Um seguro de saúde simples é calculado e actualizado numa base anual. Acautelar todos estes factores e, simultaneamente não pôr em causa a solvência das companhias, pode obrigar a prémios bastante elevados que compensem o maior risco. Sendo certo que a nova legislação não obriga as companhias a oferecer este produto.
Fonte: Diário Económico
O Instituto de Seguros de Portugal (ISP) colocou ontem em consulta pública o anteprojecto de decreto-lei que vai permitir a contratação de seguros de saúde vitalícios.
A medida tem por objectivo pôr fim às actuais limitações impostas por boa parte das companhias que não fazem este tipo de seguros a partir de determinada idade, regra geral depois dos 65 anos. E permitir que os mesmos sejam vendidos a preços comportáveis.
No entanto, entre o que a teoria prevê e a forma como funcionarão estas novas regras na prática vai ainda uma razoável distância. Embora não tenha sido possível obter, até ao fecho da edição, uma posição oficial da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), são várias as reticências do sector.
Talvez a principal dúvida das seguradoras passa por saber se será possível oferecer estes seguros de saúde vitalícios a preços competitivos e comportáveis. Até porque mais de 70% dos gastos de saúde acontecem nos últimos dois anos de vida de um indivíduo, lembra fonte do sector.
Depois, as seguradoras alertam para as dificuldades em traçar a evolução de risco de um segurado, em termos de gastos de saúde, em horizontes de quarenta ou mais anos, por exemplo. Em horizontes dessa dimensão é impossível prever que evoluções terá a ciência na área da saúde e que meios de diagnóstico e tratamento existirão.
Um seguro de saúde simples é calculado e actualizado numa base anual. Acautelar todos estes factores e, simultaneamente não pôr em causa a solvência das companhias, pode obrigar a prémios bastante elevados que compensem o maior risco. Sendo certo que a nova legislação não obriga as companhias a oferecer este produto.
Fonte: Diário Económico