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Os químicos presentes nas tatuagens poderão ainda provocar alterações no ADN e causar infertilidade.
E agora a União Europeia pretende restringir o uso de alguns dos ingredientes utilizados nessas tintas por receio que possam estar a propiciar o aparecimento de doenças cancerígenas.
A Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA), já tinha reportado no ano passado que “é sabido que as tintas usadas nas tatuagens contêm substâncias cancerígenas e abrasivas para a pele”.
Porém, e de facto, ainda não terá sido estabelecida uma ligação direta entre fazer tatuagens e o desenvolvimento de cancro.
Mark Blainey, da ECHA, disse: “ A composição de algumas destas tintas e de produtos de maquilhagem permanente está a gerar uma preocupação crescente, sendo já uma questão de saúde pública”.
Um relatório da ECHA já apurou que existe uma ligação direta entre a tinta vermelha e o aparecimento de dermatite, devido à alta concentração de sulfureto de mercúrio.
As cores: vermelho, azul, verde e roxo, foram aliás destacadas por apresentarem um maior risco de provocarem sulcos na pele, denominados de granulomas.
O periódico médico BMJ Case Reports alertou no passado mês de junho que os indivíduos com sistemas imunitários fragilizados, incluindo doadores de órgãos, estão particularmente em risco ao serem submetidos a tatuagens.
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