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Rússia lança sonda para buscar amostra de lua de Marte

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Phobos-Grunt significa "solo de Fobos", uma referência ao principal objetivo da sonda espacial, que é coletar e trazer de volta à Terra amostras da lua Fobos, de Marte. [Imagem: Roscosmos]


Atualização 2 - 09/11 14h45
Em nota, a Roskosmos informou que a telemetria indica que a sonda está em uma órbita que deverá se manter estável por duas semanas, o que ampliaria a janela para que os comandos de reinício da missão fossem transmitidos à nave.
A primeira tentativa de reinicialização será feita nesta quinta-feira, 10, entre 20h00 e 23h00, no horário de Brasília.
Especialistas argumentam que não se pode esperar muitas tentativas, uma vez que o arrasto atmosférico ao longo dos próximos dias poderia trazer a Phobos-Grunt para uma órbita baixa demais, tornando seu combustível insuficiente para continuidade da missão.
Atualização 1 - 09/11 08h00
Depois de entrar em órbita, a sonda não conseguiu estabelecer sua própria localização de forma automática, com base nas estrelas, o que impediu o acionamento dos motores para seu primeiro impulso rumo a Marte.
Contudo, como ela se encontra em uma órbita estável, os controladores têm três dias para atualizar o software e tentar corrigir a falha, sem perder a janela de lançamento.
Novas atualizações serão publicadas conforme a situação se modifique. Notícia original
Solo de Fobos
A Rússia acaba de lançar a sonda Phobos-Grunt rumo à lua Fobos, de Marte.
O nome da missão, Phobos-Grunt, significa "solo de Fobos", uma referência ao principal objetivo científico da sonda espacial, que é coletar e trazer de volta à Terra amostras da lua Fobos.
A missão marca também a estreia da China no chamado "espaço distante" - além da nossa Lua: a sonda leva a bordo o pequeno satélite chinês Yinghuo-1, que irá se separar da Phobos-Grunt e passar dois anos observando Marte.
Os cientistas levantam duas hipóteses sobre a origem de Fobos: a primeira é que a lua é um asteroide vindo do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, tendo sido capturada pela gravidade do planeta.
Outros, contudo, acreditam que Fobos seja um pedaço ejetado de Marte pelo choque de asteroides, algo que deve ter ocorrido há cerca de 4 bilhões de anos.
A missão poderá finalmente decidir quem tem razão.
Amostras da lua de Marte
Apesar de a Rússia não ter tido sorte em suas tentativas anteriores de explorações além da Lua, a missão é uma pechincha em comparação com projetos da NASA e da ESA: cerca de US$160 milhões.
O projeto é uma herança das sondas Luna, que trouxeram amostras da Lua nos anos 1970 - embora todos os equipamentos sejam novos e atualizados.
A Phobos-Grunt pesa 13,5 toneladas, mas seus equipamentos científicos se restringem a 50 quilogramas.
Espera-se que a missão consiga trazer 200 gramas de "solo" de Fobos - essencialmente poeira de rochas - de volta à Terra.
Se tudo correr bem - e especialistas argumentam que a missão tem muitos riscos associados com cada fase de sua operação - a Phobos-Grunt deverá chegar a Marte em Outubro de 2012, pousando em Fobos em Fevereiro de 2013.
Os esperados 200 gramas de poeira da exolua deverão chegar de volta à Terra em Agosto de 2014.
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Depois de despachar de volta a tão esperada amostra, o restante da sonda Phobos-Grunt continuará na superfície de Fobos, coletando dados e transmitindo-os à Terra. [Imagem: Roscosmos]

A missão continua
As amostras coletadas permitirão tanto uma datação da lua quanto testar a teoria de sua origem como material ejetado de Marte.
Alguns cientistas estão particularmente interessados na eventual identificação de alguma matéria orgânica, embora seja uma hipótese muito improvável - mesmo na hipótese de ser um pedaço arrancado de Marte, seriam rochas ígneas, com pouca concentração de uma eventual matéria orgânica presente na superfície do planeta na época.
Depois de despachar de volta a tão esperada amostra, o restante da sonda Phobos-Grunt continuará na superfície de Fobos, coletando dados e transmitindo-os à Terra.
Os equipamentos científicos incluem vários espectrômetros e cromatógrafos, além de gravímetro, sismógrafo, termodetector e radar.


Inovação Tecnológica
 

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Sonda russa falha trajectória em direcção a Marte

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Depois do lançamento ter sido um sucesso, neste momento os engenheiros russos lutam contra o tempo para salvar a missão da Agência Espacial Russa em Marte. Lançada na noite de ontem a partir de uma base espacial no Cazaquistão, a Phobos-Grunt elevou-se no ar acoplada a um foguetão, do qual se separou no momento previsto pelos cientistas.
A partir desse momento, a sonda deveria ter continuado o percurso em direcção ao Planeta Vermelho com recurso a um motor próprio. No entanto, o engenho que deveria mantê-la na rota correcta falhou e a Phobos-Grunt continua 'presa' na órbita da Terra.
Os engenheiros russos dispõem de um espaço de tempo limitado para voltar a pôr a nave espacial 'no eixo'. Se dentro de três dias a rota não for corrigida a sonda perderá a energia e a mais recente tentativa da indústria espacial russa para relançar a exploração interplanetária será um falhanço.
A Phobos-Grunt foi desenhada para recolher amostras de solo de uma lua de Marte, a Phobos. Os russos querem determinar se se trata de uma lua ou de um asteróide bloqueado na órbita do planeta.
Caso consigam resolver o 'incidente', colocar o motor a funcionar e enviar a sonda para Marte, esta deve alcançá-lo depois de viajar pelo espaço durante 11 meses. Uma vez em Marte permanecerá na sua missão até 2014.
O programa espacial russo tem sido tímido no lançamento de objectos espaciais desde que, em 1966, a sonda Mars 96 caiu no Oceano Pacífico.
Os anos dourados da exploração do espaço na Rússia datam do tempo da URSS.


SOL
 

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Russos não conseguem controlar sonda Fobos-Grunt e pedem ajuda aos americanos

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Nesta imagem da Agência Espacial Russa, pode ver-se a sonda antes de ser enviada para o espaço ©LUSA

As tentativas feitas na madrugada e na manhã de sábado para entrar em contacto com a sonda Fobos-Grunt não tiveram qualquer resultado, informam as agências russas, citando fontes da indústria espacial.«Hoje de madrugada e de manhã foram feitas novas tentativas de estabelecer ligação com a sonda Fobos-Grunt por especialistas russos e da Agência Espacial Europeia. Por enquanto, não estabelecemos ligação com o aparelho», informa a Ria-Novosti, citando uma fonte não identificada, que explica que os especialistas tentam entrar nos sistemas de controlo do aparelho para compreender o que se passa.
«Eles querem receber a telemetria. Se conseguirem, podem analisá-la e reprogramar a sonda», acrescentou.
Os cientistas russos pediram também ajuda aos Estados Unidos: «Os americanos concordaram e confirmaram que o aparelho se encontra na orientação do Sol, ou seja, teoricamente há ainda tempo para que a Fobos-Grunt se dirija para Marte até 21 de Novembro, antes do encerramento da janela astronómica», sublinhou a fonte.
Esta «janela astronómica» abre-se de dois em dois anos e só nesse período é possível enviar sondas e outros aparelhos para Marte.
Os cientistas começam a preparar-se para a eventualidade de a Fobos-Grunt cair e a pensar em medidas para que os seus fragmentos não tragam perigo aos habitantes das regiões da queda.
Nomeadamente, eles podem cair nos Estados Unidos, Espanha, França, Itália, China, Médio Oriente, Austrália, Ucrânia e Cazaquistão.
A sonda Fobos-Grunt, que devia trazer amostras do solo de Marte, foi lançada na madrugada de 9 de Novembro do Cosmodromo de Baikonur, no Cazaquistão. O foguetão-portador levou a sonda para o espaço, mas os mecanismos de controlo não conseguiram colocá-la na trajectória do voo para Marte.


Lusa/SOL
 

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Sonda russa que estava perdida no espaço 'dá sinal de vida'

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A Agência Espacial Europeia informou hoje que conseguiu entrar em contacto com a sonda espacial russa que está, há quase duas semanas, 'perdida' na órbita da Terra.
A estação espacial de Perth, na Austrália, conseguiu captar um sinal de onda emitido pela Phobos-Grunt que desde 9 de Novembro, dia do seu lançamento, se encontra presa na órbita da Terra.
A sonda tinha como missão alcançar Phobos, uma das luas de Marte, para recolher amostras de solo.
Depois do contacto estabelecido ontem, aumentam as esperanças de que os controladores consigam perceber o motivo do seu comportamento errático, de forma a colocarem o motor a funcionar novamente.


SOL
 

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Sonda russa desgovernada vai cair na Terra em janeiro

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A sonda russa Phobos-Grunt quando ainda estava sendo preparada para o lançamendo da base de Baikonur no início de novembro: volta à Terra em janeiro AP

– A sonda russa Phobos-Grunt, presa na órbita de Terra desde que falha após lançamento no início de novembro impediu que seguisse viagem para estudar uma das luas de Marte, deve reentrar na atmosfera terrestre em janeiro, informou nesta sexta-feira a Roscosmos, agência espacial da Rússia. Segundo a instituição, de 20 a 30 fragmentos da nave, com um peso total de 200 quilos, devem sobreviver à queda e atingir a superfície, mas o combustível tóxico e os cerca de 10 quilos de material radioativo a bordo não apresentariam riscos de contaminação.
De acordo com a Roscosmos, a Phobos-Grunt vai cair entre os dias 6 e 19 de janeiro em qualquer ponto de uma grande faixa que vai de 51,4 graus de latitude Norte e 51,4 graus de latitude Sul da Terra, o que inclui a maior parte dos continentes do planeta. Embora tenha perdido contato com a sonda desde a falha depois do lançamento, esta é a primeira vez que a agência admite a perda da nave de mais de US$ 170 milhões.
Com uma massa total de mais de 13 toneladas, a maior parte combustível que seria gasto na viagem para Marte, a Phobos-Grunt tornou-se agora apenas mais um grande pedaço de lixo espacial na órbita da Terra. E a maior preocupação dos especialistas é justamente com este combustível, que pode ter congelado e também sobreviver em parte à reentrada na atmosfera, contaminando a área onde cair.


Mapping
 

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Nave perdida no espaço cai no oceano Pacífico

Cálculo que mostrava queda da Fobos-Grunt no Piauí estava errado

Fragmentos da nave interplanentária Fobos-Grunt caíram neste domingo, 15, no oceano Pacífico, segundo informação oficial do Ministério da Defesa da Rússia. Alexei Zolotukhin, porta-voz da Defesa russa, disse à agência RIA Novosti que os fragmentos caíram a 1.250 quilômetros a oeste da ilha de Wellington. A nave caiu às 21h45min, pelo horário de Moscou (às 15h45min, no horário de Brasília).

A Fobos-Grunt, lançada em 9 de novembro, foi projetada para entrar na órbita de Marte, pousar no satélite marciano Fobos, coletar amostras de seu solo e trazê-las para a Terra. Uma pane no satélite lançador, porém, fez com que o engenho ficasse na órbita da Terra, sem controle da base da Roskosmos, a agência cósmica russa.
Na manhã deste domingo, 15, cálculos feitos pelo astrônomo amador Harro Zimmer revelavam que a nave interplanetária Fobos-Grunt poderia cair na região Nordeste do Brasil, mais precisamente no Estado do Piauí. A informação, divulgada pela agência RIA Novosti, foi publicada no site Visual Satellite Observer, e, se fosse exata, corrigiria os dados anteriores, fornecidos pela agência espacial russa, a Roskosmos, responsável pela Fobos-Grunt. Segundo Harro Zimmer, a queda ocorreria às 18 horas do Observatório de Greenwich (15 horas pelo horário de Brasília), com 45 minutos de variação, para mais ou para menos.

Diário da Rússia
 

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EUA podem ter derrubado sonda russa que iria a Marte

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Esta é uma imagem feita por radar da sonda Phobos-Grunt ainda em órbita. Neste caso, o radar utilizava uma potência muito menor do que o radar militar dos EUA que está sendo apontado como causador da falha. Aparentemente ninguém fotografou ou filmou a reentrada da sonda na atmosfera. [Imagem: Fraunhofer IFR]


Solto no ar
Tudo começou com alegações de sabotagem, feitas por Vladimir Popovkin, presidente da agência espacial russa.
"As falhas frequentes de nossos lançamentos espaciais, que ocorrem em um momento quando eles estão voando sobre uma parte da Terra que não é visível da Rússia, onde nós não podemos ver as espaçonaves e não recebemos informações da telemetria, não estão claras para nós," afirmou ele.
"Nós não queremos acusar ninguém, mas já existem dispositivos muito poderosos capazes de influenciar as espaçonaves. A possibilidade de que eles tenham sido usados não pode ser descartada," completou.
Radar culpado
A até então bizarra sugestão de que os EUA teriam danificado a sonda espacial russa Phobos-Grunt, provocando seu mau funcionamento e sua queda, agora se transformou em uma alegação um pouco menos estranha.
Um jornal russo informou que um radar de uma base militar dos EUA pode ter acidentalmente danificado a sonda, levando à sua perda.
A nave, lançada em 9 de novembro com o objetivo de buscar amostras de solo da superfície da maior lua de Marte, Fobos, misteriosamente não conseguiu disparar o último estágio do seu foguete, ficando encalhada na órbita da Terra até sua reentrada na atmosfera, no domingo.
Mas quão plausível é a sugestão de que um radar seja o culpado pelo fracasso da sonda?
Qual é a acusação?
Nesta terça-feira, o jornal russo Kommersant citou uma fonte não identificada que afirmou que estão sendo realizados testes na Rússia para determinar se feixes de radar emitidos a partir de uma base militar dos EUA poderiam ter causado uma falha no sistema de energia da Phobos-Grunt, o que impediu seus motores de disparar.
Quais feixes de radar?
A fonte não identificada aponta o dedo para a estação de radar militar dos Estados Unidos no atol de Kwajalein, nas Ilhas Marshall, no Pacífico.
No momento do mau funcionamento da Phobos-Grunt, a fonte diz que a estação estava usando o seu radar para refletir sinais de asteroides, uma técnica padrão para produzir imagens de asteroides e medir suas distâncias.
Assim, qualquer dano infligido pelos EUA à Phobos-Grunt pode ter sido acidental, e não sabotagem, como havia sido sugerido anteriormente por Popovkin.
É possível que um radar danifique uma nave como a Phobos-Grunt?
De acordo com Boris Smeds, um ex-engenheiro de rádio da ESA (Agência Espacial Europeia), é altamente improvável.
Comunicações no espaço profundo, como as que se esperaria que a Phobos-Grunt usasse, usam frequências diferentes das frequências dos radares de observação do espaço, e receptores de naves espaciais são construídos para filtrar frequências indesejadas.
É apenas concebível que um receptor de rádio com filtros ruins na Phobos-Grunt tenha sido danificado por um feixe de radar da base militar dos EUA, mas é difícil imaginar como o dano poderia afetar o sistema de energia da nave.
Outras possibilidades para a culpa ser do radar
Smeds admite que um feixe de radar poderia interferir com a recepção de rádio, deixando uma nave espacial temporariamente "surda".
Ainda assim, o disparo do estágio superior da Phobos-Grunt deveria ser automático, pré-programado na nave espacial antes do lançamento, não dependendo da recepção de um sinal de rádio.
Será que algum dia vamos saber o que aconteceu com a Phobos-Grunt?
Yuri Koptev, presidente do conselho científico e técnico da Russian Technologies State Corporation e um ex-chefe da agência espacial russa, está presidindo uma investigação sobre a falha.
Os resultados deverão ser divulgados em 26 de Janeiro, e deverão ser submetidos a um pesado escrutínio.
A questão tornou-se politicamente tensa quando o presidente russo, Dmitry Medvedev, disse aos jornalistas no final de novembro que encargos financeiros, disciplinares, ou mesmo medidas criminais, poderiam ser usados para punir os responsáveis pelos fracassos recentes da Rússia no espaço.
Onde caiu?

Enquanto isso, as equipes de monitoramento ainda estão trabalhando para descobrir se a Phobos-Grunt atingiu a superfície, e se sim, onde.
As previsões iniciais da agência espacial russa afirmavam que a sonda cairia no Atlântico, a meio caminho entre o Brasil e a Europa.
Mas a reentrada deu-se mais de mil quilômetros a oeste do Chile, o que significa que destroços podem ter atingido qualquer ponto ao longo da América do Sul.

New Scientist
 
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