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Rio Guaíba volta a subir e a inundar novamente bairros de Porto Alegre
Inundações no Brasil já mataram pelo menos 163 pessoas, deixaram 72 desaparecidas e 647 mil desalojadas.
Novas chuvas que caíram durante a madrugada desta quinta-feira, 23 de maio, fizeram o nível do Rio Guaíba voltar a subir e a inundar novamente bairros da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, atingido nas últimas duas semanas pelas maiores cheias da história da região, que mataram pelo menos 163 pessoas, deixaram 72 desaparecidas e 647 mil desalojadas. Além da chuva, problemas em bombas de sucção e escoamento de águas também contribuíram para o alagamento em outras regiões de Porto Alegre onde nos últimos dias o nível da cheia tinha começado a baixar.
Perto da 1 da madrugada local, 5 da manhã em Lisboa, o nível do Guaíba registava 3,82 metros de altura na estação de medição localizada no Cais Mauá, a menor altura desde o início das cheias em 29 de abril. Mas às 6 horas locais, 10 horas na capital portuguesa, o Guaíba já estava em 3,96 metros, ou seja, tinha subido 14 centímetros em somente cinco horas, mesmo a chuva não tendo sido muito forte.
Com a subida do rio, bairros que já estavam a começar a ficar parcialmente livres da inundação que os submergiu durante mais de 20 dias voltaram a ser alagados, como o Menino Deus, Praia de Belas e Humaitá, mas não com a violência de antes. As inúmeras ilhas habitadas ao largo de Porto Alegre, na parte do rio popularmente chamada de Lago Guaíba, também voltaram a ser parcialmente submersas e obrigaram moradores que já tinham voltado a sair novamente desses locais.
No pior momento das cheias, em 5 de maio, o Rio Guaíba atingiu o seu máximo de todos os tempos, 5,35 metros de altura. Como o rio começa a alagar a cidade a partir dos 3 metros de altura, isso significa que a água sobre ruas e avenidas da capital, que tem quase 1,5 milhão de habitantes, chegou a mais de dois metros de altura, inundando e devastando milhares de imóveis residenciais, comerciais e empresariais, hospitais e quartéis da polícia e dos bombeiros, entre outros locais, e desalojando dezenas de milhares de pessoas, que tiveram de fugir somente com a roupa do corpo para salvarem as suas vidas pois as águas subiram em minutos.
Correio da Manhã
Inundações no Brasil já mataram pelo menos 163 pessoas, deixaram 72 desaparecidas e 647 mil desalojadas.
Novas chuvas que caíram durante a madrugada desta quinta-feira, 23 de maio, fizeram o nível do Rio Guaíba voltar a subir e a inundar novamente bairros da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, atingido nas últimas duas semanas pelas maiores cheias da história da região, que mataram pelo menos 163 pessoas, deixaram 72 desaparecidas e 647 mil desalojadas. Além da chuva, problemas em bombas de sucção e escoamento de águas também contribuíram para o alagamento em outras regiões de Porto Alegre onde nos últimos dias o nível da cheia tinha começado a baixar.
Perto da 1 da madrugada local, 5 da manhã em Lisboa, o nível do Guaíba registava 3,82 metros de altura na estação de medição localizada no Cais Mauá, a menor altura desde o início das cheias em 29 de abril. Mas às 6 horas locais, 10 horas na capital portuguesa, o Guaíba já estava em 3,96 metros, ou seja, tinha subido 14 centímetros em somente cinco horas, mesmo a chuva não tendo sido muito forte.
Com a subida do rio, bairros que já estavam a começar a ficar parcialmente livres da inundação que os submergiu durante mais de 20 dias voltaram a ser alagados, como o Menino Deus, Praia de Belas e Humaitá, mas não com a violência de antes. As inúmeras ilhas habitadas ao largo de Porto Alegre, na parte do rio popularmente chamada de Lago Guaíba, também voltaram a ser parcialmente submersas e obrigaram moradores que já tinham voltado a sair novamente desses locais.
No pior momento das cheias, em 5 de maio, o Rio Guaíba atingiu o seu máximo de todos os tempos, 5,35 metros de altura. Como o rio começa a alagar a cidade a partir dos 3 metros de altura, isso significa que a água sobre ruas e avenidas da capital, que tem quase 1,5 milhão de habitantes, chegou a mais de dois metros de altura, inundando e devastando milhares de imóveis residenciais, comerciais e empresariais, hospitais e quartéis da polícia e dos bombeiros, entre outros locais, e desalojando dezenas de milhares de pessoas, que tiveram de fugir somente com a roupa do corpo para salvarem as suas vidas pois as águas subiram em minutos.
Correio da Manhã