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- Ago 20, 2007
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O presidente da Câmara de S.Pedro do Sul, António Carlos Figueiredo, anunciou ter recebido hoje a garantia do ministro da Saúde de que o concelho terá um Serviço de Urgência Básica (SUB).O SUB irá servir as populações de S.Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades (região de Lafões) e, segundo António Carlos Figueiredo, deverá estar a funcionar «dentro de dois ou três meses» no actual centro de saúde, enquanto não é construído o novo, já projectado.
O autarca social-democrata disse ao início da noite, em conferência de imprensa, que hoje foi o seu «dia mais feliz à frente do município», porque o ministro Correia de Campos o chamou à tarde a Lisboa para anunciar que S.Pedro do Sul vai pertencer à rede nacional de SUB.
Já «o dia mais triste» disse ter sido aquele em que, há cerca de um mês, o presidente da distrital de Viseu do PS, José Junqueiro, «anunciou em Vouzela» que S.Pedro do Sul não teria esse serviço.
António Carlos Figueiredo elogiou a «firmeza ética e a postura técnica» do governante, garantindo sempre ter acreditado que ele «deixaria de lado essas influências e motivações políticas» e se basearia no estudo técnico que apontava que S.Pedro do Sul deveria ter SUB.
Neste âmbito, acredita não ter havido um recuo da decisão do ministro, porque este não teria ainda decidido definitivamente sobre o assunto, mas sim «um recuo das influências malévolas político-partidárias».
O autarca reuniu-se com Correia de Campos às 16h, mas, 36 minutos depois, já os deputados do PS por Viseu José Junqueiro e Miguel Ginestal informavam, por e-mail, que, «depois de reuniões efectuadas no último ano com o senhor ministro da Saúde», o concelho de S.Pedro do Sul «terá SUB conforme estudo técnico realizado».
«O que é relevante é o senhor ministro ter-me chamado e anunciado em primeira-mão. O que é feito sub-repticiamente não me diz respeito», reagiu o autarca.
António Carlos Figueiredo deixou mesmo um «recado» a José Junqueiro e a uma vereadora socialista na autarquia: «o presidente da Câmara não é tão importante que valha a pena estar a prejudicar o concelho para que o deitem abaixo».
José Junqueiro negou ter dito que S.Pedro do Sul não teria SUB e acusou o autarca de estar a «tentar criar um facto político» para desviar as atenções dos problemas de endividamento de que sofre a Câmara.
Justificou que, juntamente com Miguel Ginestal, decidiu comunicar a decisão do ministro hoje à tarde «para dar nota de que ela tinha resultado de um acompanhamento feito desde há ano e meio sobre os equipamentos e serviços de saúde no distrito de Viseu, nomeadamente na região de Lafões».
O anúncio da criação deste SUB acontece após o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) dos centros de saúde de S.Pedro do Sul e de Vouzela entre a ameia noite e as 8h, desde o dia 2 de Janeiro, o que motivou protestos das populações.
António Carlos Figueiredo acredita que, na decisão do ministro, além da distância de Viseu, onde existe o Hospital de S. Teotónio, pesou o facto de S.Pedro do Sul ter uma elevada população flutuante graças às termas, «as mais frequentadas da Península Ibérica», sendo muitos dos aquistas idosos, o que exige redobrada atenção.
«Penso que haverá um entendimento de que a região ficará a ganhar», frisou, mostrando-se convicto de que «mais de 90 por cento dos casos urgentes poderão ser tratados em S.Pedro do Sul».
Na sua opinião, o novo serviço será melhor que os SAP, ainda que não seja igual às urgências do hospital de Viseu: «penso que será mais de meio caminho entre uns e outra».
O novo centro de saúde de S.Pedro do Sul já tinha sido adjudicado, mas o concurso acabou por ser anulado para que o projecto pudesse ser reformulado e acolher o SUB.
«O projecto está pronto», assegurou, acrescentando que o avanço do processo dependerá agora mais do andamento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) do que do Ministro da Saúde.
O autarca disse ainda que Correia de Campos tem «outras soluções» para S. Pedro do Sul, um concelho com aldeias muito dispersas, e que achou o governante «com muita sensibilidade» para os problemas do concelho.
«Se todas as ideias se vierem a concretizar, este ministro entrará na história de S.Pedro do Sul», garantiu o autarca social-democrata.
Lusa / SOL
O autarca social-democrata disse ao início da noite, em conferência de imprensa, que hoje foi o seu «dia mais feliz à frente do município», porque o ministro Correia de Campos o chamou à tarde a Lisboa para anunciar que S.Pedro do Sul vai pertencer à rede nacional de SUB.
Já «o dia mais triste» disse ter sido aquele em que, há cerca de um mês, o presidente da distrital de Viseu do PS, José Junqueiro, «anunciou em Vouzela» que S.Pedro do Sul não teria esse serviço.
António Carlos Figueiredo elogiou a «firmeza ética e a postura técnica» do governante, garantindo sempre ter acreditado que ele «deixaria de lado essas influências e motivações políticas» e se basearia no estudo técnico que apontava que S.Pedro do Sul deveria ter SUB.
Neste âmbito, acredita não ter havido um recuo da decisão do ministro, porque este não teria ainda decidido definitivamente sobre o assunto, mas sim «um recuo das influências malévolas político-partidárias».
O autarca reuniu-se com Correia de Campos às 16h, mas, 36 minutos depois, já os deputados do PS por Viseu José Junqueiro e Miguel Ginestal informavam, por e-mail, que, «depois de reuniões efectuadas no último ano com o senhor ministro da Saúde», o concelho de S.Pedro do Sul «terá SUB conforme estudo técnico realizado».
«O que é relevante é o senhor ministro ter-me chamado e anunciado em primeira-mão. O que é feito sub-repticiamente não me diz respeito», reagiu o autarca.
António Carlos Figueiredo deixou mesmo um «recado» a José Junqueiro e a uma vereadora socialista na autarquia: «o presidente da Câmara não é tão importante que valha a pena estar a prejudicar o concelho para que o deitem abaixo».
José Junqueiro negou ter dito que S.Pedro do Sul não teria SUB e acusou o autarca de estar a «tentar criar um facto político» para desviar as atenções dos problemas de endividamento de que sofre a Câmara.
Justificou que, juntamente com Miguel Ginestal, decidiu comunicar a decisão do ministro hoje à tarde «para dar nota de que ela tinha resultado de um acompanhamento feito desde há ano e meio sobre os equipamentos e serviços de saúde no distrito de Viseu, nomeadamente na região de Lafões».
O anúncio da criação deste SUB acontece após o encerramento dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) dos centros de saúde de S.Pedro do Sul e de Vouzela entre a ameia noite e as 8h, desde o dia 2 de Janeiro, o que motivou protestos das populações.
António Carlos Figueiredo acredita que, na decisão do ministro, além da distância de Viseu, onde existe o Hospital de S. Teotónio, pesou o facto de S.Pedro do Sul ter uma elevada população flutuante graças às termas, «as mais frequentadas da Península Ibérica», sendo muitos dos aquistas idosos, o que exige redobrada atenção.
«Penso que haverá um entendimento de que a região ficará a ganhar», frisou, mostrando-se convicto de que «mais de 90 por cento dos casos urgentes poderão ser tratados em S.Pedro do Sul».
Na sua opinião, o novo serviço será melhor que os SAP, ainda que não seja igual às urgências do hospital de Viseu: «penso que será mais de meio caminho entre uns e outra».
O novo centro de saúde de S.Pedro do Sul já tinha sido adjudicado, mas o concurso acabou por ser anulado para que o projecto pudesse ser reformulado e acolher o SUB.
«O projecto está pronto», assegurou, acrescentando que o avanço do processo dependerá agora mais do andamento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) do que do Ministro da Saúde.
O autarca disse ainda que Correia de Campos tem «outras soluções» para S. Pedro do Sul, um concelho com aldeias muito dispersas, e que achou o governante «com muita sensibilidade» para os problemas do concelho.
«Se todas as ideias se vierem a concretizar, este ministro entrará na história de S.Pedro do Sul», garantiu o autarca social-democrata.
Lusa / SOL