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Segundo romance de Khaled Hosseini editado em Portugal
«Mil Sóis Resplandecentes», o segundo romance do escritor afegão Khaled Hosseini, que retrata os últimos trinta anos do Afeganistão através de duas mulheres, é editado esta semana em Portugal.
Depois de «O menino de Cabul», a sua obra de estreia, Khaled Hosseini editou este novo romance em 2007 nos Estados Unidos - chega agora a Portugal pela Presença -, depois de ter visitado o seu país de origem.
«Três meses depois de ter acabado »O menino de Cabul«, em Março de 2003, regressei a Cabul, ao fim de uma ausência de 27 anos, e ouvi histórias de mulheres que foram violadas, agredidas, humilhadas, que viram os seus maridos explodir em pedaços e os seus filhos morrer à fome», escreve o autor no seu blogue pessoal.
«Mil Sóis Resplandecentes», traduzido por Manuela Madureira, é então um retrato do seu país, contado por duas mulheres que se casam com o mesmo homem e se tornam confidentes uma da outra.
Se no primeiro romance Khaled Hosseini fala do seu país pelos olhos dos homens, nesta obra a perspectiva é das mulheres, de Mariam e Laila, cujas vidas ficaram marcadas pela guerra e pelas mortes familiares e cujo refúgio, mas ao mesmo tempo prisão, é o marido Rashid.
Na recente viagem à cidade onde nasceu, Khaled Hosseini disse que viu, pela primeira vez, o enorme sofrimento das mulheres, mas também a sua resistência e coragem em tempo de guerra e repressão.
«Quando me sentei a escrever `Mil sóis resplandecentes´, em 2004, estava sempre a ouvir as vozes dessas mulheres, a ver os seus rostos», recordou o autor.
A par da história pessoal destas duas mulheres, Hosseini não esquece as mudanças políticas no país, a retirada dos soviéticos e a tomada de poder pelos talibãs.
O título do romance remete directamente para o excerto de um poema que uma personagem cita para descrever Cabul: «Não se podem contar as luas que brilham sobre os seus telhados/ nem os mil sóis resplandecentes/ que se escondem por trás dos seus muros».
Khaled Hosseini tem 42 anos, nasceu em Cabul, mas vive nos Estados Unidos desde finais dos anos 1970, quando a sua família pediu asilo político.
Foi a partir dos Estados Unidos, que lhe concedeu nacionalidade norte-americana, que Khaled Hosseini romanceou duas histórias sobre o seu país.
Hosseini é médico e embaixador da Boa Vontade nas Nações Unidas.
«O menino de Cabul», (Relógio d´água, 2005) e «Mil Sóis Resplandecentes» (Presença, 2008) estão traduzidos em vários países. Nos Estados Unidos, o segundo romance vendeu mais de 1,4 milhões de exemplares.
A primeira obra já foi adaptada para cinema, por Marc Forster.
Fonte:Lusa
«Mil Sóis Resplandecentes», o segundo romance do escritor afegão Khaled Hosseini, que retrata os últimos trinta anos do Afeganistão através de duas mulheres, é editado esta semana em Portugal.
Depois de «O menino de Cabul», a sua obra de estreia, Khaled Hosseini editou este novo romance em 2007 nos Estados Unidos - chega agora a Portugal pela Presença -, depois de ter visitado o seu país de origem.
«Três meses depois de ter acabado »O menino de Cabul«, em Março de 2003, regressei a Cabul, ao fim de uma ausência de 27 anos, e ouvi histórias de mulheres que foram violadas, agredidas, humilhadas, que viram os seus maridos explodir em pedaços e os seus filhos morrer à fome», escreve o autor no seu blogue pessoal.
«Mil Sóis Resplandecentes», traduzido por Manuela Madureira, é então um retrato do seu país, contado por duas mulheres que se casam com o mesmo homem e se tornam confidentes uma da outra.
Se no primeiro romance Khaled Hosseini fala do seu país pelos olhos dos homens, nesta obra a perspectiva é das mulheres, de Mariam e Laila, cujas vidas ficaram marcadas pela guerra e pelas mortes familiares e cujo refúgio, mas ao mesmo tempo prisão, é o marido Rashid.
Na recente viagem à cidade onde nasceu, Khaled Hosseini disse que viu, pela primeira vez, o enorme sofrimento das mulheres, mas também a sua resistência e coragem em tempo de guerra e repressão.
«Quando me sentei a escrever `Mil sóis resplandecentes´, em 2004, estava sempre a ouvir as vozes dessas mulheres, a ver os seus rostos», recordou o autor.
A par da história pessoal destas duas mulheres, Hosseini não esquece as mudanças políticas no país, a retirada dos soviéticos e a tomada de poder pelos talibãs.
O título do romance remete directamente para o excerto de um poema que uma personagem cita para descrever Cabul: «Não se podem contar as luas que brilham sobre os seus telhados/ nem os mil sóis resplandecentes/ que se escondem por trás dos seus muros».
Khaled Hosseini tem 42 anos, nasceu em Cabul, mas vive nos Estados Unidos desde finais dos anos 1970, quando a sua família pediu asilo político.
Foi a partir dos Estados Unidos, que lhe concedeu nacionalidade norte-americana, que Khaled Hosseini romanceou duas histórias sobre o seu país.
Hosseini é médico e embaixador da Boa Vontade nas Nações Unidas.
«O menino de Cabul», (Relógio d´água, 2005) e «Mil Sóis Resplandecentes» (Presença, 2008) estão traduzidos em vários países. Nos Estados Unidos, o segundo romance vendeu mais de 1,4 milhões de exemplares.
A primeira obra já foi adaptada para cinema, por Marc Forster.
Fonte:Lusa