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Vigiar a tensão é o grande desafio
Com o Mês do Coração a ser vivido agora em todo o país, com muitas iniciativas, Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), recorda os cuidados a ter para não sofrer de doenças cardiovasculares. Este ano, a hipertensão está em destaque! Para aquele médico, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte da população portuguesa, pois causam cerca de 40% da mortalidade total. A patologia dominante é o acidente vascular cerebral (AVC), responsável por 20% das mortes, enquanto o enfarte do miocárdio causa perto de 10% dos óbitos. Os acidentes vasculares cerebrais estão estreitamente relacionados com a hipertensão e são também a principal causa de incapacidade grave em Portugal, país que, na Europa, é líder destacado nesta patologia. Nos últimos anos, tem-se observado uma ligeira descida dos acidentes vasculares cerebrais e uma estabilização do número de enfartes do miocárdio, que, no entanto, estão a surgir em pessoas cada vez mais novas. Contudo, a incidência de enfartes do miocárdio é, tal como nos países mditerrânicos, relativamente baixa face aos países da Europa do Norte e de Leste. Numa entrevista concedida a Sónia Santos Dias e divulgada on-line, aquele médico diz mesmo que um dos principais problemas da alimentação dos portugueses é o excesso de sal, que facilita o aparecimento de hipertensão. Também o excesso de calorias, gordura animal e de álcool contribuem para a crescente obesidade e um grande número de problemas cardiovasculares. A FPC defende a adesão à dieta mediterrânica como estilo alimentar, extremamente saudável e, ainda por cima, de acordo com as nossas tradições culturais.
O presidente daquela Fundação adianta que a informação da população é uma estratégia fundamental para assegurar a saúde da população e até contribuir para o ameaçado equilíbrio financeiro do nosso Serviço Nacional de Saúde. É uma actividade que precisa ser reforçada e certamente tem dado os seus frutos, como se pode deduzir da evolução da patologia cardiovascular que apresenta alguns aspectos positivos. E ficam alguns avisos sérios: "Sem dúvida que Portugal tem um problema de consumo excessivo de sal e um dos alimentos mais responsáveis por isso é o pão. A campanha conduzida na Zona Centro do País, que conta com grande apoio pioneiro da Delegação Centro da Fundação, é da máxima importância". Por isso, não fumar, uma alimentação saudável, actividade física regular, uma atitude optimista e de envolvimento social são as regras fundamentais não só para um coração saudável como para uma vida feliz, longa e com saúde.
É de referir ainda, segundo o mesmo especialista que a hipertensão é um dos maiores problemas de saúde pública em Porugal. Os dados disponíveis indicam que 40% dos portugueses adultos são hipertensos, apenas 11% dos doentes estão controlados e mais de 50% não têm a doença diagnosticada. Por isso, a frase chave da campanha é "Por si e por quem gosta de si, meça regularmente a tensão arterial".
Fonte:Correio dos Açores
Com o Mês do Coração a ser vivido agora em todo o país, com muitas iniciativas, Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), recorda os cuidados a ter para não sofrer de doenças cardiovasculares. Este ano, a hipertensão está em destaque! Para aquele médico, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte da população portuguesa, pois causam cerca de 40% da mortalidade total. A patologia dominante é o acidente vascular cerebral (AVC), responsável por 20% das mortes, enquanto o enfarte do miocárdio causa perto de 10% dos óbitos. Os acidentes vasculares cerebrais estão estreitamente relacionados com a hipertensão e são também a principal causa de incapacidade grave em Portugal, país que, na Europa, é líder destacado nesta patologia. Nos últimos anos, tem-se observado uma ligeira descida dos acidentes vasculares cerebrais e uma estabilização do número de enfartes do miocárdio, que, no entanto, estão a surgir em pessoas cada vez mais novas. Contudo, a incidência de enfartes do miocárdio é, tal como nos países mditerrânicos, relativamente baixa face aos países da Europa do Norte e de Leste. Numa entrevista concedida a Sónia Santos Dias e divulgada on-line, aquele médico diz mesmo que um dos principais problemas da alimentação dos portugueses é o excesso de sal, que facilita o aparecimento de hipertensão. Também o excesso de calorias, gordura animal e de álcool contribuem para a crescente obesidade e um grande número de problemas cardiovasculares. A FPC defende a adesão à dieta mediterrânica como estilo alimentar, extremamente saudável e, ainda por cima, de acordo com as nossas tradições culturais.
O presidente daquela Fundação adianta que a informação da população é uma estratégia fundamental para assegurar a saúde da população e até contribuir para o ameaçado equilíbrio financeiro do nosso Serviço Nacional de Saúde. É uma actividade que precisa ser reforçada e certamente tem dado os seus frutos, como se pode deduzir da evolução da patologia cardiovascular que apresenta alguns aspectos positivos. E ficam alguns avisos sérios: "Sem dúvida que Portugal tem um problema de consumo excessivo de sal e um dos alimentos mais responsáveis por isso é o pão. A campanha conduzida na Zona Centro do País, que conta com grande apoio pioneiro da Delegação Centro da Fundação, é da máxima importância". Por isso, não fumar, uma alimentação saudável, actividade física regular, uma atitude optimista e de envolvimento social são as regras fundamentais não só para um coração saudável como para uma vida feliz, longa e com saúde.
É de referir ainda, segundo o mesmo especialista que a hipertensão é um dos maiores problemas de saúde pública em Porugal. Os dados disponíveis indicam que 40% dos portugueses adultos são hipertensos, apenas 11% dos doentes estão controlados e mais de 50% não têm a doença diagnosticada. Por isso, a frase chave da campanha é "Por si e por quem gosta de si, meça regularmente a tensão arterial".
Fonte:Correio dos Açores