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Donald Trump recusa debater novamente com Kamala Harris



O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, recusou hoje um novo debate com a sua rival, a democrata Kamala Harris, antes das eleições, marcadas para novembro.


Donald Trump recusa debater novamente com Kamala Harris





"É demasiado tarde para organizar um novo debate. A votação já começou", afirmou Donald Trump, citado pela Agência France Presse, num comício na Carolina do Norte, referindo-se ao início da votação antecipada, na sexta-feira, em alguns estados norte-americanos.


Kamala Harris tinha desafiado hoje o candidato republicano para um novo debate, na CNN, em 23 de outubro, poucos dias antes das eleições.


A maioria das sondagens indica que Harris dominou o debate realizado em 10 de setembro, atraindo constantemente o seu rival para os assuntos em que o candidato republicano estava menos confortável, em particular a sua reputação internacional.


Isso não impediu Trump de afirmar que, pelo contrário, foi ele quem ganhou o debate, ao mesmo tempo que atacou a imparcialidade dos dois jornalistas da cadeia televisiva ABC que moderaram a discussão.


A 45 dias das eleições presidenciais, o possível resultado continua uma incógnita, com Donald Trump e Kamala Harris a surgirem lado a lado nas sondagens em vários dos sete estados-chave onde tudo será provavelmente decidido.


A votação presencial antecipada para as eleições presidenciais norte-americanas arrancou na sexta-feira em três estados, um marco que dá início a uma corrida de seis semanas até ao dia do escrutínio em novembro, após um verão de forte agitação política.


Os eleitores fizeram fila para votar no Minnesota, Dakota do Sul e Virgínia, os três estados com as primeiras oportunidades de voto presencial, que serão seguidos por cerca de mais uma dúzia em meados de outubro.


O início da votação presencial antecipada acontece após um verão turbulento na política norte-americana, que incluiu a desistência do atual Presidente Joe Biden da corrida à Casa Branca e a sua substituição pela vice-presidente Kamala Harris como candidata do Partido Democrata nas eleições marcadas para 05 de novembro.

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Agência deteta interferência estrangeira com recurso a IA nos EUA


As autoridades norte-americanas anunciaram que estão a monitorizar agentes estrangeiros - incluindo da China, Rússia e Irão - que usam Inteligência Artificial (IA) para interferir nas eleições presidenciais de novembro.


Agência deteta interferência estrangeira com recurso a IA nos EUA





Para o Centro de Influência Maligna Estrangeira (CI), há agentes estrangeiros que estão a recorrer a IA para interferir nas eleições presidenciais norte-americanas, marcadas para novembro, apesar de não haver evidência de que esta tecnologia tenha revolucionado a prática de interferência.


"O risco para as eleições nos EUA de fontes estrangeiras com capacidade de gerar mensagens de IA existe", conclui a agência, num comunicado divulgado na segunda-feira, admitindo que essa prática ainda não foi concretizada por receio de os agentes serem facilmente detetados.



"O CI e os nossos parceiros continuam a monitorizar quaisquer tentativas estrangeiras de envio de mensagens fraudulentas ou de conteúdo potencialmente disruptivo gerado pela IA no ambiente de informação dos EUA, à medida que o dia das eleições se aproxima", avisa a agência federal norte-americana.



As autoridades dos Estados Unidos admitem que estão a monitorizar ações oriundas do Irão e da Rússia e que este último foi quem gerou a maior parte do conteúdo de IA relacionado com o processo eleitoral norte-americano.



A Rússia terá feito isso através de texto, imagens, áudio e vídeo.



"Esses conteúdos incluem mensagens geradas por IA sobre figuras proeminentes dos EUA e são consistentes com os esforços mais amplos da Rússia para impulsionar a candidatura do ex-Presidente Donald Trump e de denegrir a vice-Presidente, Kamala Harris, e o Partido Democrata.



A estratégia passa, essencialmente, por produzir narrativas conspirativas, denuncia a agência, que também detetou a prática de incentivar a polarização política entre o eleitorado norte-americano.



"Os atores iranianos usaram a IA para ajudar a gerar publicações nas redes sociais e a escrever artigos noticiosos não autênticos para 'sites' que reclamam ser meios de notícias reais", acrescenta o CI.



"Este conteúdo, em inglês e espanhol, tem como alvo os eleitores dos EUA, de todo o espetro político, sobre questões polarizadoras, como o conflito entre Israel e Gaza e sobre candidatos presidenciais", explica a agência federal.



As autoridades norte-americanas também detetaram interferência por parte da China, que "está a utilizar a IA em operações de influência mais amplas que procuram moldar a visão global de Pequim e amplificar questões políticas divisórias nos EUA", mais do que tentar influenciar o resultado das eleições presidenciais que se realizam no dia 05 de novembro.



"Os atores estrangeiros, especialmente a Rússia, estão também a criar ou a manipular meios de comunicação social com meios menos sofisticados, nomeadamente através da difusão de mensagens pouco credíveis.



Numa delas, uma mulher afirma ter sido vítima de um atropelamento por parte da vice-Presidente e candidata democrata Kamala Harris.



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Trump e Vance acusados de espalharem mensagens falsas sobre imigrantes


Uma organização sem fins lucrativos, que representa a comunidade haitiana em Springfield, no Ohio, acusou hoje Donald Trump e J.D. Vance de espalharem falsas alegações sobre imigrantes.


Trump e Vance acusados de espalharem mensagens falsas sobre imigrantes





O antigo Presidente dos Estados Unidos e o senador do Ohio são acusados de perturbar os serviços públicos, fazer falsos alarmes e assédio através das telecomunicações, bem como ameaças agravadas, ao proferirem declarações intimidatórias.




Segundo a organização, na sequência das falsas alegações sobre imigrantes, mais de 30 ameaças de bomba foram dirigidas contra edifícios e escolas, provocando o encerramento das infraestruturas.



Alguns residentes haitianos em Springfield também afirmaram temer pela sua vida, à medida que a violência cresce.



"Se fosse qualquer outra pessoa a fazer o que eles fizeram, já estaria na prisão", referiu o advogado da organização, Subodh Chandra.



Donald Trump e J.D. Vance ainda não comentaram este caso.



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Sede de campanha de Kamala Harris no Arizona alvo de disparos


Não há registo de feridos. É o segundo incidente em apenas um mês.


Sede de campanha de Kamala Harris no Arizona alvo de disparos







A sede de campanha do Arizona da candidata a presidente dos EUA, Kamala Harris, foi atingida por vários tiros, na noite de segunda-feira, 23 de setembro.



À NBC News, um porta-voz do Partido Democrático do Arizona revelou que o incidente não provocou feridos, uma vez que não estava ninguém no local.



As autoridades estão agora a investigar o caso, registado como crime contra a propriedade.



O incidente ocorre dias antes de Kamala Harris visitar o Arizona, em campanha para as presidenciais e é o segundo em apenas um mês, uma vez que, na noite do dia 16 de setembro, as janelas da frente foram também atingidas por disparos.



nm
 

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Após bíblias e sapatilhas, Trump lança relógios (custam até 90 mil euros)


O candidato republicano à Casa Branca descreveu os relógios como "verdadeiramente especiais" e sugeriu que seriam uma "excelente prenda de Natal".


Após bíblias e sapatilhas, Trump lança relógios (custam até 90 mil euros)






Donald Trump já vendeu bíblias, perfumes, moedas de prata e até sapatilhas e, esta quinta-feira, anunciou uma nova linha de produtos: relógios… que podem custar até 100 mil dólares (cerca de 90 mil euros) cada.



Segundo a CNN Internacional, os relógios são feitos à medida e há dois modelos disponíveis, o 'Trump Victory Tourbillon' e o 'Fight Fight Fight'. O primeiro é fabricado "quase inteiramente" em ouro de 18 quilates e inclui 122 diamantes, além de um "mecanismo de turbilhão", concebido para melhorar a precisão de um relógio.



"Com o relógio Trump 'Victory Tourbillon', vai destacar-se por todas as razões certas", lê-se no site oficial da venda dos relógios. "O Trump 'Victory Tourbillon' foi concebido para contrariar o efeito da gravidade. Estará a usar a declaração absoluta de sucesso".



Notícias ao Minuto





Os modelos Trump Victory Tourbillon custam 100 mil dólares© Get Trump Watches




Haverá apenas 147 exemplares do modelo 'Victory Tourbillon', que custará 100 mil dólares. Já o modelo 'Fight Fight Fight' é banhado a ouro e custará entre 500 a 800 dólares (cerca de 450 a 715 euros), consoante a cor.



Notícias ao Minuto




Os modelos Fight Fight Fight custam entre 500 e 800 dólares© Get Trump Watches




Na Truth Social, o candidato republicano à Casa Branca descreveu os relógios como "verdadeiramente especiais" e sugeriu que seriam uma "excelente prenda de Natal".



Apesar de Trump ter já lançado vários produtos para financiar a sua campanha eleitoral, o site garante que os relógios "não são políticos e não têm a ver com qualquer campanha política". "Os relógios Trump destinam-se a ser artigos de coleção apenas para usufruto individual e não para fins de investimento", lê-se.



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Kamala Harris propõe mudanças na imigração em visita à fronteira


A candidata democrata à presidência norte-americana, Kamala Harris, propôs alterações ao sistema de imigração para mitigar o problema das entradas ilegais e da demora nos processos de asilo, durante uma visita à fronteira sul no Arizona.


Kamala Harris propõe mudanças na imigração em visita à fronteira






"Temos de reformar o nosso sistema de imigração para garantir que funciona de forma ordeira, humana e torna o nosso país mais forte", afirmou a candidata num evento em Douglas, no Arizona, onde visitou um ponto de entrada no país e falou com agentes da patrulha de fronteira com o México na sexta-feira.


"Eles precisam de mais recursos para fazerem o trabalho", disse Harris, anunciando um investimento de 500 milhões de dólares (cerca de 448 milhões de euros) para modernizar e expandir o ponto de entrada em Douglas.


A democrata propôs mudanças que incluem a proibição de asilo a migrantes que não façam o pedido legalmente em pontos de entrada e ao invés disso atravessem a fronteira ilegalmente. Esse é um dos problemas com o qual o país tem lidado, incluindo menores de idade que entram ilegalmente para pedir asilo.


"Apesar de entendermos que muita gente está desesperada para emigrar para os Estados Unidos, o nosso sistema tem de ser ordeiro e seguro", sublinhou.


Outra medida proposta pela candidata é agravar as consequências criminais para pessoas que entrem ilegalmente, sejam deportadas e voltem a entrar.


Em matéria de imigração legal, a democrata deu como prioridade "consertar o sistema", que neste momento não funciona bem: "Rejeito a escolha falsa entre proteger a fronteira ou ter um sistema ordeiro e humano. Podemos e devemos fazer ambos".


Harris quer expandir os centros de processamento de pedidos de asilo nos países de origem dos migrantes, criar uma forma de legalizar aqueles que já estão há vários anos sem criar problemas nos Estados Unidos e manter as proteções aos 'dreamers', que foram trazidos para o país ilegalmente em criança.


A atual vice-Presidente dos Estados Unidos falou também de investir em 100 novos sistemas de inspeção para detetar a droga sintética fentanil, que é traficada para os Estados Unidos maioritariamente através de veículos em pontos legais de entrada. Além disso, prometeu duplicar os recursos do Departamento de Justiça para extraditar os traficantes.


Depois de mencionar o seu histórico como procuradora-geral, em que atuou contra gangues e traficantes transnacionais, Harris prometeu recuperar e assinar o pacote legislativo que falhou a aprovação no Congresso a pedido do ex-presidente norte-americano Donald Trump.


Este pacote bipartidário incluía a contratação de mais 1.500 agentes de patrulha na fronteira, aquisição de máquinas para detetar fentanil e o aumento do número de juízes dedicados a casos de asilo e imigração.


"Esta lei devia estar em efeito hoje, a produzir resultados em tempo real", disse Harris. "Mas Donald Trump afundou-a, porque prefere fazer campanha em cima do problema em vez de o resolver".


Esta foi a primeira visita de Kamala Harris à fronteira com o México em três anos. Como vice-Presidente, foi encarregada de trabalhar com os países de origem dos migrantes para que os pedidos de asilo sejam feitos no local de saída e não em território norte-americano.


A imigração deverá ser um dos temas centrais no debate entre os candidatos a vice-presidente Tim Walz (democrata) e J.D. Vance (republicano) na próxima semana.


A questão da imigração tem recebido atenção redobrada devido à alegação de Trump e Vance que migrantes haitianos em Springfield, no estado do Ohio, estão a comer os animais de estimação dos habitantes.



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New York Times apoia Kamala Harris como a "única escolha patriótica"


O conselho editorial do jornal norte-americano New York Times apoiou hoje a candidatura de Kamala Harris à Casa Branca, defendendo que a democrata é a "única escolha patriótica para Presidente".


New York Times apoia Kamala Harris como a única escolha patriótica







O jornal justificou o apoio à vice-presidente traçando um quadro sombrio de um eventual segundo mandato do ex-presidente e candidato republicano Donald Trump, a quem teceu duras criticas.




"É difícil imaginar um candidato mais indigno de servir como Presidente dos Estados Unidos do que Donald Trump. Ele provou ser moralmente inapto para um cargo que pede ao seu ocupante que coloque o bem da nação acima do interesse próprio", advogou o conselho editorial, que reúne editorialistas de renome.



Trump "provou ser temperamentalmente inapto para um papel que requer as mesmas qualidades --- sabedoria, honestidade, empatia, coragem, contenção, humildade, disciplina --- que ele mais carece", acrescentou o jornal mais influente entre os meios de comunicação social progressistas norte-americanos.



Além destas "características desqualificantes", o conselho editorial não deixou de abordar outras limitações que agravam a capacidade do magnata de cumprir os deveres de chefe de Estado: "muitas acusações criminais, a sua idade avançada, a sua falta fundamental de interesse em política e o seu elenco cada vez mais bizarro de associados".



O jornal defende que Donald Trump não tem condições de ser Presidente e que essa "verdade inequívoca e desanimadora" deveria ser suficiente para que qualquer eleitor que se importe com o bem dos Estados Unidos e a estabilidade da sua democracia lhe negue o voto.



"Por essa razão, independentemente de quaisquer divergências políticas que os eleitores possam ter com ela, Kamala Harris é a única escolha patriótica para Presidente", frisou, enaltecendo a carreira da candidata democrata como uma "dedicada funcionária pública que demonstrou cuidado, competência e um compromisso inabalável com a Constituição".



Admitindo que alguns eleitores possam estar frustrados com as falhas do atual Governo em "consertar o que está quebrado", desde o sistema de imigração às escolas públicas, aos custos de moradia e à violência armada", o New York Times pediu diretamente aos norte-americanos que comparem o histórico de Kamala Harris com o de seu oponente.



"Harris é mais do que uma alternativa necessária", escreveu o conselho, observando que, ao longo das últimas 10 semanas, a candidata democrata "ofereceu um futuro compartilhado para todos os cidadãos, além do ódio e da divisão", além de um conjunto de "planos bem pensados" para ajudar as famílias americanas.



Ao traçar um contraste entre Donald Trump e Kamala Harris, o conselho editorial focou-se nos planos da vice-presidente para a economia, assistência médica, política externa e imigração como razões para elegê-la em vez do magnata republicano.



Embora o apoio do jornal a Kamala Harris seja importante, não é surpreendente, uma vez que o seu conselho editorial não apoia um republicano para Presidente desde Dwight Eisenhower, em 1956, de acordo com o jornal Politico.



Em junho passado, logo após o desempenho desastroso do atual Presidente, Joe Biden, no debate com Donald Trump, o prestigiado jornal publicou um editorial em que pediu ao chefe de Estado para desistir da corrida eleitoral e, alguns dias depois, publicou um artigo contundente de cinco partes contra a reeleição de Donald Trump.



"A menos que os eleitores americanos o enfrentem, Trump terá o poder de causar danos profundos e duradouros à nossa democracia. Isso não é simplesmente uma opinião dos críticos sobre o caráter de Trump. (...) É revelador que entre aqueles que temem uma segunda Presidência de Trump estejam pessoas que trabalharam para ele e o viram de perto", observou hoje o conselho editorial.



Embora destacando aspetos positivos do primeiro mandato de Trump, como "quebrar décadas de consenso de Washington e levar ambos os partidos a lutar com as desvantagens da globalização, do comércio desenfreado e da ascensão da China", o jornal indicou que mesmo quando o objetivo geral do ex-presidente possa ter tido mérito, "a sua incompetência operacional, o seu temperamento mercurial e a sua total imprudência muitas vezes levaram a maus resultados".




"Kamala Harris é a única escolha", conclui o editorial.




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Kamala Harris e Donald Trump alteram campanha para ver rasto de furacão


A vice-Presidente e candidata democrata dos EUA, Kamala Harris, e o candidato republicano, Donald Trump, alteraram planos de campanha para se deslocarem até à Geórgia, palco da devastação do furacão Helena.


Kamala Harris e Donald Trump alteram campanha para ver rasto de furacão






O número de mortos do furacão Helena chegou perto das 100 pessoas e está a aumentar, com alguns dos piores danos causados pelas cheias no interior da Carolina do Norte.



Para além de constituírem crises humanitárias, as catástrofes naturais podem criar desafios políticos para os candidatos, sobretudo nas últimas semanas de uma campanha presidencial.



No início de um comício em Las Vegas, no domingo, Harris mostrou-se empenhada em estar "ao lado das comunidades afetadas durante o tempo que for necessário para garantir que são capazes de recuperar".



O Presidente norte-americano, Joe Biden, que tinha previsto falar sobre a resposta do seu Governo ao furacão Helena na manhã de hoje, acrescentou uma visita às áreas afetadas pela tempestade ainda esta semana, com esforços para não perturbar os esforços dos serviços de proteção civil.



Trump, no seu discurso de comício em Erie, na Pensilvânia, no domingo, descreveu a tempestade como "um grande furacão monstruoso" que "atingiu com muito mais força do que se pensava ser possível" e criticou a sua adversária democrata por participar em "eventos de angariação de fundos no fim de semana com os seus doadores lunáticos de esquerda radical" na Califórnia, enquanto a tempestade decorria.



Durante o mandato de Trump como Presidente, este visitou inúmeras zonas de catástrofe, incluindo as consequências de furacões, tornados e tiroteios.



Mas as viagens suscitaram por vezes controvérsia, como quando atirou toalhas de papel para os residentes de Porto Rico, em 2017, na sequência do furacão Maria.



A Casa Branca informou que Harris visitaria as áreas afetadas "logo que possível, sem interromper as operações de resposta a emergências".



Harris também falou com o governador Roy Cooper, da Carolina do Norte, e recebeu informações da administradora da Agência Federal de Gestão de Emergências, Deanne Criswell, enquanto viajava.



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Melania Trump volta a defender direito ao aborto (ao contrário do marido)


Melania Trump manifestou quinta-feira o seu apoio ao direito ao aborto, antes do lançamento do seu próximo livro de memórias, expondo um forte contraste com o seu marido, o candidato presidencial republicano Donald Trump, sobre este tema eleitoral crucial.


Melania Trump volta a defender direito ao aborto (ao contrário do marido)






Num vídeo publicado na sua conta na rede social X, a ex-primeira-dama defendeu as "liberdades individuais" das mulheres para fazerem o que quiserem com o seu corpo, uma posição que está em desacordo com grande parte do Partido Republicano e com o seu próprio marido, que tem lutado para encontrar uma mensagem consistente sobre o aborto, enquanto está 'refém' entre os apoiantes antiaborto, que são a sua base eleitoral, e os que apoiam esse direito.




"A liberdade individual é um princípio fundamental que protejo. Sem dúvida, não há espaço para compromissos quando se trata deste direito essencial que todas as mulheres possuem desde o nascimento: a liberdade individual. O que significa realmente 'o meu corpo, a minha escolha'?", destacou



O vídeo parece confirmar excertos do seu livro de memórias homónimo relatado pelo The Guardian, na quarta-feira.



Melania Trump raramente tem expressado publicamente as suas opiniões políticas e tem estado praticamente ausente da campanha.




Mas no seu livro de memórias, que deverá ser divulgado publicamente na próxima terça-feira, defende que a decisão de interromper a gravidez deve ser deixada a uma mulher e ao seu médico, "livre de qualquer intervenção ou pressão do Governo", de acordo com os excertos publicados.




"O direito fundamental da mulher à liberdade individual, à sua própria vida, concede-lhe autoridade para interromper a gravidez, se assim o desejar", escreveu Melania, de acordo com o The Guardian.




Estas opiniões contrastam fortemente com a plataforma antiaborto do Partido Republicano e com Donald Trump, que tem assumido repetidamente a responsabilidade por ter nomeado os três juízes do Supremo Tribunal que ajudaram a anular o caso Roe v. Wade e vangloriou-se de devolver a questão do aborto aos estados.



De Ford a Trump, que primeiras-damas republicanas defenderam o aborto?

De Ford a Trump, que primeiras-damas republicanas defenderam o aborto?



Betty Ford, mulher do republicano Gerard Ford, foi a primeira primeira-dama a defender o direito ao aborto, ao considerar, em 1975, que o processo Roe v. Wade era uma "grande, grande decisão".



Os democratas culpam o antigo presidente pela grave deterioração dos direitos reprodutivos, uma vez que as proibições do aborto foram implementadas em grandes áreas do país, após a anulação do caso histórico, que concedia o direito constitucional ao aborto.



O grupo nacional SBA Pro-Life America criticou as opiniões da ex-primeira-dama sobre o aborto, incluindo as suas posições sobre o aborto mais tarde na gravidez, mas realçou que a sua "prioridade é derrotar [a candidata democrata] Kamala Harris".



Donald Trump garantiu na terça-feira que vetaria a proibição federal do aborto, a primeira vez de forma explicita, depois de se ter recusado anteriormente a responder a perguntas sobre o assunto.



No entanto, os defensores dos direitos ao aborto estão céticos, alertando que não se pode confiar em Trump para não restringir os direitos reprodutivos.



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Ida a votos? "Confiante que será livre e justo, mas não sei se pacífico"


O Presidente norte-americano, Joe Biden, admitiu hoje incerteza sobre se as presidenciais de 5 de novembro decorrerão pacificamente devido às posições "perigosas" do candidato republicano, Donald Trump, e do seu companheiro de corrida, JD Vance.


Ida a votos? Confiante que será livre e justo, mas não sei se pacífico





"Estou confiante de que [o processo eleitoral] será livre e justo, mas não sei se será pacífico", disse o chefe de Estado na sala de imprensa da Casa Branca, onde apareceu de surpresa e respondeu a várias perguntas de jornalistas.



"As coisas que Trump disse e as coisas que ele disse da última vez, quando não gostou do resultado das eleições, foram muito perigosas", avaliou Biden, expressando preocupação com a possível reação do candidato republicano.



Além disso, Vance "não disse se aceitaria o resultado da eleição", observou o Presidente.



Joe Biden foi questionado sobre se está a receber instruções de segurança nacional sobre possíveis problemas decorrentes de uma eventual não aceitação dos resultados eleitorais.




"Eu recebo sempre", disse Biden, que desistiu da reeleição e passou a apoiar a candidatura da sua vice-presidente, a democrata Kamala Harris.




Dois dos processos criminais enfrentados por Donald Trump estão relacionados com as eleições de 2020: o da Geórgia, pela sua alegada interferência nos resultados eleitorais, e o de Washington DC, pela sua possível participação nos incidentes de 06 de janeiro de 2021, que originaram o ataque ao Capitólio.



Nas últimas entrevistas que conduziu, Trump mostrou alguma ambiguidade e afirmou que só aceitará o resultado das presidenciais de 2024 se os mesmos forem "justos e livres".



As eleições estão marcadas para 05 de novembro e vários estados já iniciaram o processo de voto antecipado e por correspondência.





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Eleições nos EUA. Obama e Musk juntam-se a campanhas a um mês do sufrágio


O ex-presidente norte-americano Barack Obama junta-se na próxima semana à campanha presidencial de Kamala Harris, enquanto o empresário Elon Musk estará com Donald Trump no sábado num comício em Butler, palco do atentado contra o candidato republicano.


Eleições nos EUA. Obama e Musk juntam-se a campanhas a um mês do sufrágio






A campanha da vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, indicou que Obama viajará pelo país nos últimos 27 dias antes da eleição, começando já na próxima quinta-feira em Pittsburgh, na Pensilvânia.



Barack Obama e Kamala Harris têm uma amizade de 20 anos, que remonta a quando o ex-presidente concorreu ao Senado.



Obama - juntamente com outros nomes democratas de relevo fez parte da pressão de bastidores sobre o atual Presidente, Joe Biden, para que este abandonasse a corrida presidencial, e a sua presença na campanha de Kamala Harris será um contraste com as relativamente poucas participações de Biden na campanha da candidata democrata.



No discurso de Obama na Convenção Nacional Democrata, em agosto, o antigo chefe de Estado defendeu que Harris "não nasceu privilegiada" e que "teve que trabalhar pelo que tem."



"E ela realmente importa-se com o que outras pessoas estão a passar", frisou o ex-presidente.



Kamala Harris foi uma das primeiras apoiantes da candidatura presidencial de Obama em 2008 e bateu de porta em porta para apoiá-lo no Iowa antes da convenção que deu início à votação nas primárias democratas.



No outro lado do espetro político, o empresário Elon Musk irá juntar-se ao ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, no seu comício no sábado em Butler, cidade da Pensilvânia onde o magnata sobreviveu a um atentado em julho.



"Estarei lá para apoiar!" escreveu hoje Musk na sua plataforma social, X, ao partilhar uma publicação do próprio Trump referente ao evento de campanha.



O CEO da SpaceX e da Tesla estará entre os convidados presentes, confirmou hoje a campanha de Trump.



O evento marcará a primeira vez que o empresário bilionário aparecerá publicamente num evento de campanha do ex-presidente desde que o apoiou publicamente.



O apoio expressado em julho veio logo após a tentativa de assassínio, com Musk a escrever no X: "Eu apoio totalmente o Presidente Trump e espero pela sua rápida recuperação".




Musk aumentou o seu apoio a Trump nos últimos meses e tem estado mais envolvido em política --- até mesmo concordando em liderar uma comissão de eficiência governamental se Trump vencer a reeleição.




O comício de sábado acontecerá na mesma propriedade onde as balas de um atirador furtivo atingiram de raspão a orelha direita de Trump e mataram um dos seus apoiantes, Corey Comperatore. O tiroteio deixou outros feridos.




Vários membros da família de Comperatore, assim como outros participantes e socorristas que estiveram presentes no comício de julho, juntar-se-ão a Trump no sábado, de acordo com a campanha do republicano.



Também estarão presentes com o ex-presidente o seu companheiro de corrida eleitoral, o senador republicano de Ohio JD Vance, o seu filho Eric Trump, a sua nora e copresidente do Comité Nacional Republicano, Lara Trump, e vários legisladores e xerifes da Pensilvânia, indicou ainda a campanha.




As eleições estão marcadas para 5 de novembro e vários estados já iniciaram o processo de voto antecipado e por correspondência.



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"Veremos". Trump diz que Israel deve atacar instalações nucleares do Irão


O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump disse que Israel deve atacar as instalações nucleares do Irão, em retaliação contra o lançamento de cerca de 200 mísseis contra solo israelita.


Veremos. Trump diz que Israel deve atacar instalações nucleares do Irão





Falando na Carolina do Norte (sudeste), na sexta-feira, Trump referiu uma questão colocada ao Presidente Joe Biden, na quarta-feira, sobre a possibilidade de Israel ter como alvo as instalações nucleares iranianas.



"Fizeram-lhe esta pergunta, a resposta deveria ter sido 'atacar primeiro a energia nuclear e preocupar-se com o resto depois'", disse Trump.



"Mas veremos quais são os seus planos", acrescentou o antigo presidente republicano.



"É o maior risco que temos, as armas nucleares, o poder das armas nucleares e o poder das armas", por isso, "temos de estar total e absolutamente preparados", afirmou Trump.



Na quarta-feira, o líder dos EUA afirmou opor-se a ataques israelitas contra instalações nucleares iranianas.



"A resposta é não", disse à comunicação social Joe Biden, inquirido sobre se apoiaria uma ação desse tipo por parte de Israel.



"Estamos de acordo os sete que os israelitas têm o direito de retaliar, mas devem responder de forma proporcional", acrescentou Biden, referindo-se aos outros líderes do G7, o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto, além dos Estados Unidos, por Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia também esteja representada.



Na sexta-feira, o Presidente afirmou que Israel deveria também "considerar outras opções" que não atacar instalações petrolíferas no Irão.



"Se eu estivesse no lugar deles, consideraria outras opções além de atacar os campos petrolíferos" no Irão, declarou.



A Guarda Revolucionária do Irão avisou na sexta-feira que atacará a indústria energética israelita se Israel visar o setor petrolífero iraniano.



"Se o regime sionista cometer um erro, atacaremos todas as suas fontes de energia, estações, refinarias e campos de gás", disse o vice-comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, brigadeiro-general Ali Fadavi.



"O regime sionista tem apenas três centrais elétricas e algumas refinarias, mas o Irão é um país enorme", disse Fadavi em declarações divulgadas por meios de comunicação social iranianos, segundo a agência de notícias espanhola EFE.



As ameaças do Irão surgem no meio de especulações de que Israel poderá retaliar contra o Irão, sendo o setor petrolífero um dos possíveis alvos devido aos prejuízos económicos que causaria, de acordo com meios de comunicação israelitas.



O Irão lançou na noite de terça-feira 200 mísseis contra Israel, em retaliação pelos assassínios do líder do movimento islamita palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, do chefe do grupo xiita libanês Hezbollah, Hasan Nasrallah, e de um general iraniano.



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Casa Branca ataca "mentiras" de Trump sobre migrantes e furacão Helene


A Casa Branca atacou esta noite as "mentiras" proferidas pelo ex-Presidente Donald Trump, que acusou o governo federal de não estar a ajudar os afetados pelo furacão Helene porque gastou os fundos com os migrantes que chegam aos EUA.

Casa Branca ataca mentiras de Trump sobre migrantes e furacão Helene





Em comunicado, Andrew Bates, um dos porta-vozes da Casa Branca, criticou "alguns líderes republicanos" que estão a usar a devastação causada por Helene, que provocou mais de 215 mortes, para "mentir" e "dividir" o país, a um mês das eleições presidenciais.


Sem mencionar o nome de Trump, o porta-voz referiu os comentários que o magnata republicano fez num comício no Michigan: "As pessoas estão a morrer na Carolina do Norte. Estão a morrer em todo o lado, em cinco ou seis estados. Estão a morrer e não estão a receber ajuda do nosso governo federal porque não têm dinheiro, porque o dinheiro deles tem sido gasto em pessoas que não deveriam estar no nosso país".



Trump já tinha aproveitado uma visita à Geórgia na segunda-feira, um dos estados atingidos pelo furacão, para afirmar que o executivo de Biden não estava a responder à destruição causada, uma acusação que as autoridades locais - algumas do seu próprio partido - negaram.



Estas declarações têm sido repetidas nas redes sociais pelos seus seguidores, como o bilionário Elon Musk, dono da rede social X.



A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) dispõe, no entanto, de fundos para apoiar as vítimas dos furacões, uma vez que o Congresso aprovou recentemente um projeto de lei que concedeu 20 mil milhões de dólares a essa agência para responder a catástrofes.



Além disso, Trump parece associar esta alegação de que a FEMA não tem fundos para migrantes a um programa específico desta agência: o Programa de Abrigos e Serviços da FEMA, que fornece subsídios a governos locais e organizações sem fins lucrativos para apoiar migrantes indocumentados.



O Congresso aumentou o orçamento para este programa de 360 milhões de dólares no ano fiscal de 2023 para 650 milhões de dólares no ano fiscal de 2024.



De qualquer modo, não há provas de que o dinheiro da FEMA para catástrofes naturais tenha sido utilizado para ajudar os migrantes, noticiou a agência Efe.



"Isto é falso. Nenhum fundo de ajuda humanitária foi utilizado para apoiar habitação e serviços para migrantes. Nenhum. Absolutamente não", salientou Bates, no comunicado.



Trump, que chegou à Casa Branca em 2016 com a promessa de construir um muro na fronteira com o México, endureceu a sua retórica xenófoba, dizendo que os migrantes "envenenam" o sangue dos Estados Unidos e recentemente acusou até os haitianos de uma cidade do Ohio de comerem os animais de estimação dos vizinhos, acusações refutada pelas autoridades locais.



O candidato republicano prometeu ainda que se derrotar a atual vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, em novembro, realizará a maior deportação da história dos Estados Unidos, onde mais de onze milhões de pessoas vivem em situação irregular, e construirá centros gigantescos na fronteira para deter migrantes indocumentados.



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Kamala Harris defende reforço dos sindicatos e apoia negociação coletiva


A candidata presidencial democrata, a vice-presidente Kamala Harris, defendeu hoje o reforço dos sindicatos e apoiou a negociação coletiva para melhorar as condições laborais dos trabalhadores.


Kamala Harris defende reforço dos sindicatos e apoia negociação coletiva





"Vimos ontem outro exemplo do poder da negociação coletiva, quando os estivadores e a Aliança Marítima dos EUA puseram fim à greve e chegaram a um acordo salarial recorde, um salário recorde", disse, durante um comício em Detroit, no Estado do Michigan.



Harris referia-se ao acordo alcançado entre os estivadores em greve desde terça-feira, os principais portos da Costa Leste e do Golfo de México, e a entidade patronal para aumentar os salários em 62% nos próximos seis anos.



Na altura acusou o seu rival, o republicano Donald Trump, de "ter sido anti-sindicalista durante toda a sua vida".



Harris deve seguir para Flint, também no Michigan, onde deve acusar Trump de ser um perigo para a indústria automóvel dos EUA.



O líder do sindicato United Auto Workers (UAW), Shawn Fain, também vai estar no evento de Flint.



Também em Flint, Harris vai reunir com líderes da numerosa comunidade árabe de Michigan, cujo apoio é vital neste Estado chave nas eleições.



No último ano, a comunidade árabe do Michigan e de outras partes do país tem mostrado o seu desagrado com o governo de Joe Biden e Kamala Harris, pelo apoio a Israel.



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Trump "desrespeitou abertamente as instituições democráticas"


A jornalista e historiadora Anne Applebaum defende que Donald Trump tornou-se "um modelo para os líderes iliberais" do mundo e que a sua reeleição como Presidente poria em causa a liderança norte-americana entre as democracias.


Trump desrespeitou abertamente as instituições democráticas






Donald Trump "é alguém que desrespeitou abertamente as instituições democráticas nos Estados Unidos e tentou alterar ilegalmente o resultado das eleições de 2020", disse a jornalista norte-americana em entrevista à Lusa a partir de Nova Iorque.



Applebaum alerta que as próximas eleições presidenciais, no dia 05 de novembro, irão ser decisivas para determinar "se os EUA continuam a ser um líder no mundo democrático", se "continuam a fazer parte da NATO" e se "são capazes de liderar uma coligação para enfrentar a cleptocracia".



Autora do novo livro 'Autocracia, Inc. - Os ditadores que querem governar o mundo', Anne Applebaum é historiadora e jornalista norte-americana, vencedora do Prémio Pulitzer em 2004.



Applebaum é ainda redatora da equipa do The Atlantic e membro sénior do Agora Institute da Universidade Johns Hopkins, onde co-dirige um projeto sobre a desinformação do século XXI.



Para a autora, os candidatos às eleições norte-americanas - o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris - apresentam "diferenças acentuadas" face ao papel dos Estados Unidos em dissuadir o branqueamento de capitais, contra a emergência da violência e ainda o papel das instituições europeias.



"Existe um candidato que despreza abertamente a Europa, que não gosta dos aliados e das alianças europeias e que pensa que a Europa é um fardo para os Estados Unidos; e outro, Kamala Harris, que ainda quer que os Estados Unidos sejam um líder na Europa e no mundo democrático" reiterou.



As eleições estão marcadas para 5 de novembro e vários estados já iniciaram o processo de voto antecipado e por correspondência.



O agregado das sondagens da plataforma FiveThirtyEight dá a vice-presidente Kamala Harris como líder, com 2,7 pontos percentuais de vantagem sobre Trump a nível nacional.



A relação próxima do ex-presidente americano com a Rússia e o atual mundo autocrático advém, adiantou Applebaum, de uma "relação financeira muito longa", nomeadamente no imobiliário, sendo mantidos em segredo os nomes dos compradores de imóveis pelos quais Trump encaixa milhões de dólares.



A autora afirmou ainda que a principal fonte de rendimento do candidato republicano, associada ao seu modelo de negócios, passa pela venda dos seus condomínios nesses países, "de maneiras que indicam que podem estar ligados ao branqueamento de capitais".



"Não há dúvida nenhuma de que ele tem uma dívida para com esse mundo e não parece ter qualquer interesse em contradizê-lo, por isso não é alguém que vá dizer que é altura de acabar com as empresas de fachada ou que é altura de acabar com o dinheiro 'offshore' e com os paraísos fiscais 'offshore'", reiterou.



Sobre a invasão da Rússia à Ucrânia, num contexto "em que se sabe que a Rússia está a construir campos de concentração na Ucrânia, tortura e prende ucranianos e raptou cerca de 20.000 crianças ucranianas", a autora salienta que a indiferença de Trump é "indicativa de uma forte atração".



No que diz respeito à interferência estrangeira no domínio da desinformação durante o período de campanha, a autora refere que não se trata apenas da difusão de informações que manipulem os americanos, mas sim o facto de os russos trabalharem "diretamente com a extrema-direita americana".



Esta operação concretiza-se no financiamento direto russo a grupos de 'YouTubers' e influenciadores com centenas de milhares de seguidores, cujas plataformas são utilizadas para amplificar os extremos norte-americanos.



"Os russos criaram e construíram este sistema de indignação e extremismo que encontramos especialmente nos EUA, mas penso que o podemos encontrar em todos os países europeus e que agora fazem parte do nosso sistema político", disse.



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Rússia substitui embaixador nos EUA em vésperas de eleições


O Governo russo decidiu substituir o embaixador nos Estados Unidos da América, Anatoly Antonov, de 69 anos, antes das eleições no país, informaram hoje fontes diplomáticas, noticia a Efe.


Rússia substitui embaixador nos EUA em vésperas de eleições






Antonov, que chefiava a delegação diplomática da Rússia desde agosto de 2017, terminou o seu mandato em Washington, adiantaram as agências locais, citando fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros.



A agência de notícias TASS pormenorizou que Antonov, especialista em segurança e desarmamento, regressará a Moscovo nas próximas horas.
Sancionado pelo Ocidente pelo seu apoio à ofensiva militar russa na Ucrânia, Antonov foi vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e número dois do Ministério da Defesa, entre 2011 e 2016.



Antonov tem criticado os Estados Unidos por terem adotado sanções contra a Rússia, negando categoricamente a interferência russa nos assuntos internos do país.



Durante os seus quase sete anos de mandato, os consulados gerais da Rússia fecharam tanto em São Francisco como em Seattle.



A identidade do substituto de Antonov na embaixada dos EUA, país para onde estão marcadas eleições presidenciais em novembro, ainda não é conhecida.



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Nova sondagem aponta para vitória de Kamala Harris sobre Donald Trump


Segundo a sondagem da Reuters com a Ipsos, Kamala Harris ganharia as presidenciais a Donald Trump por 3 pontos percentuais - 46% e 43%, respetivamente.



Nova sondagem aponta para vitória de Kamala Harris sobre Donald Trump






A vice-presidente democrata Kamala Harris continua a ter vantagem sobre o republicano Donald Trump, mas por uma margem de três pontos percentuais, de acordo com a nova sondagem da Reuters em parceria com a Ipsos.



A sondagem mostra uma vitória de 46% para Kamala Harris em relação aos 43% de Donald Trump.



A sondagem tem uma margem de erro de cerca de 3 pontos percentuais.




As eleições presidenciais nos Estados Unidos têm data marcada para o dia 5 de novembro e terão frente a frente o antigo presidente e candidato republicano Donald Trump e a atual vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris, que assumiu a candidatura após a desistência do atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.



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Bill Clinton entra na campanha em apoio a Kamala Harris


O ex-presidente norte-americano Bill Clinton entrará neste fim de semana na campanha eleitoral da candidata democrata, Kamala Harris, em estados-chave para as eleições de 5 de novembro, um impulso que já conta também com Barack Obama.



Bill Clinton entra na campanha em apoio a Kamala Harris






Segundo fontes do Partido Democrata, Clinton - que iniciará a sua viagem pela Geórgia, onde estará no próximo domingo e segunda-feira, e seguirá para a Carolina do Norte - tentará captar o voto do eleitorado rural para conseguir uma vantagem para a atual vice-presidente sobre o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump.



"A campanha de Harris soltou o 'Cão Grande'", escreveu na rede social X Ian Sams, um porta-voz da campanha da vice-presidente, que assumiu a nomeação democrata para as eleições de 2024 depois do atual Presidente, Joe Biden, ter desistido da recandidatura.



Os esforços de Clinton e Obama a favor de Harris devem-se ao facto de, segundo todas as sondagens, não haver um nítido vencedor à vista, num momento em que faltam cerca de 25 dias para as eleições.




De acordo com a média das sondagens realizadas pelo portal RealClearPolitics, Harris lidera hoje as intenções de voto com 49% de apoio, contra 47,2 de Trump, uma vantagem de apenas 1,8 pontos que se dilui tendo em conta as margens de erro das sondagens.



A estratégia de Clinton passará por afastar-se dos comícios de massas característicos das grandes campanhas, optando por falar para algumas centenas de pessoas em feiras e locais privados, informou a CNN.



Enquanto Clinton se prepara para visitar o sul do país, a corrida do ex-presidente Barack Obama para ajudar Kamala Harris começou na quinta-feira na Pensilvânia, provavelmente o estado-chave mais importante no mapa eleitoral deste ano.



O primeiro afro-americano a tornar-se Presidente dos Estados Unidos pediu aos homens negros que votem na vice-presidente, que tem raízes afro-americanas e indianas, e que poderá ser a primeira mulher Presidente do país.



Num escritório de campanha para agradecer aos voluntários, Obama disse na quinta-feira que queria "dizer algumas verdades" após ouvir relatos de falta de entusiasmo em torno de Harris e que alguns homens negros estariam a pensar em não votar este ano.



"Parte disso faz-me pensar - e estou a falar diretamente com os homens - (...) que, bem, vocês simplesmente não estão a sentir a ideia de ter uma mulher como Presidente, e estão a apresentar outras alternativas e outras razões para isso", argumentou Obama, uma das figuras mais influentes do Partido Democrata.



"Vocês estão a pensar em ficar de fora ou apoiar alguém que tem um histórico de vos denegrir, porque acham que isso é um sinal de força?


Porque é isso que é ser homem? Colocar as mulheres para baixo? Isso não é aceitável", criticou Obama, denunciando igualmente o comportamento de Donald Trump em menosprezar parte do eleitorado norte-americano.



Obama fez da Pensilvânia a primeira paragem da entrada na campanha, num momento em que a votação antecipada e por correio já está em andamento.



Falando num comício na Universidade de Pittsburgh, Obama referiu-se a Trump como alguém fora de sintonia e não a escolha certa para liderar o país, chamando-o de um bilionário "desajeitado" "que ainda não parou de choramingar sobre os seus problemas".



O ex-presidente advogou que Kamala Harris é "uma líder que passou a vida a lutar em nome de pessoas que precisam de voz e uma oportunidade" e assegurando que a vice-presidente está preparada para presidir o país.



Obama, há oito anos fora do poder, tem sido um dos representantes mais confiáveis do Partido Democrata para galvanizar eleitores.



Até ser eleito Presidente em 2020, Joe Biden também assumiu esse papel para os democratas, mas este ano, desde que encerrou a sua campanha de reeleição e apoiou Harris para liderar a corrida eleitoral, raramente se tem pronunciado em campanha.




O único ex-presidente vivo do Partido Democrata que não vai fazer campanha por Harris é Jimmy Carter, que completou 100 anos este mês e está confinado em casa a receber cuidados paliativos para os seus problemas de saúde.



No entanto, Carter, de acordo com um dos seus netos, Jason Carter, está "mental e emocionalmente envolvido no que está a acontecer ao seu redor e nas notícias", um interesse que aumentou face às próximas eleições e com a possibilidade de que, pela primeira vez, uma mulher chegue à Casa Branca.




Por sua vez, Donald Trump esteve na quinta-feira em campanha em Detroit, onde lançou críticas a essa mesma cidade, qualificando-a de inferior a cidades chinesas e "em desenvolvimento".



"O país inteiro ficará como - vocês querem saber a verdade? Será como Detroit. O nosso país inteiro acabará como Detroit se ela [Kamala Harris] for eleita Presidente", declarou o candidato republicano.



Os comentários de Trump foram feitos perante o 'Detroit Economic Club' num discurso em que apelava à indústria automobilística, um segmento-chave daquela que é a maior cidade do estado do Michigan, também um importante campo de batalha eleitoral.




Os democratas no estado foram rápidos em criticar Trump pelos seus comentários. O autarca de Detroit, Mike Duggan, elogiou a recente queda na criminalidade e o crescimento populacional da cidade.




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Trump deu "explicações mutáveis" para não ser entrevistado, diz CBS


A estação televisiva CBS News revelou que a campanha eleitoral de Donald Trump apresentou "explicações mutáveis" para a sua decisão de recusar aparecer na entrevista especial aos candidatos presidenciais a divulgar no programa '60 Minutos'.



Trump deu explicações mutáveis para não ser entrevistado, diz CBS






O programa acabou por ser emitido sem a presença do candidato republicano.



Um dos conhecidos 'rostos' da estação, Scott Pelley, apareceu na emissão, na noite de segunda-feira, a explicar por que razão Trump não apareceu no programa.



Kamala Harris esteve no programa, entrevistada por Bill Whitaker. No espaço que era destinado a Trump, e perante a sua ausência, o '60 Minutos' emitiu uma história sobre um dirigente do Estado do Arizona a divulgar mentiras sobre fraudes nas eleições.



Pelley adiantou que a campanha de Trump fez uma queixa: "Queixou-se de que iríamos confirmar a entrevista. Nós confirmamos sempre todas as histórias".



A equipa de Trump também exigiu um pedido de desculpas pela entrevista feita na campanha de 2020, alegando que a correspondente Lesley Stahl dissera que um computador pertencente ao filho do presidente Joe Biden, Hunter Biden, tinha vindo da Federação Russa. "Ela nunca disse isso", garantiu Pelley.



Por outro lado, acrescentou, a equipa de Trump tinha concordado com uma entrevista a fazer na casa deste em Mar-a-Lago home, com um segundo momento em Butler, onde regressou agora, depois da tentativa de assassínio em julho.



O porta-voz de Trump, Steven Cheung, disse que o '60 Minutos' tinha "mendigado por uma entrevista". Acrescentou também que a campanha tinha preocupações com os relatos da CBS sobre Hunter Biden e a insistência em editar os comentários de Trump.



"Não há nada programado ou concordado", avançou Cheung, revelando: "Já tínhamos, desde há muito, prometido uma longa e exclusiva entrevista, a fazer em Butler, a outra estação nacional, que foi a Fox News".



A entrevista de Trump com Laura Ingraham, da Fox, foi emitida uma hora antes do '60 Minutos', na noite de segunda-feira, sem qualquer referência à sua ausência no programa da CBS.



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Biden exorta Trump a abandonar mentiras: "Arranja uma vida, homem!"


O Presidente norte-americano, Joe Biden, instou esta sexta-feira o seu antecessor e atual candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, a abandonar a retórica de desinformação sobre a resposta do Governo aos furacões Helene e Milton.



Biden exorta Trump a abandonar mentiras: Arranja uma vida, homem!






"Arranja uma vida, homem! Ajuda essas pessoas", afirmou Biden, dirigindo-se diretamente a Trump durante uma aparição na Casa Branca.




"Deixem-me dizer isto: a todas as pessoas afetadas pelo furacão Helene e pelo furacão Milton, apesar das mentiras e da desinformação, a verdade é que estamos a fornecer os recursos necessários para resgatar, recuperar e reconstruir", acrescentou o chefe de Estado.




Biden abordou assim o problema das informações falsas e mentiras que estão a ser espalhadas quer por Trump, quer por outras figuras conservadoras e que estão a ter consequências no terreno.



"Há vidas em jogo. As pessoas estão em situações desesperadoras. Tenham a decência de lhes dizer a verdade", insistiu o Presidente.




Biden também se dirigiu aos habitantes da área atingida na noite de quarta-feira pelo furacão Milton, na Florida: "Ainda existem condições muito perigosas no estado e as pessoas devem esperar que as autoridades lhes deem luz verde antes de partirem".



"Ainda é muito cedo para saber a extensão total dos danos, embora saibamos que as medidas de resgate fizeram a diferença", afirmou.



Pelo menos 10 pessoas morreram na Florida após o impacto dos tornados e do furacão Milton, e há quase três milhões de residentes sem eletricidade.



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