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Selecção de macacos para viagem a Marte

Selecção de macacos para viagem a Marte

Não é novidade para o programa espacial russo recorrer a primatas para as viagens exploratórias espaciais. Já há dezenas de anos que a Agência Espacial Russa o faz, só que desta vez estão a ser escolhidos, de entre 40 animais, aqueles que mais se adaptam à missão que não se espera que possa ocorrer antes de 10 anos, a primeira viagem Russa a Marte.

Para poder ter animais disponíveis sem recorrer a capturas nas florestas, a Rússia cria primatas em cativeiro para mais tarde serem utilizados neste tipo de programas. Há vários casos de animais que, neste âmbito, já foram ao espaço e voltaram, sem sofrer qualquer tipo de dano aparente e que continuam vivos.

A selecção destes animais está a decorrer no Instituto Médico de Estudo de Primatas de Sochi, na cidade de Vesvoloye.

 

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Tubarão mata aposentado em praia da Califórnia

Vários quilómetros de praia foram fechados na costa da Califórnia, nos Estados Unidos, depois que um tubarão atacou e matou um homem de 66 anos.
David Martin foi mordido nas duas pernas quando nadava no Oceano Pacífico, perto de Solana Beach, cerca de 22 quilómetros ao norte de San Diego.

O veterinário aposentado treinava com uma equipe de triatlon a cerca de 137 metros da praia quando foi atacado. Depois do ataque, o tubarão deixou a área.

A vítima foi levada para um posto de salva vidas na praia, mas foi declarado morto ao chegar ao local.

“Saiam da água”

Cerca de 10 quilómetros de praias, na região do ataque, vão permanecer fechadas durante o fim de semana.

Segundo o biólogo marinho Richard Rosenblatt, que mora na região, ataques como esses são raros.

“Especialistas afirmam que o tubarão deve ter pensado que o nadador era uma foca. Esses ataques são raros. Houve apenas 71 em todo o mundo no ano passado, e o último na Califórnia ocorreu em 2004.”

Segundo Rosenblatt, com a chegada do verão no hemisfério norte, o prefeito de Solana Beach, Joe Kelleejan, afirmou que já está tomando precauções.

De acordo com dados do Departamento de Pesca e Caça dos Estados Unidos, que começou a registar ataques de tubarões nos anos 50, houve apenas 11 ataques fatais neste período, na costa da Califórnia.


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Primeiro cão clonado produz filhotes

O primeiro cachorro clonado no mundo, que cruzou com duas fêmeas - também clonadas -, terá seus primeiros filhotes em maio, que serão as primeiras crias frutos da reprodução entre cães clonados, informaram nesta sexta-feira pesquisadores sul-coreanos.

Snuppy, um Afghan Hound, se reproduziu com êxito com duas fêmeas da mesma raça através de inseminação artificial, segundo os pesquisadores da Universidade Nacional de Seul.


As ultrasonografias mostram que os fetos estão bem e que seu nascimento deve acontecer entre os dias 16 e 20 de maio.


Se tudo correr bem, serão as primeiras crias de cães clonados do mundo, afirmou o professor Lee Byung-Chun ao jornal Korea Times.


"A segunda geração de animais clonados tinha malformações, mas até agora não encontramos nenhum aspecto anormal nos fetos", comemorou.


Outros jornais sul-coreanos publicaram a notícia, que provocou duras reações por parte das autoridades universitárias.


"É uma violação do regulamento do centro que proíbe a divulgação de resultados experimentais para a imprensa antes que tenhamos concluído os documentos académicos correspondentes", declarou Kook Yang, chefe do departamento de pesquisa, que anunciou uma punição para o professor Lee.


A Universidade Nacional de Seul proíbe que seus cientistas revelem os resultados das experiências antes da publicação dos relatórios académicos. A regra foi instituída depois que um especialista da clonagem, Hwang Woo-Suk, foi flagrado em Janeiro de 2006 falsificando a conclusão de pesquisas sobre células tronco.


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ADN comprova parentesco de T.rex com galinhas

ADN comprova parentesco de T.rex com galinhas

Moléculas comprovaram que o temido Tyrannosaurus rex não passa de uma galinha crescida. A conclusão resulta da primeira árvore genealógica evolutiva feita com a ajuda de proteínas de milhões de anos de idade, obtidas directamente de um osso fossilizado de tiranossauro.

O estudo foi publicado na edição desta semana da revista especializada norte-americana Science.

«Queremos alargar essa árvore com base em mais análises a fósseis, como dinossauros e não-dinossauros extintos, aves e répteis modernos. Isso deve ajudar-nos a ter uma ideia mais clara de como se agrupam», declarou o investigador norte-americano John M. Asara, da Escola Médica de Harvard.

No estudo, Asara e equipa obtiveram a sequência parcial do colágeno de T. rex e também da versão análoga da proteína do mastodonte norte-americano (Mammut americanum), um primo dos elefantes que se extinguiu há uns 10 mil anos.

Os componentes das proteínas dos animais extintos foram comparados com as versões de uma grande gama de animais actuais, de peixes a humanos.

O resultado era o esperado. Os mamutes foram agrupados juntamente com os elefantes de hoje e o T. rex encontrou o seu lugar juntamente com as galinhas e avestruzes modernas.

«Como só usamos sequências de duas espécies de aves, não conseguimos saber se os tiranossauros estão mais próximos das galinhas ou das avestruzes», explica Asara.

Diário Digital

 

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Ursos polares estão 'em risco' no Canadá

Os ursos polares do Canadá estão em risco por causa das mudanças climáticas, mas não estão ameaçados de extinção iminente, segundo a avaliação de um painel de especialistas apresentada ao governo do país.
De acordo com os especialistas, o governo deverá agora desenvolver um plano para proteger a espécie no país. Estima-se que haja 15 mil ursos polares vivendo no Canadá.

A situação dos ursos polares vem preocupando ambientalistas há vários anos, já que os animais sofrem riscos em duas frentes – a caça e o derretimento da camada de gelo do Árctico, atribuída ao aquecimento global.

Ao reconhecer os dois problemas, o painel concluiu que a população de ursos polares do Canadá ainda não está diminuindo em ritmo rápido o suficiente para que esteja na categoria mais séria das espécies em perigo.

O urso polar foi identificado como espécie sob preocupação especial no Canadá.

Em risco

“Com base nas melhores informações disponíveis, não há razões suficientes para acreditar que o urso polar esteja sob risco iminente de extinção”, disse Jeff Hutchings, o director do painel.

“Mas isso não quer dizer que ele não enfrenta problemas. Uma espécie sob preocupação especial é uma espécie em risco no Canadá e necessita de ação legislativa.”

O ministro do meio ambiente, John Baird, é obrigado a aceitar as conclusões do relatório encomendado pelo governo e combater as ameaças à sobrevivência do animal, incluindo as mudanças climáticas.

Mas um plano de administração para a população de ursos polares do Canadá não será exigido até 2014, quando alguns cientistas acreditam que a camada de gelo do Árctico terá desaparecido completamente.


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Macacos-de-Gibraltar em excesso podem levar a matança selectiva

Macacos-de-Gibraltar em excesso podem levar a matança selectiva

São os únicos macacos da Europa, encalhados no rochedo de Gibraltar, mas nem por isso parecem merecer qualquer compaixão por parte das autoridades britânicas.

O território de Gibraltar é apenas um rochedo com pouco mais de quatrocentos metros de altura, na base do qual existe uma pequena cidade e fortificações militares. Ao todo, o território tem apenas 6,5 km2. Sendo administrado por Inglaterra, desde há longos anos que Gibraltar é disputado por este país e por Espanha, da mesma maneira que Espanha mantém disputas com Marrocos por causa de algumas pequenas ilhas do Mediterrâneo, ou mantém em aberto no mapa a linha que separa o país de Portugal, por causa da questão de Olivença.

Politica europeia à parte, a verdade é que existem concentrados nesta pequena área mais de duzentos destes macacos, (Macaca sylvanus), que medem cerca de 75 centímetros e pesam pouco mais de dez quilos, mas que fazem as maiores tropelias, aos habitantes e também aos visitantes. Estes animais selvagens tendem a provocar alguns danos menores, como perpetrar pequenos roubos de alimentos, episódios de vidros partidos, danos em automóveis e ainda, ocasionalmente, provocam pequenos ferimentos em transeuntes.

Nos últimos anos houve um aumento no número destes animais no território e agora as autoridades pretendem reduzi-lo ligeiramente, para evitar confrontos entre os habitantes e os macacos. Depois de consultados alguns interessados no assunto foi decidido que, em última circunstância, poderiam ser abatidos alguns animais, mais idosos ou doentes, desde que o número de baixas não ultrapassasse os vinte e cinco animais.

Apesar de violentos protestos por parte de organizações de protecção de animais inglesas, mas também espanholas, já foram abatidos dois destes macacos por injecção letal.

 

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Jacarés albinos nascem no Zoo de Cuiabá

Jacarés albinos nascem no Zoo de Cuiabá

São sete os animais que nasceram 100 % albinos, e mais algumas dezenas que nasceram com uma percentagem de albinismo de 70 %.

Estes nascimentos aconteceram no Zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso. Os jacarés albinos são raros e também muito caros no mercado internacional, motivo pelo qual os responsáveis pelo zoo rodearam estes animais de elevadas medidas de segurança, estando devidamente protegidos para que nada lhes aconteça.

Em Janeiro, outros sete jacarés albinos foram furtados e, por esse motivo, estes animais estão a ser guardados inclusive por seguranças, para garantir que nada de anormal lhes possa acontecer.

 

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Zoológico de SP reproduz em cativeiro espécie rara de macaco

Maria é considerada um símbolo de resistência: é o primeiro filhote da espécie rara Cebus flavius --macaco-prego-galego-- nascido em cativeiro. O local da reprodução foi o Zoológico de São Paulo, onde a fêmea foi apresentada no último sábado.

Sua espécie esteve desaparecida por cerca de 200 anos e foi redescoberta em 2006. Apesar da boa notícia, a espécie vai directo para a nova lista de animais ameaçados do país, que deve ficar pronta no final deste ano.

São conhecidas até agora oito populações de macaco-prego-galego, ou algo entre 200 e 300 animais. "Há informações de que existam 20 populações, mas só encontramos 8. Se o número se mantiver, será uma das espécies mais ameaçadas do mundo", afirma Marcelo Marcelino, do Centro de Protecção de Primatas Brasileiros, do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).

João Paulo Capobianco, presidente interino do ICMBio e secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, está optimista na recuperação da espécie.

"O mico-leão-dourado esteve numa situação dramática também. O trabalho de recuperação da espécie na natureza, associado às acções em zoológicos, permitiu que se tenha hoje mais de mil animais", afirmou.

O Cebus flavius ocorre no Nordeste e habita fragmentos de floresta no Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Pernambuco e em Alagoas. Vive em grupos e se alimenta de frutas, flores, ovos, insetos e pequenos vertebrados. Uma das maiores ameaças para esse primata é a perda de seus habitats, com a destruição de florestas.

Os pais de Maria vieram de cativeiros ilegais para o zoo de São Paulo. "Quando estão em cativeiro, adquirem hábitos totalmente alterados e não podemos soltá-los na natureza. Aí entra o papel do zoológico, que criou as condições para a reprodução", disse Capobianco. Há outro grupo da espécie em Belo Horizonte para tentativa de reprodução em cativeiro.


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Elefantes selvagens matam duas pessoas em Bangladesh

Duas crianças morreram pisoteadas e um homem ficou seriamente ferido por causa de elefantes selvagens que destruíram dois povoados nas últimas 24 horas no sudeste de Bangladesh, informaram oficiais nesta segunda-feira.

Uma menina foi morta e seis casas foram destruídas na passagem dos elefantes por um povoado nesta segunda-feira. No domingo (27), um garoto morreu e um homem ficou seriamente ferido quando elefantes passaram por outro povoado no mesmo distrito neste domingo. Cinco casas foram destruídas.

Nos dois ataques, os moradores do povoado deixaram suas casas, mas depois retornaram com tambores e fogos de artifício para assustar os elefantes selvagens.

Ataques de elefantes têm se tornado frequentes em Bangladesh nos últimos anos, porque o local em que eles vivem tem diminuído por causa da invasão das pessoas, disseram oficiais. Cerca de 20 pessoas foram mortas por elefantes em Bangladesh neste ano.


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Liga metálica mantém tubarões longe das redes de pesca[/CENTER][/COLO

Liga metálica de terras raras mantém tubarões longe das redes de pesca​

Cientistas descobriram que a simples presença de pedaços de uma liga metálica especial consegue afastar os tubarões das redes de pesca. A descoberta ajudará a resolver dois problemas, um ambiental e um económico, de uma só vez e a um custo muito baixo.

Afastando os tubarões

Os biólogos preservacionistas têm estudado diversas técnicas para evitar que os tubarões sejam aprisionados por acidente, o que tem feito diminuir perigosamente a população de várias espécies. Já os biólogos ligados à indústria da pesca procuram meios de afastar os tubarões porque eles afastam os outros peixes, diminuindo o rendimento da pesca.

Liga metálica electropositivo

A liga metálica electropositivo, formada por paládio e neodímio, altera o padrão de nado dos indivíduos e inibe temporariamente sua alimentação em grupo. Os metais do grupo das terras raras - como o neodímio - inibem o ataque dos tubarões às iscas de pesca interferindo com o seu sistema eletroreceptivo, que é capaz de detectar ténues campos eléctricos, inclusive aqueles gerados pelas presas.

Os cientistas acreditam que os campos eléctricos gerados pelas ligas metálicas electropositivos repelem os tubarões sobrecarregando seus sistemas sensoriais.

As experiências mostraram que os tubarões mantêm-se a uma distância de cerca de 60 centímetros das barras metálicas e nem mesmo atacam iscas cortadas que estejam a menos do que 30 centímetros do metal.


Repelente de tubarões

"Este estudo mostra claramente que a liga tem o potencial para repelir tubarões das redes de pesca oceânicas, de forma que eles não sejam capturados por acidente, mas o tamanho óptimo e o formato da liga e outros factores ainda precisam ser determinados," diz o pesquisador Richard Brill.

Já existem equipamentos electrónicos capazes de repelir tubarões, mas eles são grandes e não podem ser simplesmente incorporados directamente nas redes de pesca. Os cientistas esperam que pequenas barras da liga metálica de paládio e neodímio, presas às redes, venham resolver definitivamente o conflito entre tubarões e pescadores.

Redação do Site Inovação Tecnológica

 

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Fósseis descobertos por acaso comprovam existência de animais pré-históricos

Fósseis descobertos por acaso comprovam existência de animais pré-históricos no Uruguai

Baleias francas, mastodontes e gliptodontes povoaram a actual região do Uruguai milhares de anos atrás, segundo comprovam fósseis descobertos não por arqueólogos, mas por pedreiros.

Há cerca de cinco milhões de anos, Montevidéu "estava coberta pelo mar e as baleias passavam por aqui", disse o paleontólogo uruguaio Andrés Rinderknecht na conferência "Montevidéu Pré-histórico", promovida pelo Centro Cultural da Espanha.

"No Uruguai, há mais ou menos dez mil anos, havia elefantes caminhando onde hoje é o Palácio Legislativo", comentou o especialista que explicou que o mastodonte foi o animal mais recorrente no país.

"Muitos dos restos fósseis foram encontrados por acaso, geralmente por pedreiros nas construções ou por pessoas que topavam com ossos", afirmou Rinderknecht.

Outros ficaram debaixo da terra como é o caso das escamas da carapaça de gliptodonte, antecessor do nosso tatu, que não puderam ser recuperadas e permanecem debaixo de uma padaria que tem o mesmo nome do gigante extinto.

Rinderknecht lembrou de uma história e contou que pedreiros acharam vários "ossos enormes quando consertavam uma calçada e os trocaram por litros de vinho".

Actualmente o patrimonio paleontológico do país está protegido, de forma que alguns fósseis não podem sair do Uruguai e o Estado tem prioridade em suas compras, embora o interesse de particulares não esteja proibido.

 

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Estudo sugere que cérebro de moscas é unissexo

Estudo sugere que cérebro de moscas é unissexo

Embora machos e fêmeas, às vezes, actuem como se viessem de planetas diferentes, um estudo sobre as moscas sugere que seu cérebro é, em grande parte, unissexo. É isso que afirma uma pesquisa das universidades de Yale (Estados Unidos) e Oxford (Reino Unido), publicada na revista científica americana "Cell" sob o título "Amor à Primeira Luz".

Os cientistas, liderados pelo professor Gero Miesenböck, de Oxford, activaram com um raio laser o neurônio que nos machos é responsável pelo cortejo sexual e obtiveram a mesma resposta em ambos os sexos.

Segundo o estudo, as fêmeas começaram a "cantar" vibrando uma de suas asas, da mesma forma que os machos fazem para atrair sua atenção quando querem conquistá-las. Para os pesquisadores, isso sugere que esse comportamento está "dormente" em seu cérebro.

No entanto, a sua "canção" estava um pouco desafinada e não era tão boa quanto a dos machos, acrescenta o artigo. As moscas tinham sido manipuladas geneticamente para que os neuronios estudados reagissem à luz.

"Esperava-se que os cérebros de ambos os sexos estivessem desenhados de modo diferente, mas não parece ser o caso e são mais parecidos do que se pensava", declarou Miesenböck.

Diferenças

Segundo o pesquisador, "é mais simples e elegante que algumas conexões funcionem na forma feminina ou masculina", já que seria complicado demais que os sistemas nervosos de machos e fêmeas fossem totalmente diferentes.

O estudo publicado pela "Cell" indica que as fêmeas "têm o programa [do cortejo], mas falta a elas o comando que o active".

"Uma pergunta óbvia é por que as fêmeas possuem este circuito cerebral, embora seja possível que coincida parcialmente com circuitos utilizados para outros comportamentos", acrescenta.

Miesenböck disse que, embora os sistemas nervosos dos humanos e das moscas da fruta sejam "muito similares", esta descoberta não pode ser aplicada aos homens.

 

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Lula colossal capturada no Antárctico tem os maiores olhos do reino animal

Lula colossal capturada no Antárctico tem os maiores olhos do reino animal

Uma lula gigante capturada no Antárctico tem olhos com 27 centímetros de diâmetro, os maiores no reino animal, disseram hoje cientistas marinhos neozelandeses que estão a estudar a carcaça.

Um dos dois olhos, com uma lente do tamanho de uma laranja, foi encontrado intacto quando os cientistas examinavam o animal durante o seu lento descongelamento no Museu Nacional da Nova Zelândia (Te Papa Tongarewa), onde foi depositado desde que foi capturado no Mar de Ross, ao largo da costa norte da Antártida, no ano passado.


"É o maior olho conhecido no reino animal", afirmou Kat Bolstad, da Universidade de Tecnologia de Auckland, membro da equipa internacional de cientistas chamada a examinar a criatura. A lula é o maior espécime apanhado até agora da rara e misteriosa espécie de águas profundas Mesonychoteuthis hamiltoni ou lula colossal. Mede oito metros de comprimento e pesa meia tonelada, mas os cientistas acreditam que esta espécie pode crescer até atingir 14 metros de comprimento.

"É o maior olho registado e estudado na história", diz o cientista sueco Eric Warrant, da Universidade de Lund, especialista em visão em invertebrados. "Tem uma lente enorme do tamanho de uma laranja e capta imensa luz na escuridão das profundidades onde caça", afirmou.

Estes animais podem descer até dois quilómetros de profundidade e são considerados predadores agressivos. O museu planeia exibir a lula ao público num tanque de 7.000 litros de formaldeído.

 

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Filhotes de pássaros balbuciam como bebés antes de começarem a cantar

Os filhotes de pássaros balbuciam quando estão aprendendo a imitar o canto adulto, segundo um novo estudo, que pode ajudar a explicar como os humanos aprendem novas actividades, publicado na revista Science.


"O balbuciar durante o processo de aprendizagem do canto exemplifica o comportamento exploratório curioso que frequentemente chamamos de brincadeira, mas que é essencial para aprender através de tentativas e erros", explicou o neurocientista Michael Fee, principal autor do estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).


Os filhotes de tentilhões gorjeiam com sons variados e praticam sem parar até conseguir imitar o canto adulto correctamente, a partir do canto de seus pais, segundo o trabalho.


"Esta variedade inicial é necessária para o aprendizado, motivo pelo qual queremos determinar se é fruto de um factor motor adulto ainda imaturo ou de algum outro sistema", disse Fee.


Estudos anteriores sobre o tentilhão já haviam revelado que os pássaros pequenos têm dois circuitos cerebrais separados dedicados ao canto, um para aprender e outro para reproduzir as canções aprendidas, chamadas de circuito motor.


Se o primeiro circuito é prejudicado de alguma maneira quando a ave jovem ainda está começando, ela não conseguirá mais aprender e seu canto não se desenvolverá por completo.


Se, por outro lado, um tentilhão adulto que já aprendeu a cantar perde a capacidade de usar essa parte do cérebro, isso não afectará sua habilidade de canto.


A equipe do MIT decidiu analisar o que acontece quando o circuito motor é prejudicado em filhotes, e descobriu que mesmo assim eles continuavam cantando, o que significa que alguma outra parte do cérebro é responsável pelo balbuciar.


Os pesquisadores também constataram que, em pássaros adultos, o circuito do aprendizado não se atrofia por falta de uso, mas permanece intacto. Se o circuito motor deles for afectado, apesar de já serem adultos, os pássaros voltarão a balbuciar como os filhotes.


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Cientistas flagram assédio sexual de foca a pinguim

Cientistas sul-africanos filmaram uma foca tentando manter relações sexuais com um pinguim, em um caso pouco comum de tentativa de acasalamento entre duas espécies distintas.
O incidente, que durou 45 minutos, ocorreu em uma praia na ilha de Marion, na África do Sul, e foi descrito como um "assédio sexual" na revista especializada Journal of Ethology.

"À primeira vista, pensamos que a foca (macho) queria matar o pinguim", disse o professor Nico de Bruyn, do Instituto de Pesquisas de Mamíferos da Universidade de Pretória.

"Com certeza estávamos diante de um caso único, que até onde sabemos nunca havia sido registrado em lugar nenhum do mundo."

O professor disse que não está claro por que a foca de 100 kg, um macho da Arctocephalus gazella, tentou cruzar com o pinguim de apenas 15 kg, um Aptenodytes patagonicus de sexo não-identificado.

Os cientistas especulam que se deva à inexperiência ou à frustração sexual da jovem foca.

Outras hipóteses seriam de que se tratasse de um ato agressivo ou simplesmente um jogo que se tornou sexual.

As testemunhas disseram que a vítima movia suas asas na tentativa desesperada de se liberar.

Sem sucesso, a foca desistiu após 45 minutos. Os cientistas acreditam que o pinguim saiu ileso do episódio.

A coerção sexual entre os animais é frequente - machos de diversas espécies costumam pressionar ou mesmo forçar a cópula com fêmeas de sua espécie e, em certas ocasiões, com indivíduos de espécie semelhante.

Entretanto, este seria o primeiro caso de um mamífero tentando copular com outra classe de vertebrado, como uma ave, um peixe, um réptil ou um anfíbio, dizem os cientistas.


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II Concurso Canino de Amarante

II Concurso Canino de Amarante

No próximo dia 11 de Maio (domingo) vai realizar-se o II Concurso Canino de Amarante, que tal como no ano anterior será realizado no Parque do Ribeirinho, junto ao rio Tâmega e próximo do convento e ponte de S. Gonçalo (centro da cidade).

Poderá existir uma surpresa com cães de água. Em simultâneo, decorrerá o 7º Prémio de Ciclismo (Elites) – Memorial Dr. José Barreiro de Magalhães, que termina sensivelmente à mesma hora na Av. General Silveira, paralela ao Parque do Ribeirinho (local do concurso).

Eis uma boa oportunidade para visitar Amarante com ou sem cão para o concurso e passar um bom dia junto ao rio.

Pode trazer um piquenique, e desfrutar dele, ali ao lado, no Parque Florestal.

Informações:
(Câmara Municipal de Amarante)

 

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Coalas ameaçados por folhas de eucalipto tóxicas

Coalas ameaçados por folhas de eucalipto tóxicas

A população de coalas da Austrália pode vir a sofrer uma redução significativa nos próximos 50 anos, já que o aumento dos níveis de dióxido de carbono está a retirar os nutrientes das folhas de eucalipto, o seu principal alimento.

De acordo com Ian Hume, professor de Biologia da Universidade de Sidney que liderou o estudo, a sua equipa de investigadores detectou uma relação entre a toxicidade presente nas folhas de eucalipto e o aumento dos níveis de dióxido de carbono, noticia a AP.

Os cientistas descobriram que o dióxido de carbono nas folhas de eucalipto afecta o equilíbrio entre nutrientes e anti-nutrientes, nome dado às substâncias tóxicas ou que interferem com a digestão de nutrientes.

Hume defende que as folhas podem tornar-se tóxicas para os coalas, já que o aumento do dióxido de carbono faz com que as árvores produzam mais anti-nutrientes baseados em carbono do que nutrientes.

Apesar de algumas espécies de eucaliptos serem ricas em proteínas, os anti-nutrientes como os taninos unem-se às proteínas e impedem que estas sejam digerida pelos coalas.

Hume estima que os níveis actuais de emissões de dióxido de carbono em todo o mundo podem reduzir significativamente a população de coalas da Austrália dentro de 50 anos, devido à falta de folhas comestíveis.

A pesquisa de Hume sobre os efeitos do dióxido de carbono nas folhas de eucalipto foi apresentado esta quarta-feira em Canberra, na Academia Australiana de Ciências.




Fonte:AP

 

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Gorila mais velha do mundo completa 55 anos em zoológico dos EUA

A mais velha gorila do mundo, que vive no Zoológico de Dallas (Estados Unidos), celebrou seus 55 anos de vida comendo um bolo de frutas congeladas de quatro camadas e outras guloseimas embrulhadas em folhas de bananeira. Segundo os tratadores da idosa Jenny, ela tem alguns problemas nas juntas e sua visão não é mais aquela, mas ela está com excelente saúde para uma macaca da sua idade.

É um marco especial para nós", diz Todd Bowsher, curador da exibição África Selvagem no museu. "Significa que demos grandes passos nos cuidados veterinários e na nutrição desses animais."

Segundo Kristen Lukas, coordenadora plano de sobrevivência de gorilas da Associação de Zoos e Aquários dos EUA, esses grandes macacos vivem até os 35 anos na natureza. Os cuidados veterinários e a proteção oferecida pelos zôos empurraram para cima esse limite. Jenny deu à luz uma fêmea chamada Vicki em 1965, que foi mandada para o Canadá e cujo paradeiro atual é desconhecido.

Os tratadores da gorila dizem que ela é muito doce, embora um pouco geniosa. "Se ela não quer sair em determinado dia, não sai de jeito nenhum", diz Bowsher. "Mas ela gosta bastante das pessoas." O animal nasceu no oeste da África Central em 1953.


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Elefantes comprometem colheitas de 2008 nos Dembos

Elefantes comprometem colheitas de 2008 nos Dembos

O efeito benéfico conseguido com o fim da guerra em Angola, que se tem traduzido no reaparecimento de animais selvagens um pouco por todo o país, está a criar alguns conflitos com os pequenos agricultores. Estes vêem as suas colheitas serem trucidadas por grandes manadas de elefantes que, naturalmente, tudo destroem à sua passagem.

Neste momento, é nos Dembos que a situação é mais crítica, já que os elefantes têm utilizado esta zona como corredor nas suas deambulações entre o Uíje e o Kwanza-Norte, destruindo muitas das plantações de mandioca e banana.
As autoridades competentes estão naturalmente preocupadas com a situação, já que o tipo de agricultura desenvolvido nesta região é apenas de subsistência e, em alguns casos, com a destruição das colheitas as populações ficam sem qualquer tipo de alimento disponível. Esta situação tem tendência a piorar nos próximos anos, já que as populações de elefantes continuam a aumentar de forma acelerada.

Para tentar minorar os estragos e salvar o que ainda não foi destruído, as autoridades estão a pedir aos agricultores que usem sinetas e borracha queimada em redor das suas culturas esperando que, assim, os elefantes se afastem e procurem outros caminhos. Esta solução para assustar os animais é provisória, já que os elefantes em pouco tempo deixam de temer os barulhos e recomeçam a aproximar-se, voltando a fazer estragos e a invadir as hortas. Contudo, sem outras soluções de recurso, esta é a única esperança para as populações.

 

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Jardim Zoológico de Lisboa com reptilário renovado

Jardim Zoológico de Lisboa com reptilário renovado

Têm sido muitas as remodelações que o Jardim Zoológico de Lisboa tem feito no seu espaço, no sentido de melhor as condições dos animais e de o tornar mais funcional e apelativo para os visitantes, com intervenções muito importantes na área dos primatas, no espaço dedicado aos tigres, entre outros. Desta vez, os visitantes foram brindados com um reptilário renovado.

Este renovado espaço conta agora com 1230 m2 e 48 espécies de répteis e anfíbios, entre os quais alguns novos animais, e um lago onde é possível observar os aligators dentro do próprio edifício, o que antes não acontecia, já que aquele espaço estava dedicado ao Dragões de Komodo.

Aproveitando esta remodelação, e preocupados com o desaparecimento acelerado de diversas espécies de anfíbios, os responsáveis do Zoo de Lisboa lançaram uma campanha de sensibilização dos visitantes, intitulada «E se todos os anfíbios desaparecessem do Planeta?», com o objectivo de alertar todos os que por ali passam para este grave problema, que está surgir em vários pontos do planeta, da Austrália às flores tropicais.

Para ajudar nesta remodelação e também na campanha, o Zoo de Lisboa contou com a importante colaboração do Banco Espírito Santo (BES), que assumiu uma fatia importante das despesas, permitindo assim a todos os animais e seus visitantes uma melhor e mais agradável estadia neste espaço.

 

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Paris declara guerra aos ratos

Paris declara guerra aos ratos

As autoridades parisienses, cansadas de ver a sua cidade invadida por milhões de ratos - os números mais optimistas dizem ser cerca de dois milhões de roedores - declararam guerra a estes animais.
Mas, como a tarefa parece ser quase impossível de levar a cabo apenas pelas autoridades sanitárias, decidiram envolver os habitantes e as empresas nesta mega-operação.
Desratizar Paris, ou outra cidade com aquela idade, cheia de edifícios antigos, túneis, linhas de metro e outros locais apetecíveis aos ratos, é uma tarefa quase utópica, mas o que se espera é baixar drasticamente o número destes animais a percorrer calmamente as ruas e estabelecimentos comerciais.

Para tal, pediram a todos os parisienses para participar, deixando veneno e armadilhas para os roedores e pediram para terem excepcionais cuidados com o lixo e com as zonas baldias nos limites da cidade. Quem desrespeitar as indicações dadas pelas autoridades e fizer algo que possa comprometer o sucesso da operação pode mesmo vir a ser autuado com coimas, que vão dos 90 aos 750 Euros, nos casos mais graves.

Assim, os habitantes de Paris têm agora também a obrigação de comunicar aos responsáveis pelas operações de desratização sempre que virem ratos em algum lugar.
As autoridades sanitárias estão particularmente preocupadas com a propagação de casos de leptospirose, que pode surgir com a chegada do Verão. Esta doença infecciosa, que todos os anos contamina algumas pessoas em França, é transmitida pelo contacto com a urina do rato e pode ser mortal para os humanos.

No entanto, é sabido que quando se envenenam ratos existe um efeito de dominó, com muitos cães e gatos mortos, por eles próprios inadvertidamente comerem animais que tenham morrido envenenados. Naturalmente, esta é uma questão que não agrada a grande parte dos habitantes da Cidade Luz, que é a uma das cidades europeias onde existem mais animais domésticos por habitante, e onde os animais de companhia têm privilégios, nomeadamente no acesso a estabelecimentos e a meios de transporte.

 

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Exército alimenta animais abandonados

Exército alimenta animais abandonados

O Chile sofre, neste momento, de uma catástrofe natural pouco habitual. O vulcão Chaitén, localizado no centro do país, que desde há cerca de 10.000 anos não entrava em erupção, acordou subitamente desse longo sono. O acontecimento fez com que as pessoas num raio de cinquenta quilómetros tivessem de abandonar de emergência os seus lares, tendo muitas delas sido mesmo retiradas à força pelas autoridades.

Devido à pressa com que foram evacuadas, e tendo de atender às prioridades – crianças, idosos e população em geral - para trás ficaram muitos animais. Estima-se que possam ser entre 600 e alguns milhares, dependendo de quem apresenta os números e de que animais considera, já que alguns contaram apenas com cavalos, gatos e cães, outros contaram também com outros animais, como galinhas, patos e perus. Sabendo-se que no local também existem algumas vacas e ovelhas espalhadas que ainda não foi possível contabilizar, é difícil saber exactamente quantos animais são, sabe-se apenas que são muitos e que estão privados de alimento e, principalmente, de água.

No entanto, cientes desta realidade, os militares chilenos da região deitaram mãos ao trabalho e estão a percorrer, quer a própria cidade de Chaitén, quer as pequenas aldeias e casas isoladas da região, alimentando esses animais enquanto não os conseguem remover para locais mais seguros. O destino final será, para os que os têm, serem entregues aos respectivos donos, mas muitos animais abandonados estão também a ser retirados. No entanto, alguns animais que estão mais próximos da zona da cratera nunca chegarão certamente a ser salvos.

É um trabalho deveras importante e que no caso de outras calamidades, como aconteceu aquando do Furacão Katrina, em Nova Orleans, passou muito mais tempo até se começar a pensar nos animais que ficaram isolados. Nesse sentido, no caso Chaitén, para além de algumas ONG´s locais que se mostraram disponíveis para participar nas operações de socorro a esses animais, também a actriz norte-americana Daryl Hannah, se dirigiu ao local para pressionar as autoridades a intensificar os esforços no sentido de retirar do local todos os animais que ainda seja possível salvar.

 

[Matapitosboss]

Milhares de sapos fugiram antes de terremoto na China

Centenas de milhares de sapos fugiram de uma cidade próxima ao epicentro do terremoto no sudoeste da China, alguns dias antes do tremor, informa a imprensa chinesa.

A migração anormal dos animais, que de modo repentino invadiram as ruas de Mianyang no fim de semana passado, provocou comentários entusiasmados de blogueiros convencidos de que se tratava de um sinal anunciando o tremor.

Porém, um especialista entrevistado pela agência estatal Xinhua minimizou a hipótese.

"Existem muitas razões para explicar uma anomalia em animais e nas águas subterrâneas. Um sismo é uma possibilidade, assim como as mudanças climáticas e as condições atmosféricas", declarou Zhang Guomin, analista do Instituto de Pesquisas Sismológicas.

Um repórter de um jornal de Mianyang entrevistou no domingo os moradores da cidade sobre o estranho fenómeno.

Os mais velhos afirmaram ter interpretado a fuga dos sapos como um sinal de um desastre iminente. Os mais jovens faziam piada da relação e afirmaram que os animais saíram para receber a tocha olímpica.

O subdiretor do Centro de Redes Sismológicas da China, Zhang Xiaodong, disse que as investigações sobre os terremotos avançarão neste sentido para saber se é possível estabelecer um vínculo entre um fenômeno natural e a iminência de um tremor.

Porém, admitiu que "a previsão dos terremotos continua sendo um enigma para o mundo".


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[Matapitosboss]

Número de espécies caiu 27% em 35 anos,

Um estudo divulgado pelo WWF (Fundo Mundial para Natureza) e a Sociedade de Zoologia de Londres mostraram que o número de espécies terrestres, marinhas e de água doce registrou uma queda total de 27% entre 1970 e 2005.
Segundo estes dados, compilados no Living Planet Index (Índice Planeta Vivo), que acompanha cerca de 4 mil populações, as espécies marinhas como o peixe-espada, estão entre as mais atingidas, com queda de 28% apenas entre 1995 e 2005.

Aves marinhas também sofreram uma queda grande, de cerca de 30% desde a metade da década 90.

Outras espécies como o antílope africano e o tubarão-martelo também foram muito afectadas. Outra espécie, o baiji, ou o golfinho do rio Yangtze, pode ter desaparecido completamente.

O índice, que acompanha cerca de 241 espécies de peixes, 83 anfíbios, 40 répteis, 811 aves e 302 mamíferos, revela que espécies terrestres sofreram queda de 25%, espécies marinhas caíram em 28% e espécies de água doce caíram 29% entre 1970 e 2005.

Segundo o WWF, a destruição dos habitats e o comércio de animais selvagens são as grandes causas do declínio destas populações e acrescenta que, nos próximos 30 anos, a mudança climática será um dos factores de crescente importância que vai afectas as espécies.

Qualidade de vida

Enquanto a biodiversidade continua em queda, um relatório do WWF elaborado em 2006 concluiu que actualmente a humanidade está consumindo cerca de 25% mais recursos naturais do que o planeta consegue repor.

O WWF afirmou que se a perda da biodiversidade não for paralisada, haverá impacto para os humanos também.

"Biodiversidade reduzida significa que milhões de pessoas vão enfrentar um futuro no qual os suprimentos de alimentos são mais vulneráveis a pragas e doenças", disse o director-geral do WWF, James Leape.

"Ninguém escapa do impacto da perda da biodiversidade, pois a diversidade global reduzida se traduz de forma clara em menos medicamentos, maior vulnerabilidade a desastres naturais e maiores efeitos do aquecimento global", acrescentou.

Convenção

As descobertas foram divulgadas dias antes do início da reunião Convenção sobre Biodiversidade, que começa no dia 19 de Maio na cidade alemã de Bonn.

A Convenção foi assinada em 1992 com o objectivo de estabelecer o tamanho da perda de espécies. Em 2002, os países integrantes da convenção prometeram atingir uma "redução significativa" na actual taxa de perda de biodiversidade até 2010.

Mas a Sociedade de Zoologia de Londres afirmou que, desde então, os governos não estabeleceram as políticas necessárias para alcançar este objectivo.

O WWF, por sua vez, pediu que os governos que vão se reunir em Bonn honrem seus compromissos e estabeleçam áreas de protecção para a vida selvagem, além de adoptarem uma meta, para alcançar índice zero de devastação de florestas até 2020.


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Jacaré e boto viram isca em pesca ilegal no Amazonas, diz Ibama

Pescadores colombianos estão financiando caçadores brasileiros para capturar, nos rios da Amazónia ocidental, botos e jacarés que servirão de isca para a pesca, segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Não se sabe exactamente quantos animais são mortos por ano, pois a maior parte da piracatinga --o peixe que é pescado usando botos e jacarés como isca-- é exportada para Colômbia por contrabando.

Mas especialistas alertam para o risco para populações de botos e jacarés. Eles estimam que os pescadores capturem, usando como isca um jacaré adulto, cerca de 1,5 tonelada de piracatinga. Já com um boto adulto, são pescados cerca de 300 quilos do peixe.

No entorno das reservas de desenvolvimento sustentável Mamirauá e Anamã (AM), ribeirinhos também estão sendo aliciados pelos colombianos para a matança. As espécies mais visadas são o boto vermelho (Inia geoffrensis) e o jacaré-açu (Melanosuchus niger).

Coordenadora do Projecto Boto do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazónia), Vera Silva afirma que o boto é uma espécie que vive de 35 a 40 anos, mas atinge a maturidade tardiamente. "As fêmeas parem um filhote a cada gestação, que dura cerca de 11 a 12 meses. Uma retirada indiscriminada pode levar rapidamente a uma redução drástica", disse.

Para usar botos e jacarés como isca, os caçadores cortam a cabeça, as nadadeiras e caudas dos animais e utilizam o corpo, sem as vísceras, para atrair a piracatinga -que é um peixe necrófago e conhecido como "urubu d'água". Na Colômbia, onde é chamada de mota, a piracatinga custa R$ 16 o quilo.

O pescador brasileiro ganha R$ 0,80 pelo quilo de piracatinga vendida na Amazónia.

Segundo o Ibama, os botos e jacarés são capturados durante a madrugada, para fugir da fiscalização. Eles são achados nos rios Içá, Japurá, Jutaí e Juruá, afluentes do rio Solimões, na fronteira com a Colômbia.


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