Ciclismo - Tour de France 2024

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Volta a França Vingegaard renasce e bate Pogacar... ao milímetro; João Almeida sobe um lugar

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Jonas Vingegaard bateu Tadej Pogacar num sprint apertadíssimo, decidido após photo-finish, no final de uma espetacular 11.ª etapa da Volta a França, entre Évaux-les-Bains e Le Lioran (211 km). O dinamarquês da Visma-Lease a Bike venceu depois de recuperar para o esloveno, que atacou na penúltima subida da tirada, mas não conseguiu manter-se isolado.

Pogacar manteve a camisola amarela com 1.06 minutos de vantagem sobre Remco Evenepoel, que conseguiu defender a segunda posição de Vingegaard (+1.14 m), enquanto Primoz Roglic, que não evitou uma queda na descida final (mas foi recolocado com o mesmo tempo do belga), perdeu tempo na quarta posição (+2.15).

João Almeida, que acompanhou Pogacar quase até final, ascendeu à quinta posição (+4.20 m).

O pelotão explodiu na dura subida de Puy Mary (1.ª categoria; 5,3 km a 8%), a pouco mais de 30 quilómetros, quando o britânico Adam Yates (UAE Emirates) impôs um ritmo fortíssimo à frente, para acentuar o desgaste dos adversários de Tadej Pogacar, expondo a debilidade do companheiro de equipa Juan Ayuso e João Almeida, e lançando o ataque do esloveno a 500 metros do alto.

O camisola amarela ganha cerca de 30 metros à dupla Jonas Vingegaard (Visma Lease a Bike) e Primoz Roglic (Red Bull-Bora), mas este esloveno cedeu ainda antes da passagem pelo cume, deixando o dinamarquês isolado na perseguição a Pogacar. Quinze segundos mais atrás passou o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step).

Na descida sinuosa que se seguiu, efetuada a uma velocidade alucinante, Roglic juntou-se a Vingegaard no encalço de Pogacar, mas este aumentou a vantagem para 30 segundos até sopé da ascensão seguinte (Port de Pertus: 2.ª car. 4,5 km a 8,2%), ainda a penúltima da jornada, onde o duo Roglic-Vingeggard foi alcançado pelo grupo de Evenepoel, João Almeida e Carlos Rodriguez (Ineos).

Todavia, nas primeiras centenas de metros Vingegaard colocou um ritmo demasiado forte para aqueles, fazendo-os descolar. De resto, Roglic não resistiu muito mais na roda do renascido nórdico, que partiu, a solo, na tentativa de alcançar Pogacar – o que conseguiu praticamente a chegar ao topo da montanha, onde o esloveno sprinta para bonificar três segundos.

Juntos, iniciaram a descida de ligação à subida final (Col de Font de Cére: 3.ª cat. 3,4 km a 5,6%), com o duo Evenepoel e Roglic (+35 s) em perseguição e já mais atrás o grupo de João Almeida (+1.25 m).

Na subida final, Pogacar refreou o ímpeto, a denotar fadiga, revezando-se com Vingegaard para manterem a vantagem sobre Evenepoel e Roglic (que sofreu queda na descida), que se foi mantendo acima dos 30 segundos.

A 2,5 km do alto, Jonas Vingegaard olha nos olhos Pogacar, num gesto de desafio ao camisola amarela, antevendo-se um final da etapa prometedor… Todavia, até à derradeira contagem de montanha houve tréguas nos dois arquirrivais. Restava uma última rampa para a meta, onde se decidiria, entre ambos, o vencedor da etapa.

A Bola
 
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