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Ciclismo - Volta a Espanha 2025

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Jasper Philipsen é o primeiro líder da 80.ª edição da Vuelta​


Jasper Philipsen

O ciclista belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) repetiu este sábado na Volta a Espanha o que já tinha feito no Tour e venceu a primeira etapa, subindo ao pódio em Novara, em Itália, como o primeiro líder da 80.ª edição.

"É um momento especial, porque traz a camisola vermelha. Os companheiro colocaram-me perfeitamente, ganhei vantagem e consegui ganhar. Já estreei a camisola amarela no Tour, vou recordar sempre esta vitória", assumiu o belga, que acabou por desistir logo à terceira etapa da 'Grand Boucle', após uma queda.

No final de uma primeira etapa corrida a quase 45 km/h, Philipsen aproveitou as bonificações para liderar com quatro segundos de avanço sobre Vernon e sobre o neerlandês Pepijn Reinderink (Soudal Quick-Step).

Após a partida dada junto ao monumento evocativo do campeão italiano Fausto Coppi, em Turim, os primeiros fugitivos desta edição da Vuelta lançaram-se ao ataque, por intermédio de um sexteto -- os espanhóis Joel Nicolau (Caja Rural-Seguros RGA) e Hugo de la Calle (Burgos Berpellet BH), Pepijn Reinderink, o cazaque Nicolas Vinokourov (Astana), o neerlandês Koen Bouwman (Jayco-AlUla) e o italiano Alessandro Verre (Arkéa-B&B Hotels).

Verre passou na frente da primeira de 46 contagens de montanha da Vuelta, que cumpre 90 anos, e Reinderink venceu o sprint intermédio, o que lhe permitiu ser terceiro da geral, mas o último resistente foi Hugo de la Calle, que acabou por ser apanhado a 38 quilómetros do final.

A Alpecin-Deceuninck, de Philipsen, e a Lidl-Trek, do dinamarquês Mads Pedersen, não permitiram mais nenhuma tentativa de fuga e levaram a corrida até à meta, com a equipa do agora camisola vermelha a ser a que melhor se adaptou ao 'caos' nos 10 quilómetros finais, com várias rotundas e curvas, levando o seu sprinter à vitória.
Acabou por ser uma etapa tranquila para os principais favoritos, como o português João Almeida (UAE Emirates), que chegou na 71.ª posição, com o mesmo tempo, tal como o seu companheiro de equipa Ivo Oliveira, que foi 31.º.

Philipsen vai vestir a camisola vermelha à partida para a segunda etapa, mas dificilmente a vai conseguir manter no final dos 159,5 quilómetros entre Alba e Limone Piemonte, ainda Itália, uma vez que a meta coincide com uma contagem de montanha de segunda categoria.

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Vingegaard vence segunda etapa da Vuelta e é o novo líder da geral: João Almeida foi 5.º​


Vingegaard lidera Volta a Espanha

O ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike) subiu hoje à liderança da Volta a Espanha, depois de vencer a segunda etapa, a primeira chegada em alto da 80.ª edição.

Com a meta a coincidir com uma contagem de segunda categoria, depois de 159,5 quilómetros entre Alba e Limone Piemonte, em Itália, o segundo classificado da Volta a França venceu em 3:47.14 horas, o mesmo tempo do italiano Giulio Ciccone (Lidl-Trek) e do francês David Gaudu (Groupama-FDJ), com o português João Almeida (UAE Emirates) a ser quinto, a dois segundos.

Na geral, Vingegaard tem quatro segundos de avanço sobre Ciccone e seis sobre Gaudu, com Almeida a subir ao 11.º lugar, a 12 segundos.
Na segunda-feira, ainda em Itália, os ciclistas da 80.ª edição da Volta a Espanha percorrem 134,6 quilómetros, entre San Maurizio Canavese e Ceres, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de quarta categoria.

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David Gaudu vence 3.ª etapa da Vuelta e Jonas Vingegaard segue líder


David Gaudu vence 3.ª etapa da Vuelta 2025

O ciclista francês David Gaudu (Groupama-FDJ) ultrapassou o dinamarquês Mads Pedersen na última curva antes da meta da terceira etapa da Volta a Espanha, aproveitando o trabalho da Lidl-Trek para 'roubar' o triunfo.

Gaudu, de 28 anos, cumpriu os 134,6 quilómetros entre San Maurizio Canavese e Ceres, em Itália, em 2:59.24 horas, batendo sobre a meta o dinamarquês Mads Pedersen (Lidl-Trek), segundo, e Vingegaard, que foi terceiro e reteve, por pouco, a camisola vermelha.

Nas contas da geral, o campeão da Volta a França em 2022 e 2023 segue em primeiro, agora com o mesmo tempo de Gaudu, que é segundo, relegando para terceiro o italiano Giulio Ciccone (Lidl-Trek), a oito segundos. O português João Almeida (UAE Emirates) é 11.º, a 16 segundos do líder.

A história do dia foi a do trabalho de início ao fim da Lidl-Trek, a pensar quer em Ciccone quer em Pedersen, o grande favorito para a chegada de hoje, tendo conseguido distanciar vários outros sprinters e causado dificuldades em reentrar no pelotão a outros tantos.
No dia em que a Visma-Lease a Bike denunciou um roubo das suas bicicletas, acabando por resolver apenas de manhã o problema, a perda de Axel Zingle, que abandonou, abria dificuldades acrescidas à liderança de Vingegaard.
Ainda assim, numa chegada a que o grupo principal chegou a alta velocidade, foram as curvas e contracurvas finais a colocar todos no seu lugar, com uma equipa ausente de forma notória, a UAE Emirates de João Almeida e Juan Ayuso.
Com os dois discretos na chegada em Ceres, o domínio de Gaudu destas viragens apertadas permitiu-lhe ganhar terreno aos rivais e, na última curva, como numa corrida de Fórmula 1 ou MotoGP, ultrapassar Pedersen.

O gaulês levou as mãos à cabeça e parecia não querer acreditar no triunfo, o primeiro em grandes Voltas nos últimos cinco anos, admitindo a "surpresa" depois da chegada.
"De manhã, estava no autocarro a pensar que esta chegada seria mais para o Pedersen, mas o Stefan Küng disse-me que eu podia ganhar. (...) A equipa fez um trabalho muito bom, manteve-nos bem posicionados todo o dia. Estou muito feliz, muito orgulhoso, de vencer, por mim e pela equipa", explicou.
O vencedor do dia admitiu ainda que este é "o melhor arranque possível da Vuelta" e que, naquela última curva, se 'desconectou' "totalmente para passar todos os limites" do corpo até à meta.

O terceiro lugar de Vingegaard, atrás de um desiludido Mads Pedersen, permitiu-lhe manter a 'roja' de líder, mas agora empatado com Gaudu, confirmando as boas pernas na 'ressaca' do segundo lugar na Volta a França.

Quanto aos portugueses, João Almeida foi 28.º na tirada e acabou por subir um posto, para 11.º, nas contas da geral, em que Ivo Oliveira, também da UAE Emirates, é 138.º, após hoje ser 95.º.

Na terça-feira, a quarta etapa continua fora de Espanha, partindo da cidade italiana de Susa para acabar em França, em Voiron, ao cabo de 206,7 quilómetros.

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Ben Turner vence 4.ª etapa da Vuelta e David Gaudu é o novo líder​


Ben Turner vence etapa da Vuelta em Voiron, Gaudu assume a liderança

O ciclista francês David Gaudu (Groupama-FDJ) subiu esta terça-feira à liderança da Volta a Espanha, depois da quarta etapa ganha ao sprint pelo britânico Ben Turner (INEOS) em Voiron, em França.

No final dos 206,7 quilómetros entre Susa, em Itália, e Voiron, em França, Ben Turner impôs-se em 4:50.14 horas, à frente dos belgas Jasper Philipsen e Edward Planckaert (Alpecin-Deceuninck), segundo e terceiro, respetivamente.

Na geral, Gaudu roubou a camisola vermelha ao dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), que cai para segundo com o mesmo tempo, enquanto o italiano Giulio Ciccone (Lidl-Trek) é terceiro, a oito segundos. O português João Almeida (UAE Emirates) é 11.º, a 16 segundos do líder.

Na quarta-feira, a Vuelta entra finalmente em Espanha, com um contrarrelógio coletivo de 24,1 quilómetros, com partida e chegada a Figueres, na Catalunha.

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Emirates de João Almeida e Ivo Oliveira vence contrarrelógio coletivo e Vingegaard é o novo líder da Vuelta​

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A UAE Emirates, equipa de João Almeida e Ivo Oliveira, venceu esta quarta-feira a 5.ª etapa da Vuelta, um contrarrelógio coletivo em Figueres, com 24 quilómetros. A formação dos Emirados triunfou com 25.26,41 minutos, superando a Visma | Lease a Bike por 7,81 segundos. Em terceiro ficou a Lidl - Trek, a 9,01.
Nas contas da geral, Jonas Vingegaard sobe à liderança na classificação, com 8 segundos de avanço para Juan Ayuso, João Almeida e Marc Soler, todos empatados com o mesmo tempo.

Na quinta-feira a Vuelta tem a sua primeira grande etapa de montanha, com duas contagens de primeira categoria, a última delas a coincidir com a meta, em Andorra.

Por Record
 

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Jay Vine vence 6.ª etapa da Vuelta e João Almeida dá sinal de força na primeira chegada em alto​


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O português João Almeida, da UAE Emirates, deu esta quinta-feira o primeiro sinal de força nesta Vuelta, ao fechar a 6.ª etapa (a primeira com chegada em alto, em Pal/Andorra) na 10.ª posição, cruzando a linha de meta na frente do grupo dos favoritos (juntamente com o dinamarquês Jonas Vingegaard), a 4.19 minutos do seu colega de equipa Jay Vine, que venceu a etapa isolado.
O português, que chegou até a ficar para trás a determinado momento, deu uma demonstração de força perante a adversidade, não só recuperando a diferença mas também saltando para a frente para impor ritmo e deixar o grupo algo partido.

Tudo isto numa etapa que acabou por resultar numa mudança de líder, com o norueguês Torstein Træen, da Bahrain - Victorious, a assumir a camisola vermelha depois de ter sido 2.º na chegada a Pal, com 54 segundos de atraso para Vine. Nessas contas, Vingegaard cai de 1.º para 5.º, a 2.33 do novo líder, ao passo que João Almeida cai de 3.º para 6.º, a 2.41.
Quem deu um enorme trambolhão foi Juan Ayuso. Co-líder da equipa dos Emirados, afundou-se na subida final e chegou a mais de 12 minutos da frente. A luta pela vitória está já fora de questão para o espanhol, restando apenas saber se ficará para ajudar João Almeida como líder absoluto da UAE.

Por Record
 

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Ayuso vence a 7.ª etapa da Vuelta e João Almeida sobe ao pódio na classificação geral​


Ayuso vence etapa da Vuelta


O espanhol Juan Ayuso (Emirates) conquistou a 7.ª etapa da Vuelta, fazendo vingar uma fuga em solitário desde os primeiros quilómetros, na ligação entre Andorra e Cerler Huesca La Maglia (188 km).

A 2.35 minutos chegou o grupo dos favoritos, com João Almeida, companheiro de Ayuso, a cortar a meta em 19.º, logo à frente do dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma) e em 22.º o norueguês Torstein Traeen (Bahrain), a defender a camisola vermelha ao chegar com o mesmo tempo dos principais favoritos.

Com estes resultados, João Almeida recuperou o pódio (é 3.º da geral, a 2.41 minutos do líder), após etapa de montanha, muito difícil, enquanto Vingegaard é segundo (a 2.33) de Traeen.

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Philipsen vence oitava etapa da Vuelta e Traaen mantém a liderança​


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O belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) venceu este sábado a oitava etapa da Volta a Espanha, com o norueguês Torstein Traeen (Barhain Victorius) a manter a liderança e o português João Almeida (UAE Emirates) o terceiro posto.

Após 163,5 quilómetros entre Monzón Templário e Saragoça, Philipsen, que somou a segunda vitória, impôs-se em 3:43.48 horas, o mesmo tempo do italiano Elia Viviani (Lotto) e do britânico Ethan Vernon (Israel-Premier Tech), segundo e terceiro, respetivamente.


Na geral, Torstein Traeen manteve a liderança, com 2.33 minutos de avanço sobre o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike) e 2.41 sobre João Almeida.
No domingo, corre-se a nona etapa, com um percurso de 195,5 quilómetros, entre Alfaro e a Estação de Esqui de Valdezcaray, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de primeira categoria.

Por Lusa
 

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Jonas Vingegaard vence 9.ª etapa da Vuelta e João Almeida mantém 3.º lugar da geral​


Jonas Vingegaard vence etapa da Vuelta em Valdezcaray

Jonas Vingegaard venceu este domingo a 9.ª etapa da Vuelta, ao chegar isolado na meta instalada em Valdezcaray. O dinamarquês da Visma | Lease a Bike triunfou com 24 segundos para o segundo grupo, onde Tom Pidcock e João Almeida chegaram juntos (o britânico em 2.º, o português em 3.º).

Principal candidato à vitória final, Vingegaard atacou a 10 quilómetros do final, levando apenas consigo Giulio Ciccone. O italiano da Lidl–Trek ainda aguentou alguns quilómetros, mas acabaria por dar o 'estouro' e afundar-se ao longo da subida. Atrás dele surgiu, como habitual, João Almeida, sempre com um ritmo forte. Primeiro com um grande alargado e, a pouco a pouco, a eliminar oponentes antes de ficar apenas com Tom Pidcock e Felix Gall.

Este último viria também a ceder e, para os quilómetros finais, foi mesmo apenas Almeida e Pidcock. Aí, o português impôs ritmo durante algum tempo, pediu ajuda ao britânico, que acedeu de forma relutante, antes de, na reta final, atacar para ficar com o 2.º lugar e uns preciosos segundos de bonificação.

Contas feitas, apesar de ter cedido bastante, Torstein Træen (Bahrain - Victorious) continua a ser o homem da camisola vermelha, mas agora apenas com 37 segundos de avanço para Vingegaard e 1.15 minutos para Almeida. Pidcock é agora o 4.º, a 1.35 de Træen, e Gall o 5.º, a 2.14.

A Vuelta vai agora para o seu primeiro dia de descanso, antes de na 3.ª feira se atacar mais uma etapa de montanha, até aos 1590 metros de El Ferial Larra Belagua.

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João Almeida atacou com a ajuda de Ayuso mas Vingegaard defendeu-se bem no final da 10.ª etapa​


Vingegaard e Almeida

Esta terça-feira, no regresso do pelotão à estrada para cumprir a 10.ª etapa da Vuelta, João Almeida contou finalmente com a ajuda de Juan Ayuso na subida final, rumo a El Ferial Larra Belagua. O espanhol, que acaba de rescindir contrato com a Emirates, lançou o ciclista português nos últimos oito quilómetros, depois de impor um forte ritmo durante dois/três quilómetros.

João Almeida lançou-se depois subida acima, mas teve resposta de Jonas Vingegaard. O ciclista de A dos Francos foi, de resto, o único entre os favoritos a mexer na corrida, numa altura em que a fuga do dia ganhava pernas rumo ao sucesso na meta.

E quem venceu a etapa 10? Nada mais que Jay Vine. Isso, o ciclista da Emirates consegue a segunda vitória na Vuelta deste ano, sendo a quarta da equipa. E consolida ainda mais a liderança na montanha.

O grupo dos favoritos chegou a 1.05 minutos, com João Almeida em décimo.
Na classificação geral houve alteração quanto ao líder. Jonas Vingegaard (Visma) recupera a camisola vermelha, depois de Torstein Træen (Bahrain) ter perdido mais tempo na chegada em alto. Ainda assim, o australiano desceu apenas um lugar, estando a 26 segundos do dinamarquês. Já João Almeida mantém o terceiro lugar, a 38 segundos de Vingegaard.

A etapa 11, esta quarta-feira, não termina em montanha, mas o percurso com partida e chegada a Bilbao tem sete (!) contagens, divididas entre segunda e terceira categoria. A última, de terceira, está a oito quilómetros da meta.

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Etapa 11 da Vuelta sem vencedor devido a protestos pró-Palestina​


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A etapa 11 da Volta a Espanha não teve um vencedor. Isto porque os protestos pró-Palestina que têm sido frequentes na corrida impediram que houvesse uma final em segurança na meta em Bilbau.

Os tempos foram tomados a três km da chegada, numa altura em que Thomas Pidcock (Q36.5) e Jonas Vingegaard (Visma) seguiam isolados, depois de o primeiro se ter destacado no grupo dos favoritos na última subida, a seis km da meta, de terceira categoria, sendo que só o dinamarquês respondeu. Aí, João Almeida (Emirates) não conseguiu seguir o duo, isto depois de a 25 km da meta, na contagem de segunda categoria, ter atacado.

Ainda sem tempos e classificação geral, o ciclista português terá cedido cerca de 12 segundos para o duo.

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Ayuso ganha a 12.ª etapa da Vuelta e Vingegaard mantém vantagem sobre João Almeida​


Ayuso vence 12.º etapa da Vuelta

O ciclista espanhol Juan Ayuso (UAE Emirates) venceu hoje a 12.ª etapa da Volta a Espanha, que continua a ser liderada pelo dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a bike), seguido do português João Almeida (UAE Emirates).

Ayuso, que se impôs pela segunda vez na Vuelta de 2025, completou os 144,9 quilómetros entre Laredo e Los Corrales de Buelna em 3:16.21 horas (média de 44,3 km/h), impondo-se sobre a meta ao colega de fuga, o compatriota Javier Romo (Movistar), segundo classificado na tirada.

O pelotão, que integrava Vingegaard, Almeida e os restantes favoritos à vitória final, chegou com mais de seis minutos de atraso, o que permitiu ao dinamarquês manter 50 segundos de vantagem sobre o português, segundo classificado da geral individual, e 56 sobre o britânico Thomas Pidcock (Q36.5), terceiro.

Na sexta-feira realiza-se a 13.ª etapa, entre Cabezón de la Sal e o Alto de L'Angliru, na extensão de 202,7 quilómetros, que se pode revelar decisiva para a definição do vencedor, uma vez que integra duas contagens de montanha de primeira categoria e uma de categoria especial, a coincidir com a meta.

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Vuelta: João Almeida venceu Vingegaard no terrível Angliru​

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Poderoso desempenho do português na terrível subida asturiana, que colocou nos seus lugares todos os candidatos nesta Volta a Espanha. Bateu ao sprint Jonas Vingegaard, que sofreu para manter a roda de Almeida
João Almeida venceu a 13.ª etapa da Volta a Espanha, que terminou no temível Angliru, batendo ao sprint Jonas Vingegaard. O português fez uma subida extraordinária, liderando sempre o grupo de candidatos à geral, que foi restringindo até à expressão mínima: apenas um rival, o dinamarquês, camisola vermelha.

Almeida recupera quatro segundos para Vingegaard, pelas bonificações na meta, reduzindo para 46 a desvantagem para o primeiro classificado desta Vuelta, e reforça a segunda posição da geral.
A UAE Emirates, esteve, enfim, reunida em torno do seu líder, começando por endurecer o andamento no pelotão durante a penúltima subida da etapa, Alto del Cordal (1.ª categoria), prova de que João Almeida estaria com boas sensações. No entanto, corredores importantes da equipa na montanha, como os espanhóis Juan Ayuso e Marc Soler, que foram protagonistas na etapa da véspera, que o primeiro venceu após um desgastante apoio do compatriota, naturalmente não tiveram disponibilidade física para dar um contributo duradouro, ficando para trás ainda antes da passagem pelo cume do Cordal.

A continuidade do trabalho na UAE ficou, então, a cargo do australiano Jay Vine e do austríaco Felix Grosschartner, que mantiveram o ritmo do pelotão, cada vez mais reduzido, nos primeiros quilómetros do Angliru, onde os últimos resistentes da fuga do dia, Jeferson Cepeda, Bob Jungels e Nicolas Vinokorov, tiveram de parar devido a novas ações de manifestantes pró-Palestina. Também o português Ivo Oliveira, que integrara a fuga, contribuiu para o esforço coletivo em prol do seu compatriota Almeida.

A sete quilómetros da meta, pouco antes de se deparem as inclinações mais íngremes, superiores a 20%, que caracterizam o Angliru, o grupo principal estava reduzido a cerca de 15 corredores, já sem o colombiano Egan Bernal (Ineos Grenadiers), que partiu para a etapa na 12.ª posição da geral.

O turno final do trabalho na UAE esteve a cargo de Grosschartner, anteriormente nesta Vuelta bastante discreto, mas a fazer uma triagem finíssima no grupo dos melhores, ao ponto de deixar em dificuldades o próprio João Almeida em acompanhá-lo.
Almeida passou para a liderança a partir dos derradeiros seis quilómetros, sem alterações de velocidade bruscas, impondo o seu ritmo. Apenas Jonas Vingegaard e Sepp Kuss (Visma) e Jai Hindley (Red Bull) aguentavam a sua roda.

Mas o forte ritmo de João Almeida não demorou a restringir a concorrência a apenas... Jonas Vingegaard. E o dinamarquês, camisola vermelha, parecia desconfortável na roda do português. A 3 quilómetros da meta, na perseguição ao duo, outro, constituído por Kuss e Hindley, mas a perder tempo, definitivamente fora da discussão pela vitória na etapa.

Mas o forte ritmo do português de 27 anos não demorou a restringir a concorrência a apenas... Jonas Vingegaard. E o dinamarquês, vencedor do Tour em 2022 e 23, parecia desconfortável na roda do português. A três quilómetros da meta, na perseguição ao duo, outro, constituído por Kuss e Hindley, mas a perder tempo, definitivamente fora da discussão pela vitória na etapa.

Restava ainda o setor mais duro desta subida gigante asturiana - entre os km 2,5 e 1,5, a uma inclinação superior a 20% -, mas João Almeida não cedeu, pelo contrário, manteve Vingegaard em sentido, agarrado com unhas e dentes à roda traseira da sua bicicleta. Até ao fim.

No sábado realiza-se a 14.ª etapa da Volta a Espanha de 2025, entre Avilés e o Alto de La Farrapona, na extensão de 135,9 quilómetros, com duas contagens de montanha de primeira categoria, a última a coincidir com a meta.

A Bola
 

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João Almeida terceiro no alto de La Farrapona​


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Português perdeu dois segundos de bonificação para Vingegaard, que foi segundo na vitória de Mac Soler, na 14.ª etapa. O espanhol somou a sétima vitória para a UAE nesta edição da prova

Um a um, bola ao centro, que a decisão sobre o vencedor da Volta a Espanha deverá estar para durar. Depois de João Almeida ter vencido, ao sprint, o duelo com Jonas Vingegaard no dia anterior, no topo do Angliru, o camisola vermelha desforrou-se do rival português, superando-o na conquista do segundo lugar no Alto de la Farrapona, a meta da 14. ª etapa, ganha pelo companheiro de equipa do português, Marc Soler, isolado (39 segundos), depois de se impor a partir da fuga.

Devido a ter bonificado mais dois segundos (atribuída ao segundo classificado na etapa: 6 s) do que João Almeida (4), o dinamarquês aumentou para 48 a vantagem sobre o corredor luso na geral. Este último, por sua vez, voltou a reforçar o avanço para o derradeiro ocupante do pódio, o britânico Tom Pidcock (Q36.5), agora de 1.50 minutos.

A equipa UAE Emirates, à imagem da véspera na etapa do Angliru, voltou a estabelecer uma estratégia para interesse de João Almeida, colocada em prática a partir da subida de primeira categoria, Puerto de San Lorenzo, a pouco menos de 50 quilómetros da meta, acelerando o ritmo no pelotão. Objetivo: desgastar os adversários, e em especial os principais gregários de montanha de Jonas Vingegaard, incluindo o dinamarquês, tendo em vista um ataque do português na ascensão final.

O andamento imposto, primeiro por Ivo Oliveira, depois por Juan Ayuso, restringiram o pelotão a um grupo de elite, e no cume de San Lorenzo colocavam no radar mais dois elementos da equipa que integravam o grupo de fugitivos, Mikkel Bjerg e Marc Soler, para posterior reforço da ajuda a Almeida.

Enquanto o espanhol se isolava na frente da corrida, na zona de vale e parte inicial da longa subida para a meta a Red Bull passou a revezar-se com a UAE na liderança do grupo da classificação geral, em função do seu líder Jai Hindley (4.º lugar, a 3 minutos da camisola vermelha).
Desde o início da La Farrapona, foram os emirates Felix Grosschatner e Jay Vine a comandarem o grupo dos candidatos, seguidos por João Almeida, e na roda do corredor luso Jonas Vingegaard e os seus co-equipiers para as alturas, Sepp Kuss e Matteo Jorgenson. Atrás, afilados, não mais de vinte unidades, e a diminuir.


De qualquer modo, a Emirates entrou num impasse, para determinar a vantagem de Soler seria suficiente para o espanhol vencer a etapa, ou, se não, continuar a forçar o ritmo para que aquele ainda pudesse ser ajuda ao colega português, mais tarde na subida.
No começo da fase mais dura da subida, a seis quilómetros da meta, Soler mantinha mais de 2.30 minutos de avanço sobre o grupo principal, o quanto baste para o triunfo do espanhol, e a partir de então a UAE voltou a carregar nos pedais atrás, pelo último elemento de trabalho, Grosschatner. Esse aumento de velocidade provocou a cedência de Jorgenson, restando apenas Kuss e Ben Tullet com Vingegaard.

Afigurava-se o ataque de João Almeida, mas eis que a Red Bull regressou à liderança do grupo, com Giulio Pellizzari a puxar forte para Hindley, vencedor do Giro em 2022. À entrada do derradeiro quilómetro, Hindley acelera, com resposta somente de Almeida e Vingegaard.

Nos últimos metros, o português e o dinamarquês destacaram-se do australiano, mas o nórdico, ao contrário do sprint no Angliru, foi mais forte e bonificou mais dois segundos do que Almeida.
Domingo corre-se a 15.ª etapa, entre A Veiga e Monforte de Lemos, num percurso de 167,8 km com uma primeira metade muito montanhosa e a fase final mais suave, e que antecede o segundo dia de descanso.

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Pedersen vence a 15.ª etapa da Vuelta com Ivo Oliveira no 11.º lugar e João Almeida em dia tranquilo​


Pedersen vence etapa na Vuelta

Tal como se previa, a etapa 15 proporcionou uma fuga com vários elementos e que deixou o pelotão dos favoritos a mais de 13 minutos, sem perigar os lugares dos que estão na luta pelo pódio final, com João Almeida (Emirates) e Jonas Vingegaard (Visma) a cortarem a meta praticamente lado a lado.

Na meta em Monforte de Lemos, imperou uma discussão ao sprint, com Mads Pedersen (Lidl) a conseguir finalmente a sua primeira vitória na Vuelta deste ano e com isso a consolidar a camisola dos pontos. Bateu Orlius Aular (Caja Rural) e Marco Frigo (Israel).

Um pouco mais atrás, a 23 segundos seguia o grupo de Ivo Oliveira, que não conseguiu entrar no primeiro para estar na discussão da vitória. O ciclista português da Emirates foi 11.º na meta.

Esta segunda-feira cumpre-se o segundo dia de descanso.

E no regresso à estrada, terça-feira, haverá logo uma etapa com quatro contagens de montanha, todas na segunda metade do percurso entre Poio e Mos. Castro de Herville, sendo que a meta está instalada numa contagem de 2.ª categoria.

Mas outras etapas marcarão a última semana, como a de quarta-feira, com final de primeira categoria, o contrarrelógio individual de quinta-feira e por último a chegada à Bola del Mundo, sábado, numa contagem de categoria especial.
Jonas Vingegaard chega à terceira semana com 48 segundos de avanço para João Almeida.

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João Almeida 'bloqueado' por outra etapa com final neutralizado​

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Manifestações pró-Palestina forçam a organização a tomar os tempos a 8 quilómetros do final da 16.ª etapa. Um dia perdido para o português no assalto à camisola vermelha
A primeira batalha da semana final da Vuelta entre João Almeida e Jonas Vingegaard foi bloqueada por mais protestos pró-Palestina na estrada, que impediram que a etapa (16) se concluísse na meta, em Castro de Herville, uma contagem de montanha de 2.ª categoria. As manifestações, localizadas a três quilómetros do cume, forçaram a organização da prova a neutralizar a corrida a oito da meta, onde foi decidido o vencedor e tomado os tempos, suprimindo a derradeira subida.

Para João Almeida foi uma oportunidade perdida de atacar a liderança de Jonas Vingegaard. Os dois primeiros da classificação geral terminaram com o mesmo tempo num grupo restrito, de onze corredores, a 5.52 minutos do vencedor da etapa, Egan Bernal, e mantêm 48 segundos a separá-los. Bem mais à frente na etapa, o corredor da Ineos Grenadiers bateu Mikel Landa (Soudal Quick-Step) sobre a linha de chegada virtual, no meio do caos e da imperceção do que estava a suceder na corrida. À imagem do que sucedera no final da etapa 11, em Bilbau, onde Vingegaard e Tom Pidcock discutiram a vitória num final também antecipado por motivos de segurança idênticos, o colombiano e o espanhol preparavam-se para uma prometedora luta de trepadores consagrados, depois de se destacarem da fuga do dia.
Egan Bernal não levantava os braços (excetuando os Nacionais do seu país) desde o triunfo no Giro em 2021, e apesar de conturbada, foi a sua primeira vitória desde o grave acidente que quase lhe custou a vida em janeiro de 2022.

Marc Soler em fuga...​


Entre os 17 fugitivos do dia, encontrava-se o espanhol da UAE Emirates, Marc Soler. Mais uma etapa em que um corredor da equipa de João Almeida entra em fuga, desta vez sem se saber se seria com intuito estratégico, uma vez que a Visma soube jogar com esse facto e deixou a fuga ganhar demasiado tempo - mais de 6 minutos à entrada dos últimos 30 quilómetros - para que o posicionamento do corredor da equipa rival, já com uma vitória nesta edição da prova, pudesse acudir a eventual pressuposto tático.

Perante este cenário, Soler apostou no bis, mas perdeu o tempo de entrar na movimentação decisiva de Mikel Landa, a que respondeu apenas um quarteto: Bernal Clemént Braz Afonso e Brieuc Rolland (ambos da Groupama-FDJ) e Nico Denz (Red Bull-Bora), mais tarde, quando o terreno se tornou mais acidentado, reduzido ao duo que discutiu a vitória.

Almeida firme... sem equipa​

Sem possibilidade de lutar pela segunda vitória, Marc Soler, após comunicação da direção da equipa, viria a aguardar pelo grupo dos favoritos na curta, mas dura, subida do Alto do Prado (3,2 km a 9%), que originalmente seria a penúltima da jornada, a cerca de 25 quilómetros da meta, onde João Almeida chegou a ficar isolado dos seus companheiros. Então, contra dois corredores rivais da Visma que ainda permaneciam com Vingeggard, Sepp Kuss e Matteo Jorgenson.


A UAE Emirates cedia em bloco ao ritmo forte imposto pela Bahrain no pelotão, com o objetivo de reduzir a vantagem de Egan Bernal na fuga, que ameaça a 10.ª posição da geral do seu corredor norueguês Torstein Traeen, e para fazer descolar o belga Junior Lecerf (Soudal), que ocupava a 9.º lugar, o que conseguiram. Na função, o austríaco Felix Gaal (Decathlon) foi o único do top-10 a perder tempo, baixando de quinto para sexto, ultrapassado pelo jovem italiano Giulio Pellizzari (Red Bull).

João Almeida nunca perdeu de vista Vingegaard (que teve um furo no final da subida e trocou de bicicleta com o seu colega Ben Tulett, sem consequências), mas os intentos do português, de um pretenso e expectável ataque ao rival, provavelmente na subida final (depois anulada), complicavam-se perante o isolamento. Felix Grosschartner tentava resistir no grupo, embora a claudicar ao andamento castigador da Bahrain, e ainda com a Visma na expectativa.

De Ayuso e Vine, nem sombra​


Quanto a Juan Ayuso e Jay Vine, sem sombra. Os dois tenentes de montanha (eventuais...) de João Almeida desapareceram às primeiras rampas do Prado. O espanhol terminou a etapa na 120.ª posição, a 17 minutos (12 do grupo de Almeida) e o australiano apenas um minuto à frente (113.º). Com Marc Soler em fuga (estratégica ou não) e Grosschartner a fraquejar, o português ficou mais uma vez desprotegido frente aos adversários, e nem na subida final se encontrava... Motivo para (continuar a) reflexão na equipa dos Emirados.
Estariam Ayuso e Vine ainda a retemperar forças, estendendo o dia de descanso da véspera, para a etapa que pode ser decisiva, quarta-feira, e juntar esforços para auxiliar, enfim, João Almeida? Será uma jornada relativamente curta (143,2 km) com relevo ondulado, que culminará no temível Alto de El Morredero (8,8 km a 9,5% de inclinação média).
Depois da oportunidade involuntariamente perdida na etapa de hoje, segue-se a primeira de duas tiradas montanhosas (a outra no sábado) que restam ao português para atacar a camisola vermelha de Jonas Vingegaard. De permeio, o também importante contrarrelógio, de 27,2 km, em Valladolid, na quinta-feira.

A Bola
 

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João Almeida resiste no Morredero​


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Português terminou em quinto a 17.ª etapa da Volta a Espanha e perde dois segundos para Jonas Vingegaard. Vitória do jovem italiano Giulio Pellizzari (Red Bull)
O italiano Giulio Pellizzari (Red Bull) venceu a 17.ª etapa da Volta a Espanha, no Alto de El Morredero, contagem de montanha de 1.ª categoria. João Almeida foi quinto, dois segundos atrás de Jonas Vingegaard (Visma Lease a Bike), quarto na jornada.

Na segunda posição ficou o britânico Tom Pidcock, a 16 segundos do vencedor, seguido de Jay Hindley (Red Bull), a 18. Vingegaard perdeu 20 segundos para o italiano e João Almeida 22. O corredor luso da UAE Emirates passa a ter 50 de desvantagem para o dinamarquês, camisola vermelha, quando restam quatro etapas. Segue-se contrarrelógio que, devido a motivos de segurança em Valladolid, será encurtado para menos de metade da sua extensão original: 27,2 km para apenas 12,2 km. Menos espaço para se fazerem diferenças.

Um grupo de 12 corredores formou a fuga do dia, mas o pelotão, liderado pela equipa Visma Lease a Bike, de Vingegaard, manteve-o a uma curta distância (abaixo de dois minutos), denunciando o objetivo: levar a discussão da vitória da etapa para a subida final, para permitir ao seu líder dinamarquês, em caso de sucesso, conquistar ainda a bonificação máxima (10 segundos).

De resto, o corredor mais bem classificado na geral entre os escapados era o colombiano Harold Tejada (Astana XDS), na 13.ª posição, a 11.18 minutos da liderança de Vingegaard, não representa risco algum para a camisola vermelha ou para o top-3. Mesmo o top-10 ou a vitória na etapa seriam uma miragem para o trepador, com uma vantagem tão curta para o pelotão e a subida final bastante exigente.
A 25 km da meta, com a fuga a pouco mais de um minuto, o percurso da etapa entrou definitivamente na fase decisiva e a todo o momento previa-se mudança de figurino na dianteira do pelotão. E não demorou a fazer-se, com a Bahrain, tal como na véspera, a tomar a dianteira, mas com a Red Bull também a assomar-se. O ritmo é forte e na Visma o apoio a Vingegaard fica restringido rapidamente a três corredores: Ben Tulett, Sepp Kuss e Matteo Jorgenson.


Sergio Samitier (Cofidis) ainda ataca entre os fugitivos, num derradeiro fogacho, a 20 segundos de vantagem sobre o pelotão, cada vez mais alongado – e neste, Juan Ayuso (UAE Emirates) cede - ainda a quatro quilómetros do início da subida final.
A 11 km para o final, as inclinações já são seletivas. João Almeida muito bem colocado. Segue logo a seguir aos dois primeiros do pelotão, com Jonas Vingegaard está agarrado à sua roda. À entrada de El Morredero, o grupo do português já só tinha cerca de 15 elementos e com a Visma de regresso à dianteira, por Ben Tulett.

Nas primeiras rampas a 12%, Jay Vine não aguenta, e Felix Grosschartner não tardou muito mais a ceder também. A UAE explode no início da subida, e João Almeida fica isolado contra os rivais. A 7 km do cume, a Visma ainda tinha dois elementos com Jonas Vingegaard: Tulett, com a tarefa de imprimir o ritmo, e Kuss.
Jai Hindley ataca. João Almeida cede alguns metros, mas pode recuperar. Com Hindley seguem Vingegaard, Tom Pidcock (Q36.5) e Mattew Ricittello (Israel PT), mas o português, ao seu ritmo, alcançou o quarteto poucas centenas de metros depois. Seis corredores na dianteira, ainda com Hindley a puxar.

Seguiu-se um momento de tréguas no grupo, o que João Almeida terá agradecido, para recuperar o fôlego e retemperar o possível as forças.

A 4 km da meta, com o vento a soprar forte, Jonas Vingegaard passa para a roda de João Almeida... quando atacou decisivamente Giulio Pellizzari (Red Bull). O italiano, líder da classificação da juventude, ganhou 30 segundos para o quinteto perseguidor e resistiu ao ataque final de Tom Pidcock nos últimos metros para conquistar a vitória na etapa.
No final da etapa, Giulio Pellizzari não continha a alegria pelo sucesso. «É o melhor momento da minha curta carreira até aqui. Senti que podia ser o meu dia, e tenho de agradecer à minha equipa. (...) Estamos a lutar pelo pódio, com Jai Hindley [quarto na geral], ainda não conseguimos mas a Vuelta ainda não acabou. Demos de tudo nesta subida para pressionar Pidcock, e nos últimos quilómetros, estávamos dois. Pensei que se atacasse, ninguém me seguiria, e assim foi», declarou o líder da classificação da Juventude nesta Vuelta.

A Bola
 
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