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Como funciona a eleição na Venezuela

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Governo venezuelano fala de "sabotagem elétrica" em apagão nacional


A Venezuela está a sofrer um apagão quase total desde as 04h50 locais (09h50 em Lisboa), anunciou o Governo, atribuindo-o a uma "sabotagem elétrica", adiantando que funcionários estavam a trabalhar "para o pleno restabelecimento do serviço".



Governo venezuelano fala de sabotagem elétrica em apagão nacional






"Urgente, às 4:50 da manhã de hoje, sexta-feira, 30 de agosto, houve uma sabotagem elétrica na Venezuela, uma sabotagem contra o sistema elétrico nacional que afetou quase todo o território nacional, todos os 24 estados estão a reportar uma perda total ou parcial do fornecimento de eletricidade", afirmou o ministro das Comunicações, Freddy Ñáñez, através da rede de mensagens Telegram.





A quebra de eletricidade está a afetar também a Grande Caracas, zona da capital venezuelana.




"Neste momento, a equipa do gabinete de eletricidade está a trabalhar no restabelecimento total do serviço", adiantou o governante, que não especificou que tipo de "sabotagem" foi perpetrada nem quem é o responsável.



Ñáñez explicou que uma "operação especial para o transporte de superfície" foi ativada na capital, embora o número de estações ou setores que estão em operação não seja conhecido até ao momento.




Apesar do apagão e das suas consequências, Ñáñez garantiu que ninguém "vai tirar a paz e a tranquilidade dos venezuelanos".




Vários estados do país sofrem apagões frequentes, em alguns casos com duração de até uma semana, de acordo com relatos regulares de utilizadores de diferentes regiões.



O último grande apagão nacional ocorreu em março de 2019, quando uma grande parte do país ficou sem energia durante quatro dias.



Nessa altura, o Governo também atribuiu o apagão à sabotagem, pelo que culpou a oposição e os governos dos Estados Unidos e da Colômbia, liderados na altura por Donald Trump e Ivan Duque, respetivamente.



O país está a atravessar um novo momento de agitação política e social, depois das eleições presidenciais de 28 de julho, em que o Presidente, Nicolás Maduro, foi reeleito para um terceiro mandato, segundo as autoridades oficiais, enquanto a oposição rejeita este resultado, que tem sido contestado nas ruas com manifestações, algumas reprimidas com violência.




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Governo venezuelano acusa extrema-direita pela sabotagem que provocou apagão


O Governo da Venezuela acusou a "extrema-direita" do país de provocar uma "sabotagem elétrica", que levou ao apagão que o país latino-americano enfrenta hoje desde a madrugada de hoje.



Governo venezuelano acusa extrema-direita pela sabotagem que provocou apagão






"A extrema-direita (...) tentou uma medida desesperada, uma medida cega, uma medida obstinada que não leva a lado nenhum, para roubar a paz aos venezuelanos", disse o ministro das Comunicações venezuelano, Freddy Ñáñez, num vídeo partilhado na rede social Telegram, sem apresentar provas.



Ñáñez argumentou que o apagão "faz parte do plano golpista", que "foi realizado" pelo líder da maior coligação da oposição -- a Mesa de Unidade Democrática (MUD) --, Edmundo González Urrutia, em conjunto com a sua maior apoiante, María Corina Machado.



O ministro venezuelano reiterou que se trata de uma "nova sabotagem" que "afetou quase todo o território nacional", uma vez que receberam, de Caracas e dos 23 estados, relatos da queda no fornecimento de energia elétrica "total ou parcialmente".



Ñáñez indicou que as autoridades venezuelanas enfrentam esta situação com um "plano antigolpe", que mantêm ativo desde antes das eleições presidenciais de 28 de julho, face aos alegados planos "do fascismo de extrema-direita" para "destruir" as instituições e o "sistema eleitoral".



"Não o puderam fazer nos dias 28, 29 e 30 de julho, não o puderam fazer com engano ou violência e hoje tentaram uma medida desesperada", disse Ñáñez, acrescentando que o objetivo dessa alegada sabotagem é "tirar" a "tranquilidade" da população.



Esse novo apagão ocorre quando o país atravessa uma crise política, depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter proclamado o atual chefe de Estado, Nicolás Maduro, como o vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho.



A oposição venezuelana e a comunidade internacional pediram às autoridades venezuelanas que apresentassem as atas das votações, o que ainda não aconteceu. A oposição e vários países consideram que há indícios de fraude, denunciados pela MUD, que insiste na vitória de González Urrutia.



Vários estados do país sofrem apagões frequentes, em alguns casos com duração até uma semana, como é regularmente relatado por utilizadores de diferentes regiões do interior e áreas populares de Caracas.



O último grande apagão nacional ocorreu em março de 2019, quando grande parte do país esteve sem energia durante quatro dias.



O Governo atribuiu também esse apagão à sabotagem, apontando o dedo à oposição e aos governos dos Estados Unidos e da Colômbia, liderados na altura por Donald Trump e Iván Duque, respetivamente.




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Maduro apela à calma perante novo "ato criminoso" contra sistema elétrico


O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apelou hoje à calma, denunciando um novo "ato criminoso" da extrema-direita contra o sistema elétrico nacional, que levou ao apagão que o país latino-americano enfrenta desde a madrugada.



Maduro apela à calma perante novo ato criminoso contra sistema elétrico






"Como sempre, estou ao lado do povo e estou na linha da frente da situação, enfrentando este ataque criminoso ao sistema elétrico nacional. Já o disse e repito: Calma e serenidade, nervos de aço!", frisou o chefe de Estado venezuelano, numa mensagem na rede social Telegram.


O líder chavista culpou a extrema-direita por "atacar o povo" novamente, noticiou a agência Efe.




O ministro da Comunicação, Freddy Ñáñez, já tinha alegado que o apagão "faz parte do plano golpista", que "foi realizado" pelo líder da maior coligação da oposição -- a Mesa de Unidade Democrática (MUD) --, Edmundo González Urrutia, em conjunto com a sua maior apoiante, María Corina Machado.



Ñáñez reiterou que se trata de uma "nova sabotagem" que "afetou quase todo o território nacional", uma vez que receberam, de Caracas e dos 23 estados, relatos da queda no fornecimento de energia elétrica "total ou parcialmente".




Posteriormente, o chefe do Ministério do Interior, Diosdado Cabello, garantiu que haverá justiça depois de um novo ataque ao sistema elétrico.



Este novo apagão ocorre quando o país atravessa uma crise política, depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter proclamado o atual chefe de Estado, Nicolás Maduro, como o vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho.



A oposição venezuelana e a comunidade internacional pediram às autoridades venezuelanas que apresentassem as atas das votações, o que ainda não aconteceu. A oposição e vários países consideram que há indícios de fraude, denunciados pela MUD, que insiste na vitória de González Urrutia.



Vários estados do país sofrem apagões frequentes, em alguns casos com duração até uma semana, como é regularmente relatado por utilizadores de diferentes regiões do interior e áreas populares de Caracas.



O último grande apagão nacional ocorreu em março de 2019, quando grande parte do país esteve sem energia durante quatro dias.



O Governo atribuiu também esse apagão à sabotagem, apontando o dedo à oposição e aos governos dos Estados Unidos e da Colômbia, liderados na altura por Donald Trump e Iván Duque, respetivamente.



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Urrutia volta a faltar a intimação do MP apesar de ameaça de detenção


O candidato da oposição Edmundo González Urrutia não compareceu à terceira intimação do Ministério Público (MP) da Venezuela, apesar da ameaça de detenção.




Urrutia volta a faltar a intimação do MP apesar de ameaça de detenção






A não comparecência foi avançada pelo canal estatatal de televisão VTV, precisando que Urrutia estava intimado para comparecer pelas 10:00 horas (15:00 horas em Lisboa) de sexta-feira.



Na quinta-feira, o MP convocou Urrutia para prestar declarações no âmbito de uma investigação criminal sobre "a publicação e manutenção do sítio web resultadosconvzla.com, pela presumível prática dos crimes de usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência à lei, crimes informáticos, associação para a prática de crime e conspiração".



No documento lê-se que "se não comparecer" na data referida, "considerar-se-á que estamos na presença de perigo de fuga e de perigo de obstrução [da justiça], pelo que se processará o correspondente mandado de detenção".



O MP abriu a 06 de agosto um inquérito contra Urrutia e a líder da oposição, María Corina Machado, por "usurpação de funções, difusão de informações falsas, incitamento à desobediência à lei, incitamento à insurreição e associação criminosa".



Os dois dirigentes da oposição vivem na semi-clandestinidade desde o início do mês.



Urrutia já tinha faltado às intimações do MP de 26 e 27 de agosto.



Entretanto, a aliança da oposição Plataforma Unitária Democrática denunciou, nas redes sociais, "perante o país e o mundo, o assédio judicial a que está sujeito o candidato presidencial", insistindo que Urrutia "ganhou por esmagadora maioria as últimas eleições presidenciais de 28 de julho".



"A reiterada intimação do Ministério Público procura justificar um mandato de condução contra o nosso candidato vencedor, para acentuar a sua perseguição", sublinhou, em comunicado.



Em 26 de agosto, num vídeo divulgado nas redes sociais, Urrutia acusou o procurador-geral Tarek William Saab de ser um "acusador político" e insistiu que as atas das eleições devem ser divulgadas publicamente.



O MP "pretende submeter-me a um interrogatório sem especificar em que condições devo comparecer e pré-qualificando crimes que não foram cometidos. O procurador-geral da República tem-se comportado repetidamente como um acusador político. Condena por antecipação e agora insiste numa convocação sem garantias de independência e de um processo justo", considerou Urrutia.



O opositor alertou o Presidente Nicolás Maduro que "a solução não está na repressão, mas na verificação internacional independente e fiável das atas, que não pode ser substituída por uma sentença [do Supremo Tribunal de Justiça] ditada à margem da Constituição".



Em 22 de agosto, o Supremo Tribunal de Justiça, controlado por juízes fiéis ao regime, declarou Maduro vencedor das presidenciais -- uma declaração rejeitada por numerosos países que pedem que sejam divulgados os resultados eleitorais detalhados.



Maduro, de 61 anos, foi proclamado vencedor com 52% dos votos, pelo Conselho Nacional Eleitoral que, no entanto, não divulgou as atas das assembleias de voto, alegando ter sido vítima de pirataria informática.



Um argumento considerado pela oposição e por numerosos observadores como uma manobra do partido no poder para evitar apresentar a contagem exata de votos.




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Várias regiões da Venezuela às escuras após mega-apagão de sexta-feira


A Venezuela registou um novo apagão elétrico que deixou milhões às escuras em 21 das 24 regiões, incluindo a capital e fez cair as comunicações telefónicas e a Internet em 81% do país.


Várias regiões da Venezuela às escuras após mega-apagão de sexta-feira






O apagão, que se fez registou pelas 04:50 horas de sexta-feira (09:50 horas em Lisboa), afetou o distrito de Caracas e os estados de Anzoátegui, Apure, Arágua, Barinas, Bolívar, Carabobo, Cojedes, Delta Amacuro, Falcon, Guárico, Lara, Mérida, Miranda, Monágas, Nueva Esparta, Portuguesa, Táchira, Trujillo, Yaracuy e Zúlia.



Várias regiões do país continuavam parcialmente às escuras, 15 horas depois do início do apagão, com dezenas de pessoas a saírem às ruas de Caracas, para tentar obter sinal nos telemóveis e comunicar com familiares, mas com falhas a afetar inclusive o serviço de envio das tradicionais mensagens de texto (SMS).



Alguma melhoria na intensidade do sinal levou várias zonas da autoestrada Francisco Fajardo, entre elas o Distribuidor Altamira, no leste de Caracas, a registar dezenas de viaturas paradas à berma, com as pessoas a tentarem enviar mensagens, mesmo com a intervenção de agentes da polícia.



Apesar das dificuldades para obter gasolina, vários motoristas deram voltas pela cidade tentando conseguir sinal de Wifi junto de estabelecimentos comerciais que funcionam com sistemas alternativos de geração de energia.



Alguns utilizadores tentaram, sem sucesso, aceder a redes sociais como a X (antigo Twitter) e a várias páginas web cujo acesso está bloqueado no país.



Em Los Palos Grandes, no leste de Caracas, populares colocaram geradores para ajudar a população a carregar os telemóveis.



Segundo vários comerciantes portugueses, o apagão impossibilitou o pagamento através de leitores de cartões de crédito e de débito, e inclusive os pagamentos móveis, obrigando a fazerem as vendas apenas em dinheiro.



Alguns, como José Freitas, proprietário de um pequeno café no leste de Caracas, foram obrigados a encerrar as portas pouco depois do meio-dia, dados os constrangimentos para receber pagamentos, as dificuldades para preparar alguns produtos e a falta de serviço de metropolitano que dificultou a movimentação dos empregados.



Foram frequentes as queixas de que a falta de eletricidade impediu a distribuição de água, um produto procurado por muitos venezuelanos que passavam com garrafões nas ruas.



Algumas farmácias funcionaram em horário normal, com o recurso a geradores, mas condicionando a venda a dinheiro. No interior do país, várias clínicas e hospitais sentiram dificuldades em operar os geradores de energia, segundo rádios locais.



De acordo com a Unión Rádio, em Barquisimeto, no centro do país, vários pacientes da unidade de diálise local não foram atendidos.



Segundo a Câmara Venezuelana de Centros Comerciais, alguns tiveram que encerrar as portas uma vez que os geradores só estavam preparados para garantir até oito horas de serviço ininterrompido.



Em Chacao e Baruta, no leste da capital, as autoridades locais colocaram polícias a fazer sinalização nos semáforos para permitir a circulação de veículos.



Pelas 19:00 horas de sexta-feira (meia-noite de hoje em Lisboa), os aeroportos do país estavam a funcionar com normalidade, depois de, durante a manhã, o apagão ter obrigado várias companhias aéreas a realizar o check-in dos passageiros de maneira manual.



Uma hora mais tarde, várias localidades de Caracas continuavam às escuras, entre elas Petare, o bairro pobre mais populoso da América Latina, e Sabana Grande, onde funciona o escritório da agência Lusa, que, apesar de ter um sistema alternativo de geração de energia, continuava sem ligação à Internet.



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Líder da oposição acusa Maduro de condenar jovens a violência e prisão


A líder da oposição venezuelana Maria Corina Machado acusou o Presidente do país, Nicolás Maduro, de ter condenado os jovens "à violência e à prisão", referindo-se aos adolescentes detidos após as presidenciais de julho.



Líder da oposição acusa Maduro de condenar jovens a violência e prisão






"Maduro não só condenou os nossos filhos ao exílio, à pobreza e à falta de oportunidades, como também os condenou à violência e à prisão, independentemente da idade ou origem", escreveu no domingo a ex-deputada nas redes sociais.




A responsável disse ainda que o executivo venezuelano violou os direitos e a dignidade dos adolescentes, "separando-os das famílias e condenando não só estes jovens, mas também pais e amigos ao terror".



"Nas últimas horas, e como resultado da indignação do mundo, muitos deles foram libertados, mas outros continuam reféns", notou.



Machado disse que uma das adolescentes detidas, no estado de Sucre, no nordeste do país, sofreu um colapso, "que lhe causou danos cerebrais", e precisou de ser levada para o hospital.



"Aí, foi processada judicialmente, sem direito a defesa, pelo crime de incitação ao ódio, com uma pena de 24 anos de prisão", acrescentou.



A organização não-governamental venezuelana Foro Penal declarou, no domingo, que, entre 29 de agosto e 01 de setembro, 86 dos mais de 100 adolescentes detidos após os protestos contra o resultado oficial das eleições presidenciais de 28 de julho foram libertados da prisão com medidas cautelares.



Através da rede social X (antigo Twitter), a ONG indicou que os jovens libertados têm entre 14 e 17 anos e são de diferentes estados venezuelanos, sendo 74 do sexo masculino e 12 do sexo feminino.




De acordo com os números oficiais, mais de 2.400 pessoas foram detidas desde 29 de julho, algumas em manifestações e outras em operações policiais, e 25 foram mortas em atos de violência que o Governo atribui à oposição, enquanto a oposição antichavista culpa as forças de segurança do Estado.




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Estados Unidos apreendem avião de Maduro na República Dominicana


As autoridades norte-americanas determinaram que a aquisição do avião violava as sanções dos EUA e a aeronave foi levada para o estado da Florida.

Estados Unidos apreendem avião de Maduro na República Dominicana






Os Estados Unidos apreenderam o avião do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na República Dominicana. Segundo avança a CNN Internacional, as autoridades norte-americanas determinaram que a sua aquisição violava as sanções do país e a aeronave foi levada para o estado da Florida.


"Apreender o avião de um chefe de Estado estrangeiro é algo inédito em questões criminais. Estamos a enviar aqui uma mensagem clara de que ninguém está acima da lei, ninguém está acima do alcance das sanções dos EUA", disse um responsável norte-americano à CNN.



Já em comunicado, o procurador-geral norte-americano, Merrick Garland, confirmou que "o Departamento de Justiça apreendeu um avião" que terá "sido adquirido ilegalmente por 13 milhões de dólares através de uma empresa de fachada e contrabandeado para fora dos Estados Unidos para ser utilizado por Nicolás Maduro e os seus comparsas".



Ainda de acordo com o Departamento de Justiça, o avião - um Dassault Falcon 900EX - foi comprado a uma empresa na Flórida e ilegalmente exportado em abril de 2023 dos Estados Unidos para a Venezuela através das Caraíbas.



Desde então tem sido usado para voar "quase exclusivamente de e para uma base militar na Venezuela" para as viagens internacionais de Maduro.




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Maior aliança da oposição condena mandado de prisão contra Urrutia


A Plataforma Unitária Democrática (PUD), maior aliança da oposição na Venezuela, condenou a ordem de prisão emitida por um tribunal especializado em terrorismo contra o candidato da formação política às presidenciais de julho, Edmundo González Urrutia.



Maior aliança da oposição condena mandado de prisão contra Urrutia






O bloco expressou, na segunda-feira, "inequívoca condenação ao aprofundamento da perseguição política" ao candidato presidencial da PUD, agora acusado dos crimes de "usurpação de funções", "falsificação de documentos públicos", "instigação à desobediência às leis", "conspiração", "sabotagem de sistemas danos e associação [para cometer um crime]".




"Os venezuelanos e o mundo olham com indignação para um regime que não foi capaz de publicar, dentro do prazo legal, nem um único registo oficial que apoiasse o resultado fraudulento anunciado pelo CNE [Conselho Nacional Eleitoral], mas que é capaz de emitir um mandado de captura em minutos contra o vencedor das eleições presidenciais", afirmou a PUD nas redes sociais.




Isto "mostra que o regime pretende continuar a violar o exercício da soberania popular expresso a 28 de julho a favor da mudança política no país", continuou.



A coligação, que afirma ter vencido as presidenciais, qualificou de ilegal o mandado de captura, emitido menos de uma hora depois de o Ministério Público (MP) o ter solicitado.



"Qualquer perseguição vai encontrar-nos unidos, firmes e articulados na defesa da esmagadora maioria que se expressou no passado 28J [28 de julho]. Ao povo da Venezuela e à comunidade internacional, continuemos firmes e unidos na defesa da vontade expressa", acrescentou a aliança.



O MP publicou a ordem na rede social Instagram, especificando que, uma vez efetuada a detenção, González Urrutia "deve ser imediatamente colocado à disposição" do MP, que, por sua vez, "deve apresentá-lo perante [o tribunal] no prazo de 48 horas após a detenção".



O pedido de emissão do um mandado de prisão foi feito depois de González Urrutia não ter comparecido a três convocatórias, nas quais devia prestar declarações no âmbito de uma investigação relacionada com alegações de fraude nas presidenciais.



A investigação está relacionada com a publicação de uma página na Internet em que a PUD afirma ter carregado "83,5% das atas eleitorais" recolhidas por testemunhas e membros das mesas de voto para reforçar a afirmação de que González Urrutia ganhou as eleições por uma ampla margem.



A PUD divulgou as atas, que o executivo, por sua vez, qualificou de falsas, depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter proclamado Maduro como vencedor das eleições.



A vitória do atual Presidente foi questionada por vários países, alguns dos quais apoiam a afirmação de que González Urrutia ganhou a liderança do país.




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Justiça venezuelana ordena detenção de líder da oposição González Urrutia


Um tribunal venezuelano especializado em crimes relacionados com terrorismo emitiu um mandado de prisão para o líder da oposição Edmundo González Urrutia, candidato presidencial do maior bloco anti-Chávez nas eleições de 28 de julho.



Justiça venezuelana ordena detenção de líder da oposição González Urrutia






O mandado foi emitido menos de uma hora depois de o Ministério Público o ter solicitado.



O Ministério Público publicou a ordem na rede social Instagram, especificando que, uma vez efetuada a detenção, González Urrutia "deve ser imediatamente colocado à disposição" do Ministério Público, que, por sua vez, "deve apresentá-lo perante [o tribunal] no prazo de 48 horas após a detenção".



Isto para que se realize uma "audiência oral na presença das partes e se resolva o que for conveniente", uma vez que o ex-candidato é acusado pelo Estado venezuelano de ter alegadamente cometido os crimes de "usurpação de funções", "falsificação de documentos públicos", "instigação à desobediência das leis", "conspiração", "sabotagem de danos no sistema e associação [para cometer crimes]", de acordo com o documento.



O Ministério Público pediu à justiça que emitisse um mandado de prisão para González Urrutia depois deste não ter comparecido a três convocatórias, nas quais devia prestar declarações no âmbito de uma investigação relacionada com alegações de fraude nas presidenciais.



A investigação está relacionada com a publicação de uma página na Internet em que a principal coligação da oposição - Plataforma Unitária Democrática (PUD) - afirma ter carregado "83,5% das atas eleitorais" recolhidas por testemunhas e membros das mesas de voto para reforçar a afirmação de que González Urrutia ganhou as eleições por uma ampla margem.



A PUD divulgou as atas, que o executivo, por sua vez, qualificou de falsas, depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter proclamado Maduro como vencedor das eleições.



A vitória do atual Presidente foi questionada por vários países, alguns dos quais apoiam a afirmação de que González Urrutia ganhou a liderança do país.



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Maduro diz que González Urrutia "pretende estar acima da lei".


O Presidente da Venezuela afirmou que o líder da oposição maioritária Edmundo González Urrutia, alvo de um mandado de prisão, "pretende estar acima da lei".



Maduro diz que González Urrutia pretende estar acima da lei.






"Ele pretende estar acima da lei (...) Tem o descaramento de dizer que não reconhece as leis, que não reconhece nada, isso é inadmissível", afirmou, na segunda-feira, Nicolás Maduro num programa semanal de televisão.



A declaração foi feita paralelamente à divulgação de um mandado de prisão emitido por um tribunal especializado em terrorismo contra Edmundo González Urrutia, ativista e candidato às presidenciais de julho.



González Urrutia está acusado de alegadamente ter cometido os crimes de "usurpação de funções", "falsificação de documentos públicos", "instigação à desobediência das leis", "conspiração", "sabotagem de danos aos sistemas e associação [para cometer um crime]".



Embora não se tenha referido ao mandado de captura, Maduro reiterou que o líder da oposição "está escondido", em referência à decisão de González Urrutia de permanecer "sob proteção", devido às repetidas ameaças de prisão após as eleições presidenciais de 28 de julho, por não reconhecer o resultado oficial, que deu a vitória a Nicolás Maduro.



O mandado de prisão foi emitido menos de uma hora depois de o Ministério Público (MP) o ter solicitado.



O MP publicou a ordem na rede social Instagram, especificando que, uma vez efetuada a detenção, González Urrutia "deve ser imediatamente colocado à disposição" do Ministério Público, que, por sua vez, "deve apresentá-lo perante [o tribunal] no prazo de 48 horas após a detenção".




O pedido de emissão do um mandado de prisão foi feito depois de González Urrutia não ter comparecido a três convocatórias, nas quais devia prestar declarações no âmbito de uma investigação relacionada com alegações de fraude nas presidenciais.




A investigação está relacionada com a publicação de uma página na Internet em que a principal coligação da oposição - Plataforma Unitária Democrática (PUD) - afirma ter carregado "83,5% das atas eleitorais" recolhidas por testemunhas e membros das mesas de voto para reforçar a afirmação de que González Urrutia ganhou as eleições por uma ampla margem.




A PUD divulgou as atas, que o executivo, por sua vez, qualificou de falsas, depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter proclamado Maduro como vencedor das eleições.




A vitória do atual Presidente foi questionada por vários países, alguns dos quais apoiam a afirmação de que González Urrutia ganhou a liderança do país.




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Jornalistas da Venezuela usam avatares criados por IA para escapar à censura de Maduro




Chama-se Operación Retuit e procura escapar à censura do Presidente da Venezuela Nicolás Maduro, por via da divulgação de informações verificadas por dois avatares criados com Inteligência Artificial (IA): La Chama e El Pana.




La Chama e El Pana, jornalistas criados por IA para combater a censura na Venezuela


Após as eleições de julho, o mundo voltou a sua atenção para a Venezuela e para a potencial fraude que terá declarado Nicolás Maduro Presidente do país. Com a tensão social, e os protestos e detenções nas ruas, os jornalistas venezuelanos procuraram uma forma de escapar às autoridades, no sentido de continuarem a exercer a sua profissão.



A Operación Retuit utiliza avatares realistas criados com IA, conhecidos como La Chama e El Pana, para divulgar informações reais sobre o que está a acontecer na Venezuela. Este projeto é gerido pela Connectas, uma plataforma jornalística que trabalha com alguns meios de comunicação independentes venezuelanos.




Inteligência Artificial




Os avatares La Chama e El Pana protagonizam uma série de episódios que a Connectas publica nos seus perfis do X, Instagram e YouTube. Até agora, foram publicados 12 episódios, com cerca de 3 minutos, e sobre temas sensíveis da atualidade da Venezuela, nomeadamente, a posição internacional sobre as últimas eleições presidenciais, a apreensão de passaportes e a prisão de pessoas por protestarem contra Nicolás Maduro.




Segundo os responsáveis por este projeto, a utilização de avatares não é uma resposta à popularidade da IA, mas antes uma forma de proteger os jornalistas da perseguição e repressão por parte do Governo venezuelano.





Apesar de não sermos reais, o nosso conteúdo é real.



Alertam os apresentadores criados por IA a cada novo episódio.


A Connectas não especificou que tecnologia foi utilizada para criar La Chama e El Pana, mas os dois avatares são muito realistas e denotam um desenvolvimento notável.




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ONU acusa Venezuela de criar clima de medo com detenções de opositores


A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou hoje reinar na Venezuela um clima de medo, uma vez que há detenções por expressarem ideias ou por quererem participar na vida política.



ONU acusa Venezuela de criar clima de medo com detenções de opositores







"O que estamos a ver na Venezuela é uma situação muito lamentável, na qual as pessoas estão a ser detidas por exercerem o seu direito à participação política, à liberdade de expressão ou à liberdade de reunião", afirmou a porta-voz Ravina Shamdasani, do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, quando questionada sobre o mandado de prisão contra o líder da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia.




Referindo que não podia comentar "casos específicos", Shamdasani notou, porém, o sentimento de medo que reina no país.




As Nações Unidas apelaram ao governo de Nicolás Maduro para que garanta que as medidas tomadas respeitam o direito internacional sobre direitos humanos e contribuem para a resolução pacífica dos litígios.



"Exortamos todas as partes a resolver todas as suas disputas eleitorais por meios pacíficos", acrescentou.




A justiça venezuelana ordenou a prisão de González Urrutia, candidato da oposição nas presidenciais de 28 de julho, por seis delitos relacionados com a sua alegação de fraude nas eleições, nas quais Maduro foi proclamado vencedor.




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Venezuela: Nove países latino-americanos criticam ordem de detenção de opositor


A ordem de detenção de um tribunal especializado em crimes de terrorismo na Venezuela contra o opositor Edmundo González Urrutia foi hoje criticada por nove países da América Latina, para os quais está em curso uma "perseguição política".


Venezuela: Nove países latino-americanos criticam ordem de detenção de opositor






"Este mandado de detenção cita vários alegados crimes que não são mais do que mais uma tentativa de silenciar o senhor González [e] ignorar a vontade popular venezuelana", indica um comunicado emitido pelos nove países.



O texto é subscrito por Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.



Da mesma forma, sustenta que, num país "onde não há separação de poderes nem garantias judiciais mínimas, e onde abundam as detenções arbitrárias", que, além de "perseguição política", estão em causa "práticas ditatoriais".



"Os nossos esforços serão firmes e contínuos para exigir que as autoridades venezuelanas garantam a vida, a integridade e a liberdade de Edmundo González Urrutia", conclui o texto.



A Procuradoria da Venezuela requereu na segunda-feira a um tribunal especializado em crimes de terrorismo que emita uma ordem de detenção contra o candidato presidencial da maior coligação da oposição, Edmundo González Urrutia.



A acusação envolve a suposta prática de crimes de "usurpação de funções" e "falsificação de documento público", relativamente aos registos eleitorais das presidenciais do passado dia 28 de julho.



O pedido foi feito depois de o Ministério Público ter convocado González Urrutia em três ocasiões e o opositor ter decidido não comparecer, por não saber em que qualidade deveria responder e por não reconhecer os crimes que o Ministério Público lhe atribui.



De acordo com um documento da entidade datado de hoje, o opositor é também acusado de incitamento à desobediência às leis, conspiração, sabotagem para danificar sistemas e associações para cometer um crime.



A investigação a González Urrutia está relacionada com a publicação de um 'site' no qual a principal coligação da oposição -- a Plataforma Democrática Unitária (PUD) -- afirma ter carregado 83,5% dos registos eleitorais recolhidos por testemunhas e membros da mesa na noite eleitoral.



O PUD divulgou esta ata, que o executivo qualifica de falsa, depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter proclamado o atual Presidente, Nicolás Maduro, como vencedor das eleições, apesar da denúncia de fraude pela da oposição e das objeções colocadas por numerosos países, alguns dos quais a apoiar González Urrutia como vencedor por uma larga margem.



Na quinta-feira, quando foi tornada pública a terceira convocatória, o Ministério Público avisou que, caso o político não voltasse a comparecer, seria emitido o "respetivo mandado de detenção" por considerar que "se encontra em situação de risco de fuga".




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EUA condenam "injustificada" ordem de prisão e pondera ações contra Maduro


O Governo norte-americano condenou hoje a ordem de prisão "injustificada" emitida contra o líder da oposição na Venezuela, Edmundo González Urrutia, admitindo reagir contra o governo de Nicolas Maduro.



EUA condenam injustificada ordem de prisão e pondera ações contra Maduro






"Em vez de reconhecer a derrota eleitoral e preparar uma transição política na Venezuela, [Nicolás] Maduro ordenou agora a detenção do líder democrático que venceu esmagadoramente nas urnas", lamentou nas redes sociais o responsável pelos Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado, Brian A. Nichols.



Nichols sublinhou que Urrutia "promoveu a reconciliação nacional", razão pela qual Washington se junta à "lista crescente de parceiros internacionais" que condenaram o mandado de captura.



O porta-voz da segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, avançou, por seu lado, que os EUA estão a considerar que ações tomar contra o governo de Maduro.



"Em coordenação com os nossos parceiros, estamos a considerar uma diversidade de opções para demonstrar ao Sr. Maduro e aos seus representantes que as suas ações na Venezuela terão consequências", afirmou aos jornalistas, um dia depois de a justiça venezuelana ter emitido um mandado de captura contra o candidato da oposição às eleições presidenciais.






O paradeiro de Urrutia é desconhecido.



O Ministério Público venezuelano, controlado pelo chavismo, acusou González de uma série de crimes relacionados com a divulgação na Internet de documentos que provariam a derrota eleitoral de Maduro na ida às urnas de julho.



O Ministério Público já havia alertado que, se o líder da oposição não comparecesse na sexta-feira para a terceira convocatória, iria ordenar a sua prisão.



Portugal, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, caracterizou como "muito preocupante" a ordem de detenção emitida, já que "atenta contra os direitos fundamentais e representa um sério revés na procura de uma solução democrática, pacífica e duradoura, que permita a normalização da vida política venezuelana".



Nove países da América Latina também criticaram hoje a ordem de detenção, referindo estar em curso uma "perseguição política".




"Este mandado de detenção cita vários alegados crimes que não são mais do que mais uma tentativa de silenciar o senhor González [e] ignorar a vontade popular venezuelana", indica um comunicado emitido pelos nove países.



O texto é subscrito por Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.




Também a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que reina na Venezuela um clima de medo, uma vez que há detenções por as pessoas expressarem ideias ou por quererem participar na vida política.




"O que estamos a ver na Venezuela é uma situação muito lamentável, na qual as pessoas estão a ser detidas por exercerem o seu direito à participação política, à liberdade de expressão ou à liberdade de reunião", afirmou a porta-voz Ravina Shamdasani, do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, quando questionada sobre o mandado de prisão contra o líder da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia.




Também a Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou hoje o mandado de captura emitido na Venezuela para o opositor Edmundo González Urrutia, sublinhando que a perseguição política "constitui mais um crime na permanente e contínua lógica jurídica de violação sistemática dos direitos humanos no país".



"Mais uma vez, o poder judicial na Venezuela perpetra atos que o apontam como instrumento fundamental na execução de crimes contra a humanidade no país", afirmou o secretário-geral da organização, o uruguaio Luis Almagro, num comunicado.



Para o representante máximo da OEA, o poder judicial venezuelano não é "um órgão que administra justiça, mas repressão e violação das liberdades fundamentais, e que se afirma como principal agente da impunidade quanto a violações dos direitos humanos".



A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.



A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um "ciberataque" de que alegadamente foi alvo.



Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de cerca de duas mil detenções e de mais de duas dezenas de vítimas mortais.



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Comissão concede proteção a gestor de redes sociais de jornal venezuelano


A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) anunciou na terça-feira que outorgou medidas cautelares de proteção a favor de Eleanger David Navas Vidal, gestor das redes sociais do jornal venezuelano Oriental, crítico do Governo da Venezuela.



Comissão concede proteção a gestor de redes sociais de jornal venezuelano







A decisão foi tomada por se considerar que Navas Vidal "se encontra numa situação grave e urgente de risco de danos irreparáveis aos seus direitos na Venezuela", explicou a CIDH em comunicado.



Segundo a nota, o gestor das redes sociais do Oriental foi detido em 03 de agosto por agentes da Polícia Nacional Bolivariana (PBN) e levado para uma esquadra desse organismo em El Tigre, sudeste de Caracas.



"Em 07 de agosto de 2024, o tribunal acusou-o de crimes tipificados na Lei Orgânica contra o Terrorismo, impondo-lhe uma pena de prisão de 45 dias. Como prova, considerou-se o facto de o beneficiário ser o 'community manager' da conta no Instagram do jornal Oriental", explica o comunicado.




Segundo a CIDH, a detenção foi contestada e descrita como arbitrária pela família.



Os familiares foram informados de que Eleanger David foi transferido para a prisão de Yare em 26 de agosto de 2024. No entanto, aí foram disseram-lhes de que este não se encontrava detido.



"Até à data, desconhece-se o seu paradeiro (...) Embora os familiares mais próximos tenham tentado apresentar uma queixa de desaparecimento forçado, os funcionários responsáveis terão recusado recebê-la. A Comissão não recebeu qualquer informação do Estado venezuelano", lê-se ainda na nota.



A CIDH, ao analisar o caso, teve em conta o contexto atual na Venezuela, a detenção e a subsequente falta de informação sobre o destino de Navas Vidal e o papel que tem de gestor da rede social Instagram de um jornal cuja linha editorial não está alinhada com o atual Governo.




No comunicado, a CIDH insta o Estado da Venezuela a "adotar as medidas necessárias para proteger os direitos à vida e à integridade pessoal de Eleanger David Navas Vidal".



Também para "informar sobre o centro de detenção onde se encontra atualmente detido e sobre a sua situação jurídica", além de "permitir o acesso e o contacto com familiares e advogados de confiança".



A Venezuela deve ainda "especificar as ações empreendidas pelo defensor público em seu nome" e se a "sua situação atual foi objeto de revisão judicial".



Também informar sobre as condições de detenção em que se encontra detido e avaliar a concessão de medidas alternativas à privação de liberdade, tendo em conta a natureza excecional da prisão preventiva.



A CIDH insta ainda a Venezuela a "informar sobre as medidas tomadas para investigar os alegados factos que deram origem à presente medida cautelar, a fim de evitar a sua repetição".



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Venezuela. MP mantém mandado de detenção de Edmundo González Urrutia


O Procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse hoje que continua em vigor o mandado de detenção contra o opositor Edmundo González Urrutia, prosseguindo ainvestigação relacionada com a denúncia de fraude nas eleições presidenciais.



Venezuela. MP mantém mandado de detenção de Edmundo González Urrutia






"O Ministério Público ratifica a citação a Edmundo González Urrutia com o mandado de detenção em curso e ratifica que está solicitado e deve ser levado à justiça no quadro da Constituição e da lei", disse.




Durante uma conferência de imprensa em Caracas, Saab explicou que na quarta-feira teve um encontro com José Vicente Haro, advogado do político opositor, que lhe entregou uma carta para dar a conhecer os motivos pelos quais Urruita não compareceu a três intimações do Ministério Público.




"Se ele é inocente, por que não compareceu à intimação? Esta carta abre um precedente negativo para a lei venezuelana, porque, segundo este setor há venezuelanos de primeira classe acima dos outros e os restantes 99,99 não sei em que classe se encontram. Qualquer venezuelano pode ser convocado para aqui, como já aconteceu", disse.




Saab anunciou ainda que foi aberta uma investigação de caráter penal por ameaças de morte ao procurador que leva a investigação, tendo como provas 400 mensagens de correios eletrónicos e de WhatsApp.




A líder opositora María Corina Machado já reagiu às declarações do Procurador-Geral da Venezuela e através das redes sociais assumiu a sua responsabilidade pela divulgação das atas das eleições presidenciais de 08 de julho.




"Orgulho-me de fazer parte deste poderoso movimento que tornou possível esta extraordinária operação cívica e tecnológica e assumo responsabilidade pelas atas porque são legais, legítimas e expressam a soberania popular do povo venezuelano", disse na X, antigo Twitter.




Na mesma rede social María Corina Machado, ratifica a sua posição e insiste que as declarações do Procurador demonstram que ele "a Procuradoria é um braço da perseguição e do terrorismo de Estado na Venezuela", afirma.




Na mesma mensagem explica ainda que "Urrutia é o presidente eleito da Venezuela. Maduro sabe-o, o Conselho Nacional Eleitoral sabe-o, os juízes sabem-no e os membros das Forças Armadas Nacionais sabem-no. Os cidadãos militares e policiais têm um dever constitucional que devem cumprir".



Também que "o processo de defesa do voto, recolha, digitalização e publicação dos registos oficiais e originais na página web resultadosconvzla.com não é apenas um direito constitucional dos venezuelanos, mas um feito cívico épico, hoje reconhecido e admirado pelo mundo inteiro".




"O que fizemos é heroico. O que o regime faz é monstruoso. Nós estamos avançando e eles cada dia se afundam mais", explica.



Um tribunal venezuelano especializado em crimes relacionados com terrorismo emitiu, em 03 de setembro, um mandado de prisão para Urrutia, candidato presidencial do maior bloco anti-regime nas eleições de 28 de julho.




O ex-candidato é acusado pelo Estado de ter alegadamente cometido os crimes de "usurpação de funções", "falsificação de documentos públicos", "instigação à desobediência das leis", "conspiração", "sabotagem de danos no sistema e associação [para cometer crimes]".




O Ministério Público pediu à justiça que emitisse um mandado de prisão para Urrutia depois de este não ter comparecido a três convocatórias, nas quais devia prestar declarações no âmbito da investigação.




A investigação está relacionada com a publicação de uma página na Internet em que a principal coligação da oposição - Plataforma Unitária Democrática (PUD) - afirma ter carregado "83,5% das atas eleitorais" recolhidas por testemunhas e membros das mesas de voto.




A PUD divulgou as atas, que o executivo, por sua vez, qualificou de falsas, depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter proclamado Maduro como vencedor das eleições.




A vitória do atual Presidente foi questionada por vários países, alguns dos quais apoiam a afirmação de que González Urrutia ganhou a liderança do país.



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Maduro quer ecrãs nas ruas com 'Superbigode', o herói que vence Elon Musk


Super-herói é o protagonista de uma série animada de propaganda do regime de Caracas, ilustrando Maduro como uma figura heróica que, no mais recente episódio, derrota o dono da Tesla, SpaceX e X, Elon Musk.



Maduro quer ecrãs nas ruas com 'Superbigode', o herói que vence Elon Musk






O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou instalar vários ecrãs nas ruas do país, para mostrar o mais recente episódio da série animada 'Superbigode', que serve como forma de propaganda do regime de Caracas.



Neste episódio da série criada em 2021, 'Superbigode', o super-herói inspirado por Nicolás Maduro, derrota o dono da Tesla, SpaceX e X, Elon Musk, exorcizando-o, segundo a Cadena SER.



Musk é ilustrado como um ser malévolo, com chifres e símbolos satânicos, prometendo "mudar a forma como pensam os venezuelanos" através das redes sociais para ficar com as riquezas naturais do país.



Por outro lado, 'Superbigode', de bíblia e cruz em mãos, derrota Musk e envia-o para Marte, assegurando que, nestes tempos, é como se fosse a popular fábula de "David contra Golias". "Derrotamos todos os ciberataques que o imperialismo quis implementar. O fascismo não entrará na Venezuela porque há quem a defenda. E eu sou o seu fiel protetor", diz.




O presidente da Venezuela e o dono do X têm protagonizado uma troca de críticas e acusações, chegando mesmo a falar-se de um combate físico entre ambos. Musk colocou as condições: se vencesse o duelo, Maduro "renunciria como ditador da Venezuela" e, se o presidente venezuelano ganhasse, o dono da SpaceX oferecer-lhe-ia uma "viagem de graça para Marte".



Maduro - que ordenou o bloqueio da redes social X após as eleições presidenciais de 28 de julho, que Musk acusou de terem sido fraudulentas - anunciou esta semana que as forças de segurança do país continuam a capturar "criminosos", que estarão ligados à principal coligação da oposição venezuelana, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), que acusa de ser "fascista" e "diabólica".



Recorde-se que o candidato da oposição às eleições presidenciais do país, Edmundo González Urrutia, foi alvo de um mandado de detenção por parte das autoridades do país.



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Lula da Silva insiste que Maduro prove que venceu a eleição na Venezuela


O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, insistiu hoje que o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, precisa provar que ganhou as eleições presidenciais realizadas em julho passado na Venezuela.


Lula da Silva insiste que Maduro prove que venceu a eleição na Venezuela






Questionado sobre a crise política no país vizinho durante uma entrevista à rádio Difusora, da cidade brasileira de Goiânia, Lula da Silva considerou que o comportamento de Maduro tem sido 'dececionante' e destacou que o líder venezuelano, como presidente, "deveria provar que era o favorito do povo venezuelano, mas não o faz".




"Eu não reconheci o resultado eleitoral da Venezuela, [porque estava] apenas exigindo que o Maduro tivesse entregado as atas para o Conselho Nacional Eleitoral, que tinha três membros do Governo e dois da oposição. Ele [Maduro] preferiu não passar pelo colégio eleitoral e foi direto para a Suprema Corte", afirmou o presidente brasileiro.




"Então, eu me senti no direito de dizer que não reconhecia aquilo [o resultado da eleição], porque não estava correto, porque eu também não reconheço o facto de a oposição ganhar. Ali [na Venezuela] só tinha uma solução, ou fazer uma nova eleição, ou fazer uma coaligação para que pudessem conviver democraticamente", acrescentou.



Lula da Silva afirmou que o Brasil e a Colômbia, dois países afetados pela crise migratória causada pela fuga de milhares de venezuelanos insatisfeitos com o regime de Maduro e que tentam negociar uma solução para a crise no país vizinho, decidiram adotar a mesma posição em relação à eleição alegadamente vencida por Maduro.



"Nós estamos agora numa posição única Brasil e Colômbia. A gente não aceitou o resultado das eleições, mas não vamos romper relações e também não concordamos com a punição unilateral, o bloqueio, porque o bloqueio não prejudica o Maduro, o bloqueio prejudica o povo e acho que o povo não deve ser vítima disso", concluiu Lula da Silva.



A vitória de Maduro foi proclamada pelo Colégio Eleitoral Nacional (CNE) e posteriormente ratificada num polémico processo que o próprio líder venezuelano promoveu perante o Supremo Tribunal do seu país, embora até à data não tenham sido apresentados os registos detalhados das votações.



Lula da Silva, juntamente com o presidente colombiano, Gustavo Petro, e em menor medida com o presidente mexicano, Andrés López Obrador, tentaram a mediação sem sucesso e insistiram na publicação das atas de votação da eleição, que a oposição divulgou num site com resultado amplamente favorável ao seu candidato, Edmundo González Urrutia.



Esta semana, a crise entre Maduro e a oposição escalou quando o Ministério Público da Venezuela pediu à justiça que emitisse um mandado de prisão contra Urrutia, depois de este não ter comparecido a três convocatórias, nas quais devia prestar declarações no âmbito da investigação sobre a publicação das atas recolhidas por testemunhas e membros das mesas de voto divulgadas pelo seu grupo político.



A PUD divulgou as atas, que o executivo, por sua vez, qualificou de falsas, depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter proclamado Maduro como vencedor das eleições.



A vitória do atual presidente foi questionada por vários países, alguns dos quais apoiam a afirmação de que González Urrutia ganhou a liderança do país.



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Oposição venezuelana denuncia cerco a embaixada onde estão refugiados


Os opositores ao regime da Venezuela denunciaram hoje um "cerco" policial à residência da embaixada argentina em Caracas, onde seis dos seus membros se refugiaram em março para escapar a acusações de conspiração.



Oposição venezuelana denuncia cerco a embaixada onde estão refugiados





Segundo a agência de noticias AFP, a oposição venezuelana relatou que o edifício que alberga a embaixada argentina na Venezuela está cercado desde a noite de sexta-feira por veículos das forças de segurança e que a eletricidade foi cortada.



"Assim se amanhece na embaixada argentina em Caracas, rodeado por agentes do regime, encapuzados e armados, que , além disso, impedem o acesso aos jornalistas, embora a rua não esteja fechada", escreveu nas redes sociais o partido Vente Venezuela, o partido da líder da oposição Maria Corina Machado.



Jornalistas da AFP constataram no local a presença de pelo menos quatro viaturas policiais, duas do Serviço Bolivariano de Inteligência e outras duas da Polícia Nacional Bolivariana, bem como um polícia num posto de controlo para verificar as identidades das pessoas.




Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) e crítico do Governo venezuelano, escreveu na rede social X que "estas ameaças e ações são totalmente contra a lei e não são de forma alguma aceitáveis para a comunidade internacional".



A vitória do atual Presidente foi questionada por vários países, alguns dos quais apoiam a afirmação de que González Urrutia ganhou a liderança do país.



A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.




A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um "ciberataque" de que alegadamente foi alvo.




Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de cerca de duas mil detenções e de mais de duas dezenas de vítimas mortais.




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Peru avisa Venezuela que país "nunca estará ao lado de ditaduras"


A Presidente do Peru, Dina Boluarte, afirmou sexta-feira que seu país "nunca estará ao lado de ditaduras que levam fome e subdesenvolvimento a seus povos" e reafirmou exigência de que os resultados das eleições presidenciais venezuelanas sejam publicados.


Peru avisa Venezuela que país nunca estará ao lado de ditaduras






"Não faremos parte de uma fraude eleitoral, não apoiaremos um governo ditatorial. Somos uma nação democrática, que respeita o Estado de direito, as instituições e a Constituição", sublinhou durante um evento oficial.


Boluarte recordou que, nas últimas semanas, o seu país exigiu que as autoridades venezuelanas apresentassem os resultados das eleições, que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), foram ganhas por Nicolás Maduro, enquanto a oposição afirma que o vencedor foi o candidato Edmundo González Urrutia.



"Quem nada deve nada teme, então que se conte urna por urna, voto por voto. Se a oposição apresentou a ata na internet, dando a vitória ao seu candidato, cabe ao partido no poder fazer o mesmo e apresentar a sua ata, para que se resolva definitivamente esta situação", afirmou.



A chefe de Estado peruana disse que a remodelação que fez esta semana no seu gabinete de ministros, que incluiu a remodelação do chefe de diplomacia, com a substituição do cientista político Javier González-Olaechea pelo diplomata Elmer Schialer, não implicou uma mudança na política externa do seu país.



"A nossa política externa mantém-se inalterada e a nossa posição sobre a situação no país irmão da Venezuela mantém-se firme e inalterada", afirmou.



As declarações da Presidente foram feitas no dia seguinte ao presidente do Conselho de Ministros, Gustavo Adrianzén, ter afirmado que o Peru não reconheceu González Urrutia como Presidente eleito da Venezuela, contrariando as declarações do então ministro peruano das Relações Externas no dia 30 de julho, que afirmou ser essa a posição peruana.




"Não temos nenhuma comunicação oficial do Estado peruano que reconheça González Urrutia como presidente eleito. Pedimos uma recontagem (...) porque entendemos, além disso, que tem de ser no âmbito do processo eleitoral que estes registos (de votação) têm de ser revistos", disse Adrianzén.



Quanto à posição do Peru, o governante disse que o Ministério das Relações Externas emitiu vários comunicados oficiais que "exigem a entrega das atas" e que "é essencial que estes resultados sejam revistos".



Schialer, o novo titular da pasta, garantiu entretanto que o Peru "continuará a apoiar o povo venezuelano na sua luta pela democracia e pela liberdade".



"No que diz respeito à Venezuela, quero sublinhar que não há nenhum ponto de viragem. O Peru continuará a manter a sua posição firme e imutável de exigir o respeito pela vontade expressa pelo povo venezuelano nas eleições presidenciais de 28 de julho", observou já depois das declarações de Adrianzén.




Schialer recordou ainda que o seu país "rejeitou resolutamente o mandado de captura emitido contra Edmundo González Urrutia" e afirmou que "o que está a acontecer na Venezuela é da maior importância para o Peru e para a região, e também da maior preocupação".



González Urrutia, líder da maior coligação de oposição da Venezuela, foi reconhecido como vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho pelos Estados Unidos, Argentina, Uruguai, Equador, Panamá e Costa Rica.




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